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07/04/2014

Telemedicina


http://www.corposaun.com/telemedicina-hospitais-rede-publica-diagnostico-distancia/7034/


Telemedicina leva atendimento virtual 
a crianças, em Sergipe

Telemedicina trata do uso das modernas tecnologias da informação e telecomunicações para o fornecimento de informação e atenção médica à pacientes localizados à distância.

Telemedicina pode ser definida como o conjunto de tecnologias e aplicações que permitem a realização de ações médicas a distância. É possível que novas modalidades de ação médica, onde a telemedicina esteja sendo aplicada, surjam com grande velocidade nos próximos anos. Nos dias atuais, vem sendo aplicada mais frequentemente em hospitais e instituições de saúde, que buscam outras instituições de referência para consultar e trocar informações.
 
Também vem sendo aplicada para discussões de casos clínicos, auxílio diagnóstico, assistência a pacientes crônicos, idosos e gestantes de alto risco, assim como na assistência direta ao paciente em sua casa.

A grande vantagem no momento é sua aplicação na assistência primária a pequenas comunidades em regiões geográficas e/ou socioculturais distantes dos grandes centros urbanos. Estas regiões estão entre as áreas de maior risco no processo adoecer e morrer, devido à escassez de profissionais habilitados em identificar doenças, tratá-las e promover a saúde a nível local. Um dos principais motivos disso é o isolamento intelectual, e escassos recursos de auxílio diagnóstico. Acredita-se que, a telemedicina possa ampliar as ações de profissionais e agentes comunitários de saúde, integrando-os aos serviços de saúde, localizados em hospitais e centros de referência, mantendo um mecanismo de atendimento contínuo para prevenção, diagnóstico e tratamento.

A telemedicina, ou telessaúde, não é compreendida como uma nova modalidade de especialização médica. É um método que consiste na aplicação do atendimento médico nos casos em que a distância é um fator crítico entre o profissional e o paciente, sendo um recurso possível com o advento das evoluções tecnológicas.

Seu uso propicia a troca de diferentes dados, desde o intercâmbio de informações válidas para diagnósticos mais precisos, seja para a promoção de prevenção e tratamento de doenças até a construção de bancos de dados de referência epidemiológica.
 
Com a evolução dos meios de comunicação, é natural que o contato entre o médico e o paciente possa ser feito a distância. Por isso, ao contrário do que se possa pensar, todas as aplicações dessa técnica apresentaram respostas positivas, tanto de médicos quanto de pacientes.

Hoje, regulada pelo órgão norte americano ATA (American Telemedicine Association), a telemedicina já é uma realidade em muitos países e apresenta em sua forma mais básica o uso de infra-estrutura convencional de telefonia. Segundo informações da ATA, a telemedicina congrega uma redução de custos com ampliação da atuação médica, sendo importante, ainda, no acompanhamento remoto de resultados de exames e execução de discussões técnicas. Exemplo disso são os serviços de atendimento aos clientes (SAC) para esclarecimento de dúvidas sobre medicamentos, sobre intoxicações, para a busca de auxílio no combate ao tabagismo, etc..

Levando atendimento virtual a crianças 
em Sergipe

"Nosso objetivo é basicamente ajudar o Estado a levar o melhor atendimento às crianças no interior, que até então teriam de se deslocar para a capital - fazendo viagens longas e perdendo dias de aula. Queremos melhorar as vidas deles, levando médicos até lá de um modo virtual", 
analisa Rodrigo Dienstmann, presidente / Cisco.

"Os equipamentos táticos de uso são similares àqueles de uso militar. O pessoal leva para as campanhas e faz atendimentos com de urgência com os feridos no lugar. A gente vai usar para chegar até as casas dos pacientes que não têm mobilidade"
informa Mario Adriano, 
organizador do projeto / UFS – Lagarto.
"Neste equipamento de telepresença, você pode conectar instrumentação digital - seja um estetoscópio ou um eletrocardiógrafo - e compartilhar entre os médicos dados que subsidiam um diagnóstico mais preciso"
observa Dienstmann.

"A nossa conexão entre a capital e o interior é de 20 megabits, e a conexão cai para 10 megabits entre as clínicas e as nossas unidades, o que garante a transmissão em alta qualidade inclusive com o acoplamento de equipamentos para diagnósticos de doenças nas crianças"
afirma Mario Adriano.

"Não precisa de fibra óptica, que é necessária para qualidade HD. Dá para fazer com tecnologia um pouco mais baixa, mesmo que a qualidade não seja tão perfeita"
comenta Rene Caracci, diretor executivo / Sonda IT.

A telemedicina é mesmo tendência na saúde. Recentemente, foram inaugurados três novos núcleos da Rede Universitária de Telemedicina: dois em Fortaleza e outro em Florianópolis

A experiência de Lagarto mostra como é possível levar mais qualidade ao atendimento médico, graças à tecnologia. É claro que ela não resolve tudo sozinha. O mesmo hospital que foi beneficiado com os recursos da telemedicina se ressente da falta de laboratórios capazes de exames básicos... Um drama que precisa ser resolvido pelos governantes brasileiros...






Fonte:
Wikipedia 
Cisco
Olhar Digital


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