Sepse |
Sepse
A Sepse é uma infecção generalizada grave do organismo causado por germes patogênicos. É uma inflamação sistêmica potencialmente fatal (Síndrome de Resposta Inflamatória Sistêmica ou SIRS) causada por uma infecção severa. A sepse pode continuar mesmo após a infecção que a causou não existir mais.Sepse severa é a sepse complicada por uma disfunção de órgãos (Sepse (/ sɛpsɨs /) é uma resposta inflamatória em todo o corpo a uma infecção.
sinais e sintomas mais comuns incluem;
- febre,
- aumento da freqüência cardíaca,
- aumento da freqüência respiratória, e
- confusão.
- tosse com pneumonia, ou
- micção dolorosa com uma infecção renal.
Choque séptico é a sepse complicada por um alto nível de lactato ou por choque que é refratário à reposição volêmica.
Pode-se dizer que a sepse é uma infecção sanguínea secundária provocada por uma infecção primaria que tenha acometido algum órgão. Esta infecção pode ser classificada como primaria e secundária baseado na ausência ou presença de foco de infecção conhecida fora do sistema vascular. A sepse é uma causa importante de internação e a principal causa de morte em Unidade de Terapia Intensiva(UTI) no mundo. Estudos feitos na Europa, Austrália e Nova Zelândia relatam que as taxas de prevalência de sepse em UTI variavam de 5,1% a 30%. Ainda nos dias de hoje a sepse apresenta uma preocupação em saúde. O número de mortes causadas por sepse ainda é elevada, aumentando a permanência dos pacientes na UTI e gerando impacto econômico e social.
Brasil tem 670 mil casos de infecção generalizada por ano
O Brasil é um dos países com taxa mais alta de mortalidade pela doença no mundo, podendo chegar a 55%
O Hospital
Municipal Souza Aguiar, no centro do Rio de Janeiro, recebeu nesta
quinta-feira (10/09) uma ação de conscientização sobre a sepse, com distribuição
de material à população e esclarecimento de dúvidas sobre a doença. Em
13 de setembro, transcorre o Dia Mundial da Sepse, que registra 670 mil casos no Brasil por ano, de acordo com dados do Instituto Latino
Americano de Sepse (Ilas)..
A sepse era
conhecida, anos atrás, como septicemia ou infecção generalizada. Com a
evolução da medicina, foi descoberto que a sepse ocorre por conta de uma
reação inadequada do organismo a uma infecção. O organismo reage à
infecção lançando moléculas para combater e matar as bactérias
infecciosas, mas isso pode causar danos aos tecidos normais, como os do
pulmão ou do rim de uma pessoa. Esse dano aos órgãos pode gerar um
processo de disfunção de múltiplos órgãos ou falência de múltiplos
órgãos.
O vice-presidente do Ilas, Luciano
Azevedo, explicou que quanto mais órgãos param de funcionar, maior é a
gravidade da doença e maior é a chance de o paciente morrer. Por isso,
ele destacou a importância do diagnóstico precoce.
ALERTA IMPORTANTE
“Uma
vez que o cidadão tenha sinais de um processo infeccioso, é sempre bom
procurar logo um serviço de saúde para ser avaliado por um médico. É
importante a ida a um pronto-socorro, porque o tratamento é muito
dependente do diagnóstico precoce.”
vice-presidente do ILAS,
Luciano
Azevedo
O tratamento ocorre com uso de antibiótico, soro na veia para
normalizar a pressão e combater a desidratação, além de remédios para
controlar a febre e para vômito, caso necessário.
Segundo Azevedo, o Brasil é um dos países com taxa mais alta de
mortalidade por sepse no mundo, podendo chegar a 55%. Ele enumerou três
fatores que fazem a mortalidade no Brasil ser alta:
- desconhecimento do público leigo,
- desconhecimento do profissional de saúde e
- a infraestrutura inadequada do sistema de saúde brasileiro, principalmente, do Sistema Único de Saúde (SUS).
“A
sepse ainda é desconhecida porque as pessoas não atentaram para isso. O
que falta é exatamente o que estamos tentando fazer: divulgação. Temos
ações para explicar a importância e gravidade da sepse aos profissionais
de saúde. Além de ações para o público leigo, com pessoas explicando o
que é a sepse e profissionais de saúde que vão atender e tirar as
dúvidas a respeito da doença. No final, queremos que a taxa de
mortalidade seja reduzida.”
Essa ação faz parte
das atividades organizadas para a Campanha Prevenção de Infecção na UTI
[Unidade de Terapia Intensiva], promovida pela Associação Brasileira de
Medicina Intensiva (Amib), lançada em abril deste ano. A entidade ainda
enviará material de esclarecimentos às 1,9 mil unidades de terapia
intensiva brasileiras e deve atingir cerca de 100 mil pessoas.
De
acordo com o presidente da Campanha, Thiago Lisboa, 70% dos pacientes
internados nas unidades de terapia intensiva recebem tratamento para
algum tipo de infecção, e nesse ambiente, o risco de infecção é de cinco
a dez vezes maior do que em outros ambientes hospitalares.
“A
principal medida que reduz uma infecção é uma adequada higienização das
mãos, porque com isso já se diminui bastante o risco de transmissão de
infecção dentro de um hospital de um paciente para outro.”
presidente da Campanha Prevenção de Infecção da serpe,
Thiago Lisboa
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
O médico enumera outras medidas como
- o uso racional de antibióticos,
- tomar cuidado com a limpeza do ambiente, além de
- usar adequadamente as precauções que forem indicadas como a luva e o avental para evitar o contato excessivo com bactérias.
Wikipedia
Esicm
Scielo
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Infomédica
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