Como os pais podem lidar com o cyberbullying
sofrido por crianças e adolescentes
Muito se fala sobre bullying, e com o
avanço das mídias sociais os profissionais têm ficado mais atentos à
prática de agressões na internet. Pesquisas têm sido realizadas para
entender esse movimento, inclusive pela Intel, que realizou um estudo
para compreender como as crianças e adolescentes brasileiras lidam com o
cyberbullying.
O Facebook, por exemplo, já conta com uma central de combate ao cyberbullying no Brasil, mas com o surgimento de novas redes sociais, algumas precauções são necessárias.
Para compreender as consequências do cyberbullying, conversamos com a psicóloga junguiana Paloma Vilhena, que realiza atendimentos para crianças e adolescentes. A profissional revela que
"o cyberbullying traz grandes prejuízos para a autoestima e autoimagem de crianças e adolescentes, que podem começar a evitar qualquer tipo de contato social e ter problemas de saúde física ou até transtornos mentais como a depressão e a síndrome do pânico".
O mais preocupante na prática do cyberbullying é que o conteúdo agressivo pode se espalhar rapidamente, fazendo com que a privacidade da vítima seja severamente prejudicada.
Uma das dificuldades que os pais experimentam é a incapacidade de monitorar o uso das redes sociais dos filhos (que se torna impossível).
ATENÇÃO: Por isso os adultos devem ficar atentos a alguns sinais e também procurar conhecer as novas tecnologias. "Muitos pais desconhecem as novas redes sociais e possibilidades de uso, como o Snapchat, ou o significado de termos como sexting, por exemplo. É essencial que pais, educadores e todos que trabalham com crianças e adolescentes atualizem-se para poder orientá-los de forma adequada".
Fonte:
Direcional escolas
Canaltech
Stop cyberbullying
O Facebook, por exemplo, já conta com uma central de combate ao cyberbullying no Brasil, mas com o surgimento de novas redes sociais, algumas precauções são necessárias.
Para compreender as consequências do cyberbullying, conversamos com a psicóloga junguiana Paloma Vilhena, que realiza atendimentos para crianças e adolescentes. A profissional revela que
"o cyberbullying traz grandes prejuízos para a autoestima e autoimagem de crianças e adolescentes, que podem começar a evitar qualquer tipo de contato social e ter problemas de saúde física ou até transtornos mentais como a depressão e a síndrome do pânico".
psicóloga junguiana Paloma Vilhena,
atendimentos para crianças e adolescentes vítimas de Cyberbulling
O mais preocupante na prática do cyberbullying é que o conteúdo agressivo pode se espalhar rapidamente, fazendo com que a privacidade da vítima seja severamente prejudicada.
Uma das dificuldades que os pais experimentam é a incapacidade de monitorar o uso das redes sociais dos filhos (que se torna impossível).
ATENÇÃO: Por isso os adultos devem ficar atentos a alguns sinais e também procurar conhecer as novas tecnologias. "Muitos pais desconhecem as novas redes sociais e possibilidades de uso, como o Snapchat, ou o significado de termos como sexting, por exemplo. É essencial que pais, educadores e todos que trabalham com crianças e adolescentes atualizem-se para poder orientá-los de forma adequada".
É comum que as crianças e adolescentes que
são vítimas evitem buscar a ajuda dos pais, e por isso os responsáveis
devem estar atentos a alguns comportamentos que, geralmente, as vítimas
apresentam.
Fiquem alertas quando a:
- Quedas de rendimento escolar,
- isolamento,
- ansiedade,
- tristeza,
- medo e
- falta de concentração
- mantendo sempre o diálogo, inclusive sobre suas atividades nas redes sociais.
- Também é importante o estabelecimento de limites sobre tempo, locais e forma de uso das mesmas.
- Outras formas de lidar com o problema envolvem não punir a vítima, acolher e, em alguns casos, buscar ajuda profissional.
A vítima de cyberbullying
precisa se
- sentir acolhida, tendo uma base de segurança onde se apoiar.
- Ter a confiança de que os pais estão ao seu lado é essencial para passar pelo problema da forma menos traumática possível
A especialista afirma, ainda, que a falta
de atitude dos pais nessas situações pode aumentar a sensação de
impunidade em relação aos agressores.
"Tome atitudes. Não tomar uma atitude pode aumentar a sensação de
impunidade e incentivar que essas agressões continuem ocorrendo. Em
primeiro lugar é importante buscar soluções em conjunto com outros pais
ou escola, caso o agressor seja identificado. É possível buscar
orientação online gratuita. No site Safernet
pode-se obter ajuda contra crimes ou violações dos direitos humanos na
internet. Também existem delegacias especializadas em crime
cibernético".
Outro ponto fundamental é a prevenção, e esse tem sido o foco de
diversos estudiosos sobre o tema.
Paloma Vilhena fala sobre a
importância de informar às crianças e adolescentes sobre os riscos das
atividades online, deixando sempre claro que as publicações feitas, sem
configurações de privacidade adequadas, podem ser acessadas por qualquer
um.
Ainda sobre prevenção, é essencial que os jovens agressores passem por momentos de reeducação, pois, no geral, eles não têm dimensão da proporção que as "brincadeiras" podem gerar na vida do outro. "Na adolescência existe uma pressão muito grande em ser aceito. Pode ser difícil para o seu filho não repassar a foto que recebeu e entender as consequências que isso pode gerar. Por isso, é importante desde cedo ensinar que não se deve fazer nada que possa envergonhar ou comprometer outras pessoas, tratando todos com respeito em qualquer situação. E a melhor forma de ensinar é através do exemplo! O que você compartilha e publica nas suas redes sociais pode afetar alguém negativamente?".
Ainda sobre prevenção, é essencial que os jovens agressores passem por momentos de reeducação, pois, no geral, eles não têm dimensão da proporção que as "brincadeiras" podem gerar na vida do outro. "Na adolescência existe uma pressão muito grande em ser aceito. Pode ser difícil para o seu filho não repassar a foto que recebeu e entender as consequências que isso pode gerar. Por isso, é importante desde cedo ensinar que não se deve fazer nada que possa envergonhar ou comprometer outras pessoas, tratando todos com respeito em qualquer situação. E a melhor forma de ensinar é através do exemplo! O que você compartilha e publica nas suas redes sociais pode afetar alguém negativamente?".
Obviamente, comportamentos enraizados
demoram para mudar, mas é importante ver a preocupação dos gestores e
estudiosos em garantir que a internet se torne um ambiente saudável e
seguro.
Como você educa os seus filhos para o uso das redes sociais?
Fonte:
Direcional escolas
Canaltech
Stop cyberbullying
Nenhum comentário:
Postar um comentário