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20/08/2013

Micromáquinas



Pesquisadores da Universidade Tel Aviv (Israel) adaptaram a tecnologia microscópica para ser usada nas partes biônicas do corpo. Eles usaram pequenos sensores como componentes biocompatíveis, tornando-os ideais para serem usados em braços mecânicos, por exemplo. O assunto foi publicado na publicação Health and Science este mês.

Esses sistemas micromecânicos, conhecidos como MEMs (Micromáquinas capazes de analisar o ambiente para realizar uma tarefa), são normalmente produzidos a partir do silício (Si). Mas a equipe integrada pelos engenheiros Leeya Engel, Jenny Shklovsky e Yosi Shacham está criando um novo processo de micro-impressão que utiliza um polímero altamente flexível e não-tóxico, o que vai facilitar uma maior adesão.

Os componentes MEMs resultantes podem ser mais confortáveis e seguros para serem usados no corpo humano, gastando menos energia. A pesquisa do corpo biônico segue avançada hoje na ciência médica. Além dessa novidade dos sensores biocompatíveis, existem estudos do uso de nanotecnologia (estudo de manipulação da matéria numa escala atômica e molecular. Geralmente lida com estruturas com medidas entre 1 a 100 nanômetros (10−9) em ao menos uma dimensão, e incluí o desenvolvimento de materiais ou componentes e está associada a diversas áreas, além de novas ligas metálicas.

MEM's
Sistemas Microeletromecânicos (Micro-Electro-Mechanical Systems, em inglês) é o nome dado para a tecnologia que integra elementos mecânicos, sensores e eletrônicos em um pequeno chip, que possui uma informação gravada que determina seu funcionamento. São praticamente micromáquinas programadas para cumprir determinada atividade.

À primeira vista pode parecer complicado, mas na prática é algo bastante simples. Imagine um aparelho que realiza determinada tarefa. Em seu interior, existe uma grande quantidade de chips que possibilitam seu funcionamento. Já os MEMS são pequenas estruturas que ajudam na execução da tarefa, seja na precisão, na qualidade ou na própria realização da função.

Comparando com o corpo, os MEMS equivaleriam às nossas células, que realizam tarefas pré-determinadas e cada uma possui características específicas. Se, por exemplo, há alguma célula destinada a perceber alguma variação de temperatura para proteger o corpo, há um sistema microeletromecânico que utiliza essa mesma variação térmica como influência para o resultado de sua função.

Além disso, eles também podem ser comparados com os próprios sentidos humanos. Se os chips comuns são o cérebro de um aparelho, os equipados com MEMS são aqueles que potencializam o funcionamento, por serem capazes de perceber diversos tipos de alterações, como a variação de temperatura, a velocidade, a realização de algum movimento ou a própria presença de luz.

Isso acontece porque os MEMS podem agir tanto como sensores, captando informações à sua volta - no caso da mudança de temperatura -, como atuadores, realizando ações e movimentos com muita precisão, já que os processos elétricos enviados para o chip equipado com MEMS geram essas ações mecânicas.

Fonte:
Mundo bit
Science direct
Wikipedia
Tecmundo

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