Até meados de 1965 não havia nenhuma previsão real sobre o futuro do hardware, quando o então presidente da Intel, Gordon E. Moore fez sua profecia, na qual o número de transistores dos chips teria um aumento de 100%, pelo mesmo custo, a cada período de 18 meses. Essa profecia tornou-se realidade e acabou ganhando o nome de Lei de Moore.
Esta carta serve de parâmetro para uma elevada gama de dispositivos digitais, além de CPUs. Na verdade, qualquer chip está ligado a lei de Gordon E. Moore, até mesmo CCD (Dispositivo de carga acoplada) de câmeras fotográficas digitais (sensor que capta a imagem nas câmeras nuclear; ou CNCL, sensores que captam imagens nas câmeras fotográficas profissionais).
Esse padrão continuou a se manter, e não se espera que pare até, no mínimo, 2015 (Getting New Technologies Together: Studies in Making Sociotechnical Order)
O que é a Lei de Moore?
A lei de Moore surgiu em 1965 através de um conceito estabelecido por
Gordon Earl Moore. Tal lei dizia que o poder de processamento dos
computadores (entenda computadores como a informática geral, não os
computadores domésticos) dobraria a cada 18 meses. Vale frisar que de
modo algum Gordon queria se referenciar a sua empresa (Gordon é
co-fundador da Intel), pois ele não havia como ter certeza que a empresa
conseguiria evoluir em tal ritmo.Não há como dizer que esta lei vá perpetuar por muito mais tempo, mas até agora ela tem sido válida. Atualmente sabe-se que o computador mais veloz do mundo é o IBM Roadrunner, o qual tem a capacidade de 1,144 petaflops (1015). Se compararmos este número às atividades do ser humano, seria como dizer que nossos órgãos sensoriais calculam as atividades e as realizam com a mesma grandeza.
A comparação supracitada realmente é real, pois em um teste realizado pelo grupo Los Alamos (grupo de pesquisadores que tem parceria com a IBM no projeto do Roadrunner) eles conseguiram realizar em uma simulação o mesmo número de cálculos que nosso cérebro executa durante a audição ou a locomoção. Tais experiências são de suma importância, visto que podem ser de grande ajuda na medicina para auxiliar pessoas com deficiências, e ainda podem auxiliar a ciência para estudar melhor o corpo humano.
A título de curiosidade, o IBM Roadrunner utiliza 6.562 processadores dual core AMD Opteron associados a 12.240 chips da IBM (semelhantes ao processador utilizado no PlayStation 3) e quase 52 TB (TeraBytes, 1024 GB) de memória RAM.
Alguns cientistas até já preveem que se a lei de Moore continuar sendo válida, em 2019 teremos um décimo do poder do IBM Roadrunner em nossas casas. Há de se convir que tais números são absurdamente estrondosos e nos levam a pergunta: se a informática continuar a evoluir neste ritmo, aonde iremos parar? Realidades como as dos filmes “Eu, Robô” ou “O Homem Bicentenário” serão o futuro da humanidade?
Lei de Moore: como ela revolucionou a tecnologia nos últimos 50 anos
E pensar que tudo isso já era passado... Jornada nas
Estrelas, a série que viraria sucesso entre os geeks, os Beatles, os
Rolling Stones, Elvis Presley, o movimento pelos direitos civis nos
Estados Unidos... tudo isso já tinha acontecido quando uma certa lei
entrou em vigor. Ou melhor, quando uma certa lei foi capaz de prever
como seria o mundo... 50 anos depois.
Na verdade, não estamos falando de nenhuma lei criada
num parlamento. Estamos falando de uma teoria formulada por um
engenheiro norte-americano chamado Gordon Moore. Depois que tudo isso já
estava mudando o mundo, Moore fez quase uma aposta. Mas, por incrível
que possa parecer, para ententer a importância dessa aposta, é preciso
sacar o que é o mundo hoje, meio século depois.
2015. Século 21. O mundo é digital. Você pode gostar
ou não disso, mas vivemos numa era em que a combinação entre zeros e uns
– que forma a base da computação – é quem dita as regras. E dita as
regras em tudo. Da moda à agricultura, da aviação à biologia, tudo
ganhou impulso e visão novas a partir dos computadores, dos tablets, dos
smartphones e, é claro, da internet. E lá no centro disso tudo está um
item fundamental: o chip ou o processador. Toda a inteligência da era
digital passa por essa palavra: processamento.
Pode parecer óbvio – e é mesmo! O processamento
depende de processadores. E no coração deles, o que temos são peças
microscópicas chamadas de transistores. E esses transistores é que têm a
ver com a aposta feita por Gordon Moore, 50anos atrás...
De volta a 1965, Gordon Moore fazia sua aposta, que
era, mais ou menos assim:
“a cada 18 meses, a capacidade processamento
vai dobrar,
sem que isso represente aumento do custo do processador,
mais consumo de energia ou mais espaço ocupado”.
Gordon Moore
Poucas vezes na história da humanidade uma previsão
foi tão certeira. Nos últimos 50 anos, a indústria de tecnologia tem se
comportado exatamente assim! A cada 18 meses, o poder de processamento
de computadores e de tudo que depende de tecnologia digital tem
dobrado.
Fonte:
Wikipedia
Google Books
Tecmundo
Inovação tecnológica
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