Microprocessador
O microprocessador, popularmente chamado de processador, é um circuito integrado que realiza as funções de cálculo e tomada de decisão de um computador. Todos os computadores e equipamentos eletrônicos baseiam-se nele para executar suas funções, podemos dizer que o processador é o cérebro do computador por realizar todas estas funções, é tornar o computador inteligente.
Um microprocessador incorpora as funções de uma unidade central de computador (CPU) em um único circuito integrado, ou no máximo alguns circuitos integrados. É um dispositivo multifuncional programável que aceita dados digitais como entrada, processa de acordo com as instruções armazenadas em sua memória, e fornece resultados como saída. Microprocessadores operam com números e símbolos representados no sistema binário (0 e 1)
O microprocessador moderno é um circuito integrado formado por uma camada chamada de mesa epitaxial de silício, trabalhada de modo a formar um cristal de extrema pureza, laminada até uma espessura mínima com grande precisão, depois cuidadosamente mascarada por um processo fotográfico e dopada pela exposição a altas temperaturas em fornos que contêm misturas gasosas de impurezas. Este processo é repetido tantas vezes quanto necessário à formação da microarquitetura do componente.
Responsável pela execução das instruções num sistema, o microprocessador, escolhido entre os disponíveis no mercado, determina, em certa medida a capacidade de processamento do computador e também o conjunto primário de instruções que ele compreende. O sistema operativo é construído sobre este conjunto.
Embora seja a essência do computador, o microprocessador diferente do microcontrolador, está longe de ser um computador completo. Para que possa interagir com o utilizador precisa de: memória, dispositivos de entrada/saída, um clock, controladores e conversores de sinais, entre outros. Cada um desses circuitos de apoio interage de modo peculiar com os programas e, dessa forma, ajuda a moldar o funcionamento do computador.
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Processador de 64 bits
Em informática, 64 bits é o termo usado para designar dispositivos (normalmente processadores) que trabalham com um conjunto de 64 bits por vez. Um bit é a menor 'quantidade' de dados da informática, (1 bit = 0 e 1), podendo ser 0 ou 1 (normalmente representado em eletrônica digital pela variação de corrente elétrica
(ex: 3 volts = 0 e 5 volts = 1).
Corrente elétrica
A intensidade I da corrente elétrica é definida como a razão entre o módulo da quantidade de carga ΔQ que atravessa certa secção transversal (corte feito ao longo da menor dimensão de um corpo) do condutor em um intervalo de tempo Δt.)
Numa analogia: compare a uma locomotiva cujo motor é preparado para suportar mais vagões. Ela carregará mais, o que diminui a quantidade de viagens, mas sua velocidade continuará a mesma.
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Processador de 64 bits em celular
Zero e um! É com esse sistema binário básico que ainda hoje funcionam os computadores – e, sim, podemos generalizar; qualquer computador. As máquinas só entendem sequencias desses dois dígitos que, na informática, são conhecidos como bits (0 e 1 = 1 bit). Simplificando a história, quantidade de bits de um processador representa quantos “zeros” e “uns” em sequencia ele usa para se comunicar com a memória.
Traduzindo. A maioria dos computadores que conhecemos trabalha com a mesma arquitetura: são compostos por memória e processador. Esses dois elementos (processador e memória) são ligados através de barramento. O número de bits representa o tamanho desses barramentos internos, ou quantidade de zeros e uns que o processador consegue mandar de uma só vez para a memória.
"São as rodovias de informação por onde trafegam os dados
processados
pelo computador.
Quanto mais largo o barramento, maior a capacidade de
comunicação do processador com a memória, portanto mais rápida",
Prof. Marcelo Zuffo
professor da Escola Politécnica da USP.
Entre as décadas de 50 e 70, as máquinas trabalhavam com apenas 8 bits (Processadores de 8 bits).
Nos anos 80, os processadores evoluíram para 16 bits (Processadores de 16 bits) e chegaram aos 32 bits (Processadores de 32 bits) dez anos mais tarde (anos 90).
Atualmente só se fala em 64 bits (Processadores de 64 bits). Essa tecnologia aumenta a performance do computador em parte porque o processador do micro consegue gerenciar mais memória RAM (Memória de Acesso Aleatório)
Enquanto um processador de 32 bits é capaz de gerenciar até 4 GB de memória RAM, agora com 64 bits esse valor sobe para 16 mil petabytes; uma quantidade praticamente infinita de memória a mais. Em outras palavras: se precisa de mais que 4 GB de memória RAM no seu micro, o processador precisa trabalhar em 64 bits.
"Quanto maior o tamanho do barramento, maior a quantidade de memória,
maior a quantidade de representação de informação e
maior a capacidade de processamento"
Prof. Marcelo Zuffo
professor da Escola Politécnica da USP.
Com capacidade computacional cada vez maior, os 64-bit chegaram também aos smartphones (Telefones inteligentes). O processador A7 do iPhone 5S já trabalha com essa tecnologia e traz uma série de vantagens perceptíveis ao usuário: processamento intensivo de imagem para novos recursos da câmera, jogos com gráficos incríveis e maiores e até a capacidade de analisar sua impressão digital sem causar qualquer travamento no aparelho. Em breve outras fabricantes também prometem trazer processadores 64 bit para seus telefones inteligentes.
Os 64 bits só não foram adotados mais rapidamente por conta do preço. Trata-se de uma tecnologia mais cara, que ainda precisa ganhar escala.
A história do processador
O processador, também conhecido como CPU (Unidade Central de Processamento), é peça fundamental dos computadores. Esse componente tão vital é responsável por carregar e realizar as operações aritméticas e lógicas de que os programas de computador fazem uso. Portanto, nada funciona sem a famosa CPU.
Levou décadas para que chegássemos aos modelos atuais de processadores. Na verdade, demoramos alguns anos para chegar também à ideia que temos hoje de como uma CPU funciona. Antes, os softwares não eram compatíveis com todos os modelos de computador, já que eles eram desenvolvidos especificamente para cada máquina.
Isso estava relacionado ao fato de que cada computador era como uma plataforma diferente. Muitas vezes, existia incompatibilidade até mesmo entre modelos de um mesmo fabricante. Por incrível que pareça, isso não chegava a ser uma barreira preocupante, visto que a produção de software ainda não era alta e não existiam muitos programas disponíveis.
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Fonte
Wikipedia
PC completo
Olhar digital
Tecmundo
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