A história do Google
Qual a empresa mais incrível no ramo da tecnologia, hoje? Qual aquela
que é considerada a mais inovadora, criativa, melhor local de trabalho,
qual o assunto mais bombado etc? Quase certo que você
falou Google, certo? Afinal, é a marca mais valiosa do mundo, e não é
pra menos.
A história da Apple (parte 1) e
A história da Microsoft (parte 1).
Antes de começarmos a destrinchar a história da empresa mais vital à nossa época, vamos conhecer brevemente os fundadores:
Sergey Brin, um russo, de Moscou, que foi para os EUA com apenas 6 anos, teve todo o apoio que precisava dentro de casa para trilhar o futuro que o levaria ao serviço mais famoso da internet: Seu pai era professor de matemática na universidade de Maryland e sua mãe uma cientista da NASA. Instigado desde cedo, não teve dúvidas que deveria cursar Ciência da Computação e matemática na mesma universidade em que seu pai lecionava. Formou-se na instituição com méritos em 1993, e, após formado, não parou de estudar: ele continuaria seus estudos de pós-graduação até chegar à Universidade de Stanford, onde, no curso de doutorado, conheceu o outro personagem dessa história: Larry Page
Larry Page também teve bons exemplos desde cedo. Americano, é filho de um cientista da computação da Universidade de Michigan, mesma instituição onde ele se formou em engenharia da computação, anos depois. Assim como seu companheiro do Google, seguiu os estudos até culminar em uma visita à Universidade de Stanford. Quem seria o encarregado de lhe mostrar o campus? Se você disse Sergey, acertou. O mais inusitado é que segundo relatos, eles discordaram de praticamente tudo neste primeiro encontro.
Após este encontro, com os 2 já cursando doutorado em ciências da computação, em Stanford, começaram a trabalhar junto em pesquisa, resultando em artigos acadêmicos, sobre “A Anatomia da Ferramenta de Busca Hipertextual na Web em Larga Escala”, que é nada mais nada menos do que a ideia original do seu algoritmo de pesquisa. Os estudos em conjunto e apontamentos dos dois resultou em um mecanismo de pesquisa chamado BackRub! – pois checava os backlinks dos sites – que viria a ser o protótipo do que conhecemos hoje como o buscador do Google.
O projeto foi hospedado pela própria universidade de Stanford – excedendo a banda disponível, devido ao sucesso – e até o final de agosto de 1996, o serviço já tinha indexado mais de 75 milhões de páginas. O BackRub funcionou até 1998.
A aposta dos dois, conforme é exposto no artigo acima, era um novo
sistema buscador. Enquanto os motores de busca convencionais da época
exibiam os resultados classificando-os pela contagem de quantas vezes os
termos de busca apareciam na primeira página, os dois criaram um
sistema melhor, que analisava as relações entre os sites, mostrando os
melhores resultados em um contexto maior. Eles chamaram esta nova
tecnologia de PageRank, onde a relevância de um site era determinada
pelo número de páginas, bem como pela importância dessas páginas, que
ligavam de volta para o site original.
Com a ferramenta certa nas mãos, só faltava lapidar o produto, e para
isso, eles decidiram que o serviço devia ter um nome mais amigável.
Após algumas sugestões, o nome Google foi escolhido. O nome é uma
brincadeira com a palavra “googol”, um termo matemático usado para
representar o número 1 seguido de 100 dígitos 0. Com este novo nome eles passavam o
tamanho da sua ambição de organizar a quantidade infinita de informações
disponíveis na web e também o número de informações que o motor de
busca podia processar.
No início o Google também fora hospedado no domínio da universidade,
www.google.stanford.edu. Endividados, gastando consideravelmente com a
pesquisa, os dois fundadores precisavam de dinheiro para dar seguimento
ao serviço, e para isso contaram com um cheque de 100 mil dólares de
Andy Bechtolsheim, cofundador da Sun, fabricante de computadores,
semicondutores e software. O dito cheque estava endereçado para Google
Inc uma empresa que ainda nem existia.
Para receber o montante eles precisaram retirar os servidores do Google dos seus dormitórios na universidade e levar para um “escritório” propriamente dito, criar uma empresa e assim depositar o valor recebido. O local escolhido para a sede foi a garagem de Susan Wojcicki, amiga dos fundadores, localizada no famoso – hoje – endereço 232 da Santa Margarita em Menlo Park. O domínio Google.com foi registrado em 15 de setembro de 1997, sendo lançado quase 1 ano depois em 4 de setembro de 1998. Nesse mesmo ano o Google contrata seu primeiro funcionário: Craig Silverstein, um brilhante aluno de Ciências da Computação de Stanford (ele se tornaria mais tarde diretor de tecnologia da empresa).
Para receber o montante eles precisaram retirar os servidores do Google dos seus dormitórios na universidade e levar para um “escritório” propriamente dito, criar uma empresa e assim depositar o valor recebido. O local escolhido para a sede foi a garagem de Susan Wojcicki, amiga dos fundadores, localizada no famoso – hoje – endereço 232 da Santa Margarita em Menlo Park. O domínio Google.com foi registrado em 15 de setembro de 1997, sendo lançado quase 1 ano depois em 4 de setembro de 1998. Nesse mesmo ano o Google contrata seu primeiro funcionário: Craig Silverstein, um brilhante aluno de Ciências da Computação de Stanford (ele se tornaria mais tarde diretor de tecnologia da empresa).
A primeira patente com o nome da empresa viria no ano seguinte, em 31 de
agosto de 1999, e pode ser traduzido como “Sistema de marcas d'água e
metodologia de conteúdo digital multimídia”. A patente fora assinada por
outros 6 funcionários do Google, e não pelos 2 criadores. Brin e Page
estavam desenvolvendo uma ideia que resultaria em um artigo – nessa
época eles ainda estavam no doutorado –, que tratava sobre os malefícios
de propagandas pop-ups, como elas eram chatas e atrapalhavam a web.
Resumidamente eles começavam a discussão sobre um sistema que os
tornaria bilionários em breve, e que até então pouquíssimo explorado na
rede, os anúncios online direcionados e discretos, camuflados como um
link ou uma pequena oferta.
Ainda no final e 1998 o Google já teria um número de mais
de 60 milhões de páginas indexadas, tinha mais de 1 TB de dados e
recebia a mais de 10 mil buscas por dia. A página, ainda exibindo a
versão Beta, começou a chamar a atenção por apresentar resultados mais
concisos que seus concorrentes e mais tecnológica e inovadora que os
pesados portais de conteúdo, como AOL, Yahoo!, Netscape, MSN, Altavista
etc. que naquela época de bolha de internet, eram considerados como o futuro do mercado digital, principalmente pelos acionistas
Crescendo a passos largos a empresa decidiu que a garagem já não era
suficiente para abrigar o potencial do negócio e seus 8 funcionários,
era hora de se mudar. Por isso, em 1999, o Google fez as malas e
estabeleceu-se na Avenida Universitária, número 165 em Palo Alto, perto
da universidade de Stanford. O novo endereço é conhecido por ser uma
incubadora de start-ups bem sucedidas do Vale do Silício, como a
Logitec, PayPal, etc. Este endereço seria a sede do Google até 2003,
quando foi inaugurado o Googleplex. Seu algoritmo de busca passaria pela
primeira mudança ainda neste ano com a adição de um link para pesquisas
limitadas a documentos do governo americano.
Ainda neste ano a empresa mostra seu diferencial e versatilidade em relação às demais marcas do ramo. Foi nesse ano que Yoshka fez seu debut na sede do Google. Trata-se de um cachorro, que se mudou para lá no verão daquele ano. Hoje o quartel-general da empresa é repleto de cães, em sua maioria de pequeno porte, mas o posto de cão do Google será sempre de Yoshka, que tem até escritório e faz postagens na web.
Ainda neste ano a empresa mostra seu diferencial e versatilidade em relação às demais marcas do ramo. Foi nesse ano que Yoshka fez seu debut na sede do Google. Trata-se de um cachorro, que se mudou para lá no verão daquele ano. Hoje o quartel-general da empresa é repleto de cães, em sua maioria de pequeno porte, mas o posto de cão do Google será sempre de Yoshka, que tem até escritório e faz postagens na web.
Nos negócios as coisas iam muito bem, obrigado. Em junho de 1999, em
seu primeiro anúncio oficial, o Google torna público um aporte
financeiro na ordem de US$ 25 milhões de dólares que estava recebendo da
Sequoia Capital e Kleiner Perkins. Ainda neste ano, mesmo com a recusa
inicial de Page e Brin, o Google começou a veicular anúncios associados
às palavras-chave buscadas. Neste momento, para preservar a velocidade
de navegação em uma internet ainda principiante e muito lenta, os
anúncios eram somente de textos. Data também deste mecanismo de anúncios
o primeiro processo do Google. Ele fora acusado de roubar essa ideia da
Overture Services, que seria comprada pelo Yahoo. O caso se resolveria
com o Google cedendo uma quantidade generosa de ações para a empresa em
troca da licença vitalícia de uso da técnica.
E o ano de 1999 terminaria bem para eles, com a contratação do 41º funcionário, e se você está achando que é um engenheiro, diretor, programador, ou algo do tipo, errou feio. O funcionário de número 49 foi o chef de cozinha Charlie Ayers (funcionário Nº 49). A vaga só foi obtida após um concurso que teve como jurados os outros 40 funcionários do Google. Segundo a própria empresa, pesou também o fato de ele ter trabalhado para o Grateful Dead. Quanta coisa em pouco mais de 1 ano de empresa e mais ou menos 3 anos de amizade dos fundadores, não? Ficamos por aqui com a A história do Google (parte 1).
Até a próxima (A história do Google - parte 2)
E o ano de 1999 terminaria bem para eles, com a contratação do 41º funcionário, e se você está achando que é um engenheiro, diretor, programador, ou algo do tipo, errou feio. O funcionário de número 49 foi o chef de cozinha Charlie Ayers (funcionário Nº 49). A vaga só foi obtida após um concurso que teve como jurados os outros 40 funcionários do Google. Segundo a própria empresa, pesou também o fato de ele ter trabalhado para o Grateful Dead. Quanta coisa em pouco mais de 1 ano de empresa e mais ou menos 3 anos de amizade dos fundadores, não? Ficamos por aqui com a A história do Google (parte 1).
Até a próxima (A história do Google - parte 2)
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