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Olhar Digital - O melhor da CES 2024



28/12/2017

Retrospectiva 2017


Retrospectiva tecnológica 3017

Os 10 principais lançamentos da Google 


Google teve um ano cheio em 2017, com lançamentos em praticamente todos os segmentos mais importantes nos quais atua, bem como em áreas que, até o momento, ainda não estava presente. A companhia renovou alguns de seus serviços online, vários apps e também trouxe uma série de novidades em hardware. Sem mais, vamos ao top 10 de lançamentos da companhia para 2017.

Google Maps 
10. Tempo de espera no Maps e na Busca
Quando você pesquisa um restaurante no Google Maps ou diretamente na busca do Google, agora é possível ver quanto tempo mais ou menos você vai esperar para ser atendido ou para receber seus pratos. Isso também vale para alguns bares e estabelecimentos similares. A novidade foi implementada em 2017 e tem mais de 1 milhão de locais cadastrados que informam o tempo de espera e horários de pico de clientes.

09. Novo Google Earth
A Google lançou uma versão renovada do Google Earth em abril deste ano, trazendo uma experiência melhorada para a web e para o Android. Com isso, ficou mais simples explorar locais exóticos, compartilhar e aprender coisas sobre o mundo. Os destaques da nova versão são os recursos “Viajante”, “Estou com Sorte” e “Este é o lar”. Vale mencionar também o “Eu Sou Amazônia”, um projeto que traz histórias fascinantes da região amazônica, além de um atlas das terras indígenas no Brasil para dentro do Google Earth. 

Google Arts & Culture 
8. Google Arts & Culture 
O Arts & Culture não é exatamente um lançamento de 2017, mas a Google trouxe para ele o projeto “We Wear Culture”, que traz mais de 3 mil anos de moda para a plataforma. São mais de 450 exposições virtuais para conhecer sobre a moda e todas as histórias por trás das roupas que usamos hoje. Juntos com o MASP e a Câmara dos Deputados, também foi anunciada a disponibilização de itens dos acervos das instituições no Google Arts & Culture.

YouTube
7. Novidades no YouTube
Em 2017, o YouTube ganhou um novo logo e algumas melhorias na sua interface, mas o destaque da plataforma de vídeos no ano foi o lançamento do Superchat, uma ferramenta para conversa e compartilhamento de conteúdo diretamente dentro do app do YouTube. Outras novidades são as ferramentas de monetização de transmissões ao vivo, o streaming ao vivo para smartphones e os "Momentos"(algo parecido com o SnapStories ou com o InstanStories)

6. Busca mesmo com internet ruim 
Quando você faz uma busca no Google, mas a sua conexão com a internet não está funcionando, o buscador para Android agora “guarda para depois” a sua pesquisa e te notifica com os resultados assim que a internet voltar. Dessa maneira, você não precisa ter que relembrar uma busca que já tinha feito antes — mas sem sucesso — para descobrir alguma coisa nova. Essa novidade chegou ao buscador em 2017.

5. Google Maps renovado
Bem como o Google Earth, o Maps também foi renovado. A plataforma ganhou uma cara nova em 2017, o que melhorou especialmente as funções de navegação por GPS e opções para explorar locais específicos. Ele também passou a mostrar a disponibilidade de vagas para estacionar e informações em tempo real.

4. Novos aplicativos
Com o lançamento do Android Go na Índia, a Google liberou para todo o mundo a possibilidade de baixar ferramentas úteis como o Files Go — dedicado à economia de espaço no armazenamento interno e na memória RAM de smartphones básicos — e o Datally, que ajuda a economizar dados do seu pacote de internet móvel.

3. Google Assistente
Google Assistente em português
Depois de muita espera, a Google finalmente liberou o Assistente no Brasil. A ferramenta já estava disponível em outros países e idiomas, mas, por aqui, só tínhamos acesso ao Google Now no Android, que era relativamente limitado. O Google Assistente funciona de forma nativa nos smartphones Android 5.0 Lollipop, 6.0 Marshmallow, 7.0 Nougat e 8.0 Oreo, e em iPhone, iPad e iPod Touch através de um aplicativo para iOS.

2. Android Pay 
Outro recurso muito esperado pelos fãs de tecnologia brasileiros foi o Android Pay, que, em 2017, chegou ao Brasil. A ferramenta de pagamentos mobile funciona em uma grande quantidade de smartphones Android e tem processo de pagamento mais simples do que o seu principal concorrente local, o Samsung Pay.

1. Android Oreo (Android 8)
Apesar de o Android Oreo não trazer uma tonelada de novidades para o sistema operacional mais utilizado do mundo, essa versão é um marco na história do Robô. O Oreo trouxe uma espécie de compartimentalização do sistema que vai permitir às fabricantes enviarem atualizações para o software com muito mais facilidade para seus consumidores. Em outras palavras, elas só precisarão modificar certas partes do sistema e enviar atualizações somente para coisas que de fato mudaram. Até então, era necessário reconstruir todo o sistema para cada aparelho sempre que uma nova versão do Robô era lançada.

Bônus: Hardware 
Infelizmente, nenhum dos novos produtos de hardware da Google chegou ao mercado brasileiro. Por isso, os smartphones Pixel 2/2XL, os novos Google Home e os Pixel Buds não entraram na nossa lista. Ainda assim, esses aparelhos realmente marcaram a nova tendência da Google, que é focar em produtos mais coesos e competir de frente com as grandes nos vários segmentos de hardware.

Fonte:
Tecmundo
Tecnoblog
Canaltech
Support.google.com/youtube
Androidauthority
Google Play
Androidpit
Wikipedia
Maistecnologia 


22/12/2017

Sistemas Operacionais para Raspberry Pi


Raspberry_Pi


Cinco sistemas operacionais para usar no Raspberry Pi

O Raspberry Pi, em qualquer uma de suas edições, não sofre com escassez de sistemas operacionais: há dezenas de distros Linux disponíveis para rodar na placa, além de sistemas como o Windows 10, IoT e até o novo Fuchsia, do Google.

A seguir, confira cinco exemplos de sistemas operacionais bem completos e fáceis de usar, ideais para quem quer começar a mexer com o Raspberry Pi sem ficar intimidado pela complexidade de boa parte dos sistemas operacionais baseados em Linux. Confira:

1. Raspbian
Raspbian é ideal para quem ainda está se adaptando ao Raspberry, 
ideal para: iniciantes no Raspberry Pi

O Raspbian é uma versão do Debian (distro Linux bastante conhecida) criada para rodar no Raspberry. Em alguns sentidos é possível considerar o Raspbian como o “sistema operacional padrão” para o micro pc. Como curiosidade: o sistema tem até acesso a uma versão especial de Minecraft para Raspberry Pi.

O sistema é uma boa escolha para quem não está muito acostumado com o Raspberry porque é bem completo: tem softwares de escritório, permite navegar na Internet e possui uma grande quantidade de ferramentas de configuração do computador e de desenvolvimento.

2. Ubuntu
Ubuntu MATE é mais completo do que o Raspbian,
Ideal para usuários que querem fazer do Raspberry um PC


O Ubuntu é a distribuição Linux mais conhecida e difundida no mundo e existem várias versões do sistema que são compatíveis com o Raspberry. Entretanto, a melhor delas é a MATE: trata-se de uma edição mais leve e que roda de forma satisfatória nos Raspberry Pi 2 e Raspeberry Pi 3, que possuem hardware mais capacitado.
No pacote, o usuário ganha acesso a aplicativos embarcados no Ubuntu, como a suíte de produtividade LibreOffice, além dos apps tradicionais e repositórios da Canonical, onde é possível baixar mais ferramentas. Bem completo, o Ubuntu Mate é um sistema para quem quer fazer do Raspberry um desktop mais tradicional.
3. OSMC
OSMC faz do Raspberry Pi um media center como a Apple TV
Ideal para transformar o Raspberry Pi em um media center

Os sistemas operacionais anteriores são bem generalistas: servem para uma porção de coisas, embora o Raspbian seja mais interessante para quem quer criar projetos e o Ubuntu MATE para quem quer tornar o Raspberry Pi num desktop.

O OSMC foge bem a esse modelo: trata-se de um sistema operacional que torna o Raspberry em um media center completo, dando ao computador acesso a canais via Internet e uma série de recursos que permitem a reprodução de áudio e vídeo com qualidade. Basicamente, usando o sistema, você pode transformar o Raspberry Pi em uma Apple TV caseira.

4. Recalbox
Recalbox torna o Raspberry Pi uma central de emulação
Ideal para quem deseja usar o Raspberry Pi para jogar

O Recalbox não é o único sistema que faz do Raspberry Pi uma central de emulação de vídeo games antigos, mas com certeza é a mais fácil de usar: ao contrário do RetroPie, distro com ambições idênticas e estrutura bastante similar, o sistema possui configurações mais amigáveis do que a opção que exige mais paciência e conhecimento do usuário.

O Recalbox conta com suporte a emulação de uma grande quantidade de consoles clássicos como Atari, Master System, Mega Drive, Nintendinho, Super Nintendo, Playstation e etc, até de games de MS-DOS, como o Doom original.

5. Pidora
Para muitos, o Pidora é a distro mais completa para Raspberry
Ideal para usuários que buscam alternativas ao Ubuntu MATE

O nome esquisito refere-se à junção de Pi com Fedora, nome da distribuição Linux da Red Hat que é uma das mais queridas entre fãs do Linux. O Pidora trata-se de uma versão compatível com o Raspberry e que promove acesso a uma série de apps presentes nas distros da Red Hat, além de navegador de Internet, suíte de escritório e apps gerais, como os encontrados no Ubuntu.

Um recurso bem interessante do Pidora é o chamado modo Headless, que permite configurar o sistema operacional em Raspberrys sem monitor. O processo de acesso e uso é feito via rede, por outro computador, e pode significar um modo facilitado de usar o Raspberry na falta de um monitor dedicado.

Raspberry Pi é um computador do tamanho de um cartão de crédito, que se conecta a um monitor de computador ou TV, e usa um teclado e um mouse padrão, desenvolvido no Reino Unido pela Fundação Raspberry Pi. Todo o hardware é integrado numa única placa. O principal objetivo é promover o ensino em Ciência da Computação básica em escolas.  
FAQs 

A Fundação Raspberry Pi começou a aceitar pedidos do modelo de US$35 a partir de 29 de fevereiro de 2012.

O Raspberry Pi 1 é baseado em um system on a chip (SoC) Broadcom BCM2835, que inclui: 
  1. um processador ARM1176JZF-S de 700 MHz
  2. GPU VideoCore IV, e 
  3. 512 MB de memória RAM em sua última revisão. 
O projeto não inclui uma memória não-volátil - como um disco rígido - mas possui uma entrada de cartão SD para armazenamento de dados.

O Raspberry Pi 3 model B contem um processador 1.2GHz 64-bit quad-core ARMv8 CPU, 1 GB de RAM, Bluetooth 4.1

Fonte:
Wikipedia 
BBC 

16/12/2017

Sistema embarcado

Arquitetura ARM


Arquitetura ARM
(primeiramente Acorn RISC Machine, posteriormente Advanced RISC Machine) é uma arquitetura de processador de 32 bits usada principalmente em sistemas embarcados. São processadores que visam a simplificação das instruções, com o intuito de atingir a máxima eficiência por ciclo, podendo realizar tarefas menores com ciclos mais curtos, e uma maior ordenação das operações dentro do núcleo de processamento. Muito usada na indústria e na informática, seu desenvolvimento se deu visando obter o melhor desempenho possível, com a limitação de ser simples, ocupar pouca área e ter baixo consumo de energia.

Os processadores ARM são conhecidos pela sua versatilidade, pois possuem poucas instruções para programação. São encontrados em PDAs, telefones celulares, calculadoras, periféricos de computador, equipamentos POS e aplicações industriais.

O padrão RISC do processador permite que estes processadores tenham menos transístores que processadores CISC (x86). Essa abordagem reduz custos, liberação de calor e consumo de energia. Essas são características desejáveis para dispositivos portáteis, como smartphones, laptops, tablets e outros dispositivos embarcados. Uma estrutura mais simples facilita a criação de multi-core CPUs, o que impacta na redução de custos de produção. Os processadores ARM são 90% dos processadores embarcados RISC de 32 bits.

O processador ARM possui sete modos de operação que podem ser intercambiados através do software, interrupções externas e processamento de execuções. Normalmente as aplicações são executadas a nível de usuário. Enquanto o processador esta no modo usuário o programa sendo executado é incapaz de acessar alguns recursos protegidos do sistema ou mudar de modo.

Os outros modos além do modo usuário são denominados modos privilegiados. Eles tem acesso completo aos recursos do sistema e podem mudar de modo livremente.

Registradores: Os registradores podem ser utilizados para manipular dados de um byte (8 bites), de meia palavra (16 bits) ou de uma palavra completa (32 bits). Quando instruções de um byte são utilizadas somente o byte menos significativo é utilizado. Quando instruções de meia palavra são utilizadas somente a palavra menos significativa é utilizada. Ao fazer referência a algum destes registros de propósito específico deve-se sempre levar em consideração qual o modo de operação corrente. Um outro registrador importante é o CPSR (Current Processor Status Register), que carrega informações sobre o estado corrente do processador, inclusive o modo de execução atual.

Um sistema embarcado (ou sistema embutido) é um sistema microprocessado no qual o computador é completamente encapsulado ou dedicado ao dispositivo ou sistema que ele controla (história informática do sistemas embarcados). Diferentemente de computadores de propósito geral, como o computador pessoal, um sistema embarcado realiza um conjunto de tarefas predefinidas, geralmente com requisitos específicos. Já que o sistema é dedicado a tarefas específicas, através de engenharia pode-se otimizar o projeto reduzindo tamanho, recursos computacionais e custo do produto (Embedded_Systems_Design)

Tecnologia no chão de fábrica promete ser a nova Revolução Industrial
Braços robóticos executando funções numa linha de montagem de automóveis. Até aí, nada de mais... A rotina não é nova... Desde a década de 1980, os robôs começaram a se tornar comuns nas grandes linhas de montagem. Mas, agora, essas máquinas estão passando por uma nova – e gigantesca – transformação. E essa transformação vai ter consequências para a vida de todo mundo.

No começo, esses e outros robôs de linhas de produção cumpriam funções super específicas. Esse foi o primeiro estágio da automatização. Agora, além das mesmas funções, eles também ganharam a capacidade de se comunicar entre eles, trocando dados e informações. Você já deve ter ouvido falar de internet das coisas. Pois, em linhas de montagem como essa, a internet das coisas ganha vida. São sensores e processadores acoplados a toda à linha. O resultado é um diálogo constante entre as máquinas, e apenas entre elas, sem interferência humana.

No começo do século 20, Henry Ford criou o conceito de linha de produção. Cada estação de trabalho respondia por uma parte da montagem dos carros da época. A ideia se espalhou para outras indústrias e passou a ser o jeito de produzir tudo. No mundo do século 21, o conceito continua o mesmo, mas os humanos foram substituídos por máquinas e, agora, as máquinas ganham capacidade de se comunicar e de tomar decisões sozinhas. Este é o mundo da Indústria 4.0.

Como todos os fatos históricos, a chegada da nova revolução industrial também tem uma data. O conceito da Indústria 4.0 surgiu em 2012 na Alemanha. No Brasil, ainda é embrionário. Mas, por incrível que pareça a nossa maior dificuldade para embarcar nessa nova onda não está na capacidade de investimentos. No Brasil, a maior barreira é cultural.

Só para se ter uma ideia da realidade do nosso país, no ano passado, a indústria brasileira, ao todo, adquiriu 1800 robôs. Enquanto isso, na Coréia do Sul, mais de 40 mil novos robôs industriais foram colocados em atividade em 2016.

Mas, é claro que existem exceções. Algumas grandes empresas nacionais já começam exercitar a chamada indústria 4.0. Nesta linha de produção, por exemplo, robôs, máquinas e sistemas se comunicam, tomam decisões e “quase sempre” acertam. Quando erram, avisam...

Assim que o veículo passa pela produção, ele é identificado por sensores de rádio frequência. Em seguida, os sistemas acessam, em tempo real, todas as informações armazenadas – modelo, versão e até para qual país ele será vendido.

Vamos pegar o exemplo dos robôs soldadores. Cada carro tem, em média, entre 6 e 8 mil pontos de solda. Sensores a laser avaliam um a um cada ponto. As máquinas então “conversam” e cruzam dados; juntas, decidem se o veículo está perfeito. Se verificarem que sim, ele segue; se não, a linha simplesmente para.

As indústrias 4.0 ainda estão em construção. Mesmo em países avançados, tudo ainda vai evoluir muito mais. Um dos perigos do novo ambiente de produção, como muitos já sabem, é a diminuição de postos de trabalho. Especialistas já afirmam que ela é inevitável... E, pior, que essa diminuição pode ser traumática para a sociedade.

15/12/2017

Os assuntos mais pesquisados


Google revela os assuntos mais pesquisados no Brasil em 2017



Veja também as perguntas relacionadas a Como fazer?, O que é? e Por quê? que mais se destacaram no país

Termos mais buscados no Brasil
  1. Big Brother Brasil
  2. Tabela do Brasileirão
  3. Enem
  4. Marcelo Rezende
  5. O Chamado
  6. FGTS
  7. Sisu
  8. Furacão Irma
  9. Despacito
  10. A Fazenda

Como fazer?, O que é? e Por quê?
Já as listas com as principais perguntas do país trazem termos inusitados, vários deles relacionados a dietas e alimentação, como jejum intermitente, crepioca e kefir.

Como fazer?
  1. Como fazer ovo de páscoa?
  2. Como fazer jejum intermitente?
  3. Como fazer crepioca?
  4. Como fazer bacalhau?
  5. Como fazer spinner?
  6. Como fazer enquete no Instagram?
  7. Como fazer declaração do Imposto de Renda?
  8. Como fazer kefir?
  9. Como fazer slime?
  10. Como fazer queijo muçarela?

O que é?
  1. O que é pangolim?
  2. O que é Sarahah?
  3. O que é TBT?
  4. O que é um ábaco?
  5. O que é sororidade?
  6. O que é Páscoa?
  7. O que é hand spinner?
  8. O que é um diplomata?
  9. O que é despacito?
  10. O que é Valentine's Day?

Por quê?
  1. Por que o Brasil não está na Copa das Confederações?
  2. Por que Zeca vai ser preso?
  3. Por que o Evaristo saiu do Jornal Hoje?
  4. Por que Claudia Leitte saiu do The Voice?
  5. Por que Pedro Bial saiu do BBB?
  6. Por que o Marcos saiu do BBB?
  7. Por que não comer carne na Sexta-Feira Santa?
  8. Por que no Brasil não tem furacão?
  9. Por que os furacões recebem nomes femininos?
  10. Por que a Catalunha quer se separar da Espanha?

Termos mais buscados em tecnologia
A empresa também revelou quais foram os termos mais buscados em tecnologia. O ranking foi dominado por celulares e teve o iPhone 8, smartphone da Apple anunciado em setembro, como líder de pesquisas. O segundo lugar ficou com o Sarahah, seguido pelo iPhone X, que chegou ao Brasil na última semana. Aparelhos intermediários, como os modelos da linha Moto G e o Galaxy J7 Prime também apareceram na lista. O outro software de destaque foi o Android Device Manager, que agora se chama Localizar meu dispositivo e é usado para ratrear o celular Android.

  1. iPhone 8
  2. Sarahah
  3. iPhone X
  4. Moto G5
  5. Moto G5 Plus
  6. Android Device Manager
  7. Moto G4 Plus
  8. Moto G4
  9. Zenfone 4
  10. Galaxy J7 Prime

Fonte:
Techtudo
Canaltech
tudocelular
tecmundo

14/06/2017

Mitos da ciência


mitos-da-ciencia



10 mitos da ciência 
que as pessoas ainda acreditam


Só usamos 10% do cérebro? No espaço não existe gravidade? Pode não ser tão verdade assim.

Assim como qualquer outro campo, a ciência é polêmica o suficiente para ter seus próprios mitos. São histórias passadas, literalmente, de geração em geração e que através do boca a boca acaba sendo tomadas como a mais pura verdade.
Mas está na hora de pararmos com isso. Confira 10 mitos da ciência que você vai ser o chato da turma e corrigir sempre que escutar em alguma conversa.

1 - Um raio não cai duas vezes em um mesmo local
Quem nunca escutou essa? A frase está mais para um ditado popular do que para um fato científico, mas mesmo assim ainda tem quem defenda a “teoria”.
Se você um dia estiver em uma tempestade de raios e decidir ficar perto de algum lugar que já sofreu uma descarga para se proteger, tenho más notícias: O raio não está nem aí para as suas estatísticas e não se importará de cair novamente no mesmo local.

Aliás, pode ser até que esse local seja mais propenso a atrair o raio novamente. Sabemos que os raios são preferem locais altos para descarregar, pois eles são o caminho mais curto até o solo. Por exemplo, imagine você num campo aberto com uma árvore no meio. A árvore é o ponto em evidência (foi por isso que o raio caiu lá anteriormente) e, se acontecer de uma descarga preparar-se para cair nas redondezas, provavelmente ela atacará mais uma vez a infeliz árvore até a tempestade cessar (que continua sendo o ponto mais alto do local).
Se um raio nunca caísse num mesmo local não teríamos motivo para construir os para-raios, certo? Este tipo de estruturas é colocada sempre no ponto mais alto de uma área que se queira proteger (topo de prédios em uma área residencial ou uma antena em uma central elétrica, por exemplo) para justamente atrair a descarga e liberá-la no chão com segurança, através do aterramento. Assim, esses aparelhos que salvam vidas recebem centenas de raios por ano, podendo receber dezenas em questão de horas durante uma mesma tempestade até que a nuvem encontre um local mais elevado para acertar.

E se você ainda tem uma pontinha de dúvida sobre as possibilidades, confira a história de Roy Syllivan, um guarda do Parque Nacional de Shenandoah, nos Estados Unidos, que até hoje é o recordista de descargas. Ele foi atingido por nada mais nada menos do que 7 raios durante sua vida. Mas fique tranquilo, se as chance de você ser acertado é de 1 em mais de 280 milhões (acertar sozinho na Mega-Sena é mais fácil) para ter a mesma sorte de Roy as chances são de 4.15 em 100.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000. E por incrível que pareça, ele NÃO morreu por conta dos raios, ele cometeu suicídio =/

P.S. Você sabia que o brasil é o país que mais sofre com descargas elétricas no mundo? (Pesquisa INPE - 50 milhões por ano)

2 - As estações do ano são causadas pela distância do sol
Parece óbvio, não? Quanto mais longe do sol, mais frio; mais frio = inverno. Quanto mais perto do sol, mais calor; mais calor = verão. Enquanto isso as meias estações estão distribuídas entre uma e outra. Parece, mas não é. Na verdade as estações são causadas pelo eixo oblíquo da Terra que possui uma inclinação que varia entre 23.4° e 24.5° de acordo com a órbita.
Faz todo sentido. Pense comigo: Se a Terra fosse perfeitamente reta e alinhada, as estações deveriam ser as mesmas para todo o planeta, pois a distância que o Brasil tem do sol é praticamente a mesma distância (na escala do Universo) que a Rússia tem da estrela. Logo, as estações seriam sempre iguais: Inverno no Brasil, inverno na Rússia, verão no Brasil, verão na Rússia.

E mais: se a Terra fosse retinha não haveria estações definidas, pois teríamos sempre a mesma quantidade de sol atingindo o globo. Claro que temos o momento onde estamos mais perto do sol (Periélio) e o momento em que estamos mais longe (Afélio), porém isso não seria o suficiente para manter estações tão bem definidas como conhecemos hoje.
Como a Terra gira em torno do próprio eixo enquanto faz o circuito em torno do sol, durante 6 meses (a grosso modo) uma parte estará inclinada em direção ao sol recebendo mais luz e calor e tendo o seu verão, enquanto a outra estará no lado oposto tendo o seu inverno. Nos 6 meses seguintes a Terra estará do outro lado e o inverso ocorrerá.

3 - Dinossauros não existiram todos ao mesmo tempo
Talvez seja culpa do filme Jurassic Park, mas temos a ideia errada de que todos os dinossauros coexistiram no planeta, sendo possível que um tiranossauro caçasse um Estegossauro, por exemplo. Porém, a história não é bem assim.
A escala de tempo do planeta é bem complicada de ser entendida por pessoas como nós que vamos viver no máximo uns 100 anos e para quem 1 século parece muito. Porém, em uma escala maior, 100 anos é nada. Veja os dinossauros: eles existiram por cerca de 170 MILHÕES de anos.
E acredite, durante 170 milhões de anos muita coisa pode acontecer.

Outro erro comum sobre os dinos é que quando pensamos neles logo vem à cabeça aqueles animais gigantescos que pesavam até 100 toneladas, porém, eles começaram bem lá embaixo, com ancestrais que remontam a centímetros de comprimento e algumas gramas de peso.
Para que chegassem naquele tamanho gigantesco uma série de fatores foi necessária: Muita atividade vulcânica acontecendo na Terra, o que levava a muito gás carbônico na atmosfera; muito gás carbônico levou a muito alimento para as plantas que podiam fazer uma fotossíntese de luxo; com isso as plantas começaram a ter tamanhos gigantescos; com plantas gigantes foi a vez dos insetos e herbívoros terem alimento em abundância; e alimento em abundância na natureza leva a crescimento e superpopulação; com centopeias de até 3 metros de comprimento os seus predadores naturais tinham alimento quase infinito e assim também se desenvolveram e..... você sabe onde isso vai terminar: Dinossauros gigantes.

Nesses 170 milhões de anos do início da era Triássico até o famoso meteoro, milhões (senão bilhões) de espécies surgiram e desapareceram. Aliás, a dominação dos dinos só foi possível após a grande extinção que marcou o fim do período Triássico e início do Jurássico.
No ponto de que muita gente acredita que os dinossauros existiram todos ao mesmo tempo. Por exemplo: O mais famoso de todos, o Tiranossauro Rex foi uma das espécies que viveram “quase nada”, por apenas 2 milhões de anos. Os fósseis mais antigos da espécie datam de 68 milhões de anos atrás, e o meteoro veio há 66, não esqueça. Já o Velociraptor, que o filme nos fez acreditar que andava lado a lado do T-Rex foi extinto, no mínimo, 3 milhões de anos antes do grandão surgir. Os fósseis do Velociraptor mostram que ele viveu entre 75 e 71 milhões de anos atrás.

Mas agora veja um exemplo mais contundente: O Braquiossauro, aquele do pescoço gigante. Um dos maiores herbívoros que já existiram viveu há 154 milhões de anos, no auge dos comedores de planta, quando os carnívoros ainda eram insignificantes. Dessa forma, se colocarmos em uma linha do tempo, eu e você estamos mais perto do Tiranossauro Rex do que o Tiranossauro Rex está do Braquiossauro.
Pronto, era aqui que eu queria chegar. Aah, e só para não deixar nenhuma ponta solta, no início falei de um T-Rex caçando um Estegossauro. O Estego também era um gigante que se alimentava de folhas e viveu no auge dos herbívoros, com uma diferença de quase 100 milhões de anos entre as 2 espécies.


"Em uma grande linha do tempo nós vivemos mais perto 
do tiranossauro rex do que o tiranossauro rex viveu do Braquiossauro"

4 - Nós só usamos 10% do nosso cérebro
Se tivesse que citar um mito como o mais difundido e acreditado desta lista, com certeza seria este daqui.

É correto dizer que a gente sabe pouca coisa sobre o cérebro, certamente o nosso órgão mais complexo, porém dizer que só estamos usando 10% dele no dia a dia e que os outros 90% poderiam nos transformar em um X-Men caso conseguíssemos ativá-lo, é muita apelação. O cérebro possui cerca de 3% do peso do nosso corpo, consome, aproximadamente, 20% do oxigênio e glucose que consumimos e possui, via de regra, um comportamento similar em qualquer pessoa saudável. Não é porque eu não consigo fazer cálculo integral e diferencial com facilidade que meu cérebro seja menos apto ou esteja sendo menos utilizado do que um cérebro de um matemático.

O mito nasceu há bastante tempo, quando o cérebro era ainda mais misterioso do que é hoje. O “culpado” é o psicólogo americano William James, um dos precursores da área nos Estados Unidos e que em seu livro “As Energias do Homem” cravou a enigmática frase que deu pano à manga:

Estamos usando apenas uma pequena parte 
dos nossos possíveis recursos mentais e físicos”.

Pronto, no século XIX isso era o suficiente para desencadear toda a sorte de teorias.

De lá para cá muitas pesquisas já deram conta de rechaçar essa furada. Atualmente o conhecimento científico afirma que no espaço de 1 dia, aproximadamente, 100% do nosso cérebro terá sido usado por alguma função específica. Nosso cérebro não desliga nem mesmo quando estamos dormindo, momento em que ele faz a fixação da memória (por isso dormir bem é importante para quem estuda), por exemplo, sem contar que você continua respirando, continua com o coração batendo, etc. tudo comandado involuntariamente pelo órgão.
E se apenas os estudos modernos não lhe sejam suficientes para rechaçar o mito, mais um fato: Eu nunca ouvi dizer de alguém que tivesse tido a “sorte” de ter um tumor no cérebro nos 90% não utilizado e que poderia ser removido sem problemas...

Talvez devêssemos mudar a frase “Usamos apenas 10% do nosso cérebro” para “entendemos apenas 10% do nosso cérebro”. Parece-me mais justo.

5 - Existe um lado negro da lua
Não importa se você gosta de Pink Floyd ou não, a verdade é que essa coisa de lado secreto da lua não passa de uma mentira de outro mundo (HA HA HA).
O engano vem do fato de a gente só conseguir ver sempre os mesmos 59% da superfície lunar, ficando os 41% restante escondidos da nossa visão. Estaria então esses 41% condenados a escuridão eterna e uma temperatura congelante? Certamente que não.

Isso tem até um nome: Rotação Sincronizada (ou Tidal Locking) que é quando um objeto tem uma rotação regular e síncrona em seu eixo que faz com que pareça estar parado sempre na mesma posição quando observado a partir de um ponto fixo, assim como acontece com a lua a partir do nosso ponto de vista. Vemos determinado ponto da lua hoje à noite e amanhã veremos o mesmo ponto, pois a lua terá completado 1 volta em seu eixo no exato momento em que estiver passando pela Terra no mesmo local da observação da noite anterior.
Portanto, embora não pareça, cada partezinha da lua é sim iluminada pelo sol em algum momento.

Quer um vídeo explicativo e legal? Confira o vídeo abaixo produzido pela NASA que mostra as fases da Lua de um outro ângulo e ajuda a entender o porquê do lado escuro ser uma falácia.

6 - Açúcar deixa as crianças hiperativas
Mito bastante repetido nas últimas décadas, chegou-se a criar até uma denominação para descrever o suposto efeito: Sugar Buzz.
Porém testes mais recentes mostram que o açúcar não contribui em nada para a agitação das crianças ou qualquer outra faixa etária. De acordo com os órgãos de saúde americanos, os residentes do país consomem em média 70 quilos de açúcar por ano, um recorde, sem dúvida. Porém, séculos atrás a média era de menos de 2 quilos/ano. E será que as crianças eram “menos crianças” por isso? Certamente que não.
Longe de ser indicado em excesso para qualquer pessoa – sobretudo para crianças – o açúcar está relacionado a problemas como
  1. obesidade
  2. resistência à insulina
doenças como
  1. cáries
  2. hipertensão
  3. diabetes e até  
  4. aumento do risco de alguns tipos de cânceres
porém não pode ser culpado por seu filho ou filha ser “hiperativo”.    

A questão pode ser estendida a um assunto mais sério: nunca se receitou tantos remédios para crianças por conta da explosão dos diagnósticos de TDAH e hiperatividade como nas últimas décadas. A OMS já fala, inclusive, em um risco sem precedentes de uma geração de adultos viciados em medicação por conta disso.
Além do mais, um teste pode ser aplicado: encha seu filho, filha, sobrinho ou sobrinha da maior quantidade de açúcar que ele aguentar comer. Depois coloque um videogame ou tablet em suas mãos. Aposto que não haverá Sugar Buzz que chegue a tempo.

7 - Não existe gravidade no espaço
Mais um mito que muitos tinham certeza, mas que é mentira. Existe SIM gravidade no espaço, as microgravidades. What is Microgravity?

Se subirmos a 400 km de altitude vai perceber que cerca de 90% da gravidade da Terra já não existe, mas ainda assim, os outros 10% continuam exercendo suas funções. É por conta disso que a Estação Espacial Internacional e os satélites, por exemplo, estão “presos” à Terra: por conta do nosso campo gravitacional, ou seja, da nossa gravidade.
A gravidade foi descoberta por Isaac Newton há mais de 300 anos naquele clássico – e lendário – episódio da maçã caindo em sua cabeça. A velocidade foi calculada, a força de atração foi calculada e Newton concluiu que todo corpo possuiu gravidade, até mesmo você ou uma bola de futebol, o problema é que ela é tão insignificante para uma massa deste tamanho que não se nota atração alguma.
Mas voltando ao espaço, se fizermos o teste da maçã em órbita vai parecer que ela está paradinha no ar, certo? Mas não está, pelo seguinte motivo: A maçã estará caindo da mão do astronauta, o próprio astronauta estará caindo e a estação espacial também estará caindo. A cena parecerá estática pois todos eles estão caindo ao mesmo tempo, em direção ao mesmo lugar (puxados pelo campo gravitacional da Terra) e tendo a queda "corrigida" pelo deslocamento horizontal.
Por isso o termo gravidade zero não existe, mas sim microgravidade, ou exatos 1x10-6 g.
Mas daí você se pergunta: “E se eu estiver em um ponto do espaço longe o suficiente de qualquer planeta, asteroide, estrela, buraco negro, etc. para não sofrer influência de nenhum campo gravitacional?”. Nesse caso Einstein tem a resposta: Impossível! Segundo a Teoria da Relatividade o próprio espaço em si é formado e regido pelo conjunto dos diferentes campos gravitacionais agindo um sobre o outro e, portanto, fugir dele não é uma opção.
E sim, aquela história de pesos diferentes para diferentes planetas é verdade. Veja como seria o peso de uma pessoa de 80 quilos em diferentes locais da nossa galáxia e o coeficiente de gravidade e em cada um desses locais:

P.S. não confundir o vácuo do espaço com microgravidade.

8- Astronautas explodiriam no espaço sem o traje espacial
Mais um mito que foi criado – ou no mínimo espalhado – pelo cinema e literatura de ficção. Não são raras as estórias em que astronautas explodem, literalmente, ao entrar em contato com o vácuo espacial
Mas claro que sair para o espaço sem a proteção adequada continua sendo uma má ideia. Uma astronauta exposta ao vácuo espacial duraria até 30 segundos caso NÃO tivesse ar nos pulmões no momento da exposição. Caso seus pulmões estivessem cheios o vácuo ia fazer com que explodissem instantaneamente, sua corrente sanguínea ia ficar cheia de oxigênio e a morte seria mais rápida. No mais, haveria falta de oxigênio, inconsciência e morte por asfixia.

9 - Cabelo e unhas continuam crescendo mesmo depois de sua morte
Lembra da máxima de Antoine Lavoisier que dizia – há mais de 250 anos – que “nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”? Pois é, nada mudou de lá para cá nesse sentido.
Por isso seria impossível que alguma coisa continuasse crescendo em nosso corpo após a morte. O cabelo, por exemplo não poderia surgir do nada sem que estivéssemos ingerindo alimento, transformando-o em nutrientes como a queratina e fazendo o processo completo para que um novo milímetro brotasse na sua cabeça.
Ressalto que o detalhe de ESTAR MORTO não deixaria que esse processo ocorresse com certa facilidade.

Esse mito pode ter surgido do fato que PARECE que nosso cabelo e unhas crescem após a morte. O motivo é mais simples do que parece: Quando mortos a pele dos animais começa a secar, em seguida murcham e retraem-se, dando a impressão de que unha ou cabelo espicharam, quando na verdade ocorreu o contrário: o que está em volta foi que diminuiu. Note que as unhas e o cabelo não são afetados por essa perda de líquidos, por isso não diminuem, como acontece com o tecido.
Motivos mais do que suficientes para que as pessoas, antigamente, pensassem que havia um crescimento contínuo mesmo no post-mortem. Ahh, é pelo mesmo motivo que um homem que se barbeou na manhã e morreu na tarde poderá parecer ter crescido barba no dia seguinte em seu velório. Mas não se preocupe, será apenas os poros mostrando os pelos que já estavam ali, antes do tempo habitual.

10 - A Terra é redonda
Pode parecer estranho, mas aqueles que dizem que a Terra não é redonda estão corretos. Porém, há uma grande diferença em afirmar que a Terra é plana. Acontece que a Terra não é redonda, pelo menos não como supôs Isaac newton após suas observações e como costumamos pensar, imaginar e ver através das fotos tiradas do espaço.

A culpa disso tudo é da água. Lembra do que Bruce Lee dizia? “Seja como a água. A água molda-se a qualquer formato”. Pois bem, como já foi dito antes, a Terra possui gravidade. A gravidade atrai a massa que o rodeia em direção ao seu centro e isso acontece também com a água. Quando a gravidade puxa os oceanos em direção ao seu interior faz com que tudo se distribua de forma uniforme, fazendo com que a Terra pareça realmente lisinha e redondinha.
Mas pense comigo: somente as montanhas já seriam suficientes para acabar com o mito da esfera perfeita, certo? O Everest ergue-se a um ponto máximo de quase 9 km de altura, e o que está abaixo d’água é ainda mais perturbador: a Fossa das Marianas – local mais profundo que conhecemos – desce a mais de 11 quilômetros abaixo do nível do mar. Seria o mesmo que chegarmos na beira da praia e logo ali estar um penhasco de mais de 11 mil metros.

Além disso tudo há detalhes “técnicos” como a deformação causada pela gravidade (a gravidade na Linha do Equador é diferente da gravidade dos polos, por exemplo),
  1. alterações na crosta por marés, 
  2. peso do oceano, atmosfera, 
  3. placas tectônicas, 
  4. glaciação, 
  5. degelo, 
  6. efeito do peso das migrações que altera o eixo da Terra, etc.

Resumindo: a Terra não é plana (shame on you), mas passa longe de ser redondinha. Na verdade, a Lua, Plutão e uma infinidade de outros corpos celestes parecem ser mais simétricos de que nossa casa.
Se fosse possível remover toda a água para analisarmos sua estrutura, ela pareceria com essa coisa horrenda:

Fonte: 
DDA
Super
NASA
Biografia Isaac Newton
Science alert
Oficina da net
Momento curioso

09/06/2017

Ubuntu


ubuntu-sistema-operacional


Sistema Operacional Ubuntu


Após instalar o Ubuntu nos deparamos com uma interface completamente nova e um modo diferente de interagir com o computador. O primeiro detalhe que percebemos é que a barra de tarefas fica na parte de cima, abordagem adotada não só pelo Linux, como também pela maioria dos sistemas baseados em UNIX, como o Mac OS X. Já os atalhos de programas ficam localizados na parte esquerda da área de trabalho.

Depois de algumas dicas iniciais, já podemos começar a nos sentir mais à vontade e utilizar essa nova interface, conhecida como Unity (No dia 5 de Abril de 2017, foi anunciado que o Unity não será mais desenvolvido. A partir da versão 18.04 LTS, o Ubuntu terá como desktop padrão o GNOME, sem medo. Mas antes, vamos nos aprofundar um pouco mais em alguns conceitos básicos no Linux.

Crescendo o Ubuntu para nuvem e IoT (Things Of Internet - Internet das Coisas), em vez de telefone e convergênciaPor Canonical em 5 de abril de 2017
"Estamos encerrando um excelente trimestre e um excelente ano para a empresa, com desempenho em muitas equipes e produtos com os quais podemos nos orgulhar. À medida que nos dirigimos ao novo ano fiscal, é apropriado reavaliar cada uma de nossas iniciativas. Estou escrevendo para informá-lo de que acabaremos com nosso investimento na Unity8, o telefone e o shell de convergência. Mudamos nossa área de trabalho padrão do Ubuntu para o GNOME para Ubuntu 18.04 LTS.
Continue lendo 

Introdução ao Linux
O Ubuntu nada mais é do que uma distribuição Linux. Existem centenas delas disponíveis para o usuário, cada uma apresentando as suas peculiaridades, vantagens e desvantagens, mas todas elas compartilham de um mesmo recurso, conhecido como kernel Núcleo). Todos os sistemas operacionais possuem um kernel, seja o Linux, Mac OS X ou o Windows, que é responsável pelo trabalho pesado de fazer processador, memória e disco trabalhem em conjunto.

Quando dizemos "Linux", estamos nos referindo apenas ao kernel, enquanto o Ubuntu é uma combinação de kernel, programas pré-instalados e interface padrão. Ao contrário do Windows, estas três partes são vistas separadamente, sendo possível não só escolher os pacotes (equivalente aos programas do Windows) específicos como também trocar de interface sem necessariamente ter que instalar um outro sistema operacional.

O Ubuntu é bastante popular por se focar na usabilidade. Ao instalá-lo, não é necessário se preocupar ou mesmo entender o que está acontecendo por baixo do capô, pois o funcionamento do sistema exige um conhecimento bastante avançado do usuário (caso de distribuições avançadas como o Gentoo) ou a escolha do que está sendo instalado (como acontece com o Debian). Isso não o torna melhor ou pior do que outras distros, apenas mais simples de instalar e entender.

A interface padrão do Ubuntu, a Unity, começou a ser utilizada nas versões mais recentes, substituindo a antiga interface Gnome 2 e focando mais em usabilidade e elegância. O resultado é um desktop bastante moderno, mas mais exigente de recursos gráficos, e é esta interface que vamos conhecer hoje.

Bem-vindo ao Unity!
Quem está experimentando o Ubuntu pela primeira vez, vindo de alguma versão do Windows, costuma procurar o "Menu Iniciar" para se sentir mais à vontade. Este é o primeiro ícone na barra de atalhos à esquerda, conhecido com "Dash" (painel de controle).

Ao clicar no Dash, você abrirá uma janela transparente com um campo de busca. Essa é uma das grandes diferenças em relação ao Windows, já que por padrão não aparece uma lista de programas e sim uma lista dos mais acessados. Basta começar a digitar o nome de um programa que ele aparecerá. 

Isso não ajuda muito para quem está usando o Ubuntu pela primeira vez, certo? Afinal, no começo não conhecemos os programas do sistema. Para acessar a listagem geral de programas, clique no Dash e, na parte de baixo, clique no ícone que parece um "A". Aparecerão três colunas: programas mais utilizados, programas instalados e sugestões. Ao clicarmos em instalados aparecerá uma listagem geral:

Até agora já aprendemos a ter acesso a todos os programas instalados, mas como instalar algum programa novo? Há várias formas, mas vamos aprender a mais prática e que é um dos grandes trunfos do Ubuntu em relação às outras distribuições (a que mais utilizo).
O Ubuntu Software Center (Central de aplicativos do Ubuntu)
Quer instalar um aplicativo novo? Não é necessário nem abrir o navegador. Basta abrir a Central de aplicativos do Ubuntu e pesquisar por novos programas. O grande diferencial dessa abordagem é que não é necessário se preocupar com dependências ou bibliotecas adicionais, como acontece com outros gerenciadores. Basta escolher e instalar.


Alguns programas são familiares aos que temos no Windows, como Firefox (navegador web padrão), Opera (navegador web), VLC (reprodutor de filmes) e Dropbox (gerenciador de arquivos na nuvem). Sinta-se à vontade para navegar entre as opções disponíveis, ler as descrições e instalar qualquer um que estiver disponível.
Lembrando que alguns já estão pré-instalados, como o LibreOffice (suíte de escritório) e Gimp (editor de imagens). A grande maioria deles é gratuita! (a grande vantagem).

No entanto, há programas com os quais estamos acostumados não estão listados no Ubuntu Software Center. Por exemplo, como instalar o Skype? Então vamos para o próximo item.

Programas compatíveis com o Ubuntu
Há várias razões para que um programa não esteja listado na Central de aplicativos do Ubuntu (ou mesmo o Synaptics, gerenciador de pacotes um pouco mais avançado), sendo que a principal delas é a licença. O Ubuntu e outras distros em geral possuem um bom suporte a programas proprietários, mas devido às restrições impostas pelos fabricantes, não é possível instalá-los por padrão, como é o caso do Skype.
Para estes casos é necessário baixar o programa diretamente do site oficial (Skype).

Quando há uma opção para Linux, é necessário escolher a distribuição. No caso, o Ubuntu é listado com uma versão em especial (Ubuntu 12.04) ou compatível com o Debian (arquivos .deb). Se você usa uma versão que não estiver listada (Ubuntu 13.04, por exemplo), a versão mais recente será sempre compatível. O arquivo baixado possui extensão .deb, equivalente ao .exe ou .msi do Windows. Basta dar dois cliques que o Ubuntu Software Center abrirá e continuará a instalação.

Um detalhe importante: o Linux também possui pacotes com versões de 32 bits ou 64 bits, então deve-se escolher a mesma arquitetura utilizada no sistema operacional. Caso encontre versões "multiarch", melhor ainda, pois são compatíveis tanto com uma quanto com outra.

Gerenciando arquivos
O gerenciador de arquivos do Ubuntu, conhecido como Nautilus, funciona de forma semelhante, senão igual, ao Windows Explorer. Todos os atalhos a que estamos acostumados, como arrastar arquivos, copiar, renomear e assim por diante, funcionam exatamente da mesma forma que no Windows. O menu esquerdo, que lista atalhos, lugares e partições (inclusive as do Windows) pode ser modificado sem problemas, suportando atalhos que funcionam como as Bibliotecas do Windows 7 e 8.

E o Terminal?
As distros Linux sempre tiveram a fama de ser difíceis de utilizar voltadas para usuários avançados, recorrendo ao Terminal

- Nota
As distros Linux sempre tiveram a fama de ser difíceis de utilizar (no começo eu achava isso, mas com tempo quando pega a manha, percebe-se que se torna algo fácil a sua usabilidade),

Recorrer ao Terminal e digitando um comando assustadoramente complicado para fazer qualquer tarefa. No Ubuntu, essa abordagem é opcional, e tudo pode ser feito através da interface gráfica, como no Windows.




tudo pode ser feito através da interface gráfica (e aqueles que nçoa sabem, o último recurso é através do Terminal para instalar algo)


Mas o Terminal ainda é uma ferramenta bastante poderosa e vale a pena gastar algum tempo aprendendo como facilitar algumas tarefas com ela.

Ao abri-lo você verá um cursor piscando aguardando comandos, e tarefas que alteram configurações importantes devem ser feitas com permissões de administrador. No Ubuntu existe uma opção de executar um comando como administrador (o chamado 'super user') simplesmente digitando "sudo" antes de escrevê-lo. Por exemplo, se quisermos atualizar o sistema por linha de comando podemos digitar: sudo apt-get update

Onde apt-get é o gerenciador de pacotes padrão do Ubuntu e update é o comando de atualizar. Se quisermos executar comando simples, como ver quanto de memória disponível, o sudo não é necessário. Basta digitar: free

Tudo que é possível ser feito pela interface gráfica é mais rápido e preciso no Terminal. Por exemplo, você perceberá uma diferença de velocidade entre reinicar o  sistema pela interface gráfica e digitar no Terminal: sudo reboot

Como foi dito, o usuário pode facilitar — e muito — a sua vida utilizando o Terminal, mas para fazer uso dele (do Terminal) com eficiência é necessário bastante pesquisa e principalmente cuidado para não digitar um comando errado.

Conclusão
O que foi visto nada mais é do que arranhar a superfície. Como qualquer sistema operacional novo, se precisa de uma curva de aprendizado, pesquisa e conhecimento de suas peculiaridades, a fim de utilizá-lo com eficiência. Mas garanto que esse conhecimento não será em vão.
O Ubuntu é uma das distros mais amigáveis e maduras que há no mundo Linux, sendo consideravelmente mais rápida (isso garanto) que o Windows e com um excelente suporte a aplicativos.

Depois de algum tempo utilizando a distro, muitos usuários resistem em voltar para o Windows, mas outros acabam desistindo, então é importante utilizá-lo por um tempo antes de se aventurar e se dedicar somente a ele (recomendo).
Caso não tenha gostado do Ubuntu mas queira continuar utilizando alguma
  • distro Linux, há centenas delas disponíveis (como Linux Mint ou Fedora), 
  • com várias interfaces gráficas diferentes (como Gnome 3 ou KDE).

Fonte: 
Techtudo - Linux-tudo-o-que-voce-precisa-saber-antes-de-comecar-usar 

08/06/2017

Isaac Newton, o maior gênio de todos os tempos


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 Isaac Newton 

o maior gênio de todos os tempos


Brigas, genialidades, disputas, fama, maçã e virgindade. Conheça a história do maior gênio que já pisou por este planeta


O que você faria se você estivesse tentando encontrar uma explicação para uma questão que está te dando dor de cabeça há tempos e não consegue nenhuma solução plausível que preencha todas as lacunas? A resposta correta seria criar um novo ramo da matemática, um dos mais difíceis e complexos de todos, é claro, ao menos se você for Isaac Newton, o mito dentre os gênios.

Conhecido principalmente pelo fato de ter “descoberto” a gravidade (Lei da gravitação universal), Newton desenvolveu o cálculo,

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entrou em uma guerra matemática com um dos maiores pensadores da época, apontou com precisão como e porque os planetas mantinham sua órbita (a atração gravitacional fica mais forte quando nos aproximamos do sol), e como o universo sustentava a sua configuração, estabeleceu as leis que regem a física moderna e praticamente qualquer área desse campo, entre muitas outras coisas que os humanos normais levariam umas 5 vidas para conseguir. O detalhe é que boa parte disso já estava pronto quando ele tinha cerca de 20 anos; exemplos? A gravidade e o cálculo infinitesimal, APENAS


O início complicado
Newton nasceu em 4 de janeiro de 1643 (calendário gregoriano) ou 25 de dezembro (calendário juliano), em Woolsthorpe, Inglaterra, em um mundo escuro e que ninguém entendia ou conseguia explicar direito. Uma época que havia saído da Idade Média há menos de 200 anos e na qual os avanços da ciência e das humanidades haviam sido contidos por mais de 12 séculos. Mesmo sendo muito católico ele iria contra os dogmas da sua religião e explicaria, por exemplo, o movimento planetário. Newton tinha várias dúvidas e, para a nossa sorte, resolveu que ia explicar cada uma delas. Como ele diria mais tarde: “O que sabemos é uma gota, o que ignoramos é um oceano”.

Contudo a sua vida não começou com a mesma glória que terminou e foi bastante complicada, principalmente até o momento em que ele entraria na universidade. Seu pai, um fazendeiro, morreu 3 meses antes do seu nascimento, o que fez com que sua mãe se casasse por uma segunda vez e ele fosse deixado com sua avó. Esse “abandono” foi responsável por uma grande insegurança e introspecção que acompanharia ele pela vida toda. Ele odiaria seu padrasto por toda a vida, e em sua lista de pecados e confissões (que escreveu aos 19 anos) consta o seguinte: "Ameaçar meu pai Smith e minha mãe de queimar sua casa com eles dentro". Não devia ser fácil, mas de certa forma temos que ser egoístas e agradecer por isso. Imagine se ele não tivesse essa formação e não se voltasse aos estudos?

Newton quase não terminou a educação básica, pois após o segundo marido de sua mãe morrer eles voltariam a se reencontrar e Newton foi tirado forçadamente da escola para se tornar fazendeiro e assumir a propriedade da família. Claro que ele odiou imediatamente e depois retornou aos estudos, abandonando o trabalho no campo para sempre. Ele voltaria somente após o diretor da escola convencer sua mãe a matriculá-lo novamente.

Seria nessa época que ele desenvolveria sua paixão por matemática. Tudo por causa de um livro de astrologia que ele comprou e não conseguiu entender a mecânica usada nas previsões. Para compreender o que lia ele se dedicou a estudar Euclides, Oughtred, Descartes, Viète e assim por diante. Quando viu, seu conhecimento já estava em um patamar que precisava de uma educação especializada para continuar crescendo. Sua caminhada pela ciência “profissional” começaria quando seu tio notou que ele tinha uma predisposição para os estudos e uma mente afiada. Assim sendo, convenceu a mãe de Newton a matriculá-lo em Cambridge, mesma universidade em que ele havia estudado e se formado anos atrás.

A universidade e os anos iniciais
Além de tudo Newton era predestinado, pois dera a sorte de estar no lugar certo na hora certa. Ele nasceu no momento exato para poder participar da revolução científica ocorrida no século XVII. 

Na universidade, assim que começou os estudos, reza a lenda, que ele era um aluno mediano, longe do que se tornaria um dia. Isso só mudaria quando ele se envolvesse em uma briga com um colega ainda no primeiro ano. Essa rivalidade o faria prometer que se tornaria o melhor aluno de todo o prédio.

Após esse incidente ele passou a estudar, produzir e escrever constantemente não parando nem quando em 1665 a universidade foi fechada por 1 ano e meio devido Grande Praga. Em casa, Newton continuou a produção constante e, com 22 anos, desenvolveu o cálculo infinitesimal, as bases da teoria das cores (Newton também tem um dedo importante no estudo da ótica), formulou conceitos sobre as leis do movimento planetário e, segundo a lenda, teve o famoso incidente da maçã que o levou a formular a teoria da gravidade

Newton voltaria à universidade podendo dizer que tinha inventado o famoso cálculo, a maior inovação matemática desde o tempo dos gregos antigos. Bom, na verdade ele não pode dizer exatamente isso, pois, por algum motivo, ele não quis publicar suas descobertas. O empurrão para que o fizesse veio da pior maneira possível: o matemático alemão Leibniz, 10 anos depois, publicou oficialmente o invento do cálculo. Sim, o mesmo que Newton não quis publicar uma década atrás. A briga seria feia para decidir a paternidade (A Guerra do Cálculo)

Bom, ao terminar a Grande Praga e um dos períodos mais produtivos da sua vida, Newton volta para Cambridge onde obteria seu mestrado em Artes com pouco mais de 25 anos. Seria nessa época que começaria seu reconhecimento público como um gênio vivo. Foi nessa época que ele escreveu De Analysi, onde expunha seus métodos de resoluções sobre as séries infinitas. O trabalho o tornou conhecido como um brilhante matemático, o suficiente para torná-lo o segundo professor lucasiano da universidade (nome de uma cátedra de matemática que já fora ocupada por nomes como Stephen Hawking e Charles Babbage).

Newton foi um dos últimos exemplares de pensadores completos, no melhor estilo Da Vinci e Sócrates, daqueles que não se contentam em ser apenas um grande filósofo ou grande pintor, eles eram grandes escritores, engenheiros, médicos, escultores, astrônomos, teólogos, etc. Como bom polímata que era, Newton, que queria aprofundar seus estudos na ótica, decidiu que era preciso um telescópio personalizado. O que fazer? Inventar um, é claro. Ele criou o objeto sozinho, a partir do 0, o primeiro telescópio refletor operacional. Com isso seus entendimentos sobre a ótica chegaram a um novo patamar. 

O único que não ficou muito impressionado com essa história toda foi Richard Hooke, um outro cientista inglês, que, em 1672, publicou um artigo criticando severamente os resultados em ótica de Isaac Newton, o “Nova teoria sobre luz e cores” como ele chamou sua publicação. Porém Newton não parecia ser um cara que sabia lidar com as críticas, pois ficou enfurecido com as críticas do colega. Ele chegou ao ponto de prometer nunca mais publicar um artigo científico sequer na vida e até se retirar da ciência. E a coisa foi tão séria que ele realmente se afastou das pesquisas, pelo menos as públicas, até 1675, quando descobriu que Hooke parara de questionar sua pesquisa e ele ficou mais aliviado. Para nossa sorte ele voltou a estudar, mas os 2 nunca fizeram as pazes.


Mas a vida lhe pregaria uma nova peça ao levar sua mãe sem avisos. O resultado foi um surto nervoso e um isolamento ainda maior. Por seis anos ele ficaria afastado da academia e da Royal Society, maior órgão de pesquisa científica do mundo na época e, provavelmente, de todos os tempos devido à sua contribuição e pesquisas proporcionadas, da qual era participante assíduo e um dos seus futuros presidentes (cargo que ocuparia por 24 anos, o segundo maior período).
Recluso, focado no estudo da mecânica do universo e, talvez, fadado a ser um daqueles gênios loucos e que nunca mais compartilharia suas descobertas com o mundo, a ajuda veio de onde ele menos esperava: Robert Hooke, o mesmo que o fez sair de cena 3 anos. A ajuda veio em uma carta enviada de maneira aberta aos demais membros da Royal Society na qual ele dizia que Newton poderia encontrar a resposta que explicaria o movimento dos planetas se aplicasse uma fórmula envolvendo o inverso dos quadrados. Isto seria suficiente para explicar a atração entre os planetas e o porquê das suas órbitas serem da maneira como eram.

A grande obra do universo
Com essa valiosa dica em mãos, foram 18 meses de trabalho duro até que ficasse pronto o “Philosophiae Naturalis Principia Mathematica”, o famoso “Princípios Matemáticos da Filosofia Natural”. Se você nunca ouviu falar dessa obra, pense nela como a bíblia da física e da ciência moderna. Divida o conhecimento e a pesquisa científica antes e depois desse livro. Mas e o que pode ser tão interessante para que esse livro seja considerado o livro mais influente desde sempre?

Bom, pra começar, essa megaobra tem 3 temas, somente assim para acomodar todo o material, afinal ele trata de todos os conceitos essenciais sobre física, sim, tudo. Na verdade quase tudo, só faltou energia, mas o resto estava tudo lá: os fundamentos da mecânica clássica, a lei de gravitação universal, demonstração para as leis de Kepler, gravidade, mecânica dos fluidos, do formato da Terra à ação dos corpos celestes no movimento e tamanho das ondas e claro, as famosas leis de Newton:
  1. Lei I: Todo corpo continua em seu estado de repouso ou de movimento uniforme em uma linha reta, a menos que seja forçado a mudar aquele estado por forças aplicadas sobre ele. (lei da inércia)
  2. Lei II: A mudança de movimento é proporcional à força motora imprimida, e é produzida na direção de linha reta na qual aquela força é aplicada. (lei fundamental da dinâmica e do movimento). 
  3. Lei III: A toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade: ou as ações mútuas de dois corpos um sobre o outro são sempre iguais e dirigidas em sentidos opostos. (princípio da ação e reação)  

lei fundamental da dinâmica e do movimento


Com o sucesso do Principia mais treta entre Newton e Hooke. Este último acusou Newton de plágio. A briga foi grande, mas a acusação não deu em nada, pois sua ideia não passava de teoria, a glória coube a quem colocou na prática e desenvolveu o assunto. Ponto para Isaac Newton.

Com a obra, Newton galgou o status de celebridade internacional completa e conhecida fora do meio acadêmico, inclusive, o que o levou a se tornar infeliz com o seu posto em Cambridge e buscasse novas oportunidades, como a carreira política. Até mesmo em Cambridge ele teve um papel fundamental, indo de encontro às ideias do Rei James II de colocar novamente o ensino católico na instituição. Por conta dessa e de outras questões ele foi eleito para ser o representante da universidade dentro do parlamento, estágio inicial da vida política. Depois disso foi guardião da casa da moeda, mestre da casa da moeda, etc. onde reformou o dinheiro circulante e combateu ferozmente os falsificadores, resultando em uma condecoração real.

Nesse momento ele já estava mais político do que cientista, rico, reconhecido e um dos homens mais famosos da Europa. Seu último grande troféu for ser eleito o presidente da Royal Society, cargo ocupado por mais de duas décadas até a data de sua morte. Velhinho, com 85 anos, sofrendo com as dores estomacais há alguns anos, em uma noite, após mais outra crise, ele ficou inconsciente, morrendo no dia seguinte, em 31 de março de 1727. Sua fama aumentou ainda mais e ele reinou absoluto por mais 200 anos, até que Albert Einstein (que tinha um retrato seu sobre sua mesa de trabalho) apareceu dizendo que 'tudo no universo é relativo', contestando sua ideia inicial de que distância e movimento, por exemplo, não eram absolutos.

Temas controversos
Mesmo com todo esse conhecimento científico aplicado, Newton também se dedicou a alguns temas menos nobres, como a alquimia (estudos que se assemelham a uma espécie de “bruxaria” e que se dedica a transformar metais ordinários, como ferro em ouro puro e que foram feitos escondidos, sendo sua prática descoberta bem depois de sua morte, já que a prática era proibida na época) e a datação bíblica (Newton se dedicou a colocar numa linha do tempo os acontecimentos bíblicos) onde ele queria achar um meio de provar e organizar os 6 mil anos que a bíblia diz que possui o planeta Terra.

Ironicamente (já que seu padrasto era um pastor e ele o odiava e ele contribuiu para destruir a imagem de Deus como ninguém mais) Newton tinha uma biblioteca teológica imensa. Em uma das maiores controvérsias possíveis, o homem que explicou o universo e, indiretamente, acabou com a ideia de um criador, publicou diversas obras de caráter bíblico e religioso nas quais não refutava nem suas descobertas, nem o papel de Deus. Ele dizia que "A maravilhosa disposição e harmonia do universo só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Isto fica sendo a minha última e mais elevada descoberta." Ele, inclusive, previu o final do mundo, que, segundo seus estudos, não aconteceria antes de 2060. Para chegar nessa data ele utilizou os textos bíblicos do Livro de Daniel, no Antigo Testamento.

Ele também fora influenciado diretamente pela ordem Rosa-Cruz, uma sociedade secreta que afirmava ter a pedra filosofal, fazia estudos sobre anjos e espíritos e diziam poder viver para sempre através do elixir Vitae. Quando Newton morreu, sua biblioteca tinha 169 livros sobre alquimia, sendo especulado que ele tenha tido bem mais do que isso, especialmente durante sua formação em Cambridge. 

Legado
Morreu como um herói, talvez nenhum outro cientista tenha conseguido tanto reconhecimento em vida, tendo contribuído para – ou até mesmo criado;  
  • o estudo das cores, ótica, mecânica dos fluídos, gravitação e forças planetárias, cálculo, limites, mecânica, séries de potências, diversas leis da física (resfriamento, leis de Newton, etc.); 
  • velocidade do som, teorema binomial, heliocentrismo, lei de Kepler, identidades de Newton, Método de Newton, binômio de Newton, etc; 
  • Até mesmo a supervelocidade da internet de fibra ótica

Principia é até hoje considerado o livro mais influente e ele o cientista que causou maior impacto na história do conhecimento. Tais feitos permitiram que ele fosse enterrado na Abadia de Westminster, local mais nobre impossível. Seus restos mortais estão repousando ao lado de dezenas de reis e rainhas e nomes como Geofrey Chaucer, Charles Dawin, Charles Dickens, e muitos outras figuras emblemáticas da Inglaterra. Embora tenha morrido famoso, influente e rico, Newton morreu solitário e, segundo seus biógrafos, virgem. Agradeça-o mais uma vez por sua dedicação inabalável à ciência.

A missão de lhe prestar uma última e justa homenagem ficou a cargo do poeta Alexander Pope que escreveu seu epitáfio. E assim foi esculpida sua lápide:
"A natureza e as leis da natureza estavam imersas em trevas; Deus disse "Haja Newton" e tudo se iluminou".


Fonte: 

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