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22/12/2013

Passaporte digital para animais




A quantidade de passageiros que viaja com animais domésticos aumenta a cada ano. Por esse motivo, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) criou um modelo de passaporte para o trânsito de cães e gatos que facilitará a entrada e a saída dos pets no Brasil.

Uma estimativa feita pelo MAPA aponta que, anualmente, o trânsito internacional de cães e gatos corresponde a 0,1% do trânsito internacional de passageiros, cujos principais destinos são os Estados Unidos (53%), países da União Européia (16%) e do Mercosul (14%). No caso de animais que vêm de fora, 43% procedem dos EUA, 22% da UE e 15% de países do Mercosul.

Para facilitar o transporte de seus bichinhos de estimação, o passageiro poderá solicitar o Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos nas Unidades do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) localizadas em portos, aeroportos, postos de fronteira e aduanas especiais. O documento será feito e fornecido gratuitamente pelo Ministério da Agricultura. Para obtê-lo, além de apresentar um atestado de saúde e a carteira de vacinação, o cão, ou o gato, deve ter implantado em seu corpo um dispositivo de identificação eletrônica (microchip), método que já é utilizado e exigido pelos países da União Européia. O microchip funciona como uma carteira de identidade, cujos dados são acessados por meio de uma máquina de leitura digital, devendo o código, a data de aplicação e a localização do microchip ser informados também no passaporte do pet.

Antes do embarque, o dono do animal deverá solicitar a um médico veterinário que registre as informações sanitárias no documento, como dados de vacinação, tratamentos, exames laboratoriais e análises exigidas pelo país de destino. Para legalização das informações, o passageiro deve levar o documento a uma Unidade do Vigiagro.

Não são todos os países que aceitam o método de identificação. Nesse caso, poderá ser necessária a emissão do Certificado Veterinário Internacional pelas Unidades do Mapa. O dono do cão ou gato também pode optar pelo certificado convencional caso não queria aderir ao passaporte, porém o processo é mais demorado. Por esse método, utilizado atualmente, são exigidos no mínimo três documentos para autorizar o trânsito dos pets.
Saiba mais






"É um documento final dependente de uma série de atestações que são feitas desde a aplicação do microchip, à aplicação das vacinas de raiva e outras vacinações de caráter sanitário", 

afirma Marcelo Mota, vigilância agropecuária / Ministério da Agricultura.



"Aqueles países que aceitarem este tipo de certificação para passaporte vão ter todas as informações compiladas em um documento só", explica Mota.

"O passaporte nunca vai dar direito a um voo se não conseguir todos estes itens de acordo com a necessidade de cada país", 
atesta o veterinário Marcelo Bauer.
"A gente faz a leitura do microchip no animal e identifica como se fosse uma impressão digital. Cria-se um mecanismo de identificação única do animal", diz Mota.
"Donos de cachorros: saibam que o procedimento não dói e não causa nenhum tipo de reação inflamatória", diz o veterinário.


Fonte:
em

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