Chegou a hora! Depois de 64 anos a Copa do Mundo volta
a ser disputada no Brasil, FIFA 1950 (24/06 à 16/07); junto com o futebol – grande paixão dos
brasileiros – o evento traz inovações tecnológicas que chamam atenção.
Começando pelos estádios, a Fifa fez algumas
exigências mínimas: além da reestruturação e arquitetura. Um dos itens
que certamente vai chamar a atenção do torcedor são os telões gigantes e
o novo sistema de som das arenas.
Os estádios instalaram câmeras de alta definição (câmeras HD) para
monitorar os eventos e inclusive acompanhar tudo o que acontece nas
arquibancadas. Essas câmeras são capazes de identificar uma pessoa na
multidão e até acompanhá-la em tempo real.
Outro grande desafio tecnológico que vai ser colocado à
prova nos estádios da Copa é a cobertura Wi-Fi. Ela será decisiva, já
que as redes 3G e 4G provavelmente não devem dar conta do recado.
Segundo este especialista, para oferecer conexão estável e satisfatória
para tanta gente ao mesmo tempo, seria necessário uma banda de pelo
menos UM GIGA.
Atrasadas, as operadoras de telefonia móvel estão
correndo para que tudo funcione bem nos dias de jogos. Mas, o mais
provável é que o serviço vá deixar a desejar em vários lugares.
Nesta Copa, a tecnologia também vai trabalhar a favor
dos juízes. Sete câmeras de alta definição instaladas em pontos
estratégicos vão registrar toda a trajetória da bola em cada um dos
gols. As imagens das 14 câmeras são analisadas em tempo real por
computadores que processam tudo o que é filmado. Cada uma das câmeras
grava 500 imagens por segundo. Ou seja, cada gol vai usar 3.500 imagens
por segundo para decretar se a bola entrou ou não.
Quando a bola cruza a linha do gol, o juiz recebe um
aviso em um relógio de pulso; tudo em apenas um segundo e com uma
precisão capaz de perceber mudanças milimétricas na posição da bola. Ou
seja, nessa Copa, não corremos o risco de gols legítimos não serem
computados, como aconteceu na edição passada.
Os uniformes e chuteiras também trazem inovações que
transitam entre alta tecnologia e sustentabilidade. Cada camisa da
seleção brasileira, por exemplo, é feita a partir de 18 garrafas
plásticas recicladas e pesa apenas 130 gramas.
O tecido especial também oferece mais conforto e
performance ao atleta.
Independente do suor ou da temperatura corporal, a
camisa mantém seu peso. Com as chuteiras é a mesma coisa; o último
modelo levou quatro anos para ficar pronta; foram 150 protótipos antes
do produto final. E além do couro Premium, a chuteira mais moderna
trouxe a tecnologia dos tênis de corrida para dentro do gramado.
Outro detalhe desta “Copa da Tecnologia” é o projeto
do exoesqueleto (Projeto Andar de Novo). Os exoesqueletos são vestes robóticas que, no futuro, poderão ajudar pacientes com paraplegia a voltarem a andar, através de estímulo cerebral
Trata-se de uma armadura robótica. Todos os movimentos
do exoesqueleto são controlados por meio de uma interface
cérebro-máquina. A atividade elétrica do cérebro é captada por uma touca
de eletrodos e enviada para um computador acoplado ao robô, que
controla os movimentos do exoesqueleto. Com todo esse aparato, dá até
para bater uma bolinha.
Essa será, também, a Copa do streaming de vídeo. Muita
gente vai assistir ou rever lances pela internet, em vez da TV
tradicional. Claro que isso vai exigir muito das conexões. É esperar
para ver se elas vão dar conta.
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