Antigos casarões do Recife viram
centros de tecnologia
Até 2016, quatro edifícios históricos serão
transformados pelo Porto Digital em espaços voltados ao conhecimento,
empreendedorismo e outras atividades
Quatro casarões do Bairro do Recife serão revitalizados até 2016 para
receber atividades do Porto Digital. Localizados nas ruas do Apolo,
Moeda e Dona Maria César, os imóveis passarão a compor uma lista que
conta com outros três casarões reformados pela instituição na última
década, que funcionam como pontos de produção e desenvolvimento de
conhecimento ligados ao parque tecnológico.
Os projetos têm financiamento dos governos federal e estadual e da prefeitura. O maior imóvel da lista é o número 50 da Rua da Moeda, de 2,25 mil m2. Ele será usado como centro de estímulo ao empreendedorismo, compartilhamento de ideias, foco em novos negócios, startups e coworking - pessoas de diferentes atividades dividindo o espaço de trabalho -, perfil semelhante à futura utilização dos outros três casarões. Esse núcleo deve começar a funcionar no segundo semestre de 2016. Os outros já devem passar a ser usados em 2015.
Diretor do Porto Digital e arquiteto urbanista, Leonardo Guimarães conta que a interação com o Recife Antigo também busca reafirmar o significado do bairro histórico. “O Porto poderia ter sido feito em qualquer outro lugar junto à UFPE ou em algum terreno perto da BR-232, por exemplo. Mas além da resposta econômica, também se posicionou do ponto de vista cultural, entendendo o bairro como cultura e patrimônio. A instituição se viu como instrumento para a revitalização desse espaço.” Guimarães ressalta que a presença do Porto Digital e das 253 empresas e serviços que agrega representa fluxo de sete mil pessoas por dia no bairro.
Coordenadora do curso de arquitetura da UFPE, Maria de Jesus de Britto acredita que a valorização do bairro passa pelo uso durante toda a semana, de dia e à noite. Ela lembra do processo inicial de tentar valorizar a área pela utilização noturna. “Não deu certo porque de dia ficava vazio. A vinda do Porto Digital e comércios como o Paço Alfândega e a Livraria Cultura garantiram uma atividade de quase 24 horas, importante para fazer com que o bairro continue a viver”, comentou.
Neste processo de reocupação - que também conta com projetos como o Recife Antigo de Coração e o fechamento de ruas para pedestres - ela destaca a importância das intervenções respeitarem a história de cada edifício. “É importante não descaracterizar a história do bairro”, defende.
Os projetos têm financiamento dos governos federal e estadual e da prefeitura. O maior imóvel da lista é o número 50 da Rua da Moeda, de 2,25 mil m2. Ele será usado como centro de estímulo ao empreendedorismo, compartilhamento de ideias, foco em novos negócios, startups e coworking - pessoas de diferentes atividades dividindo o espaço de trabalho -, perfil semelhante à futura utilização dos outros três casarões. Esse núcleo deve começar a funcionar no segundo semestre de 2016. Os outros já devem passar a ser usados em 2015.
Diretor do Porto Digital e arquiteto urbanista, Leonardo Guimarães conta que a interação com o Recife Antigo também busca reafirmar o significado do bairro histórico. “O Porto poderia ter sido feito em qualquer outro lugar junto à UFPE ou em algum terreno perto da BR-232, por exemplo. Mas além da resposta econômica, também se posicionou do ponto de vista cultural, entendendo o bairro como cultura e patrimônio. A instituição se viu como instrumento para a revitalização desse espaço.” Guimarães ressalta que a presença do Porto Digital e das 253 empresas e serviços que agrega representa fluxo de sete mil pessoas por dia no bairro.
Coordenadora do curso de arquitetura da UFPE, Maria de Jesus de Britto acredita que a valorização do bairro passa pelo uso durante toda a semana, de dia e à noite. Ela lembra do processo inicial de tentar valorizar a área pela utilização noturna. “Não deu certo porque de dia ficava vazio. A vinda do Porto Digital e comércios como o Paço Alfândega e a Livraria Cultura garantiram uma atividade de quase 24 horas, importante para fazer com que o bairro continue a viver”, comentou.
Neste processo de reocupação - que também conta com projetos como o Recife Antigo de Coração e o fechamento de ruas para pedestres - ela destaca a importância das intervenções respeitarem a história de cada edifício. “É importante não descaracterizar a história do bairro”, defende.
Para a especialista, o sítio histórico precisa de um componente
importante para um projeto completo de revalorização. “A moradia é a
forma maior de vida de um bairro. O uso residencial hoje quase não
existe mais e precisa ser considerado.”
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