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28/06/2015

Lei de Moore



http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=como-prever-futuro-tecnologia&id=010150130131

Até meados de 1965 não havia nenhuma previsão real sobre o futuro do hardware, quando o então presidente da Intel, Gordon E. Moore fez sua profecia, na qual o número de transistores dos chips teria um aumento de 100%, pelo mesmo custo, a cada período de 18 meses. Essa profecia tornou-se realidade e acabou ganhando o nome de Lei de Moore.

Esta carta serve de parâmetro para uma elevada gama de dispositivos digitais, além de CPUs. Na verdade, qualquer chip está ligado a lei de Gordon E. Moore, até mesmo CCD (Dispositivo de carga acoplada) de câmeras fotográficas digitais (sensor que capta a imagem nas câmeras nuclear; ou CNCL, sensores que captam imagens nas câmeras fotográficas profissionais).
Esse padrão continuou a se manter, e não se espera que pare até, no mínimo, 2015 (Getting New Technologies Together: Studies in Making Sociotechnical Order)


O que é a Lei de Moore?
A lei de Moore surgiu em 1965 através de um conceito estabelecido por Gordon Earl Moore. Tal lei dizia que o poder de processamento dos computadores (entenda computadores como a informática geral, não os computadores domésticos) dobraria a cada 18 meses. Vale frisar que de modo algum Gordon queria se referenciar a sua empresa (Gordon é co-fundador da Intel), pois ele não havia como ter certeza que a empresa conseguiria evoluir em tal ritmo.
Não há como dizer que esta lei vá perpetuar por muito mais tempo, mas até agora ela tem sido válida. Atualmente sabe-se que o computador mais veloz do mundo é o IBM Roadrunner, o qual tem a capacidade de 1,144 petaflops (1015). Se compararmos este número às atividades do ser humano, seria como dizer que nossos órgãos sensoriais calculam as atividades e as realizam com a mesma grandeza.

A comparação supracitada realmente é real, pois em um teste realizado pelo grupo Los Alamos (grupo de pesquisadores que tem parceria com a IBM no projeto do Roadrunner) eles conseguiram realizar em uma simulação o mesmo número de cálculos que nosso cérebro executa durante a audição ou a locomoção. Tais experiências são de suma importância, visto que podem ser de grande ajuda na medicina para auxiliar pessoas com deficiências, e ainda podem auxiliar a ciência para estudar melhor o corpo humano.

A título de curiosidade, o IBM Roadrunner utiliza 6.562 processadores dual core AMD Opteron associados a 12.240 chips da IBM (semelhantes ao processador utilizado no PlayStation 3) e quase 52 TB (TeraBytes, 1024 GB) de memória RAM.

Alguns cientistas até já preveem que se a lei de Moore continuar sendo válida, em 2019 teremos um décimo do poder do IBM Roadrunner em nossas casas. Há de se convir que tais números são absurdamente estrondosos e nos levam a pergunta: se a informática continuar a evoluir neste ritmo, aonde iremos parar? Realidades como as dos filmes “Eu, Robô” ou “O Homem Bicentenário” serão o futuro da humanidade?


Lei de Moore: como ela revolucionou a tecnologia nos últimos 50 anos
Pode parecer óbvio – e é mesmo! O processamento depende de processadores. E no coração deles, o que temos são peças microscópicas chamadas de transistores. E esses transistores é que têm a ver com a aposta feita por Gordon Moore, 50anos atrás...





Fonte:
Wikipedia
Google Books
Tecmundo
Inovação tecnológica

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