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11/09/2015

Sepse

Saúde

Sepse

Sepse

A Sepse é uma infecção generalizada grave do organismo causado por germes patogênicos. É uma inflamação sistêmica potencialmente fatal (Síndrome de Resposta Inflamatória Sistêmica ou SIRS) causada por uma infecção severa. A sepse pode continuar mesmo após a infecção que a causou não existir mais.

Sepse severa é a sepse complicada por uma disfunção de órgãos (Sepse (/ sɛpsɨs /) é uma resposta inflamatória em todo o corpo a uma infecção. 
sinais e sintomas mais comuns incluem; 
  1. febre, 
  2. aumento da freqüência cardíaca
  3. aumento da freqüência respiratória,
  4. confusão. 
Também pode haver sintomas relacionados a um específico infecção, tais como
  1. tosse com pneumonia, ou 
  2. micção dolorosa com uma infecção renal
Nos muito jovens, idosos e pessoas com um sistema imunitário enfraquecido, pode não haver sintomas de uma infecção específica e a temperatura do corpo pode ser baixo ou normal ao invés de alta. A sepse grave é sepsis causando mau funcionamento do organismo ou insuficiente corrente sanguínea. O fluxo de sangue insuficiente pode ser evidente pela baixa pressão arterial, lactato sanguíneo alta ou baixa produção de urina. O choque séptico é baixa pressão arterial devido a sepsis que não melhora após a quantidades razoáveis de fluidos intravenosos são dadas).

Choque séptico é a sepse complicada por um alto nível de lactato ou por choque que é refratário à reposição volêmica.
Pode-se dizer que a sepse é uma infecção sanguínea secundária provocada por uma infecção primaria que tenha acometido algum órgão. Esta infecção pode ser classificada como primaria e secundária baseado na ausência ou presença de foco de infecção conhecida fora do sistema vascular. A sepse é uma causa importante de internação e a principal causa de morte em Unidade de Terapia Intensiva(UTI) no mundo. Estudos feitos na Europa, Austrália e Nova Zelândia relatam que as taxas de prevalência de sepse em UTI variavam de 5,1% a 30%. Ainda nos dias de hoje a sepse apresenta uma preocupação em saúde. O número de mortes causadas por sepse ainda é elevada, aumentando a permanência dos pacientes na UTI e gerando impacto econômico e social.

Brasil tem 670 mil casos de infecção generalizada por ano
O Brasil é um dos países com taxa mais alta de mortalidade pela doença no mundo, podendo chegar a 55%




O Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro do Rio de Janeiro, recebeu nesta quinta-feira (10/09) uma ação de conscientização sobre a sepse, com distribuição de material à população e esclarecimento de dúvidas sobre a doença. Em 13 de setembro,  transcorre o Dia Mundial da Sepse, que registra 670 mil casos no Brasil por ano, de acordo com dados do Instituto Latino Americano de Sepse (Ilas)..

A sepse era conhecida, anos atrás, como septicemia ou infecção generalizada. Com a evolução da medicina, foi descoberto que a sepse ocorre por conta de uma reação inadequada do organismo a uma infecção. O organismo reage à infecção lançando moléculas para combater e matar as bactérias infecciosas, mas isso pode causar danos aos tecidos normais, como os do pulmão ou do rim de uma pessoa. Esse dano aos órgãos pode gerar um processo de disfunção de múltiplos órgãos ou falência de múltiplos órgãos.

O vice-presidente do Ilas, Luciano Azevedo, explicou que quanto mais órgãos param de funcionar, maior é a gravidade da doença e maior é a chance de o paciente morrer. Por isso, ele destacou a importância do diagnóstico precoce.

ALERTA IMPORTANTE
Uma vez que o cidadão tenha sinais de um processo infeccioso, é sempre bom procurar logo um serviço de saúde para ser avaliado por um médico. É importante a ida a um pronto-socorro, porque o tratamento é muito dependente do diagnóstico precoce.
vice-presidente do ILAS, 
Luciano Azevedo
O tratamento ocorre com uso de antibiótico, soro na veia para normalizar a pressão e combater a desidratação, além de remédios para controlar a febre e para vômito, caso necessário.
Segundo Azevedo, o Brasil é um dos países com taxa mais alta de mortalidade por sepse no mundo, podendo chegar a 55%. Ele enumerou três fatores que fazem a mortalidade no Brasil ser alta: 
  1. desconhecimento do público leigo, 
  2. desconhecimento do profissional de saúde e 
  3. a infraestrutura inadequada do sistema de saúde brasileiro, principalmente, do Sistema Único de Saúde (SUS).

“A sepse ainda é desconhecida porque as pessoas não atentaram para isso. O que falta é exatamente o que estamos tentando fazer: divulgação. Temos ações para explicar a importância e gravidade da sepse aos profissionais de saúde. Além de ações para o público leigo, com pessoas explicando o que é a sepse e profissionais de saúde que vão atender e tirar as dúvidas a respeito da doença. No final, queremos que a taxa de mortalidade seja reduzida.”

Essa ação faz parte das atividades organizadas para a Campanha Prevenção de Infecção na UTI [Unidade de Terapia Intensiva], promovida pela Associação Brasileira de Medicina Intensiva (Amib), lançada em abril deste ano. A entidade ainda enviará material de esclarecimentos às 1,9 mil unidades de terapia intensiva brasileiras e deve atingir cerca de 100 mil pessoas.

De acordo com o presidente da Campanha, Thiago Lisboa, 70% dos pacientes internados nas unidades de terapia intensiva recebem tratamento para algum tipo de infecção, e nesse ambiente, o risco de infecção é de cinco a dez vezes maior do que em outros ambientes hospitalares.

A principal medida que reduz uma infecção é uma adequada higienização das mãos, porque com isso já se diminui bastante o risco de transmissão de infecção dentro de um hospital de um paciente para outro.”
presidente da Campanha Prevenção de Infecção da serpe, 
Thiago Lisboa

MEDIDAS DE PREVENÇÃO
O médico enumera outras medidas como 
  1. o uso racional de antibióticos
  2. tomar cuidado com a limpeza do ambiente, além de 
  3. usar adequadamente as precauções que forem indicadas como a luva e o avental para evitar o contato excessivo com bactérias.
Fonte:
Wikipedia
Esicm
Scielo
Agência Brasil 
24 horas news 
Diário de Pernambuco 
Infomédica 

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