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Microcefalia (do grego mikrós, pequeno + kephalé, cabeça) é uma condição neurológica em que o tamanho da cabeça é menor do que o tamanho típico para a idade do feto ou criança. Também chamada de Nanocefalia, constitui-se no déficit do crescimento cerebral, que pelo pequeno tamanho da caixa craniana, que pelo reduzido desenvolvimento do cérebro. É uma das causas de oligofrenia(déficit intelectual).
Etiologia
A microcefalia pode ser congênita, adquirida ou desenvolver-se nos primeiros anos de vida. A microcefalia pode ser provocada pela exposição a substâncias nocivas durante o desenvolvimento fetal ou estar associada com problemas ou síndromes genéticos hereditários.
Diversos fatores podem predispor o feto a sofrer os problemas que afetam o desenvolvimento normal da caixa craniana tanto durante a gravidez quanto nos primeiros anos de vida. Assim, as causas são divididos em duas categorias:
Microcefalia
O que é? (Do grego mikrós, pequeno + kephalé, cabeça).
Também conhecida como Nanocefalia, caracteriza-se pela deficiência do crescimento do cérebro, tanto pela dimensão da caixa craniana, como pelo pequeno desenvolvimento do cérebro em si.
O tamanho da cabeça é menor do que a média da faixa etária da criança ou do feto que não apresenta essa doença. A Microcefalia pode desenvolver-se nos primeiros anos de vida podendo ser adquirida, como pode ainda ser congênita. Poderá também ser fruto da exposição a substâncias nocivas no decorrer da gravidez do feto em questão, havendo a possibilidade da ligação à síndromes genéticas hereditárias.
Causas congênitas
- Diabetes materna não controlada;
- Hipotiroidismo materno;
- Insuficiência placentária;
- Consumo de álcool, drogas;
- Anomalias genéticas;
- Desnutrição;
- Exposição a radiação de bombas atômicas;
- Infecções durante a gravidez, especialmente rubéola,
- citomegalovírus e
- toxoplasmose.
Causas Pós Natais
- Má formação do metabolismo;
- Síndromes como: de Rett, de Cornélia de Lange, Cri du chat, Rubinstein- Taybi, Seckel, Smith-Lemli-Orttz, Edwards, Down e Grito do Gato;
- Infecções Intra-craniana (Encefalite e Meningite);
- Trissomia 13 ou 16;
- Intoxicação por cobre ou mercúrio;
- Hipotiroidismo infantil;
- Anemia crônica infantil;
- Traumas disruptivos (como AVC);
- Insuficiência renal crônica.
A Microcefalia é caracterizada quando a cabeça da criança, com um ano e três meses é menor que 42 centímetros. Isso acontece devido ao fato dos ossos da cabeça, que estão separados ao nascer se unirem muito cedo, impedindo o crescimento do cérebro dentro da caixa craniana.
Sintomas
O sintoma mais característico é o tamanho da cabeça proporcionalmente menor do que a de crianças do mesmo sexo e idade.
- A Microcefalia primária promove hipertonia muscular generalizada, paralisia, convulsões e atraso mental.
- A Microcefalia secundária varia segundo o tipo de gravidade da malformação. Na maioria dos casos s funções cerebrais são pouco desenvolvidas, provocando assim um profundo atraso mental.
Diagnóstico
É feita a medição do tamanho da cabeça, medindo-a em torno do seu topo, (região mais larga) chamada de perímetro cefálico. Com um padrão já bem estabelecido de crescimento, as medidas tomadas serão comparadas a outras do percentil, também apuradas de outras crianças normais. Os crânios em condições normais, no momento do nascimento, possuem um perímetro de variável entre 33 a 36 centímetros e aumentam no decorrer dos primeiros anos de vida e acompanham o crescimento do encéfalo. Nos primeiros seis meses o crescimento é avançado, após o nascimento (7 a 8 centímetros) chegando aos 46 a 48 centímetros, no final do primeiro ano de vida.
Crianças com Microcefalia apresentam crescimento abaixo da média. Será pedido por um médico, um histórico completo do pré-natal do paciente com essa anomalia e também do seu nascimento e crescimento. Será feito um exame físico, incluindo exame neurológico.
Um histórico familiar para se aferir medidas da cabeça dos pais no intuito de averiguar se há caso de microcefalia na família.
Exames de tomografia computadorizada, ressonância magnética e exames sanguíneos, vão ajudar na avaliação das reais origens da patologia instalada.
Entrar em contato com o diagnóstico da Microcefalia pode ser muito difícil para os pais, podendo gerar diversos sentimentos como profunda tristeza, culpa, medo, raiva, por isso é aconselhável à procura de:
Ajuda de profissionais que já lidam com o problema e estão aptos a dar um suporte para lidar com a situação, inclusive emocionalmente, terapeutas experientes.
Buscar também a proximidade de outras famílias que passam pela mesma situação e encontrar assim um apoio psicológico emocional.
Entenda o que é a microcefalia e por que há um aumento dos casos em Pernambuco
A notícia de que Pernambuco está em estado de emergência em função do aumento de casos de microcefalia no estado trouxe diversas dúvidas a mães e gestantes sobre a origem dessa malformação, que compromete o desenvolvimento adequado do cérebro do bebê. Os questionamentos também estão mobilizando médicos, a Secretaria de Saúde e hospitais de todo o estado que ainda buscam uma explicação para o aumento do número de episódios: em média, os casos no estado não passavam de 10 por ano, mas nos últimos quatro meses foram confirmados 141.
"Estamos há duas semanas numa operação de guerra com todas as frentes
abertas, a gente não tem previsão de prazo, estamos correndo contra o
tempo, com várias frentes de atuação. A secretaria quer saber o quanto
antes dessa causa para poder atuar na prevenção e no tratamento”
explicou Luciana Albuquerque,
secretária-executiva de vigilância em
saúde da Secretaria Estadual de Pernambuco.
A microcefalia não é uma “doença” nova. Em geral, a malformação congênita está associada a uma série de fatores de diferentes origens. Pode ser o uso de substâncias químicas durante a gravidez, como drogas, contaminação por radiação e infeccção por agentes biológicos, como bactérias, vírus e radiação. Entretanto, ainda não há uma explicação para o aumento repetino dos casos nos municípios pernambucanos.
“Por enquanto não queremos criar pânico diante das hipóteses que foram levantadas. Precisamos saber da causa e preparar a rede pra atender esses bebês com fisioterapia e terapia ocupacional, pois eles podem apresentar limitações motoras e cognitivas”, adiantou a secretária
Além de criar um protocolo de notificações a atendimento a mães e bebês, a secretaria conduz uma investigação minuciosa para descobrir as causas do “surto”, que inclui os dados dos prontuários das gestantes e visitas às casas das mães para colher o maior número de informações possíveis.
Fonte:
Wikipedia
Ncbi.nlm.nih
Dicionário médico
Saúde medicina
MS - noticias
Unidas
EBC
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