Mouse - 45 anos;
8 modelos que fizeram história
O rato funciona como um apontador sobre o ecrã do computador e disponibiliza normalmente quatro tipos de operações: movimento, clique, duplo clique e arrastar e largar (drag and drop).
Existem modelos com um, dois, três ou mais botões cuja funcionalidade depende do ambiente de trabalho e do programa que está a ser utilizado. Claramente, o botão esquerdo é o mais utilizado.
O rato é normalmente ligado ao computador através de uma porta serial, PS2 (Personal System 2 - IBM) ou, mais recentemente, USB (Universal Serial Bus). Também existem conexões sem fio, as mais antigas em infravermelho, as atuais em Bluetooth.
Outros dispositivos de entrada competem com o rato (mouse): Ttouchpads (usados basicamente em notebooks) e trackballs. Também é possível ver o joystick
como um concorrente, mas os joysticks não são comuns em computadores. É
interessante notar que uma trackball pode ser vista como um rato de
cabeça para baixo.
História do Mouse
O mouse foi criado por Douglas Engelbart, em 1968, resultado de um projeto que durou cinco anos.
Engelbart, nascido em 30 de janeiro de 1925, no Oregon, EUA, trabalhou no Instituto de Pesquisa de Stanford, onde desenvolveu o "ratinho de mesa".
Sua primeira versão era feita de madeira, movia-se sobre pequenas rodas e tinha apenas um botão.
A popularização do equipamento, tão indispensável hoje, começou bastante tarde, quando em 1982 a Appel lançou o sistema de "apontar e clicar", mesmo ano em que ganhou mais uma tecla.
Engelbart, nascido em 30 de janeiro de 1925, no Oregon, EUA, trabalhou no Instituto de Pesquisa de Stanford, onde desenvolveu o "ratinho de mesa".
Sua primeira versão era feita de madeira, movia-se sobre pequenas rodas e tinha apenas um botão.
A popularização do equipamento, tão indispensável hoje, começou bastante tarde, quando em 1982 a Appel lançou o sistema de "apontar e clicar", mesmo ano em que ganhou mais uma tecla.
A história do mouse, que de certa forma se mistura um pouco com o surgimento das primeiras interfaces gráficas para computadores.
Surgimento do Trackball (1952)
Cerca de dez anos antes de o primeiro mouse ser criado, o Comando Marítimo das Forças Canadenses contatou diversas empresas que pudessem estar interessadas em participar de projetos que envolviam as forças armadas, universidades e companhias privadas.
Um desses projetos pretendia criar uma máquina que fosse capaz de compartilhar dados de radares e sonares em tempo real, para que todos os combatentes pudessem ter uma visão unificada do campo de batalha. Esse projeto ficou conhecido como DATAR.
Mas a parte que nos interessa aqui é que o DATAR trazia um dispositivo curioso para a época. Os operadores enviam os dados de radares por meio de uma trackball, uma espécie de “mouse” em que, para movimentar o cursor, bastava girar uma bola presente no aparelho.
Claro que essa primeira trackball não tinha a elegância e a leveza dos modelos de hoje. Para ter uma ideia, na época a Marinha Canadense usava uma bola de boliche para a produção desse dispositivo. E, como era um projeto militar e, portanto, secreto, a trackball nunca teve a sua patente registrada.
Entre os dispositivos de entrada apresentados por Engelbart em 1968,
durante a primeira demonstração pública de seu projeto, havia uma
caixinha de madeira com um botão vermelho na parte superior e um cabo
que saia de uma das extremidades, lembrando, de alguma forma, o rabo de
um rato. Era o primeiro mouse da história.
O primeiro mouse comercializado (1970)
O “Indicador de Posição X-Y para Sistemas com Tela”, nome do mouse especificado em sua patente, funcionava com duas “engrenagens” que registravam as posições horizontais e verticais do cursor.
Algumas semanas depois da apresentação de Engelbart, a empresa alemã Telefunken lançou um modelo de mouse que possuía uma pequena esfera dentro, responsável pelo registro dessas coordenadas. Embora o dispositivo fizesse parte dos componentes dos computadores da Telefunken, esse é considerado como o primeiro mouse a ter sido comercializado no mundo.
Os mouses da Xerox (1973 -1981)
Os próximos mouses a ganharem o mercado foram comercializados com os
computadores pessoais da Xerox, como o Alto, de 1973, o primeiro PC a
usar o conceito de desktop e a ter uma interface gráfica voltada para o
uso do “rato”.Outra máquina famosa por trazer um mouse como parte do sistema foi a Xerox Star, conhecida oficialmente como Xerox 8010 Information System. Esse também foi um dos primeiros computadores a incorporar diversas outras tecnologias tão comuns nos PCs de hoje, como redes Ethernet, servidores de arquivo e de impressão.
Há 45 anos era revelado o dispositivo que, provavelmente, agora está sob
uma de suas mãos. Em 9 de dezembro de 1968, Douglas Engelbart anunciava
o primeiro mouse. De lá para cá muita coisa mudou até chegarmos ao
dispositivo que hoje faz parte do nosso dia a dia.
O primeiro mouse começou a ser desenvolvido ainda em 1964, como uma
forma de interação com interfaces, mas foi lançado apenas quatro anos
depois.
O dispositivo, que lembra um cubo de madeira, tinha apenas um botão
utilizava duas rodas perpendiculares para estimar a movimentação e
transformá-la em informação para o computador. O aparelho ganhou o nome
de mouse por causa do cabo, que lembrava o rabo de um rato.
Desenvolvido pela empresa alemã Telefunken, ele não recebeu o nome de
“mouse”, já que a expressão ainda não havia se difundido, mas funcionava
da mesma maneira, apesar do formato peculiar.
“Rollkugel”, em alemão, significa “bola rolante”. Foi o primeiro
dispositivo a utilizar uma esfera na parte inferior do periférico para
identificar a movimentação, técnica que se popularizaria até os anos
2000, quando os mouses ópticos passaram a dominar.
Um dos primeiros computadores desenvolvidos para uso pessoal também
inovou ao implantar uma interface gráfica e basear sua utilização no
mouse de três botões, baseado no design original da SRI.
Entretanto, o mouse já passava a contar com a esfera que entendia os comandos do usuário, como visto no mouse da Telefunken.
Dois modelos de mouse óptico surgiram durante o início dos anos 1980,
reconhecendo o movimento do dispositivo por meio de luz. Um deles,
desenvolvido por Steven Kirsch, da Mouse Systems, usava um LED
infravermelho e um sensor com quatro quadrantes para mover o cursor; já o
outro, criado por Richard F. Lyon, era vendido pela Xerox e contava com
um sensor de luz visível e captura de movimentos, que entendia o
movimento de pontos de luz em um campo escuro.
Ambos precisavam de um mousepad especial para funcionar, o que só foi
solucionado em 1999, com a Agilent, que ainda utilizava LEDs em seus
dispositivos.
O computador Apple Lisa também trouxe uma interface gráfica que se
aproveitava do mouse e, apesar de ser um grande fracasso comercial, o
mouse em si foi aprovado. Tanto é que foi reaproveitado com o lançamento
do bem-sucedido Apple Macintosh, em 1984.
O mouse apostava na tecnologia da esfera para o input de dados no computador.
Embora o primeiro dispositivo sem fio tivesse sido de fato lançado em
1984 pela Logitech, a tecnologia não havia decolado, já que usava luz
infravermelha, semelhante à de um controle remoto para funcionar, o que
restringia bastante seu uso.
Em 1991, a própria Logitech conseguiu melhorar sua invenção, lançando o Cordless MouseMan, que utilizava frequências de rádio para se comunicar com o receptor, ligado ao computador, tornando-o mais versátil.
Em 1991, a própria Logitech conseguiu melhorar sua invenção, lançando o Cordless MouseMan, que utilizava frequências de rádio para se comunicar com o receptor, ligado ao computador, tornando-o mais versátil.
Em 1995, a Genius lançou o primeiro mouse com a “rodinha”, chamado
Genius EasyScroll, com o intuito de facilitar a rolagem de páginas em
documentos.
No entanto, a tecnologia só viria a se popularizar em 1996, quando a Microsoft lançou o seu IntelliMouse e passou a incluir o suporte à novidade em aplicativos como o Word e o Internet Explorer.
No entanto, a tecnologia só viria a se popularizar em 1996, quando a Microsoft lançou o seu IntelliMouse e passou a incluir o suporte à novidade em aplicativos como o Word e o Internet Explorer.
A Logitech novamente inovou, deixando de lado o defasado LED nos mouses ópticos para adotar o laser em seu modelo MX 1000.
A tecnologia de rastreamento por laser permitia maior precisão do que o LED e é por isso que, provavelmente, neste momento, você está usando um mouse a laser.
A tecnologia de rastreamento por laser permitia maior precisão do que o LED e é por isso que, provavelmente, neste momento, você está usando um mouse a laser.
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