Tecnologia 4G

4G é a sigla para a Quarta Geração (em inglês: Fourth Generation) de telefonia móvel. A 4G está baseada totalmente em IP, sendo um sistema e uma rede, alcançando a convergência entre as redes de cabo e sem fio e computadores, dispositivos eletrônicos e tecnologias da informação para prover velocidades de acesso entre 100 Mbit/s em movimento e 1 Gbit/s em repouso, mantendo uma qualidade de serviço (QoS) de ponta a ponta (ponto-a-ponto) de alta segurança para permitir oferecer serviços de qualquer tipo, a qualquer momento e em qualquer lugar.

A faixa de 700MHz que hoje é destinada à televisão aberta e que inicia o processo de desligamento em 2016 se encerrando em 2018, poderia ser utilizada, pois os canais que seriam afetados são poucos, e no UHF restaria ainda disponível a faixa de canais entre o 13 e 51.

O governo brasileiro fez o leilão da faixa 2,5 GHz (giga-hertz) (Hz), onde a cobertura será muito menor e mais cara porque precisará de muito mais antenas, e os celulares e tablets oriundos dos Estados Unidos e Europa não funcionarão aqui, a exemplo do Apple iPad 3, Apple iPad 4, Apple iPad mini e iPhone 5 que só funcionam em 700MHz. Da Apple, somente o novos iPhone 6, iPhone 6 Plus, iPhone 5S (modelo A1457) e 5C (A1507) são compatíveis com o 4G brasileiro (banda 7). Fabricantes como a Qualcomm, líder em tecnologia 4G, recomendam o uso do espectro de 700MHz na América latina. Dos modelos do Samsung Galaxy S5, lançado em abril de 2014, só o SM-900F funcionará no Brasil (2.5Ghz)
Liberar os canais de 52 ao 69 em UHF (TV aberta analógica) traria o 4G a um custo menor pois:

• Aparelhos como o iPad importados dos EUA e Europa funcionariam no Brasil;

• Custo menor para aumento da cobertura, já que a frequência 700MHz tem um alcance até 4 vezes maior que o 2,5GHz.

Exemplo 4G LTE MiMo antena 700 MHz

Para acelerar a implantação da tecnologia 4G no Brasil, que deve estar plenamente instalada em todas as cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 até 31 de dezembro de 2013, as operadoras de telefonia e concessionárias de serviços de eletricidade estão transformando postes de luz convencionais em antenas 4G, evitando, assim, a construção de novas torres e diminuindo o impacto visual. Estas antenas também poderão operar a tecnologia 2G.

A primeira capital brasileira a utilizar comercialmente a tecnologia 4G foi a cidade de Recife, no final do ano de 2012 e logo a seguir, em fevereiro de 2013, Curitiba foi a primeira cidade do sul do Brasil a receber esta tecnologia de internet móvel.

Internet 4G brasileira é a terceira mais rápida do mundo

 Apesar de estar ainda dando os seus primeiros passos no Brasil, a tecnologia de conexão 4G vem ganhando cada vez mais assinantes no país. Agora, uma pesquisa mostra que esses consumidores estão tendo acesso à terceira mais rápida internet 4G do mundo.
De acordo com um levantamento feito pela empresa de consultoria OpenSignal, a internet 4G do Brasil é a terceira mais rápida do mundo, ficando atrás apenas da Austrália e Itália.

Durante a medição, foi registrado que a tecnologia usada no nosso país conseguiu alcançar a marca de 21 Mbps. Em comparação com as duas primeiras colocadas, a Austrália registrou 24,5 Mbps e a Itália 22,2 Mbps.

Segundo um levantamento feito pela Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), a banda larga móvel, pelas redes 3G e 4G, liderou a expansão dos acessos à internet no país, totalizando 118 milhões de conexões em fevereiro.

A expansão também aconteceu na cobertura das redes de banda larga móvel, avivada em mais 185 munícipios nos últimos doze meses. No total, as redes de terceira geração estão instaladas em mais de 3.500 cidades. A tecnologia de quarta geração, conhecida como 4G, permite uma velocidade de conexão até dez vezes mais rápida que a anterior e já está em 99 cidades, que concentram aproximadamente 36% da população do país.

Anatel irá assinar autorização do uso da tecnologia 4G no dia 05 de dezembro

Nesta próxima sexta-feira, dia 05 de dezembro, a Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel deverá assinar a autorização para o uso da faixa de frequência da tecnologia 4G, tendo essa uma maior velocidade de transmissão e dados.

Mesmo com a liberação do uso da frequência 4G, as operadoras não poderão “usufruir” da tecnologia e transmiti-las a seus usuários, pois antes disso terão que “limpar” a faixa que atualmente é usada por emissoras de televisão analógica.
Segundo o presidente da Anatel, João Rezende, a agência não irá concordar com o pedido feito pelas operadoras vencedoras do leilão, as quais querem que a Anatel reduza o valor a ser pago pelas outorgas em mais de R$ 200 milhões.
Em nota, Rezende diz o seguinte: “Estamos seguros tanto economicamente como juridicamente de que a nossa argumentação está correta; para nós, não há valor controverso”.

Para terem o direito ao uso do novo serviço 4G, as companhias vencedoras do leilão deverão efetuar o pagamento junto a Agência Nacional de Telecomunicações já na próxima sexta-feira, 05 de dezembro, caso contrário elas perderão as garantias já depositadas, além de serem multadas e ainda só poderão assinar a autorização com recurso judicial.
Para o conselheiro da Anatel, Igor de Freitas, as operadoras estão questionando os valores referentes à diferença em relação a créditos tributados, o que segundo ele, essas empresas que venceram o leilão (Claro, TIM e Vivo) estão questionando o valor de pagamento de R$ 62 milhões cada.

A Anatel ainda explica que a nova tecnologia 4G é de alto padrão tecnológico, denominado de LTE e irão funcionar na faixa de 700MHz. A utilização desta tecnologia depende da desocupação da faixa usada atualmente pela TV analógica; desocupação essa estabelecida em cronograma junto ao Ministério das Comunicações. O funcionamento da nova tecnologia 4G deverá entrar em operação em 2017.

Fonte:
Wikipedia 
Tecmundo
Opensignal
Telebrasil
Nexcafe
UOL - tecnologia
Techtudo (Apple - tenologia 4G)
Teletime
Ministério das Comunicações
Portal Brasil
PE desenvolvimento
UOL - tecnologia (Rede 4G)
Itpro
Oficina da Net