Os melhores do ano no mundo tecnológico
Laboratório digital: os vencedores do ano
Logo no começo do ano, foi feita um primeiro comparativo entre os smartphones de ponta. Àquelas alturas, houve empate técnico entre Apple e seu iPhone 5 e a Samsung e seu Galaxy S3.
Em março, foi a vez de analisar os antivírus pagos. E o vencedor foi o BitDefendr Antivírus Plus 2013.
Em seguida, foi comparada os televisores de grande porte. Quem levou a melhor foi a LG, com seu LED 3D 55” Modelo LM8600.
Próximos na lista do Laboratório Digital: antivírus gratuitos. A disputa foi acirrada, e o vencedor foi o Avast 8.
Já no meio do ano, som portátil –
outra tendência de 2013. Entre as caixas pequenas, empate entre Philips e
JBL Micro. Entre as caixas maiores, deu JBL, com o modelo OnBeat Venue.
Não resistimos e voltamos aos smartphones de ponta.
Nessa segunda rodada entre os celulares de ponta, a vitória ficou com o
Galaxy S4, da Samsung.
No mês seguinte, foi a vez de avaliar os tablets. E a Apple continou a reinar: vitória do iPad 4.
2013 marcou a chegada do 4G a algumas cidades
brasileiras. E o Olhar Digital fez o primeiro teste científico e
profissional do país. Até então, todos os testes usaram aplicativos em
smartphones. O nosso teste usou empresas e profissionais especializados
para avaliar as redes na cidade de São Paulo. Vitória para a operadora
Claro.
Já chegamos a outubro, e os testes avaliaram os
notebooks mais baratos, os chamados de entrada. Nessa categoria, quem
mereceu a escolha do Olhar Digital foi a Lenovo, com seu modelo G400S
Touch.
No mês passado, os smartphones de entrada ocuparam
nossa bancada. Foi uma boa disputa, e quem levou a melhor foi o Moto G,
da Motorola.
E a última disputa do ano foi entre os smartphones
topo de linha. Reunimos o melhor do melhor da categoria. Esses são os
mais poderosos aparelhos do mercado, e eles travaram uma batalha dura em
nossos testes. No final, o vitorioso foi o Galaxy Note 3, da Samsung.
Os testes do Laboratório Digital são completamente
isentos. Levamos em conta apenas aspectos técnicos e de preço para que
você tenha sempre a melhor orientação nas suas escolhas. Em 2014, os
testes continuam. Aguarde a primeira batalha do ano.
O ano da 'tecnologia de vestir'
Eles podem ser a onda do momento, mas quem olha para o
futuro há de concordar: os smartphones são meio desconfortáveis para
várias coisas: ler textos neles não é exatamente um prazer. Digitar
também não lá essas coisas, com os teclados pequenos. Navegar pela
internet, também deixa a desejar, por melhor que seja o aparelho.
A tendência é que os smartphones como nós os conhecemos hoje sejam substituídos. Hoje eles concentram várias funções. Mas, algumas delas podem ser – digamos – redistribuídas. Pelo menos é o que aponta a chamada tecnologia de vestir, que começou a ganhar força ao longo de 2013. O item que mais chamou a atenção nesse quintal foi o Google Glass. no começo do ano. Mas, o Google Glass é apenas um exemplo. Logo vieram outros.
A tendência é que os smartphones como nós os conhecemos hoje sejam substituídos. Hoje eles concentram várias funções. Mas, algumas delas podem ser – digamos – redistribuídas. Pelo menos é o que aponta a chamada tecnologia de vestir, que começou a ganhar força ao longo de 2013. O item que mais chamou a atenção nesse quintal foi o Google Glass. no começo do ano. Mas, o Google Glass é apenas um exemplo. Logo vieram outros.
Os relógios inteligentes começaram a aparecer aqui e ali. Também
surgiram pulseiras capazes de medir vários índices corporais e até um
anel que exibe mensagens num display minúsculo. Essa é uma tendência que
está apenas no começo. 2013 marcou sua chegada, mas veremos, ao longo
dos próximos anos, uma enxurrada de aparelhos inteligentes que podem ser
literalmente acoplados a partes do seu corpo.
Eles não são vestíveis. Aliás, fazem parte de outra
tendência. Em 2013, os drones se proliferaram. Eles surgiram como arma
de guerra, se transformaram em hobby para muitos e, agora, ensaiam usos
mais, digamos, civis. A Amazon chamou a atenção ao propor o uso dos
drones para suas entregas. Um projeto meio duvidoso, que tem que vencer
inúmeras barreiras para decolar, mas que serviu para chamar ainda mais
atenção para esses pequenos voadores guiados por GPS.
Startups começam a despontar no Brasil
Se a tecnologia ajudou, o Brasil ainda tem um longo
caminho a percorrer no sentido de criar um ambiente mais favorável às startups. Os problemas começam na selva tributária e passam pelos
custos. Mas, também há o problema do conhecimento. Um dos desafios dos
jovens empreendedores é entender o ambiente composto por investidores,
aceleradoras, anjos e por aí vai.
Mas, já houve uma evolução.
Ao longo do ano, foi mostrada
algumas experiências de startups em curso no Brasil. Uma delas acontece em um
nesse casarão, que foi transformado numa espécie de comunidade para
empresas iniciantes, onde os aspirantes a empresários têm oportunidade
de trocar experiências e de aprimorar seus conhecimentos.
Esse é um trabalho importante: uma parte do
desenvolvimento econômico do país passa pela criação de novas e
saudáveis empresas. E o segmento de tecnologia é um dos grandes
responsáveis por isso.
O polêmico episódio
de espionagem dos EUA
Ao longo do ano, as revelações de Edward Snowden
mexeram com meio mundo. Mas, não foi apenas o governo norte-americano
que ficou na berlinda: também as empresas de tecnologia ganharam pontos
negativos na história, já que muita gente começou a questionar a conduta
dessas empresas em todo o episódio de espionagem da NSA – a Agência de
Segurança dos Estados Unidos
Um dos problemas do imbróglio é que, no Brasil, ele
suscitou ideias duvidosas.
Na tentativa de garantir a segurança das
informações, o governo brasileiro anunciou, ao longo do ano, medidas que
podem comprometer a própria qualidade da internet brasileira. No centro
dessa discussão, está o marco civil regulatório.
Um conjunto de regras em discussão no Congresso Nacional, que pretende regular a atividade online por aqui. Uma das bandeiras defendidas pelo governo – a de que as informações dos brasileiros precisam ser armazenadas em solo nacional é ineficaz e pode acarretar em atraso para o ambiente de tecnologia nacional.
Um conjunto de regras em discussão no Congresso Nacional, que pretende regular a atividade online por aqui. Uma das bandeiras defendidas pelo governo – a de que as informações dos brasileiros precisam ser armazenadas em solo nacional é ineficaz e pode acarretar em atraso para o ambiente de tecnologia nacional.
A votação do marco civil ficou para o começo de 2014. Então, é esperar para ver o resultado.
O mercado de PCs e grafeno este ano
Previsões catastróficas à parte, a verdade é que o
mercado de computadores está em crise. As vendas de desktops e de
laptops despencaram em 2013. Só para se ter uma ideia, os tradicionais
computadores de mesa, os desktops, viram suas vendas encolher em nada
menos que 35% esse ano.
E a queda é global, não se restringe a um país ou região. Sinal dos tempos. Com a proliferação dos tablets e smartphones, muita gente ou tem demorado mais a trocar de computador, ou simplesmente tem aberto mão dele, em favor de um tablet. É claro que os micros não vão desaparecer mas, como 2013 deixou claro, sua participação no bolo do mercado digital deve ser bem menor. Esse ano marcou realmente a chegada do que Steve Jobs batizou de a era pós-PC.
E a queda é global, não se restringe a um país ou região. Sinal dos tempos. Com a proliferação dos tablets e smartphones, muita gente ou tem demorado mais a trocar de computador, ou simplesmente tem aberto mão dele, em favor de um tablet. É claro que os micros não vão desaparecer mas, como 2013 deixou claro, sua participação no bolo do mercado digital deve ser bem menor. Esse ano marcou realmente a chegada do que Steve Jobs batizou de a era pós-PC.
Mas, se as notícias não foram boas para as vendas de
micros, um dos componentes fundamentais dos computadores – e de qualquer
aparelho digital – ganhou novidade de peso. Toda a tecnologia que
vivemos e respiramos hoje em dia está baseada num material chamado
Silício, a base dos processadores de computadores e de qualquer
dispositivo digital. O problema é que os processadores estão alcançando o
limite físico de miniaturização.
No ano que vem, devemos ter processador com 14 nanômetros chegando ao mercado e, talvez, depois deles tenhamos apenas mais uma geração de processadores com essa tecnologia. Chegamos ao limite do silício. Foi aí que surgiu a novidade. Um novo material, que podem substituir o silício nos processadores do futuro. Foi conferido as pesquisas em torno do grafeno e como ele pode revolucionar a computação e a tecnologia como um todo.
No ano que vem, devemos ter processador com 14 nanômetros chegando ao mercado e, talvez, depois deles tenhamos apenas mais uma geração de processadores com essa tecnologia. Chegamos ao limite do silício. Foi aí que surgiu a novidade. Um novo material, que podem substituir o silício nos processadores do futuro. Foi conferido as pesquisas em torno do grafeno e como ele pode revolucionar a computação e a tecnologia como um todo.
É claro que essa revolução não vai chegar do dia para a
noite. Mas, ao conhecer o grafeno, dá para ter uma ideia do que o
futuro da tecnologia nos reserva.
Gadgets que ganharam destaque no ano
O calendário é quase sempre o mesmo: no começo do ano,
a Samsung lança seu smartphone topo de linha. Em 2013, foi a vez do
Galaxy S4 que, na opinião de muitos, foi o melhor smartphone da
sul-coreana até agora.
Depois, no segundo semestre, é a vez da arqui-rival Apple apresentar o seu. Porém, esse ano, o iPhone 5S não chegou exatamente a empolgar, com poucas novidades realmente de peso. Com isso, mesmo com seis meses de distância, o aparelho da Apple parece não ter superado o Samsung na preferência de boa parte dos entusiastas.
Depois, no segundo semestre, é a vez da arqui-rival Apple apresentar o seu. Porém, esse ano, o iPhone 5S não chegou exatamente a empolgar, com poucas novidades realmente de peso. Com isso, mesmo com seis meses de distância, o aparelho da Apple parece não ter superado o Samsung na preferência de boa parte dos entusiastas.
Dos smartphones para os consoles. 2013 marcou a
chegada de novas gerações para o XBOX e para o Playstation. Havia alguns
anos que Microsoft e Sony não renovavam seus consoles, por isso a
expectativa era grande. E as apostas vieram em direções diferentes. O
XBOX One não abandonou sua vocação de console, mas também incorporou
funções de central multimídia, com vários serviços de straming embutidos
na plataforma.
Já o Playstation 4 tomou outros rumos: colocando-se como um console voltado completamente para o mundo gamer, com um hardware poderoso e aposta em jogabilidade. A Sony também mudou de processadores nesse console: abandonou o seu próprio, chamado de Cell, e adotou chips da AMD.
Já o Playstation 4 tomou outros rumos: colocando-se como um console voltado completamente para o mundo gamer, com um hardware poderoso e aposta em jogabilidade. A Sony também mudou de processadores nesse console: abandonou o seu próprio, chamado de Cell, e adotou chips da AMD.
Só o que continuou desagradando a todos os brasileiros
foram os preços. Especialmente do aparelho da Sony, que custa quase
inacreditáveis 4 mil reais por aqui. De longe, o mais caro do mundo.
Cloud computing se solidifica em 2013
Nos mercados mais desenvolvidos, como os Estados
Unidos, a oferta de serviços de computação na nuvem ajudou a acelerar a
criação de startups – as empresas iniciantes especialmente na área de
tecnologia.
Sem precisar de grandes investimentos em servidores ou estruturas de hardware, o modelo de pagar só pelo que usar da computação na nuvem abriu espaço para uma infinidade de projetos e experiências que – de outra maneira – dependeriam de muito mais dinheiro para sair do papel.
Sem precisar de grandes investimentos em servidores ou estruturas de hardware, o modelo de pagar só pelo que usar da computação na nuvem abriu espaço para uma infinidade de projetos e experiências que – de outra maneira – dependeriam de muito mais dinheiro para sair do papel.
No Brasil, os serviços de computação na nuvem também
se popularizaram, com uma entrada mais firme da Amazon e agora, mais no
fim do ano, da Microsoft no mercado. Em 2014, a IBM também promete
investimentos para entrar na briga.
Num ambiente cada vez mais digital, 2013 viu ficarem
famosas duas palavras: Big Data. Essa talvez tenha sido a tendência que
mais ganhou força no ano que se encerra. Não se trata de uma novidade.
Afinal, a coleta de dados em larga escala já acontece há muito tempo. Só
que, esse ano, ficou mais claro o que é possível fazer com essas
montanhas de informação que se acumulam a cada segundo na internet e nas
redes sociais em particular.
A tendência deve se aprofundar ainda mais. O desafio
das empresas é conseguir se antecipar aos anseios dos consumidores e
também conseguir prever possíveis problemas em processos e linhas de
montagem. A era do Big Data está apenas no começo.
CES 2013 e a Campus Party 2013
Mas, Las Vegas reservou espaço também para outros
aparelhos que – até então não eram vistos como digitais. Apareceram por
lá as geladeiras e até os fogões inteligentes.
Depois de Las Vegas, São Paulo. Palco do maior
encontro Geek da América Latina e um dos maiores do mundo. A Campus
Party 2013 reuniu milhares de apaixonados por tecnologia.
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