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18/09/2015

Inovação tecnológica


Inovação tecnológica


Inovação²: 
conexões 5G, carros autônomos e mercado de drones


1. Conexões 5G 
Nova tecnologia 5G pode deixar a internet 50 vezes mais rápida

A operadora norte-americana Verizon anunciou que vai começar os testes de campo da sua tecnologia 5G no próximo ano. A empresa planeja disponibilizar a nova rede para seus clientes em meados de 2017 e promete tentar alcançar velocidades de conexão até 50 vezes mais rápidas que o atual 4G/LTE.

Para colocar a diferença de velocidade em perspectiva, podemos dizer que o download do filme Guardiões da Galáxia levaria cerca de seis minutos para ser realizado em uma boa conexão LTE dos Estados Unidos, enquanto o 5G permitiria baixar o mesmo conteúdo em apenas 15 segundos.
A próxima geração de redes sem fio ainda é um assunto um tanto nebuloso. O que sabemos é que as atuais redes 4G são capazes de atingir velocidades de download com picos de 1 gigabit por segundo – embora na prática isso quase nunca aconteça. Com o 5G, essa velocidade aumentaria para 10 Gbps. Além do quesito velocidade, a nova tecnologia deve oferecer maior eficiência energética, o que fará com que a bateria dos dispositivos dure até 10 vezes mais.

Algumas empresas já apresentaram pequenas novidades relacionadas à quinta geração de internet móvel, mas ao que tudo indica a Verizon será a primeira operadora do mundo a fazer movimentos significativos nesse campo que promete mudar radicalmente a indústria. Esta notícia também pode ser boa para os consumidores, uma vez que o início dos testes da Verizon pode encorajar outras companhias a acelerar os seus próprios planos para o 5G.

A Coreia do Sul já havia anunciado que estava se preparando para lançar uma amostra do 5G nos Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang,que acontece em 2018. Já o Japão tem o objetivo de levar a tecnologia para os Jogos Olímpicos de Verão em Tóquio, em 2020.
Em relação aos testes da Verizon, a operadora já está realizando alguns testes internos no seu centro de inovação em Massachusetts e São Francisco, e agora precisa que o governo norte-americano libere mais espectro de radiofrequências para que ela possa realizar os seus testes externos.

2. Carros autônomos 
O Google vem trabalhando intensamente no desenvolvimento do seu carro autônomo, porém a companhia tem enfrentado um problema grave de segurança: a presença de humanos.
No mês passado, um dos veículos sem motorista da empresa estava trafegando e, ao chegar na faixa de pedestres, ele cumpriu o seu papel de frear. Nada aconteceu com a pessoa, mas o carro que estava atrás acabou sendo atingido por não esperar a parada.

Os veículos autônomos do Google estão sendo testados dentro da lei imposta pelo governo da Califórnia, mas nem sempre os testes são bem-sucedidos. Em um deles, realizado em 2009, o carro da empresa não conseguia atravessar uma rua de quatro vias, pois os sensores ficavam esperando os outros carros pararem completamente para seguir o caminho. Com isso, os motoristas humanos tiravam vantagem do veículo que permanecia parado.
Mas o problema não é somente da companhia de Mountain View. Especialistas da área afirmam que o maior desafio enfrentado por um carro que dirige sozinho é dividir as estradas com os seres humanos que, muitas vezes, não respeitam a lei. Donald Norman, diretor do Laboratório de Design da Universidade da Califórnia, em San Diego, diz que o verdadeiro problema de um veículo desse tipo é que ele é muito seguro.

"Eles precisam aprender a ser agressivos na quantidade certa, e a quantidade certa depende da cultura", diz. Os pesquisadores ainda acreditam que problemas de trânsito e acidentes poderiam ser reduzidos facilmente com a utilização apenas de carros autônomos.
Uma ampliação da demanda de veículos ainda deve levar muito tempo para ser executada. Atualmente, os testes estão sendo feitos justamente para tentar entender quais são os desafios do mundo real e o que vai acontecer quando um destes carros quebrar na estrada.
Dmitri Dolgov, chefe de software para o projeto do Google, disse que uma das coisas que ele aprendeu com o desenvolvimento dos carros é que os motoristas humanos precisam ser "menos idiotas".
Em caso de acidentes, uma das maiores preocupações dos desenvolvedores é a negociação sobre quem estava certo ou errado. Courtney Hohne, porta-voz da companhia, diz que quando acontece algo com dois humanos, a situação é resolvida com "contato visual". Ou seja, onde estão os olhos de um veículo autônomo?

3. Drones
Sony anuncia fabricação de drones corporativos para 2016
A Sony anunciou nesta segunda-feira (24/08) sua entrada no mercado de drones para uso corporativo. Com a criação da divisão de negócios Aerosense, a companhia está usando sua tecnologia de smartphones para o desenvolvimento de veículos aéreos não-tripulados de alta performance.
A Aerosense tem como foco clientes empresariais com interesse em usar drones para a supervisão e inspeção de áreas urbanas e rurais ou para fotografias aéreas. A subsidiária fez uma demonstração na cidade de Tóquio, no Japão, do quadricóptero AS-MC01-P, que possui câmera com o formato de lente DSLR QX30. Ela pode ser conectada a smartphones e fica acoplada na barriga do veículo para que ele faça a captura de imagens de alta resolução.
O drone foi criado para sobrevoar áreas urbanas, como prédios em construção. Com aproximadamente três quilos, ele pode permanecer no ar de 15 a 20 minutos com uma carga de bateria. O veículo também é capaz de funcionar de forma autônoma, sobrevoando uma área pré-definida.
Equipado com GPS, Wi-Fi e um sistema de navegação inercial, ele ainda possui um módulo de transferência de dados de alta velocidade e usa a tecnologia Transferjet, da Sony.
Na apresentação, a empresa mostrou fotos tiradas pelo drone sendo transformadas em cenários 3D, para que pudesse ser visualizado detalhes como a profundidade de um prédio ainda em construção.
A divisão também possui um outro drone, chamado AS-DT01, que decola e faz pouso na vertical (VTOL). Graças a esse detalhe, o veículo pode ser usado como avião ou helicóptero. Com sete quilos, ele pode transportar mais três quilos por duas horas com apenas uma carga de bateria.
O formato com asas tem a vantagem de alcançar velocidades muito mais altas do que outros drones civis, batendo os 170 km/h. A marca é o dobro da velocidade atingida por quadricópteros, que sobrevoam com no máximo 75 km/h.
Espera-se que o drone comece a ser comercializado até a metade de 2016 e que o total de vendas chegue a cerca de US$ 81,8 milhões até 2020.

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