Disco de Vinil ou CD: qual tem o melhor som?
Disco de Vinil
O disco de vinil, conhecido simplesmente como vinil, ou ainda Long Play (LP) é uma mídia desenvolvida no final da década de 1940 para a reprodução musical, que usa um material plástico chamado vinil1 (normalmente feito de PVC), usualmente de cor preta, que registra informações de áudio, que podem ser reproduzidas através de um toca-discos.
O disco de vinil possui microssulcos ou ranhuras em forma espiralada que conduzem a agulha do toca-discos da borda externa até o centro no sentido horário. Trata-se de uma gravação analógica, mecânica. Esses sulcos são microscópicos e fazem a agulha vibrar. Essa vibração é transformada em sinal elétrico. Este sinal elétrico é posteriormente amplificado e transformado em som audível (música).2
O vinil é um tipo de plástico muito delicado e qualquer arranhão pode tornar-se uma falha, a comprometer a qualidade sonora. Os discos precisam constantemente ser limpos e estar sempre livres de poeira, ser guardados sempre na posição vertical e dentro de sua capa e envelope de proteção (conhecidas, vulgarmente, como capa de dentro e de fora). A poeira é um dos piores inimigos do vinil, pois funciona como um abrasivo, a danificar tanto o disco como a agulha.
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Compact Disc
CD (abreviatura de Compact Disc, "disco compacto" em inglês) é um dos mais populares meios de armazenamento de dados digitais, principalmente de música comercializada e softwares de computador, caso em que o CD recebe o nome de CD-ROM. A tecnologia utilizada nos CD é semelhante à dos DVD.
Foi inventado em 1979, e comercializado a partir de 1982.
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Analógico ou digital? Quando o assunto é som, esta ainda é uma discussão quente não só entre técnicos e engenheiros de som, mas também entre grandes artistas e amantes da música em geral.
Esse documentário, Sound City, foi produzido por Dave
Grohl, líder da banda Foo Fighters e ex-baterista do Nirvana. Um dos
personagens centrais do filme é essa mesa de som.
Até os anos 90, a diferença entre o digital (Compact Disc) e o analógico (Disco de Vinil) era grande.
Hoje, os formatos digitais evoluíram bastante. Há diferenças, é claro.
Mas, ficou mais fácil compreender os pontos fortes e fracos de cada lado
da discussão.
Resumindo, logo de cara, podemos dizer que não existe “melhor ou
pior”... tudo depende de como o ouvinte percebe o som. Tem gente que
sequer consegue perceber qualquer diferença. Tem aqueles que têm ouvidos
mais apurados, mas entendem que é questão de gosto entre o analógico e o
digital (som 100% puro). E ainda tem os puristas, que se acostumaram com o timbre
analógico e não abrem mão dele... é mais ou menos como o gosto por
carros...
Números falam por si só. Segundo a Federação Internacional da Indústria
Fonográfica, em 2012 os discos lançados em vinil renderam um total de
117 milhões de dólares; o melhor resultado do formato nos últimos 15
anos. Este mês, a Nielsen SoundScan – sistema de informação que faz o
levantamento de vendas dos mercados fonográficos dos Estados Unidos e do
Canadá – anunciou que, só na primeira metade deste ano, a venda dos
discos em vinil nesses países cresceu 33,5%. No Reino Unido, o
crescimento das vendas de vinis no primeiro trimestre de 2013 foi ainda
maior: 78%. O Brasil segue a mesma tendência. Por aqui, de acordo com o
site de comércio eletrônico Mercado Livre, a venda das bolachas subiu 6%
nos últimos 12 meses e já responde por 27% do volume no setor de música
do portal.
Mas, claro, hoje a música em formato digital predomina em todos os
segmentos. A questão é que a tecnologia levou o som digital a tal
patamar que hoje é possível digitalizar um vinil e alcançar um resultado
exatamente igual à gravação original; sem qualquer perda ou diferença.
O CD tem uma resolução de áudio de 16 bit com uma
frequência de 44,1 kilohertz. Atualmente, o melhor arquivo de som
digital alcança 32 bit com frequência de 192 kilohertz (.mp3) – bem superior ao
CD. Bom, mas o que isso significa?! A audição humana é capaz de captar
sons na faixa de 20 hertz até 20 kilohertz. Fora desses limites, não
conseguimos ouvir sons, mas podemos senti-los. Ou seja, a qualidade e
resolução dos melhores sons digitais são tão boas que vão além da nossa
capacidade auditiva... o que serve para “sentirmos” agudos clássicos ou
graves super potentes fazendo o coração bater mais forte.
A diferença está na taxa de compressão desses arquivos. Entenda: quanto
maior a compressão de um arquivo, maior a perda em relação à gravação
original e – consequentemente – menor o tamanho deste arquivo. Agora,
quanto menos comprimido for o som original, melhor a qualidade, mas
também, maior o tamanho.
Fonte
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