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Jogo da Baleia Azul
Alerta
Autoridades do Brasil e do mundo estão em estado de alerta sobre o jogo virtual 'Baleia Azul', que incita crianças e adolescentes a cometerem suicídio. A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados, aprovou nesta quarta (19) o pedido do deputado Sandro Alex (PSD-PR) para a convocação de uma audiência pública sobre o tema.
O desafio da Baleia Azul deverá ser analisado pelas comissões de saúde e educação da Câmara, mas Sandro Alex acredita que o debate deve ser ampliado ao âmbito das telecomunicações.
"Eu comecei a pensar como esse jogo chega às crianças. Descobri que elas recebem convites via Facebook Messenger e WhatsApp e quando clicam, ficam reféns de quem está por trás disso, e começa a receber ameaças. E o que essas empresas estão fazendo? Elas têm controle sobre isso? Estão denunciando?", questionou.
Fonte:
The Sun
Terra - notícias
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Alerta
O jogo da "Baleia Azul", que propõe 50
desafios aos adolescentes e sugere o suicídio como última etapa,
preocupa pais, alunos e professores no Brasil. O que atualmente está
sendo conhecido como "jogo" na verdade é uma sequência de troca de
mensagens em redes sociais e tarefas a serem cumpridas. Nas conversas,
um grupo de organizadores, chamados "curadores", propõe 50 desafios
macabros aos adolescentes, como fazer fotos assistindo a filmes de
terror, automutilar-se desenhando baleias com instrumentos afiados em
partes do corpo e suicidar-se em seguida.
Baleia Azul, o jogo suicida que preocupa o Brasil e o mundo
Primeiro caso de morte foi reportado em 2015, na Rússia
Um dos assuntos que mais tem gerado preocupação no Brasil e no mundo é o jogo virtual da Baleia Azul. O passatempo, disputado pelas redes sociais, propõe ao jogador 50 desafios macabros que vão desde a automultilação até o suicídio. O game funciona como uma espécie de "siga o mestre" - quem dita as regras e propõe os desafios é um mentor, o qual envia aos participantes mensagens com instruções do que fazer e solicita fotos como prova do cumprimento das tarefas.
Um dos assuntos que mais tem gerado preocupação no Brasil e no mundo é o jogo virtual da Baleia Azul. O passatempo, disputado pelas redes sociais, propõe ao jogador 50 desafios macabros que vão desde a automultilação até o suicídio. O game funciona como uma espécie de "siga o mestre" - quem dita as regras e propõe os desafios é um mentor, o qual envia aos participantes mensagens com instruções do que fazer e solicita fotos como prova do cumprimento das tarefas.
Os jogadores geralmente são crianças e adolescentes, que, além de
estarem mais suscetíveis a influências de terceiros, passam mais tempo
em redes sociais. Tudo começa de maneira "leve" - no início, são
delegadas aos jogadores tarefas como assistir a filmes de terror, ouvir
músicas psicodélicas e desenhar uma baleia azul em um papel. Com o
passar dos dias, os adolescentes chegam a ser desafiados a se pendurarem
em lugares altos e se automutilarem, ou até tirarem a própria vida.
Ao que tudo indica, o jogo Baleia Azul teve início na Rússia, em 2015, quando uma jovem de 15 anos cumpriu a última tarefa e
pulou do alto de um edifício. Dias depois, uma adolescente de 14 anos se
atirou na frente de um trem. Os episódios fizeram as autoridades do
país começarem uma investigação que ligou os incidentes a um grupo que
participava de um desafio com 50 missões.
A preocupação com o jogo aumentou no ano passado (2016), quando diversas
fontes divulgaram, sem confirmação, 130 suicídios supostamente
vinculados a comunidades virtuais identificadas como "grupos da morte".
Diversos países, como a Inglaterra, França e Romênia têm enviado alertas
aos pais depois que adolescentes apareceram com cortes nos braços e
sinais de mutilação.
No Brasil, uma menina de 16 anos morreu no Mato Grosso após se afogar
em uma lagoa na região central de Vila Rica, a cerca de 1.200 km de
Cuiabá. A principal suspeita da polícia é a de que a jovem, que apresentava cortes nos braços, participava do jogo da
Baleia Azul. A polícia brasileira também investiga a participação de
alunos de João Pessoa em grupos de automutilação e morte, além das
denúncias de que os curadores do game estariam ameaçando os jovens que
tentassem desistir dos desafios. Jogos que apresentam riscos letais
viraram moda entre muitos adolescentes. No ano passado, um garoto de 13
anos morreu após se enforcar na casa do pai, no litoral sul da capital
paulista.
Gustavo Detter participava de um "choking game", em que a pessoa
interrompia o fluxo de ar com as mãos ou objetos para induzir o desmaio.
As autoridades recomendam às famílias a:
1 - monitorarem o uso da internet
dos filhos,
2 - frequentarem suas redes sociais,
3 - observarem comportamentos
estranhos e, sobretudo,
4 - conversarem e conscientizarem os adolescentes a
respeito das consequências de práticas perigosas.
Com os jovens que apresentam tendência à depressão, a atenção deve ser
redobrada, pois eles costumam ser especialmente atraídos por jogos como o
da Baleia Azul
Deputado convoca audiência sobre jogo
da Baleia Azul na Câmara
Jogo suicida tem causado preocupação em autoridades no Brasil e no mundo
Autoridades do Brasil e do mundo estão em estado de alerta sobre o jogo virtual 'Baleia Azul', que incita crianças e adolescentes a cometerem suicídio. A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados, aprovou nesta quarta (19) o pedido do deputado Sandro Alex (PSD-PR) para a convocação de uma audiência pública sobre o tema.
"Eu estou acompanhando esse assunto. Há alguns dias vêm acontecendo
fatos relevantes relacionados a ele. Mas nas últimas 24 horas isso
piorou de forma assustadora. Já recebi informação de que foram registrados oito casos em Curitiba (PR) e o
prefeito [Rafael Greca] convocou a Segurança Pública para fazer uma
força-tarefa. Também temos notícias de registros em outros estados e
soube que há no YouTube 25 mil vídeos com mutilação de crianças e
adolescentes. Então eu pensei: 'precisamos trazer isso para o debate",
disse Sandro Alex em
entrevista ao Correio Braziliense.
O desafio da Baleia Azul deverá ser analisado pelas comissões de saúde e educação da Câmara, mas Sandro Alex acredita que o debate deve ser ampliado ao âmbito das telecomunicações.
"Eu comecei a pensar como esse jogo chega às crianças. Descobri que elas recebem convites via Facebook Messenger e WhatsApp e quando clicam, ficam reféns de quem está por trás disso, e começa a receber ameaças. E o que essas empresas estão fazendo? Elas têm controle sobre isso? Estão denunciando?", questionou.
Fonte:
The Sun
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