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23/11/2018

10 principais tendências em Internet das Coisas até 2023







10 principais tendências em 
Internet das Coisas até 2023




O Gartner, empresa de pesquisa e aconselhamento sobre tecnologia, anuncia o estudo das principais tendências estratégicas da tecnologia de Internet das Coisas (IoT) que impulsionarão a inovação nos negócios digitais até 2023. As previsões estão no estudo global "Top Strategic IoT Trends and Technologies Through 2023".

"A IoT continuará a oferecer novas oportunidades de inovação nos negócios digitais durante a próxima década 
e novas possibilidades serão propiciadas por novas tecnologias ou por tecnologias aprimoradas", 
diz Nick Jones, Vice-Presidente de Pesquisas do Gartner, 

alertando que "os executivos que dominarem as tendências inovadoras de IoT terão a oportunidade de liderar a inovação digital em seus negócios".

As empresas devem trabalhar para garantir que tenham as habilidades e os parceiros necessários para apoiar as principais tendências e tecnologias emergentes de IoT. Segundo o Gartner, os líderes de TI serão responsáveis em 2023 por três vezes mais endpoints do que o número de dispositivos hoje existentes em suas organizações.

Nesse contexto, o Gartner anuncia as 10 tecnologias e tendências de IoT mais estratégicas e que permitirão gerar novos fluxos de receita e novos modelos de negócios às empresas:

1 – Inteligência Artificial (IA) - O Gartner prevê que 14,2 bilhões de equipamentos conectados estarão em uso em 2019. Esse total chegará a 25 bilhões de dispositivos até 2021, produzindo cada vez mais um imenso volume de informações

"Os dados são o combustível que fortalece a Internet das Coisas e a capacidade das organizações de criarem valor a partir dessa base de informações 
é o que definirá o sucesso dessas empresas a longo prazo", 
afirma Jones. 

"A Inteligência Artificial será aplicada a uma ampla gama de informações de IoT, incluindo vídeo, imagens estáticas, fala, atividade de tráfego de rede e dados de sensores". 

Segundo o analista, o cenário tecnológico da Inteligência Artificial é complexo e continuará assim até 2023, com muitos fornecedores de TI investindo pesado no desenvolvimento de Inteligência Artificial e em serviços baseados em plataformas inteligentes. Apesar dessa complexidade, será possível obter bons resultados com essas tecnologias, em uma ampla gama de situações de IoT. Como resultado, os CIOs (Chief Executive Officers) deveriam adotar em suas organizações ferramentas e habilidades para explorar Inteligência Artificial em sua estratégia de IoT.

2 – IoT social, legal e ética - À medida que a IoT amadurece e se torna amplamente adotada, uma enorme gama de questões sociais, legais e éticas crescerá em importância. Esses pontos incluem a propriedade dos dados e as deduções feitas a partir deles, incluindo tendência algorítmica, privacidade e conformidade com novas leis como o Regulamento Geral de Proteção de Dados (General Data Protection Regulation, GDPR - em inglês). 
"A implantação bem-sucedida de uma solução de IoT exige que ela não seja apenas tecnicamente eficaz, mas também socialmente aceitável", 
disse Jones. 

"Os CIOs devem, portanto, educar a si mesmos e seus funcionários a respeito e considerar formar grupos, como Conselhos de Ética, para revisar as estratégias corporativas. Os CIOs também devem considerar ter algoritmos-chave e sistemas de inteligência artificial revisados por consultorias externas para identificar potenciais vieses".

3 – O Valor da Informação (Infonomics) e Transmissão de Dados - Pesquisa do Gartner sobre projetos de IoT mostra que 35% dos entrevistados estavam vendendo ou planejando vender dados coletados por seus produtos e serviços no ano passado. A teoria do Infonomics leva essa monetização de dados adiante, colocando as informações como um ativo comercial estratégico a ser registrado nas contas da empresa. Até 2023, a compra e venda de dados de IoT se tornarão parte essencial de muitos sistemas inteligentes e conectados. Os CIOs devem educar suas organizações sobre os riscos e as oportunidades relacionadas ao comércio de dados para definir as políticas de TI necessárias à orientação de todas as suas operações nesta área.

4 – A Mudança da Rede de Borda Inteligente para a Arquitetura de Malha Inteligente - A mudança de arquiteturas centralizadas e de Nuvem para estruturas de Edge Computing está em pleno andamento por conta da Internet das Coisas. No entanto, esse não é o ponto final, pois o conjunto de camadas associadas à arquitetura de Edge Computing evoluirá para um formato ainda mais desestruturado, composta por uma enorme variedade de dispositivos e serviços conectados em uma malha dinâmica. Com Edge Computing, teremos sistemas de IoT mais flexíveis, inteligentes e responsivos, embora muitas vezes à custa de complexidades adicionais. Os CIOs devem se preparar para o impacto das arquiteturas de malha na infraestrutura, nas habilidades e no fornecimento de TI.

Edge Computing
A computação de borda é um paradigma de computação distribuída em que a computação é executada em grande parte ou completamente em nós de dispositivos distribuídos, conhecidos como dispositivos inteligentes ou dispositivos de borda, em vez de ocorrer principalmente em um ambiente de nuvem centralizado. A "borda" epônima refere-se à distribuição geográfica dos nós de computação na rede como dispositivos da Internet das Coisas, que estão na "borda" de uma rede corporativa, metropolitana ou outra. A motivação é fornecer recursos de servidor, análise de dados e inteligência artificial ("inteligência ambiente") mais próximos de fontes de coleta de dados e sistemas ciberfísicos, como sensores e atuadores inteligentes. A computação de ponta é vista como importante na realização de computação física, cidades inteligentes, computação onipresente e a Internet das Coisas.

5 – Governança de IoT - Com a contínua expansão da Internet das Coisas, a necessidade de uma estrutura de governança que garanta o comportamento apropriado na criação, armazenamento, uso e exclusão de informações relacionadas a projetos de IoT se tornará cada vez mais importante. A governança abrange desde tarefas técnicas simples, como auditorias de dispositivos e atualizações de firmware, até problemas mais complexos, como o controle de dispositivos e o uso das informações geradas por eles. Os CIOs devem assumir o papel de educar suas organizações sobre a importância da Governança de TI e, em alguns casos, investir em profissionais e em tecnologias que os ajudem na gestão de TI.

6 – A inovação dos Sensores - O mercado de sensores evoluirá continuamente até 2023. Novos sensores permitirão que uma gama ainda mais abrangente de situações e eventos sejam detectados. Os sensores atuais cairão de preço para se tornar mais acessíveis (ou serão empacotados de novas maneiras para suportar novos aplicativos) e novos algoritmos surgirão para extrair e deduzir mais informações das tecnologias de sensores atuais. Os CIOs devem garantir que seus times estejam monitorando as transformações desses componentes para identificar quais novidades podem ajudar na geração de oportunidades e em inovação para os negócios.

7 - Hardware e Sistema Operacional mais confiáveis - As pesquisas do Gartner mostram invariavelmente que a segurança é a área de maior preocupação técnica para organizações que implantam sistemas de IoT. Isso ocorre porque as empresas geralmente não têm controle sobre a origem e a natureza dos programas e equipamentos que estão sendo utilizados nas iniciativas de Internet das Coisas. 
"No entanto, até 2023, esperamos ver a implantação de combinações de hardware e software que, juntos, criem ambientes de IoT mais confiáveis e seguros", 
diz o analista. 

"O Gartner aconselha os CIOs a colaborarem com os principais executivos de segurança digital para garantir que todo o time participe das decisões que envolvam a compra de dispositivos de IoT e sistemas operacionais incorporados".

8 – Nova experiência de usuário para IoT - A experiência do usuário de IoT (UX) abrangerá uma vasta lista de tecnologias e técnicas de design. Ela será impulsionada por quatro fatores: 
  1. novos sensores, 
  2. novos algoritmos, 
  3. novas arquiteturas de experiência e contexto e 
  4. novas experiências sociais detectáveis. 
Com um número crescente de interações ocorrendo com dispositivos que não têm telas e teclados, os designers de UX das organizações serão obrigados a usar novas tecnologias e adotar novas perspectivas se quiserem criar experiências positivas para os usuários, protegendo seus interesses dos clientes.

9 - Inovação do chip de silício
"Atualmente, a maioria dos endpoints de dispositivos de IoT usa chips de processador convencionais, com arquiteturas ARM de baixa potência (arquiteturas ARM caso em Raspberry), que são particularmente populares. No entanto, os conjuntos de instruções tradicionais e as arquiteturas de memória não são adequados para todas as tarefas que esses itens precisam executar", 
afirma Jones. 

"Por exemplo, o desempenho de redes neurais profundas (DNNs) é frequentemente limitado pela largura de banda da memória, em vez de poder de processamento". 

Até 2023, é esperado que novas gerações de chips possam reduzir o consumo de energia necessário para executar uma DNN, permitindo novas arquiteturas de Edge Computing e funções neurais incorporadas a terminais de IoT de baixa potência. Isso suportará a inclusão de novos recursos, como análise de dados integrada com sensores e reconhecimento de fala, em dispositivos de baixo custo e movidos a bateria. Os CIOs são aconselhados a tomar nota dessa tendência, uma vez que os novos chips permitirão incluir novas funções de IA embarcadas, o que por sua vez possibilitará às organizações a oportunidade de criarem produtos e serviços altamente inovadores.

10 - Novas tecnologias de rede sem fio para IoT - A rede de IoT envolve o balanceamento de um conjunto de requisitos que competem entre si, como custo de ponto final, consumo de energia, largura de banda, latência, densidade de conexão, custo operacional, qualidade de serviço e faixa de frequência da conexão. Atualmente, nenhuma tecnologia de rede otimiza tudo isso de maneira única, mas as novas tecnologias de rede de IoT fornecerão aos CIOs mais opções e flexibilidade. Em particular, eles deveriam explorar 5G, a próxima geração de satélites de baixa órbita terrestre e redes de retroespalhamento.


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