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Olhar Digital - O melhor da CES 2024



28/11/2015

Canais de TV

 
Smart tv


o futuro dos canais de TV





Canal de televisão e tipos de emissoras, numa definição técnica, é uma faixa do espectro de radiofrequência com largura definida (No Brasil, ocupa 6 MHz) a ser utilizado para difusão de sinais de sons e imagens que são captados por Televisores

  • Há 12 canais na faixa de VHF (2 a 13)=(30 MHz à 300MHz) e 
  • 69 na faixa de UHF (14 a 83)=(300 MHz à 3 GHz). 
  • Há também os canais em microondas, SHF = 3 GHz à 300Ghz
  • os de satélite, de frequência muito mais alta e que requerem receptores especiais. Estes receptores normalmente entregam o sinal para o televisor em um canal de VHF.

Tipos de canal de televisão no Brasil

  • Emissora
Emissora é um local de onde instalando um transmissor e antena pode-se gerar sons e imagens por emissão de radiofrequência. Também onde fica a geradora de determinado canal de TV, que abriga estúdios e equipamentos necessários ao seu funcionamento. Há alguns tipos de emissoras exibidoras são elas: Central Globo De Producões, Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), Rede Record, etc.

  • Emissora geradora
É a emissora que gera conteúdo para todo o país, por meio de antenas VHF/UHF, por parabólicas e tv a cabo.

  • Emissora filial
É a emissora que faz parte do grupo da geradora, mas que gera conteúdo regional para determinada cidade e região.

  • Emissora afiliada
Como a filial, a afiliada tem o intuito de transmitir conteúdo local e retransmitir o nacional através da cidade sede para toda região.

  • Estação Retransmissora / Repetidora
Assim como uma emissora, essas também são dotadas de transmissor e antena, mas não geram conteúdo, apenas retransmitem imagens e sons para determinada localidade onde estão instaladas, geralmente com o intuito de expandir a cobertura de uma emissora. O sinal a ser retransmitido pode ser enviado a estação retransmissora por rede de micro-ondas, enlaces de VHF/UHF ou por satélite, neste caso sendo recebido pela instalação de antenas parabólicas.

  • Emissora Sucursal
Tem a finalidade de retransmitir o conteúdo de determinada emissora, mas também mostrar conteúdo local, como links e entrevistas ao vivo. Esse tipo de emissora se baseia em uma filial.


Segundo lei federal brasileira, todas as estações retransmissoras situadas dentro da Amazônia Legal podem inserir publicidade local e não somente o conteúdo de sua geradora, transformando-se em microgeradora. 

O fenômeno Netflix e o futuro da TV
Após apresentar bons resultados no primeiro trimestre de 2015 e conquistar a marca de 62 milhões de assinantes ao redor do mundo, o serviço de streaming Netflix atingiu um valor de mercado maior do que a tradicional rede de TV americana CBS. De acordo com especialistas do mercado financeiro, caso continue a crescer no ritmo atual, o Netflix pode chegar a 180 milhões de assinantes em todo o mundo em 2020.

A companhia de vídeo por streaming adicionou cerca de quatro milhões de novos assinantes no primeiro trimestre do ano, o que fez com que o preço das ações atingisse 562,05 dólares, o valor mais alto da história da empresa, e o seu valor de mercado chegasse a 34 bilhões de dólares, maior do que o valor atual da rede de TV CBS.

Nos últimos anos, desde que começou a investir em conteúdo original, o Netflix tem crescido num ritmo extraordinário. O serviço já está presente em cerca de 40% dos lares americanos e, de acordo com uma pesquisa realizada no início de abril pelo Clear Voice Research, os americanos gostam mais do Netflix do que da TV tradicional. Segundo a pesquisa, 50% dos entrevistados disseram que gastam mais tempo assistindo a conteúdo no Netflix do que nos canais de TV tradicionais.

Novo mercado, novas disputas
A mudança no comportamento do público está levando as redes de TV tradicionais a criarem os seus próprios serviços de streaming para disputar esse novo mercado. A HBO, um dos maiores canais de TV a cabo dos EUA, criou recentemente um serviço de streaming pago do seu conteúdo para aparelhos móveis; a CBS também oferece um serviço, o CBS All Access.
Segundo especialistas, o Netflix pode crescer ainda mais nos próximos anos. A empresa, que passou a operar na Austrália e Nova Zelândia em março, pretende iniciar operações no Japão até o final do ano, dando continuidade aos planos de expansão global. Caso continue a crescer nesse ritmo, especialistas do mercado já projetam que ela alcance 180 milhões de assinantes em 2020, especialmente se conseguir entrar no desejado mercado chinês.
“Na China, nós ainda estamos aprendendo qual é a melhor maneira para entrar no mercado, 
ainda não estamos certos”,
declarou recentemente o cofundador e executivo-chefe da Nteflix,
 Reed Hastings.

Porém, com o surgimento de novos serviços de streaming que se juntam aos já existentes Hulu e Amazon Prime, o Netflix deve encontrar o caminho menos livre para aumentar sua base de usuários. Para continuar seus planos de expansão, a empresa anunciou que pretende exibir 320 horas de conteúdo original em 2015 – produções originais como House of Cards e Orange is the New Black já são sucesso de crítica e público.



Fonte: 

27/11/2015

Câncer

Saúde 

Câncer



Cancro ou Câncer, é uma doença caracterizada por uma população de células que cresce e se divide sem respeitar os limites normais (crescimento anormal de um conjunto de células), invade e destrói tecidos adjacentes, e pode se espalhar para lugares distantes no corpo, através de um processo chamado metástase. Estas propriedades malignas do câncer o diferenciam dos tumores benignos, que são auto-limitados em seu crescimento e não invadem tecidos adjacentes (embora alguns tumores benignos sejam capazes de se tornarem malignos). O câncer pode afetar pessoas de todas as idades, mas o risco para a maioria dos tipos de câncer aumenta com o acréscimo da idade. O câncer causa cerca de 13% de todas as mortes no mundo, sendo os cânceres de pulmão, estômago, fígado, cólon e mama os que mais matam. Médicos do Egito antigo (3000 a.C.) registraram doenças que, dadas suas características, provavelmente podiam ser classificadas como câncer. Hipócrates (377 a.C.) também descreveu enfermidades que se assemelhavam aos cânceres de estômago, reto, mama, útero, pele e outros órgãos. Portanto, a presença do câncer na humanidade já é conhecida há milênios. No entanto, registros que designam a causa das mortes como câncer passaram a existir na Europa apenas a partir do século XVIII. Desde então, observou-se o aumento constante nas taxas de mortalidade por câncer, que parecem acentuar-se após o século XIX, com a chegada da industrialização.

Quase todos os cânceres são causados por anomalias no material genético de células transformadas. Estas anomalias podem ser resultado dos efeitos de carcinógenos, como o tabagismo, radiação, substâncias químicas ou agentes infecciosos. Outros tipos de anormalidades genéticas podem ser adquiridas através de erros na replicação do DNA, ou são herdadas, e conseqüentemente presente em todas as células ao nascimento. As interações complexas entre carcinógenos e o genoma hospedeiro podem explicar porque somente alguns desenvolvem câncer após a exposição a um carcinógeno conhecido. Novos aspectos da genética da patogênese do câncer, como a metilação do DNA e os microRNAs estão cada vez mais sendo reconhecidos como importantes para o processo.

As anomalias genéticas encontradas no câncer afetam tipicamente duas classes gerais de genes. Os genes promotores de câncer;
oncogenes, estão geralmente ativados nas células cancerígenas, fornecendo a estas células novas propriedades, como o crescimento e divisão hiperativa, proteção contra morte celular programada, perda do respeito aos limites teciduais normais e a habilidade de se tornarem estáveis em diversos ambientes teciduais. Os genes supressores de tumor estão geralmente inativados nas células cancerígenas, resultando na perda das funções normais destas células, como uma replicação de DNA acurada, controle sobre o ciclo celular, orientação e aderência nos tecidos e interação com as células protetoras do sistema imune.

O câncer é geralmente classificado de acordo com o tecido de qual as células cancerígenas se originaram, assim como o tipo normal de célula com que mais se parecem. Um diagnóstico definitivo geralmente requer examinação histológica da biópsia do tecido por um patologista, embora as indicações iniciais da malignidade podem ser os sintomas ou anormalidades nas imagens radiográficas. A maioria pode ser tratada e alguns curados, dependendo do tipo específico, localização e estadiamento. Uma vez diagnosticado, o câncer geralmente é tratado com uma combinação de cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Com o desenvolvimento das pesquisas, os tratamentos estão se tornando cada vez mais específicos para as diferentes variedades do câncer.

Ultimamente tem havido um progresso significativo no desenvolvimento de medicamentos de terapia específica que agem especificamente em anomalias moleculares detectáveis em certos tumores, minimizando o dano às células normais. O prognóstico para os pacientes com câncer é muito influenciado pelo tipo de câncer, assim como o estadiamento, a extensão da doença. Além disso, a graduação histológica e a presença de marcadores moleculares específicos podem também ser úteis em estabelecer o prognóstico, assim como em determinar tratamentos personalizados.

Fosfoetanolamina, um composto polêmico
A liberação de uma nova “droga” contra o câncer divide opiniões na comunidade científica

Presente no organismo humano, a fosfoetanolamina é o centro de uma polêmica que opõe pacientes de câncer em busca de uma última esperança e médicos e pesquisadores em defesa de estudos rigorosos sobre sua eficácia.
Sintetizada há mais de 20 anos por Gilberto Chierice, professor aposentado do Instituto de Química da USP em São Carlos, no interior paulista, o composto tem sido alvo de diversas pesquisas com animais que apontam seu potencial no combate a células cancerígenas.
O cancerologista Renato Meneguelo, integrante da equipe de Chierice, apresentou em 2007 um estudo com a substância em células tumorais de melanoma, um tipo de câncer de pele, injetadas em animais. Ao comparar o efeito da fosfoetanolamina com quimioterápicos, o cancerologista constatou que a regressão da doença nas cobaias foi mais eficaz com o uso do composto. Outras pesquisas semelhantes foram realizadas com relação à leucemia, cânceres de rim e de colo, todas com resultados promissores.
Diante do interesse crescente de pacientes de câncer, Chierice passou a distribuir o composto antes mesmo de dar início a um estudo clínico com seres humanos, etapa fundamental para a fosfoetanolamina passar a ser considerada medicamento pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).


A distribuição das cápsulas perdurou até o ano passado, quando a universidade proibiu a produção do composto. Pacientes então buscaram um caminho que tem se mostrado eficaz para a obtenção de drogas não registradas na Anvisa: a Justiça. Em 6 de outubro, Edson Fachin, ministro do Supremo Tribunal Federal, concedeu liminar para um paciente de câncer em estado terminal ter acesso às cápsulas da USP. Em seguida, o Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu diversas liminares a pacientes, o que levou a uma corrida ao Instituto de Química. A liberação foi alvo de críticas da comunidade médica e de cientistas. “O desespero de familiares de um paciente terminal não deve ser falsamente mitigado por produtos que não cumpriram as etapas envolvidas”, afirma Reinaldo Guimarães, ex-secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde.
Em 2008, Meneguelo e outros integrantes da equipe de Chierice reuniram-se com o oncologista Antonio Buzaid no Hospital Sírio-Libanês para discutir a possibilidade de estudos clínicos da fosfoetanolamina com seres humanos. Meneguelo afirma que as negociações para dar início à pesquisa com a equipe do oncologista estavam adiantadas, mas diz desconhecer os motivos de não terem prosseguido. 

Por sua vez, Buzaid afirma que a desistência partiu dos pesquisadores da USP e se mostrou disposto a retomar o estudo neste momento. Independentemente da falta de comunicação entre as partes, a polêmica pode reabrir o caminho para uma pesquisa séria sobre o composto







Fonte:
Wikipedia 
Cancer resear chuk
Who
NYT
Scielo
Saúde interessa
Caminho alternativo
STF
Carta capital

21/11/2015

Cursos gratuitos para Android


Cursos gratuitos


6 aplicativos com cursos gratuitos e em português 
para Android

A internet e os dispositivos móveis nos permitem ter acesso rápido e gratuito a uma série de produtos interessantes, como músicas, vídeos, notícias e até mesmo cursos e tutoriais. O Android está repleto de recursos do tipo, com vários aplicativos que reúnem aulas de diversos temas para você aprender do seu jeito e de maneira portátil. Temas variados podem ser aprendidos gratuitamente por meio de aplicativos instalados em um tablet ou em um smartphone. Por isso, Há uma lista com sete apps que oferecem diferentes tipos de cursos e podem ser baixados gratuitamente. Alguns deles contam com cursos pagos, mas a maioria pode ser usada sem gastar nem um centavo.
 
São dezenas de temas agrupados dentro de um dos principais aplicativos disponíveis atualmente quando o assunto é curso gratuito em dispositivos móveis. Áreas como programação de computadores, empreendedorismo, negócios, finanças, contabilidade, economia, marketing, música, nutrição, matemática e psicologia são apenas algumas das disponíveis por aqui. São mais de 800 cursos espalhados por 25 categorias diferentes. E você é quem dá as ordens por aqui, escolhendo seu próprio ritmo de estudo, assistindo aulas online (ou baixando tudo para ver offline) e muito mais. O app conta com cursos em vários idiomas, inclusive português.
 
O Curso de Bolso reúne mais de 100 cursos exclusivos para você estudar diretamente do Android, a qualquer instante. O aplicativo oferece aprendizado em diversas áreas, como informática, saúde, beleza, administração, negócios e finanças pessoais, entre tantos outros. Muitos cursos estão disponíveis gratuitamente, mas há também alguns pagos. De qualquer maneira, é possível ter acesso a uma plataforma variada, amigável e com conteúdo multimídia, misturando áudio, vídeo e fotos para oferecer uma ótima experiência de aprendizado.

Uma das referências no aprendizado de idiomas pela web ou por dispositivos móveis, o Duolingo não poderia ficar de fora desta lista. Outra aplicação totalmente em português, ele oferece aprendizado de diversos idiomas de um jeito prático, inteligente e totalmente intuitivo. Você pode fazer uma espécie de teste de capacidade para saber em qual nível você se encaixa. Depois, é só treinar, fazer as tarefas quando der e ir desbloqueando conquistas que ajudam você a se envolver ainda mais no aprendizado. O Duolingo não é considerado um dos melhores apps de educação do mundo à toa, então fique de olho nele.
 
O Lingualeo é um aplicativo para aprendizado de inglês gratuito e com um visual incrível. Ele guarda algumas semelhanças com o Duolingo, o que não é nenhum problema, e conta com recursos para estudo offline, monitora o seu aprendizado e confere a você um alto grau de interação. São diversas lições e treinamentos para você dominar o idioma cada vez mais. O app oferece ainda transcrição de áudio para cada termo e oferece trabalhos específicos para incrementar a compreensão oral e a construção de palavras.
 
A PrimeCursos trabalha com ensino a distância já há algum tempo e tem milhões de alunos no Brasil e no exterior. No aplicativo, você conta com mais de 170 cursos gratuitos, também envolvendo diversas áreas do conhecimento. E os cursos concluídos com êxito aqui geram certificados que podem servir para inúmeras finalidades. Áreas como comércio, direito, SEO, saúde, comunicação, administração, música, meio ambiente, recursos humanos e muitas outras estão disponíveis aqui. Basta fazer o seu cadastro, selecionar o que você deseja aprender e começar. Os cursos recebem atualização constante, então você vai contar sempre com novidades à sua disposição.
6. Udemy
Uma verdadeira universidade de bolso, o Udemy é outra referência quando o assunto são cursos online. Ele reúne mais de 25 mil cursos em diversos idiomas (vários deles em português) para você aprender sobre diversos temas, como programação, negócios, empreendedorismo, saúde, desenvolvimento pessoal, idiomas e design, entre outros. Aqui estão cursos pagos e cursos gratuitos, ou seja, se você quer aprender sem pagar nada por isso, pode fazer isso com o Udemy. Obviamente, é você quem define o ritmo de estudos, quando começar e quando parar e tudo mais. Assim, é possível aprender do seu jeito e de maneira eficaz e satisfatória
 
Talvez o principal aplicativo para aprendizado de violão disponível hoje, o Yousician está totalmente em português e funciona como um jogo de tabulação. Ele conta com sintonizador, músicas e várias dicas que vão ensinar você a técnica para interpretar os acordes e reproduzi-los no violão. E tudo isso em um ambiente com grande apelo visual e tutoriais passo a passo. Você aprende a tocar as suas músicas favoritas e pode praticar quantas vezes quiser. O Yousician pode ser utilizado tanto por quem já tem as bases de como tocar violão quanto para quem não faz a menor ideia sobre como isso funciona. 

Fonte: 
Canaltech 

20/11/2015

Criptografia


Criptografia


Criptografia (em grego: kryptós, "escondido", e gráphein, "escrita") é o estudo dos princípios e técnicas pelas quais a informação pode ser transformada da sua forma original para outra ilegível, de forma que possa ser conhecida apenas por seu destinatário (detentor da "chave secreta"), o que a torna difícil de ser lida por alguém não autorizado. Assim sendo, só o receptor da mensagem pode ler a informação com facilidade. É um ramo da Matemática, parte da Criptologia (Criptografia e Matemática - Victor Manuel Calhabrês Fiarresga)

Há dois tipos de chaves criptográficas:
  1. chaves simétricas (criptografia de chave única) e  
  2. chaves assimétricas (criptografia de chave pública).
Uma informação não-cifrada que é enviada de uma pessoa (ou organização) para outra é chamada de "texto claro" (plaintext). Cifragem é o processo de conversão de um texto claro para um código cifrado e decifragem é o processo contrário, de recuperar o texto original a partir de um texto cifrado. De facto, o estudo da criptografia cobre bem mais do que apenas cifragem e decifragem. É um ramo especializado da teoria da informação com muitas contribuições de outros campos da matemática e do conhecimento, incluindo autores como Maquiavel, Sun Tzu e Karl von Clausewitz.

A criptografia moderna é basicamente formada pelo estudo dos algoritmos criptográficos que podem ser implementados em computadores.

O que é criptografia e por que se deve usá-la 

Os atentados terroristas em Paris realizados no dia 13 de novembro deste ano ressuscitaram uma discussão que parecia superada: a questão da privacidade na internet. Alguns políticos e veículos de imprensa dos Estados Unidos, por exemplo, culparam Edward Snowden e a sua apologia à criptografia pelo ocorrido na capital francesa. Snowden se tornou conhecido após revelar um esquema de espionagem e monitoramento global conduzido pela Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos e desde então passou a defender o uso da criptografia de dados a fim de fugir dos olhos de governos e empresas. O tema, porém, ainda é um tanto quanto nebuloso para muitas pessoas. Além disso, há muita gente que ainda pensa que o tema deveria preocupar apenas políticos e empresários, mas não é bem assim. 

O que é criptografia?
De forma simples, a criptografia é um conjunto de técnicas pensadas para proteger uma informação de modo que apenas emissor e receptor consigam compreendê-la. O protocolo de criptografia pode ser mais ou menos elaborado e técnicas como essas existem desde a antiguidade, com o primeiro sistema de criptografia conhecido tendo surgido no Egito, cerca de 1.900 anos antes de Cristo. A criptografia tem um apelo especial para assuntos ligados a guerra, mas comerciantes e governantes também podem ver na criptografia uma saída para evitar que pessoas não autorizadas descubram informações sobre suas estratégias, por exemplo. A ideia básica é que este sistema de técnicas cifre uma informação que somente será decifrada por pessoas autorizadas, sem acessos indevidos no caminho. E entender como a criptografia funciona é simples: o emissor da mensagem utiliza algum protocolo que vai protegê-la, então ela é transmitida até o destinatário, que possui uma chave capaz de “resolver” o problema da criptografia e acessar seu conteúdo

Cifra de César, criptografia usada pelo Império Romano.
As técnicas podem variar. Um dos sistemas mais conhecidos de criptografia foi a chamada “Cifra de César”, usada pelo Império Romano para enganar seus inimigos. Ela consistia em escrever frases com o alfabeto normal, mas usando sempre três letras adiante. Ele vigorou por algum tempo, mas perdeu a utilidade após ser “quebrado”. Com o surgimento dos meios digitais, como rádio, telefone e, posteriormente, a internet, os métodos de criptografia precisaram se tornar mais avançados a fim de serem mais eficazes. A base da criptografia moderna são as chaves, usadas tanto para criptografar quanto para descriptografar um conteúdo.

Chaves e protocolos 
As chaves podem ser
  1. simétricas (quando a mesma chave privada é usada nas duas pontas da transmissão — emissão e recepção) ou 
  2. assimétricas (quando as chaves de criptografia e descriptografia são distintas, sendo uma pública e a outra privada). 
Elas são geradas por algoritmos que criam uma sequência de caracteres específica para cada processo. As chaves podem ter tamanhos distintos e, quanto maiores, mais seguras elas se tornam.
Existem inúmeros protocolos de proteção utilizados na atualidade. Eles nos servem a todo instante, como quando você digita nome de usuário e senha para acessar um serviço da web, visita o site do banco ou então realiza uma compra pela internet. Protocolos como 3DES, RC AES, TLS e SSL são alguns dos mais comuns na atualidade.

Por que eu deveria usar a criptografia? 
Você já entendeu o que é a criptografia e qual a sua finalidade, mas talvez ainda não consiga pensar em um motivo para usar este tipo de proteção, afinal você não é governante nem militar, não tem operações financeiras ou lida com qualquer informação sensível em grande escala.

Confira algumas utilidades da criptografia:
  1. Proteger informações em trânsito: (enviadas por e-mail) Se por algum motivo você precisa enviar informações sensíveis a seu respeito, como número de cartão de crédito, CPF ou qualquer outro tipo de dado pessoal, optar por criptografá-los antes de fazer isso pode significar um bom incremento de segurança. Assim, o acesso ao conteúdo fica disponível apenas para o destinatário de suas mensagens, que vai possuir a chave para realizar a descriptografia. 
  2. Proteger dados armazenados nas nuvens: Hoje em dia é muito comum guardar arquivos em serviços de armazenamento na web. Nomes como Dropbox, OneDrive, Google Drive, Box e iCloud são bem recorrentes na vida de muita gente. Em vários momentos, plataformas como estas são mais práticas para guardar e transportar arquivos do que um pendrive.
Entretanto, a questão da segurança também é latente aqui. Não é incomum encontrar casos de arquivos que foram vazados a partir de serviços de armazenamento nas nuvens — como o recente vazamento de fotos íntimas do ator Stênio Garcia ou o grande vazamento de fotos íntimas de celebridades de 2014. Em suma, proteger arquivos sensíveis que ficam armazenados neste tipo de lugar (Cloud computing - "na nuvens") também se torna uma questão primordial para evitar maiores problemas.

Antes de armazenar algo 'em nuvem', o essencial é criptografar esses dados para não ter preocupações futuras

Ou então você pode recorrer a serviços que criptografam dados, como SpiderOak, TeamDrive, Tresorit e Mega.

  1. Proteger arquivos de acesso indevido: Quando o computador ou smartphone é perdido/roubado, você provavelmente começa a esquentar a cabeça pensando que algum desconhecido terá acesso a todos os seus arquivos. Em um gadget portátil com Android, iOS ou Windows Phone, você ainda pode apagar remotamente todos estes dados, mas isso nem sempre é possível em um computador. 
Atenção: 
o mesmo cuidado que você precisa ter para armazenar na web ou enviar pela internet dados e informações sensíveis deve ser repetido para a proteção de dados armazenados
É lógico que você não precisa bloquear o acesso a todos os arquivos guardados em um disco rígido, mas fazer isso com dados sensíveis pode ser uma saída bem interessante. Neste caso, o prejuízo de perder o seu computador vai se restringir à peça e ao conteúdo que foram embora, pelo menos ninguém terá acesso aos seus dados. Além disso, proteger dados sigilosos desta forma evita que pessoas não autorizadas (hackers ou não) tenham acesso ao conteúdo guardado em seu PC independentemente de perdas e roubos.
  1. Proteger dados de navegação: Quando você acessa uma rede pública de internet (como um Wi-Fi do shopping ou de uma biblioteca, por exemplo), sua navegação pode estar sendo monitorada. Isso pode acontecer inclusive se o seu navegador estiver utilizando um protocolo de segurança (HTTPS). A melhor saída, nesses casos, é recorrer à navegação criptografada. Isso pode ser alcançado por meio de uma rede virtual privada (VPN) ou ainda utilizar o Tor, pois ambos vão criar “túneis” de conexão criptografada para permitir que você navegue na internet sem ser monitorado. 
Criptografia é garantia de segurança?
Nem sempre. É claro que existem diferentes níveis de criptografia e que eles oferecem segurança, mas, lembre-se, chaves podem ser quebradas. Optar por proteger seus dados desta forma talvez não deixe você livre da bisbilhotagem de hackers ou de algum governo, por exemplo, mas é uma maneira eficaz de evitar que pessoas não-autorizadas tenham acesso a estas informações.

Quais programas usar?
Para criptografar arquivos, experimente ferramentas gratuitas como AxCrypt, GNU Privacy Guard ou VeraCrypt. Se preferir, tente programas pagos, como Advanced Encryption Package Pro, Dekart Keeper ou Folder Lock.
Leia também: Ferramentas para criptografar seus arquivos

Para criar uma rede virtual privada (VPN), experimente programas gratuitos como CyberGhost VPN, SpotFlux Free VPN, VPNBook, Hotspot Shield Elite, TorVPN, proXPN ou Wi-Fi Protector.
Leia também: Descubra por que usar uma VPN e veja como escolher a melhor

Para se aprofundar no assunto, a plataforma de cursos Khancademy tem um material bem interessante — gratuito e em português — sobre criptografia. É um curso completo, com vídeos legendados e uma série de outras informações se saber tudo sobre o tema.


Fonte:
Wikipedia 
Repositorio
pt - Scribd
Carta maior
Seja livre
UOL - noticias
Crimes na internet
Techtudo
Sourceforge
Tecmundo
Canaltech
Khanacademy
Estudo prático

17/11/2015

Microcefalia

Saúde 

Mosquito zika


Microcefalia (do grego mikrós, pequeno + kephalé, cabeça) é uma condição neurológica em que o tamanho da cabeça é menor do que o tamanho típico para a idade do feto ou criança. Também chamada de Nanocefalia, constitui-se no déficit do crescimento cerebral, que pelo pequeno tamanho da caixa craniana, que pelo reduzido desenvolvimento do cérebro. É uma das causas de oligofrenia(déficit intelectual).


Etiologia

A microcefalia pode ser congênita, adquirida ou desenvolver-se nos primeiros anos de vida. A microcefalia pode ser provocada pela exposição a substâncias nocivas durante o desenvolvimento fetal ou estar associada com problemas ou síndromes genéticos hereditários.

Diversos fatores podem predispor o feto a sofrer os problemas que afetam o desenvolvimento normal da caixa craniana tanto durante a gravidez quanto nos primeiros anos de vida. Assim, as causas são divididos em duas categorias:


Microcefalia

O que é? (Do grego mikrós, pequeno + kephalé, cabeça).

Também conhecida como Nanocefalia, caracteriza-se pela deficiência do crescimento do cérebro, tanto pela dimensão da caixa craniana, como pelo pequeno desenvolvimento do cérebro em si.

O tamanho da cabeça é menor do que a média da faixa etária da criança ou do feto que não apresenta essa doença. A Microcefalia pode desenvolver-se nos primeiros anos de vida podendo ser adquirida, como pode ainda ser congênita. Poderá também ser fruto da exposição a substâncias nocivas no decorrer da gravidez do feto em questão, havendo a possibilidade da ligação à síndromes genéticas hereditárias.


Causas congênitas

  1. Diabetes materna não controlada;  
  2. Hipotiroidismo materno; 
  3. Insuficiência placentária
  4. Consumo de álcool, drogas
  5. Anomalias genéticas
  6. Desnutrição; 
  7. Exposição a radiação de bombas atômicas; 
  8. Infecções durante a gravidez, especialmente rubéola
  9. citomegalovírus
  10. toxoplasmose.

Causas Pós Natais

  1. Má formação do metabolismo
  2. Síndromes como: de Rett, de Cornélia de Lange, Cri du chat, Rubinstein- Taybi, Seckel, Smith-Lemli-Orttz, Edwards, Down e Grito do Gato
  3. Infecções Intra-craniana (Encefalite e Meningite); 
  4. Trissomia 13 ou 16
  5. Intoxicação por cobre ou mercúrio; 
  6. Hipotiroidismo infantil; 
  7. Anemia crônica infantil; 
  8. Traumas disruptivos (como AVC); 
  9. Insuficiência renal crônica.

A Microcefalia é caracterizada quando a cabeça da criança, com um ano e três meses é menor que 42 centímetros. Isso acontece devido ao fato dos ossos da cabeça, que estão separados ao nascer se unirem muito cedo, impedindo o crescimento do cérebro dentro da caixa craniana.

Sintomas
O sintoma mais característico é o tamanho da cabeça proporcionalmente menor do que a de crianças do mesmo sexo e idade.
  1. A Microcefalia primária promove hipertonia muscular generalizada, paralisia, convulsões e atraso mental.
  2. A Microcefalia secundária varia segundo o tipo de gravidade da malformação. Na maioria dos casos s funções cerebrais são pouco desenvolvidas, provocando assim um profundo atraso mental.

Crianças podem apresentar: Atraso Mental; Déficit Intelectual; Paralisia; Convulsões; Rigidez dos Músculos.

Diagnóstico
É feita a medição do tamanho da cabeça, medindo-a em torno do seu topo, (região mais larga) chamada de perímetro cefálico. Com um padrão já bem estabelecido de crescimento, as medidas tomadas serão comparadas a outras do percentil, também apuradas de outras crianças normais. Os crânios em condições normais, no momento do nascimento, possuem um perímetro de variável entre 33 a 36 centímetros e aumentam no decorrer dos primeiros anos de vida e acompanham o crescimento do encéfalo. Nos primeiros seis meses o crescimento é avançado, após o nascimento (7 a 8 centímetros) chegando aos 46 a 48 centímetros, no final do primeiro ano de vida.
Crianças com Microcefalia apresentam crescimento abaixo da média. Será pedido por um médico, um histórico completo do pré-natal do paciente com essa anomalia e também do seu nascimento e crescimento. Será feito um exame físico, incluindo exame neurológico.
Um histórico familiar para se aferir medidas da cabeça dos pais no intuito de averiguar se há caso de microcefalia na família.
Exames de tomografia computadorizada, ressonância magnética e exames sanguíneos, vão ajudar na avaliação das reais origens da patologia instalada.
 
Entrar em contato com o diagnóstico da Microcefalia pode ser muito difícil para os pais, podendo gerar diversos sentimentos como profunda tristeza, culpa, medo, raiva, por isso é aconselhável à procura de:
Ajuda de profissionais que já lidam com o problema e estão aptos a dar um suporte para lidar com a situação, inclusive emocionalmente, terapeutas experientes.
Buscar também a proximidade de outras famílias que passam pela mesma situação e encontrar assim um apoio psicológico emocional.


14/11/2015

Energia eólica


Energia eólica


Como o Nordeste virou principal polo 
da energia eólica no Brasil

Em menos de uma década, o Brasil passou de um país nulo em energia eólica para se tornar o 10º maior produtor do mundo – e, no centro desta mudança, a região Nordeste é protagonista.

Até 2006, a geração de eletricidade a partir do vento era inexpressiva no Brasil. Isso havia começado a mudar antes, em 2002, com o lançamento de um programa de incentivo a fontes de energia renovável pelo governo federal.
E ganhou força a partir de 2009, quando passaram a ocorrer leilões para a criação de usinas e a contratação do fornecimento desse tipo de energia, como o que foi realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) nesta sexta-feira

leilões para a criação de usinas e a contratação do fornecimento de energia Eólica (Investimento bilionário)
Um total de 20 projetos de geração de energia eólica foram contratados no 2º Leilão de Energia de Reserva 2015, realizado nesta sexta-feira.
O leilão ainda contratou outros 33 empreendimentos de geração de energia solar também.
Ao todos, estes projetos representam R$ 6,8 bilhões em investimentos em geração de energia solar e eólica no país nos próximos três anos.
Eles serão construídos em nove Estados (BA, MG, PE, CE, TO, SP, RN, MA e PB).
Com a disputa entre empresas, o valor da energia solar atingiu R$ 297,75/MWh, uma queda de 21% em relação ao preço inicial, de R$ 381,00/MWh.
No caso da energia eólica, a redução foi de 4,5%. O preço ficou em R$ 203,46/MWh, diante de um valor inicial de R$ 213,00/MWh. Os projetos terão capacidade instalada de 548,2 megawatts, no caso da energia eólica, e 1.115 megawatts para a energia solar.
Os empreendimentos entrarão em operação a partir de 1º de novembro de 2018, com prazo contratual de 20 anos de fornecimento.

Mas a geração de energia eólica é alvo de críticos que veem prejuízos ambientais e privatização de áreas comunitárias para a criação dos parques. Além disso, ainda há dificuldades na transmissão energética.

Há hoje no país 322 usinas, com capacidade de produção de 8,12 gigawatts, o equivalente à usina hidrelétrica de Tucuruí, no Pará, a segunda maior em operação no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica). Essa fonte de energia responde atualmente por 5,8% da matriz nacional e abastece 6 milhões de residências.

De acordo com o Conselho Global de Energia Eólica, o Brasil tem a 10ª maior capacidade de geração do mundo e, em 2014, foi o quarto que mais ampliou esse potencial, atrás de China, Alemanha e Estados Unidos.
Essa transformação fez do Nordeste o polo da energia eólica no Brasil: a região responde por 75% da capacidade de produção nacional (o restante se concentra no Sul do país) e 85% da energia gerada de fato no país por essa fonte. Dos cinco maiores Estados produtores, quatro são da região: Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia e Piauí – o Rio Grande do Sul completa a lista.

Bons ventos
O que torna o Nordeste tão atraente para esse tipo de atividade?
Trata-se de uma vocação natural da região, segundo o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, opinião compartilhada por especialistas ouvidos pela reportagem.

"O vento brasileiro está predominantemente localizado na parte setentrional do Nordeste, com potencial identificado de 300 gigawatts", 
diz ministro de Minas e Energia Eduardo Braga à BBC Brasil. 

"Esse potencial tem se revelado cada vez mais eficiente, levando a um investimento significativo nessa região." Élbia Gannoum, presidente da Abeeólica, explica que, enquanto a média de produtividade de um gerador eólico é de 28% a 30% no mundo e supera 50% no Brasil, este índice atinge picos de 83% no Nordeste.
"Além de ter uma velocidade bem superior à necessária para geração de energia, o vento na região é unidirecional e estável, sem rajadas. Isso significa que a energia é produzida o tempo todo", afirma Gannoum.

"Este tipo de vento vem do Atlântico e chega a mais três outros países: Etiópia, Venezuela e Somália. Mas eles não têm parques eólicos para aproveitá-lo." Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que é vinculada ao Ministério de Minas e Energia, afirma que a produção eólica faz do Brasil e, por consequência, do Nordeste, um "case de sucesso em energia eólica no mundo" que seria estudado "por países da Europa, como a Alemanha, e outros da América Latina".

"Fui convidado para integrar a mesa de abertura do seminário da associação europeia de energia eólica. Será emblemático ter um brasileiro participando de um evento feito por europeus e para europeus. Isso mostra o interesse do mundo por nós."

Expansão
Os primeiros passos para o estímulo à geração de energia eólica no país se deram em 2002, com a criação do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica pelo governo federal, que tinha a meta de diversificar a matriz energética nacional por meio de subsídios. O programa foi regulamentado por decreto em 2004 e passou a funcionar na prática em 2005.
Quatro parques eólicos entraram em operação no país em 2006, segundo a Operadora Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Três anos depois, passaram a ser realizados no país leilões voltados para a construção de parques e usinas eólicos.
Nesse modelo, a Aneel determina a quantidade de energia necessária a ser fornecida. As empresas interessadas apresentam projetos para atender a demanda, de acordo com critérios estabelecidos do governo, entre eles o valor máximo a ser cobrado pela energia. Vencem aqueles com a melhor relação entre eficiência e custo. O contrato dura 20 anos.
O número de usinas em operação no país passou, então, a crescer exponencialmente, especialmente no Nordeste, com destaque para o ano passado, com um recorde 47 complexos, parques e usinas inaugurados.

"Como o leilão é um processo competitivo, isso favoreceu esta região, que tem o melhor potencial eólico do país", 
afirma Gannoum, da Abeeólica.

Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), ressalta que a iniciativa brasileira também foi beneficiada pela crise econômica mundial de 2008.
"Esta crise fez com que sobrasse muito equipamento e houvesse capacidade ociosa na Europa, e isso migrou para o Brasil", afirma Pires. "Ao mesmo tempo, determinados Estados criaram políticas próprias de incentivo a este tipo de energia, reduzindo tributos. O que vemos hoje é um resultado da combinação destes fatores."

Tecnologia e benefícios
Avanços tecnológicos também contribuíram para tornar o processo mais competitivo no Brasil. Nos últimos dez anos, as torres de geradores ficaram mais altas, passando de 50 metros para os 100 a 120 metros atuais, o que permite captar ventos mais velozes. Ao mesmo tempo, a potência das máquinas triplicou, para 3 megawatts.
Os geradores mais eficientes reduziram o custo da energia eólica. Hoje, o preço médio é 45% menor do que há dez anos, fazendo com a eólica seja a segunda energia mais barata no país, só atrás da hidrelétrica.
Tomalsquim, da EPE, alega que isso criou um "círculo virtuoso" de atração de investimentos.
Um exemplo está na CPFL Renováveis, uma das principais produtoras de energia eólica do país. O grupo do qual a empresa faz parte venceu seu primeiro leilão de energia eólica em 2009. Hoje, a CPFL Renováveis tem 34 parques eólicos, 30 deles no Nordeste, e mais três empreendimentos em construção na região.

"Acreditamos muito nesta fonte de energia", diz Alessandro Gregori, diretor de novos negócios da empresa.
No ano passado, o setor criou 40 mil postos de trabalho, segundo a Abeeólica, que prevê outros 50 mil novos postos de trabalho para este ano.
Especialistas explicam que, no Nordeste, a criação destes parques ocorre muitas vezes em regiões pobres, como o sertão, onde há ventos melhores do que no litoral.
Eles alegam que as empresas constroem os parques em terrenos usados por pequenos produtores rurais, criando uma renda extra para as famílias que antes viviam apenas destes cultivos.
Gannoum, da Abeeólica, diz que "a instalação dos geradores não impede que o agricultor continue com seu cultivo. As duas atividades podem conviver".
Tolmasquim destaca que também são criados empregos com a fabricação, instalação e manutenção de equipamentos.


Fonte:
BBC 
Brasil escola
Ministério das Minas e Energia
EPE
Estadão - economia
GWEC
Ambiente energia

13/11/2015

Diabetes

Saúde


Diabetes


O diabetes melito (ver etimologia), também conhecido como diabetes sacarina ou diabetes açucarado ou diabete, é uma doença metabólica caracterizada por um aumento anormal do açúcar ou glicose no sangue.

A glicose é a principal fonte de energia do organismo porém, quando em excesso, pode trazer várias complicações à saúde como por exemplo:
  1. o excesso de sono no estágio inicial, 
  2. problemas de cansaço e 
  3. problemas físico-táticos em efetuar as tarefas desejadas. 
Quando não tratada adequadamente, podem ocorrer complicações como:
  1. ataque cardíaco
  2. derrame cerebral (AVC),  
  3. insuficiência renal,  
  4. problemas na visão
  5. amputação do pé e 
  6. lesões de difícil cicatrização, dentre outras complicações

Embora ainda não haja uma cura definitiva para a diabetes, há vários tratamentos disponíveis que, quando seguidos de forma regular, proporcionam saúde e qualidade de vida para o paciente portador.
Diabetes é uma doença bastante comum no mundo, especialmente na América do Norte e norte da Europa, acometendo cerca de 7,6% da população adulta entre 30 e 69 anos e 0,3% das gestantes.

Alterações da tolerância à glicose são observadas em 12% dos indivíduos adultos e em 7% das grávidas. Porém estima-se que cerca de 50% dos portadores de diabetes desconhecem o diagnóstico, Pathophysiology and Pharmacotherapy of Cardiovascular Disease. Segundo uma projeção internacional, com o aumento do sedentarismo, obesidade e envelhecimento da população o número de pessoas com diabetes no mundo vai aumentar em mais de 50%, passando de 380 milhões em 2025.


Fonte:
Wikipedia 
Infoescola
Banco de saúde
Mudando a diabetes
Diabeticool
Scielo
Idf
Hypescience

iPhone



iPhones


iPhone 6s é lançado no Brasil 
custando até R$ 4.899

Aproveitando a recorrente onda de lançamentos no país, a Apple traz para o mercado brasileiro os iPhones 6s e 6s Plus, que já foram lançados em uma série de outros mercados. O dispositivo chega em quatro cores distintas – prateado, cinza espacial, dourado e ouro rosa – com preço inicial de R$ 4.000 em sua versão com 16GB de armazenamento interno, podendo custar até R$ 4.899 para o modelo com 128GB e tela de 5,5 polegadas.
Uma das grandes novidades dos novos iPhones é a introdução da tecnologia 3D Touch, que mede a pressão de toque dos usuários para fornecer mais recursos. A câmera dos dispositivos também ganhou um belo upgrade, isso sem contar o hardware que finalmente foi atualizado com 2GB de RAM.

 O iPhone 6s traz um jeito totalmente novo de interagir com o seu telefone. Pela primeira vez, ele detecta a pressão que você aplica na tela. Junto com os movimentos Multi-Touch que você já conhece, como tocar, deslizar e pinçar, a tecnologia 3D Touch possibilita novidades como Peek e Pop, que dão uma nova dimensão às funcionalidades e à experiência com o iPhone. Ela ainda responde à sua pressão com toques leves, e além de ver o que está pressionando, você também sente.

Outra boa novidade no iPhone 6s é a possibilidade de fazer gravações na resolução 4K em ambos modelos, embora a estabilização óptica de imagem permaneça no 6s Plus, versão com tela maior. Estes são os primeiros smartphones da Apple com 128GB de memória interna e também contam com 2GB de RAM. As telas se mantiveram as mesmas (resolução) da geração anterior: Full HD (1920 x 1080 pixels) para o 6s Plus com 5,5 polegadas e 1334 x 750 pixels no 6s com tela de 4,7 polegadas.
O que talvez incomode um pouco os usuários (além do preço) é a bateria dos dispositivos. No iPhone 6s temos uma bateria de 1715mAh, enquanto que no 6s Plus temos uma de 2750mAh. A Apple garante que o modelo menor consegue durar até 10 horas utilizando conectividade 4G, enquanto que o maior pode durar até 12 horas.

Os iPhones 6s e 6s Plus estarão à venda na Apple store, nas oficiais (em São Paulo e no Rio de Janeiro) e em revendedores autorizados. Os preços descritos acima são fornecidos pela própria empresa. Vale lembrar que quem quiser comprar uma capinha para proteger o iPhone, o modelo de silicone pode ser comprado por R$ 249 em até 11 cores e o de couro é vendido por R$ 349 em até 5 cores.


Fonte: 

12/11/2015

Obesidade

Saúde

Obesidade - epidemia global


Obesidade é uma condição médica na qual se verifica acumulação de tecido adiposo em excesso ao ponto de poder ter impacto negativo na saúde, o que leva à redução da esperança de vida e/ou aumento dos problemas de saúde (leia o artigo (Dr. David - Obesity).

Uma pessoa é considerada obesa quando o seu índice de massa corporal (IMC) é superior a 30 kg/m2 (IMC>30kg/m²). Este valor é obtido dividindo o peso da pessoa pelo quadrado da sua altura (IMC=p / h²)

A obesidade aumenta a probabilidade da ocorrência de várias doenças, em particular de  
  1. doenças cardiovasculares
  2. diabetes do tipo 2,  
  3. apneia de sono
  4. alguns tipos de cancro e osteoartrite.
A causa mais comum de obesidade é uma combinação de uma dieta hiperenergética, falta de exercício físico e susceptibilidade genética, embora alguns casos sejam causados principalmente por genes, transtornos endócrinos, medicamentos ou transtornos mentais. As evidências que apoiem a perspetiva de que algumas pessoas obesas comem pouco mas ganham peso devido a um metabolismo lento são limitadas. No geral, as pessoas obesas consomem mais energia do que as restantes devido às necessidades energéticas para sustentar a maior massa corporal (Treatment of the Obese Patient), (Obesity in anaesthesia and intensive care)


O tratamento da obesidade baseia-se na dieta e no exercício físico. A qualidade da dieta pode ser melhorada reduzindo o consumo de alimentos ricos em energia, tais como os que têm grande quantidade de gordura e açúcar, e aumentando a ingestão de fibra dietética. Pode também ser administrada medicação anti-obesidade para reduzir o apetite ou diminuir a absorção de gordura, quando utilizada em conjunto com uma dieta adequada. Quando a dieta, o exercício e a medicação não demonstram ser eficazes, pode ser considerada a aplicação de uma banda gástrica ou uma cirurgia bariátrica para reduzir o volume do estômago ou o comprimento do intestino, o que faz com que a pessoa se sinta cheia mais cedo e que que haja menor capacidade de absorção de nutrientes dos alimentos (Obesity prevention), (Safety and Effectiveness of the Intragastric Balloon for Obesity. A Meta-Analysis)


A obesidade é uma das principais causas de morte evitáveis em todo o mundo, com taxas de prevalência cada vez maiores em adultos e em crianças (Obesidade infantil). É considerada pelas autoridades um dos mais graves problemas de saúde pública do século XXI. Em grande parte do mundo contemporâneo, particularmente na sociedade ocidental, a obesidade é alvo de estigma social, embora ao longo da História tenha sido vista como símbolo de riqueza e fertilidade, perspetiva que ainda se mantém nalgumas partes do mundo.
Confira também:
obesidade (documentario) 


Fonte:
The lancet
Who
Dieta e receitas
Infoescola
Vida e saúde
Obesidade
Google - books
BJA - British Journal of Anaesthesia
Nice
Wiley - online library
Obesidade controlada

09/11/2015

Relógios inteligentes


Samsung Galaxy Gear


Veja o comparativo entre 
os melhores relógios inteligentes


Eles estão se tornando mais populares e o interesse pelos smartwatches vem crescendo entre os brasileiros. As opções no mercado são muitas. Neste Laboratório Digital, nós separamos duas categorias - principalmente por causa do preço. De um lado, o caríssimo e isolado Apple Watch (aliás, por este motivo, preferimos não compará-lo aos outros modelos, mas deixamos aqui um (review completo do smartwatch da Apple); do outro lado aí, sim: convidamos as principais marcas e comparamos o Watch Urbane, da LG; o Moto 360, da Motorola; e o novíssimo Gear S2, da Samsung  este último, com previsão de chegada no país muito em breve.

DESIGN
A primeira impressão, fora da caixa, no pulso, conta bastante - é questão de gosto. Os três modelos são bem diferentes. O LG Urbane tem design mais clássico - é o que mais lembra um relógio comum analógico. Tem caixa em metal, pulseira de couro e um único botão lateral. Combina bastante com um terno e uma gravata no dia a dia. Já o Moto 360 é uma caixa redonda preta bem minimalista - poucos detalhes, poucos recortes. 
O relógio também é feito em metal com pulseira de couro. Seu estilo é mais casual, mas o acabamento também é de primeira linha. Já o Gear S2 foi o que mais chamou atenção. Na nossa opinião, o mais elegante e discreto dos três. O relógio é feito em aço inoxidável e a pulseira é de silicone. O estilo é mais casual, mas também combina com esportes…parece o mais versátil dos três. Neste primeiro quesito, como gosto não se discute, preferimos não atribuir um vencedor. Você escolhe o que mais lhe agrada (a seu gosto).

TELA
Aqui as diferenças começam aparecer. De baixo para cima, o Motorola tem tela LCD de 1,56 polegada e resolução de 320 por 290 pixels. Um número interessante de olhar aqui é a densidade de pixels. O Moto 360 tem 205 pixels por polegada quadrada, o que resulta em uma definição intermediária mesmo em uma tela tão pequena.
Em seguida, com a tela um pouquinho menor, o LG traz visor OLED de 1,3 polegada com tecnologia IPS. A resolução e a densidade de pixels é maior do que seu primeiro concorrente. Lado a lado, é fácil comparar a maior definição e contraste oferecido pelo OLED. O Samsung Gear S2 é o que tem a menor tela dos três: 1,2 polegada.

No entanto, a tela Super Amoled da marca coreana, com definição de 360 por 360 pixels e a mais alta densidade de pixels, supera seus rivais com facilidade neste quesito. Vale um adendo: apesar de ter e menor definição, o relógio da Motorola é o único com tela Gorilla Glass à prova de riscos

PERFORMANCE
Por mais que os smartwatches sejam praticamente uma extensão do seu smartphone, o poder computacional desses relógios inteligentes os deixa mais rápidos e permite o uso de aplicativos mais complexos. O Moto 360 tem em seu interior um processador TI OMAP 3; 4 gigabytes de armazenamento interno e 512 megabytes de memória RAM.
Aliás, os três modelos testados neste Laboratório têm os mesmo 4 Giga de armazenamento e 512 Mega de RAM. Não é aí que eles se diferenciam. O processador do Gear S2 é um Exynos de dois núcleos e velocidade de 1 gigahertz. No topo das especificações fica o LG Watch Urbane, que tem em seu coração o processador Snapdragon 400 de 4 núcleos e clock e 1,2 gigahertz.

Nos números, o LG fica mesmo à frente, mas na experiência de uso, os dois modelos coreanos se equiparam. Usamos aplicativos diferentes nos dois relógios, experimentos a troca rápida entre os apps e o acesso às notificações. É difícil notar qualquer diferença. Já o Moto 360 é pouca coisa mais lento - mas nada que fruste o usuário; longe disso. Sendo assim, no quesito desempenho, o mais justo é decretar um empate entre LG e Samsung.

SISTEMA OPERACIONAL
Entre os três modelos, o único diferente aqui é o Gear S2, que roda o Tizen - sistema operacional proprietário da Samsung. Apesar de ter "cara" de Android e até desempenho similar ao sistema Google, o detalhe negativo fica por conta dos aplicativos. A fabricante coreana diz que, em breve, terá mais de mil apps disponíveis na Gear Store. Já o Moto 360 e o Watch Urbane, da LG, rodam o sistema Android Wear 3.0. O número de aplicativos é imenso. O uso é bastante intuitivo e talvez o visual ainda fique um pouco atrás do que apresenta o Gear S2.

De qualquer forma, sistema operacional também é gosto do usuário - cada um se adapta ao que gosta mais. O importante aqui é que todos combinam com suas especificações técnicas e rodam com fluidez e sem qualquer travamento.

CONECTIVIDADE E SENSORES
Os três modelos, LG, Motorola e Samsung, possuem Bluetooth 4.0 e microfone para comandos de voz. O Moto 360 e o Gear S2 também possuem conexão Wi-Fi. Já reprodução de som, só no LG Watch Urbane e no Gear S2; aliás, para completar o pacote conectividade, apenas o modelo da Samsung traz conexão por proximidade NFC, sendo assim o mais completo dos três. 

Já falando em sensores, todos eles trazem monitor cardíaco e contador de passos também. O LG e o Samsung ainda têm acelerômetro e giroscópio. O Watch Urbane é o único possível de se usar com o iPhone - detalhe curioso.

FUNÇÕES
Todo smartwatch tem as mesmas funções básicas: monitorar saúde, trocar a interface do relógio e ver e responder mensagens sem ter tirar o celular do bolso. Como dissemos na parte da conectividade, os três modelos trazem a capacidade de comando por voz; interessante também é o modo de controle do LG Watch Urbane e do Samsung Gear S2. Com eles é possível fazer uma chamada, controlar o player de música do celular, responder notificações. No S2 existe a função para encontrar seu smartphone. Já no LG é possível comandar a câmera do smartphone através do relógio à distância.

Neste quesito, como todos cumprem seu papel - claro, se você estiver com o smartphone por perto, afinal os relógios independentes ainda são totalmente dependentes do celular - um grande empate técnico entre os três concorrentes. Justo!

BATERIA
Se a duração da bateria ainda é o calcanhar de Aquiles nos smartphones, este quesito é extremamente importante nos relógios inteligentes. Nada mais sem sentido do que a bateria do relógio acabar durante o dia, fala verdade. Apesar a diferença de capacidade, as baterias dos modelos Motorola e LG dura, em média, um dia de uso normal - o mínimo esperado. 

O destaque, mais uma vez, fica com o Gear S2, que promete entre dois e três dias de duração da bateria dependendo da intensidade do uso. Apesar de a capacidade ser parecida nos três modelos, a Samsung, com a leveza do seu sistema operacional, foi a que chegou a uma melhor eficiência energética. Ponto importante.

PREÇO
Hora de mexer no bolso. Mas o preço pode ser decisivo na hora de comprar um smartwatch. Quanto você está disposto a gastar. O modelo mais barato dos três é o Moto 360; com preço sugerido de 1100 reais. No meio de campo, o LG Watch Urbane custa 1600 reais. O mais caro, talvez também por ser o mais novo, é o Gear S2, da Samsung. Ainda que não esteja disponível imediatamente para venda, a marca nos informou que ele chegará às prateleiras com preços a partir de 1900 reais.

CONCLUSÃO
Uma conclusão um tanto difícil. Uma análise rápida mostra que o preço evolui proporcionalmente à qualidade e funcionalidades disponíveis no relógio. Mas se temos que escolher, vamos lá: em terceiro lugar, o Moto 360 é o mais simples deste Laboratório Digital. A tela com menor resolução e o desempenho mais baixo, apesar de ser o mais barato, deixa o smartwatch da Motorola atrás da concorrência. Por outro lado, se a ideia é entrar neste mundo de relógios inteligentes, é uma boa opção para quem não quer gastar tanto.
O LG Watch Urbane, por 1600 reais - 500 a mais do que o Moto 360, ficou com o segundo lugar. É realmente o modelo mais intermediário possível - não se destaca, mas também não deixa a desejar em nenhum quesito. 

Agora o grande campeão deste Laboratório - que deve chegar às lojas muito em breve - é o novíssimo Samsung Gear S2. O uso do relógio através da coroa externa é um detalhe à parte que vale alguns pontos nessa comparação. Além de ser o mais elegante, o sistema operacional Tizen é bastante leve, o que resulta em uma performance ótima e superior aos outros dois modelos testados. A bateria de alta duração também é destaque. Apesar do preço mais alto, não tem como escolher outro vencedor.






Fonte: 
Techtudo 
Olhar digital 
Concept phones 

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