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Sistema Operacional Ubuntu
Após instalar o Ubuntu nos deparamos com uma interface completamente nova e um modo diferente de interagir com o computador. O primeiro detalhe que percebemos é que a barra de tarefas fica na parte de cima, abordagem adotada não só pelo Linux, como também pela maioria dos sistemas baseados em UNIX, como o Mac OS X. Já os atalhos de programas ficam localizados na parte esquerda da área de trabalho.
Depois de algumas dicas iniciais, já podemos começar a nos sentir mais à vontade e utilizar essa nova interface, conhecida como Unity (No dia 5 de Abril de 2017, foi anunciado que o Unity não será mais desenvolvido. A partir da versão 18.04 LTS, o Ubuntu terá como desktop padrão o GNOME, sem medo. Mas antes, vamos nos aprofundar um pouco mais em alguns conceitos básicos no Linux.
Depois de algumas dicas iniciais, já podemos começar a nos sentir mais à vontade e utilizar essa nova interface, conhecida como Unity (No dia 5 de Abril de 2017, foi anunciado que o Unity não será mais desenvolvido. A partir da versão 18.04 LTS, o Ubuntu terá como desktop padrão o GNOME, sem medo. Mas antes, vamos nos aprofundar um pouco mais em alguns conceitos básicos no Linux.
Crescendo o Ubuntu para nuvem e IoT (Things Of Internet - Internet das Coisas), em vez de telefone e convergênciaPor Canonical em 5 de abril de 2017
"Estamos
encerrando um excelente trimestre e um excelente ano para a empresa,
com desempenho em muitas equipes e produtos com os quais podemos nos
orgulhar. À medida que nos dirigimos ao novo ano fiscal, é apropriado reavaliar cada uma de nossas iniciativas. Estou escrevendo para informá-lo de que acabaremos com nosso investimento na Unity8, o telefone e o shell de convergência. Mudamos nossa área de trabalho padrão do Ubuntu para o GNOME para Ubuntu 18.04 LTS.
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Introdução ao Linux
O Ubuntu nada mais é do que uma distribuição Linux. Existem centenas delas disponíveis para o usuário, cada uma apresentando as suas peculiaridades, vantagens e desvantagens, mas todas elas compartilham de um mesmo recurso, conhecido como kernel Núcleo). Todos os sistemas operacionais possuem um kernel, seja o Linux, Mac OS X ou o Windows, que é responsável pelo trabalho pesado de fazer processador, memória e disco trabalhem em conjunto.
Quando dizemos "Linux", estamos nos referindo apenas ao kernel, enquanto o Ubuntu é uma combinação de kernel, programas pré-instalados e interface padrão. Ao contrário do Windows, estas três partes são vistas separadamente, sendo possível não só escolher os pacotes (equivalente aos programas do Windows) específicos como também trocar de interface sem necessariamente ter que instalar um outro sistema operacional.
O Ubuntu é bastante popular por se focar na usabilidade. Ao instalá-lo, não é necessário se preocupar ou mesmo entender o que está acontecendo por baixo do capô, pois o funcionamento do sistema exige um conhecimento bastante avançado do usuário (caso de distribuições avançadas como o Gentoo) ou a escolha do que está sendo instalado (como acontece com o Debian). Isso não o torna melhor ou pior do que outras distros, apenas mais simples de instalar e entender.
A interface padrão do Ubuntu, a Unity, começou a ser utilizada nas versões mais recentes, substituindo a antiga interface Gnome 2 e focando mais em usabilidade e elegância. O resultado é um desktop bastante moderno, mas mais exigente de recursos gráficos, e é esta interface que vamos conhecer hoje.
Bem-vindo ao Unity!
Quem está experimentando o Ubuntu pela primeira vez, vindo de alguma versão do Windows, costuma procurar o "Menu Iniciar" para se sentir mais à vontade. Este é o primeiro ícone na barra de atalhos à esquerda, conhecido com "Dash" (painel de controle).
Ao clicar no Dash, você abrirá uma janela transparente com um campo de busca. Essa é uma das grandes diferenças em relação ao Windows, já que por padrão não aparece uma lista de programas e sim uma lista dos mais acessados. Basta começar a digitar o nome de um programa que ele aparecerá.
O Ubuntu nada mais é do que uma distribuição Linux. Existem centenas delas disponíveis para o usuário, cada uma apresentando as suas peculiaridades, vantagens e desvantagens, mas todas elas compartilham de um mesmo recurso, conhecido como kernel Núcleo). Todos os sistemas operacionais possuem um kernel, seja o Linux, Mac OS X ou o Windows, que é responsável pelo trabalho pesado de fazer processador, memória e disco trabalhem em conjunto.
Quando dizemos "Linux", estamos nos referindo apenas ao kernel, enquanto o Ubuntu é uma combinação de kernel, programas pré-instalados e interface padrão. Ao contrário do Windows, estas três partes são vistas separadamente, sendo possível não só escolher os pacotes (equivalente aos programas do Windows) específicos como também trocar de interface sem necessariamente ter que instalar um outro sistema operacional.
O Ubuntu é bastante popular por se focar na usabilidade. Ao instalá-lo, não é necessário se preocupar ou mesmo entender o que está acontecendo por baixo do capô, pois o funcionamento do sistema exige um conhecimento bastante avançado do usuário (caso de distribuições avançadas como o Gentoo) ou a escolha do que está sendo instalado (como acontece com o Debian). Isso não o torna melhor ou pior do que outras distros, apenas mais simples de instalar e entender.
A interface padrão do Ubuntu, a Unity, começou a ser utilizada nas versões mais recentes, substituindo a antiga interface Gnome 2 e focando mais em usabilidade e elegância. O resultado é um desktop bastante moderno, mas mais exigente de recursos gráficos, e é esta interface que vamos conhecer hoje.
Bem-vindo ao Unity!
Quem está experimentando o Ubuntu pela primeira vez, vindo de alguma versão do Windows, costuma procurar o "Menu Iniciar" para se sentir mais à vontade. Este é o primeiro ícone na barra de atalhos à esquerda, conhecido com "Dash" (painel de controle).
Ao clicar no Dash, você abrirá uma janela transparente com um campo de busca. Essa é uma das grandes diferenças em relação ao Windows, já que por padrão não aparece uma lista de programas e sim uma lista dos mais acessados. Basta começar a digitar o nome de um programa que ele aparecerá.
Isso não ajuda muito para quem está usando o Ubuntu pela primeira vez, certo? Afinal, no começo não conhecemos os programas do sistema. Para acessar a listagem geral de programas, clique no Dash e, na parte de baixo, clique no ícone que parece um "A". Aparecerão três colunas: programas mais utilizados, programas instalados e sugestões. Ao clicarmos em instalados aparecerá uma listagem geral:
Até agora já aprendemos a ter acesso a todos os programas instalados, mas como instalar algum programa novo? Há várias formas, mas vamos aprender a mais prática e que é um dos grandes trunfos do Ubuntu em relação às outras distribuições (a que mais utilizo).
Até agora já aprendemos a ter acesso a todos os programas instalados, mas como instalar algum programa novo? Há várias formas, mas vamos aprender a mais prática e que é um dos grandes trunfos do Ubuntu em relação às outras distribuições (a que mais utilizo).
O Ubuntu Software Center (Central de aplicativos do Ubuntu)
Quer instalar um aplicativo novo? Não é necessário nem abrir o navegador. Basta abrir a Central de aplicativos do Ubuntu e pesquisar por novos programas. O grande diferencial dessa abordagem é que não é necessário se preocupar com dependências ou bibliotecas adicionais, como acontece com outros gerenciadores. Basta escolher e instalar.
Quer instalar um aplicativo novo? Não é necessário nem abrir o navegador. Basta abrir a Central de aplicativos do Ubuntu e pesquisar por novos programas. O grande diferencial dessa abordagem é que não é necessário se preocupar com dependências ou bibliotecas adicionais, como acontece com outros gerenciadores. Basta escolher e instalar.
Alguns programas são familiares aos que temos no Windows, como Firefox (navegador web padrão), Opera (navegador web), VLC (reprodutor de filmes) e Dropbox (gerenciador de arquivos na nuvem). Sinta-se à vontade para navegar entre as opções disponíveis, ler as descrições e instalar qualquer um que estiver disponível.
Lembrando que alguns já estão pré-instalados, como o LibreOffice (suíte de escritório) e Gimp (editor de imagens). A grande maioria deles é gratuita! (a grande vantagem).
No entanto, há programas com os quais estamos acostumados não estão listados no Ubuntu Software Center. Por exemplo, como instalar o Skype? Então vamos para o próximo item.
Programas compatíveis com o Ubuntu
Há várias razões para que um programa não esteja listado na Central de aplicativos do Ubuntu (ou mesmo o Synaptics, gerenciador de pacotes um pouco mais avançado), sendo que a principal delas é a licença. O Ubuntu e outras distros em geral possuem um bom suporte a programas proprietários, mas devido às restrições impostas pelos fabricantes, não é possível instalá-los por padrão, como é o caso do Skype.
Para estes casos é necessário baixar o programa diretamente do site oficial (Skype).
Quando há uma opção para Linux, é necessário escolher a distribuição. No caso, o Ubuntu é listado com uma versão em especial (Ubuntu 12.04) ou compatível com o Debian (arquivos .deb). Se você usa uma versão que não estiver listada (Ubuntu 13.04, por exemplo), a versão mais recente será sempre compatível. O arquivo baixado possui extensão .deb, equivalente ao .exe ou .msi do Windows. Basta dar dois cliques que o Ubuntu Software Center abrirá e continuará a instalação.
Um detalhe importante: o Linux também possui pacotes com versões de 32 bits ou 64 bits, então deve-se escolher a mesma arquitetura utilizada no sistema operacional. Caso encontre versões "multiarch", melhor ainda, pois são compatíveis tanto com uma quanto com outra.
Gerenciando arquivos
O gerenciador de arquivos do Ubuntu, conhecido como Nautilus, funciona de forma semelhante, senão igual, ao Windows Explorer. Todos os atalhos a que estamos acostumados, como arrastar arquivos, copiar, renomear e assim por diante, funcionam exatamente da mesma forma que no Windows. O menu esquerdo, que lista atalhos, lugares e partições (inclusive as do Windows) pode ser modificado sem problemas, suportando atalhos que funcionam como as Bibliotecas do Windows 7 e 8.
E o Terminal?
As distros Linux sempre tiveram a fama de ser difíceis de utilizar voltadas para usuários avançados, recorrendo ao Terminal
- Nota
As distros Linux sempre tiveram a fama de ser difíceis de utilizar (no começo eu achava isso, mas com tempo quando pega a manha, percebe-se que se torna algo fácil a sua usabilidade),
Recorrer ao Terminal e digitando um comando assustadoramente complicado para fazer qualquer tarefa. No Ubuntu, essa abordagem é opcional, e tudo pode ser feito através da interface gráfica, como no Windows.
tudo pode ser feito através da interface gráfica (e aqueles que nçoa sabem, o último recurso é através do Terminal para instalar algo)
Mas o Terminal ainda é uma ferramenta bastante poderosa e vale a pena gastar algum tempo aprendendo como facilitar algumas tarefas com ela.
Ao abri-lo você verá um cursor piscando aguardando comandos, e tarefas que alteram configurações importantes devem ser feitas com permissões de administrador. No Ubuntu existe uma opção de executar um comando como administrador (o chamado 'super user') simplesmente digitando "sudo" antes de escrevê-lo. Por exemplo, se quisermos atualizar o sistema por linha de comando podemos digitar: sudo apt-get update
Onde apt-get é o gerenciador de pacotes padrão do Ubuntu e update é o comando de atualizar. Se quisermos executar comando simples, como ver quanto de memória disponível, o sudo não é necessário. Basta digitar: free
Tudo que é possível ser feito pela interface gráfica é mais rápido e preciso no Terminal. Por exemplo, você perceberá uma diferença de velocidade entre reinicar o sistema pela interface gráfica e digitar no Terminal: sudo reboot
Como foi dito, o usuário pode facilitar — e muito — a sua vida utilizando o Terminal, mas para fazer uso dele (do Terminal) com eficiência é necessário bastante pesquisa e principalmente cuidado para não digitar um comando errado.
Conclusão
O que foi visto nada mais é do que arranhar a superfície. Como qualquer sistema operacional novo, se precisa de uma curva de aprendizado, pesquisa e conhecimento de suas peculiaridades, a fim de utilizá-lo com eficiência. Mas garanto que esse conhecimento não será em vão.
O Ubuntu é uma das distros mais amigáveis e maduras que há no mundo Linux, sendo consideravelmente mais rápida (isso garanto) que o Windows e com um excelente suporte a aplicativos.
Depois de algum tempo utilizando a distro, muitos usuários resistem em voltar para o Windows, mas outros acabam desistindo, então é importante utilizá-lo por um tempo antes de se aventurar e se dedicar somente a ele (recomendo).
Caso não tenha gostado do Ubuntu mas queira continuar utilizando alguma
- distro Linux, há centenas delas disponíveis (como Linux Mint ou Fedora),
- com várias interfaces gráficas diferentes (como Gnome 3 ou KDE).
Fonte:
Techtudo - Linux-tudo-o-que-voce-precisa-saber-antes-de-comecar-usar
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