Google Notícias

Google Notícias
Um agregador de notícias e aplicativo

Olhar Digital - O futuro passa primeiro aqui



sexta-feira, 8 de abril de 2016

Cyberbullying

Como os pais podem lidar com o cyberbullying 
sofrido por crianças e adolescentes

Muito se fala sobre bullying, e com o avanço das mídias sociais os profissionais têm ficado mais atentos à prática de agressões na internet. Pesquisas têm sido realizadas para entender esse movimento, inclusive pela Intel, que realizou um estudo para compreender como as crianças e adolescentes brasileiras lidam com o cyberbullying.
O Facebook, por exemplo, já conta com uma central de combate ao cyberbullying no Brasil, mas com o surgimento de novas redes sociais, algumas precauções são necessárias.

Para compreender as consequências do cyberbullying, conversamos com a psicóloga junguiana Paloma Vilhena, que realiza atendimentos para crianças e adolescentes. A profissional revela que

"o cyberbullying traz grandes prejuízos para a autoestima e autoimagem de crianças e adolescentes, que podem começar a evitar qualquer tipo de contato social e ter problemas de saúde física ou até transtornos mentais como a depressão e a síndrome do pânico".
psicóloga junguiana Paloma Vilhena,
atendimentos para crianças e adolescentes vítimas de Cyberbulling

O mais preocupante na prática do cyberbullying é que o conteúdo agressivo pode se espalhar rapidamente, fazendo com que a privacidade da vítima seja severamente prejudicada.

Uma das dificuldades que os pais experimentam é a incapacidade de monitorar o uso das redes sociais dos filhos (que se torna impossível).

ATENÇÃO: Por isso os adultos devem ficar atentos a alguns sinais e também procurar conhecer as novas tecnologias. "Muitos pais desconhecem as novas redes sociais e possibilidades de uso, como o Snapchat, ou o significado de termos como sexting, por exemplo. É essencial que pais, educadores e todos que trabalham com crianças e adolescentes atualizem-se para poder orientá-los de forma adequada".

É comum que as crianças e adolescentes que são vítimas evitem buscar a ajuda dos pais, e por isso os responsáveis devem estar atentos a alguns comportamentos que, geralmente, as vítimas apresentam. 
Fiquem alertas quando a:
  1. Quedas de rendimento escolar, 
  2. isolamento, 
  3. ansiedade, 
  4. tristeza, 
  5. medo e 
  6. falta de concentração 
são alguns dos sintomas apontados pela psicóloga. Caso os responsáveis identifiquem que a criança ou o adolescente esteja passando por essa situação, é importante saber agir da melhor forma possível para ajudar e não causar mais sofrimento na vítima. Paloma atenta para a necessidade de acompanhar os filhos,
  1. mantendo sempre o diálogo, inclusive sobre suas atividades nas redes sociais
  2. Também é importante o estabelecimento de limites sobre tempo, locais e forma de uso das mesmas
  3. Outras formas de lidar com o problema envolvem não punir a vítima, acolher e, em alguns casos, buscar ajuda profissional
"Muitos jovens não contam aos seus pais por medo de represálias, como não poder utilizar mais o celular ou as redes sociais, algo que é comum acontecer e que é entendido como uma punição. É importante tomar cuidado para que o jovem não se sinta culpado pelo o que aconteceu e receba apoio emocional de amigos e familiares". Essa questão envolve um ponto fundamental. 
A vítima de cyberbullying precisa se 
  1. sentir acolhida, tendo uma base de segurança onde se apoiar. 
  2. Ter a confiança de que os pais estão ao seu lado é essencial para passar pelo problema da forma menos traumática possível
A especialista afirma, ainda, que a falta de atitude dos pais nessas situações pode aumentar a sensação de impunidade em relação aos agressores. "Tome atitudes. Não tomar uma atitude pode aumentar a sensação de impunidade e incentivar que essas agressões continuem ocorrendo. Em primeiro lugar é importante buscar soluções em conjunto com outros pais ou escola, caso o agressor seja identificado. É possível buscar orientação online gratuita. No site Safernet pode-se obter ajuda contra crimes ou violações dos direitos humanos na internet. Também existem delegacias especializadas em crime cibernético". Outro ponto fundamental é a prevenção, e esse tem sido o foco de diversos estudiosos sobre o tema. 
Paloma Vilhena fala sobre a importância de informar às crianças e adolescentes sobre os riscos das atividades online, deixando sempre claro que as publicações feitas, sem configurações de privacidade adequadas, podem ser acessadas por qualquer um.

Ainda sobre prevenção, é essencial que os jovens agressores passem por momentos de reeducação, pois, no geral, eles não têm dimensão da proporção que as "brincadeiras" podem gerar na vida do outro. "Na adolescência existe uma pressão muito grande em ser aceito. Pode ser difícil para o seu filho não repassar a foto que recebeu e entender as consequências que isso pode gerar. Por isso, é importante desde cedo ensinar que não se deve fazer nada que possa envergonhar ou comprometer outras pessoas, tratando todos com respeito em qualquer situação. E a melhor forma de ensinar é através do exemplo! O que você compartilha e publica nas suas redes sociais pode afetar alguém negativamente?".
 
Obviamente, comportamentos enraizados demoram para mudar, mas é importante ver a preocupação dos gestores e estudiosos em garantir que a internet se torne um ambiente saudável e seguro. 
 
Como você educa os seus filhos para o uso das redes sociais?

Fonte:
Direcional escolas
Canaltech
Stop cyberbullying

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Durante um vôo


Modo avião


Por que é proibido o uso de celular ou tablet 
durante um voo?

Quando o avião está prestes a decolar, o comandante, a tripulação ou então aquelas mensagens gravadas que dão instruções solicitam a todos que desliguem os aparelhos eletrônicos. O mesmo procedimento se repete na hora de aterrissagem e, em alguns casos, até mesmo durante o voo é solicitado aos passageiros que mantenham seus gadgets todos desligados, inclusive aqueles que possuem o modo avião. Mas por que isso acontece? Qual é a explicação por trás disso? Não há nenhuma tecnologia atual capaz de garantir que os smartphones, tablets e notebooks possam funcionar sem problema? Calma, nós respondemos tudo isso para você.

Por que é proibido usar celular (ou tablet) durante um voo? 
Basicamente, a proibição se deve ao fato de que as ondas eletromagnéticas emitidas por um aparelho eletrônico capaz de se comunicar via rede sem fio (ou seja, tablets, smartphones, notebooks, câmeras digitais, smarwatches e por aí vai) podem ser grandes o suficiente para causar interferências nos instrumentos (equipamentos) do avião. Com isso, a aeronave pode ter problemas para pousar ou decolar ou até mesmo para se localizar. E isso faz sentido. Você já deve ter ouvido interferências do seu telefone celular na caixa de som do computador ou mesmo no alto-falante de um carro. Vamos nos lembrar que um avião está repleto de aparelhos de comunicação via rádio e também lotado de pessoas. Assim, é razoável imaginar o potencial de interferência destes dispositivos, o que poderia prejudicar as comunicações de um avião e causar efeitos catastróficos.

Há ainda algumas teorias conspiratórias sobre o tema. Como não há uma certeza exata de que aparelhos eletrônicos podem, de fato, derrubar um avião, muita gente acredita que a proibição se deve a um lobby das empresas de telefonia. Isso porque uma ligação feita a 10 mil pés de altura e a várias centenas de quilômetros por hora ficaria “rebatendo” em várias torres de sinal, obrigando as operadoras a rever alguns tratados de roaming nacional e internacional. (considero boato)

Nem mesmo no modo avião? 
Recentemente, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), órgão do governo federal responsável pela regulamentação da aviação civil no Brasil, emitiu um novo regulamento autorizando as companhias aéreas a liberarem o uso de aparelhos eletrônicos durante os voos, porém, desde que estes permaneçam no <modo avião>. Quanto esta função está ativada, o gadget (modo avião) corta todas as comunicações, ou seja, não pode acessar redes Wi-Fi, redes móveis, conexões Bluetooth ou qualquer outra. Neste caso, a obrigatoriedade de manter tudo desligado se restringiria a momentos críticos, como turbulências, pousos e decolagens e tem mais a ver com a questão de segurança das pessoas em si, não das comunicações. A ideia é garantir que as saídas de emergência estarão livres e que ninguém, nem passageiros nem tripulação, estará distraído.
A norma foi emitida após uma solicitação da Gol, que garantiu inclusive o direito de permitir que seus passageiros usassem seus smartphones durante o taxiamento da aeronave após um pouso. E a companhia quer ainda mais: ainda no ano passado, ela solicitou junto a Anac autorização para ampliar o uso dos eletrônicos por seus passageiros e começou a oferecer conexões Wi-Fi aos seus clientes durante o voo. 
Para permitir o uso em modo avião em seus voos, a companhia aérea precisa solicitar uma autorização junto a Anac. Recentemente, a Avianca também recebeu o aval para ampliar o uso dos gadgets em suas viagens.

Nos Estados Unidos, uma norma semelhante à brasileira já existe desde 2013. Além disso, lá, a Comissão Federal de Comunicações (FCC) propôs novas regras para liberar que cada companhia aérea decida quais gadgets os passageiros podem usar durante um voo. De acordo com a FCC, as atuais regras de proibição datam de mais de duas décadas atrás e foram criadas para proteger as aeronaves de interferências de rádio. Atualmente, existem tecnologias que podem ser instaladas nas aeronaves a fim de evitar este tipo de interferência. Aqui, uma curiosidade: nos EUA, diferente do Brasil, quem proíbe o uso de celulares nos voos é a FCC, que seria o equivalente à Anatel brasileira. A Anac de lá, que se chama Administração da Aviação Federal (FAA), atualmente deixa a cargo de cada companhia aérea proibir ou liberar o uso de aparelhos eletrônicos durante um voo. Na Europa, a Agência Europeia de Segurança na Aviação (EASA) revogou em 2014 uma norma que obrigava o desligamento dos gadgets ou ao menos a sua utilização em modo avião durante um voo (o que recomendo). A partir da mudança, as companhias aéreas poderiam decidir autorizar ou não o uso dos eletrônicos durante o voo e poderiam também oferecer conexões a internet para os seus clientes. Para isso, bastava receber uma aprovação da EASA, que vinha após uma análise para garantir que as comunicações do avião não sofreriam interferência eletromagnética dos portáteis.
Ou seja... O que dá para perceber diante de tudo isso é que sim, as emissões eletromagnéticas do seu aparelho eletrônico podem causar interferência em um voo; contudo, usar o gadget em modo avião ainda é a opção mais segura. Além disso, algumas tecnologias específicas podem oferecer até mesmo a conexão com a internet durante um voo, tudo de maneira segura. Só depende das companhias aéreas.


Como o 4G pode chegar até os aviões
Se for uma ponte aérea (uma horinha), tudo bem; mas em pleno século 21, ninguém merece ficar oito, nove...quinze horas desconectado. Atualmente, as ofertas de acesso à internet dentro de aviões são feitas via satélite – e são raras em voos saindo aqui do Brasil. Agora, uma nova tecnologia, batizada de “Air to Ground”, usa o 4G para fornecer conexão de banda larga móvel dentro do avião.

Funciona assim: as estações rádio base emitem um sinal em forma de cone que cria uma área de cobertura 4G no céu. Como não encontra obstáculos no caminho, o sinal ultrapassa os 10 quilômetros de altitude. E cada célula abrange um raio de até 150 quilômetros.

Comparada com o que existe hoje, a cobertura promete ser mais eficiente e mais barata. No caso dos satélites, poucos são usados para cobrir continentes inteiros. Isso faz com que toda capacidade de transmissão daquele satélite – não só de internet – seja compartilhada pelos diferentes serviços oferecidos, o que acaba comprometendo a qualidade da conexão dentro do avião.

Em fase de testes na Europa, o “Air to Ground” tem mostrado bons resultados. A tecnologia só funciona em áreas terrestres, afinal é impossível instalar antenas nos oceanos ou florestas. Neste caso, para garantir cobertura em qualquer tipo de rota, é preciso adotar uma solução híbrida e contar com o apoio dos satélites quando o 4G não estiver disponível.

Para quem gosta de números, os testes são animadores. A velocidade média alcançada nesta primeira fase é de 75 megabits por segundo para download e 21 mega para upload – mais do que o suficiente para se entreter durante as longas horas de voo ou até adiantar um pouco do trabalho. A tecnologia deve se tornar comercial já este ano. Por enquanto, só na Europa... A boa notícia é que o Brasil já definiu faixas de frequência para alocar esse tipo de serviço. Falta regulamentar... Vamos ver quanto tempo isso leva.






Fonte:

Total de visualizações InfoTec