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16/01/2016

HD x SSD, qual a diferença?


Disco Rígido ou Disco Duro, popularmente chamado também de HD (derivação de HDD "hard disk drive" ou winchester), "memória de massa" ou ainda de "memória Secundária" é a parte do computador onde são armazenados os dados. O disco rígido é uma memória não-volátil, ou seja, as informações não são perdidas quando o computador é desligado, sendo considerado o principal meio de armazenamento de dados em massa. Por ser uma memória não-volátil, é um sistema necessário para se ter um meio de executar novamente programas e carregar arquivos contendo os dados inseridos anteriormente quando ligamos o computador. Nos sistemas operativos mais recentes, ele é também utilizado para expandir a memória RAM, através da gestão de memória virtual. Existem vários tipos de interfaces para discos rígidos diferentes: IDE/ATA, Serial ATA, SCSI, Fibre channel, SAS.

Como funciona?
O disco rígido, popularmente conhecido como HD (Hard Disk), é um dispositivo que é usado em computadores capaz de armazenar dados. No HD é armazenado qualquer tipo de informação, podendo ser um simples arquivo de uso pessoal, como também informações usadas pelo sistema operacional.
As informações contidas no HD não são perdidas ao ser desligada a máquina, por ser considerado uma memória não-volátil. No HD está o registro de todos os arquivos possíveis que existam em um computador, como imagens, vídeos, planilhas, programas, etc. Acredita-se que o primeiro HD tenha surgido no ano de 1956, e tinha capacidade de armazenamento de 5 MB de dados. O IBM 305 RAMAC, como foi chamado este HD, possuía dimensões enormes: 14 X 8 polegadas. Outra característica importante desse HD é o seu preço, custava em média 30 mil dólares. Ao longo dos anos a estrutura desse tipo de equipamento mudou muito, atualmente existem vários modelos, porém, o tamanho acabou diminuindo muito. A capacidade de armazenamento também foi aperfeiçoada ao longo tempo.

Mas afinal, como funciona um HD? 
Considerando que um HD possui o braço, eixo, disco (também chamado de prato), cabeça de leitura e gravação e ainda o atuador, o seu funcionamento se dá através da movimentação desses itens descritos (braço, eixo, disco (também chamado de prato), cabeça de leitura e gravação e ainda o atuador).
Os pratos de um HD são onde os discos são armazenados, no geral, são de alumínio recoberto por um material magnético e por mais uma camada de material protetor. Assim, quanto mais for trabalhado o material magnético, maior será a sua capacidade de armazenamento do disco. Esses discos ficam posicionados sob o eixo, que é responsável por fazê-los girar. Nos HDs também possui um dispositivo chamado de cabeça, ou cabeçote, de leitura e gravação. O seu tamanho é bastante pequeno, nele contém uma bobina que usa impulsos magnéticos para que as moléculas possam se movimentar sobre o disco e assim gravar os dados. Nos modelos de HDs mais modernos, a cabeça de gravação conta com dois componentes, um responsável pela gravação e outro direcionado à leitura. O atuador presente na estrutura do HD é responsável por mover o braço acima da superfície dos pratos e com isso permitir que as cabeças façam o seu trabalho. Para que a movimentação sai de forma correta, o atuador conta em seu interior uma bobina que é "induzida" por imãs.

A parte responsável por todo o armazenamento de dados são os discos magnéticos, na qual são formadas por duas partes, a primeira delas é chamada de substrato. Porém, o HD não armazena os dados em um disco metálico, na qual tem finalidade de proporcionar um instrumento gravável, deste modo estes discos são recobertos por camadas de substâncias magnéticas, dando origem ao nome de "discos magnéticos". Apesar dos discos magnéticos serem considerados extremamente frágeis, eles são bastante resistentes. Eles são montados em eixo que os faz sofrer rotação em alta velocidade. O responsável pela leitura e também gravação de dados sobre o disco magnético é chamado de "cabeça de leitura”. A cabeça de leitura posiciona um leitor (uma espécie de “agulha") sobre os discos magnéticos para ler ou gravar dados. Esses dados são lidos e gravados sem que a agulha encoste no disco. Isso só acontece porque o HD é hermeticamente fechado e em consequência à alta velocidade em que o disco é submetido, a cabeça de leitura acaba sendo jogada para cima.
O atuador é uma peça que movimenta a cabeça de leitura em torno do disco e ele funciona por atração/repulsão magnética.

Quais cuidados devemos ter com os HDs? 
Veja algumas dicas para evitar que seu HD pare de funcionar:
  1. Evite que seu HD sofra um impacto forte (por exemplo, uma queda). Assim, é necessário manusear o seu computador com muito cuidado, evitando que ele bata com força em alguma superfície. Ao transportar o seu aparelho, deixe ele sempre protegido e em lugar fixo, de preferência em uma superfície acolchoada; 
  2. Nunca deixe o seu computador perto de imãs ou mesmo outros dispositivos magnéticos. O HD possui uma carcaça de proteção, para tanto, sempre existe o risco de o magnetismo acarretar em uma perda de dados, então, melhor evitar; 
  3. Tenha cuidado com a temperatura de seu HD (fundamental). O calor é um grande inimigo deste dispositivo. Leia o manual do seu aparelho e descubra a temperatura máxima que ele suporta;  
  4. Evite poeira. O HD não gosta de sujeira, então, deixe o seu computador sempre protegido do pó. Use capas protetoras quando não estiver manuseando a sua máquina.


SSD (sigla do inglês solid-state drive) ou unidade de estado sólido é um tipo de dispositivo, sem partes móveis, para armazenamento não volátil de dados digitais. São, tipicamente, construídos em torno de um circuito integrado semicondutor, responsável pelo armazenamento, diferindo dos sistemas magnéticos (como os HDDs e fitas LTO); ou óticos (discos como CDs e DVDs). Os dispositivos utilizam memória flash (tecnologia semelhante as utilizadas em cartões de memória e pendrives).

O que é SSD
A tecnologia vai avançando e hoje o líder de armazenamento para PCs, notebooks e smatphones e tablets é o SSD. Abordaremos  o que é o Solid State Disks e o seu funcionamento.

Além da popularização dos pendrives e cartões, a queda no preço da memória Flash possibilitou o surgimento dos primeiros SSDs ou "Solid State Disks" (discos de estado sólido) de grande capacidade. Um SSD é um "HD" que utiliza chips de memória Flash no lugar de discos magnéticos. Eles são projetados para substituírem diretamente o HD, sendo conectados a uma porta SATA ou IDE. Esta característica também faz com que "discos SSD" (não se trata de um disco, portanto, o uso desta denominação não é correto, mesmo assim, é um termo relativamente comum) utilizem menos espaço físico, já que os dados são armazenados em chips especiais, de tamanho reduzido. Graças a isso, a tecnologia SSD começou a ser empregada de forma ampla em dispositivos portáteis, tais como notebooks ultrafinos (ultrabooks) e tablets.

Vantagens de um SSD 
O tempo de acesso à memória RAM é muito menor do que o tempo de acesso a meios magnéticos ou ópticos. Outros meios de armazenamento sólido podem ter características diferentes, dependendo do hardware ou software utilizado.
Vejamos outros pontos: 
  1. Eliminação de partes móveis eletromecânicas, reduzindo vibrações, tornado-os completamente silenciosos
  2. Por não possuírem partes móveis, são muito mais resistentes que os HDs comuns contra choques físicos, o que é extremamente importante quando falamos em computadores portáteis;
  3. Menor peso em relação aos discos rígidos convencionais, mesmo os mais portáteis; 
  4. Consumo reduzido de energia
  5. Possibilidade de trabalhar em temperaturas maiores que os HDs comuns (cerca de 70° C);  
  6. Largura de banda muito superior aos demais dispositivos, apresentando até 250 MB/s na gravação e até 700 MB/s nas operações de leitura.

Desvantagens de um SSD 
  1. Custo mais elevado; 
  2. Capacidade de armazenamento inferior aos discos rígidos IDE e SATA. 
As taxas de leitura e escrita, na maioria dos modelos, gira em torno dos 500 MB/s, aproximadamente 5x a velocidade das taxas de leitura e escrita num HD convencional. Em sistemas de alto desempenho, a alta velocidade no acesso é o mais importante, além de reduzir bastante o tempo de boot, mas no caso de dispositivos de baixo consumo de energia, ou baixo custo, o critério da redução do consumo de energia é o mais importante. Para os padrões atuais de mercados e aplicações, os dispositivos SSD ainda tem um custo/gigabyte elevado, se comparado aos dispositivos magnéticos. Para resolver este problema, parte das máquinas mais modernas, hoje em dia, conta com um SSD onde é instalado o sistema operacional e programas e um HD onde são gravados os arquivos de uso e backup. Dessa maneira, os micros podem chegar a ter tempo de boot e abertura de programa até 5x menor do que nas máquinas onde só se usa HD magnéticos.
Os maiores SSD disponíveis, atualmente, têm 1TB de capacidade, encontrado na venda online. Nos Estados Unidos o custo estima, geralmente, entre os 2 e 3 mil dólares. A Toshiba anunciou o lançamento da maior memória Flash do mercado, com 256 GB de capacidade. A IBM tem um modelo com 4TB. Novas unidades são regularmente apresentadas, mostrando ser uma tecnologia em que estão sendo investidos muitos recursos. Em Outubro de 2011, a empresa OCZ, lançou o primeiro SSD de 1TB e 2,5 polegadas. Com este lançamento é cada vez mais evidente que os HDs comuns estarão com seus dias contados. De fato, a ideia é trocar um disco rígido por memórias de estado sólido de forma natural. O conector, a interface e as características lógicas são as mesmas. Na verdade um disco de estado sólido pode ter o mesmo tamanho de um disco de 3.5, se encaixado normalmente no lugar de um disco rígido. Mas ainda estamos longe de decretar a morte dos discos rígidos. As duas tecnologias ainda vão coexistir por um longo tempo e provavelmente ganharão novos rivais.

Há vantagens do SSD em relação aos HDs? 
Qual a diferença entre HD e SSD?
Por não possuírem componentes eletromecânicos para a leitura dos arquivos, ele se torna completamente silencioso. Isso também facilita o acesso aos dados, algo primordial para quem precisa de velocidade (ao contrário dos discos rígidos, no qual 'braço' mecânico de leitura precisa ir de uma ponta a outra do disco para ler alguma informação, o SSD tem tudo à mão). Ele também esquenta menos e consome menos energia. Porém, a capacidade de armazenamento é bem menor que a dos HDs usados nos desktops, e seu custo final para o usuário é bem maior.

Outra vantagem da não utilização de peças móveis está no silêncio - você não ouve uma unidade SSD trabalhar (100% silencioso), tal como pode acontecer com um HD. O dispositivo SSD é mais resistente à quedas ou é balançado (o que não quer dizer que sejam indestrutíveis). Quando alguma batida ocorre, a agulha responsável por ler os dados do disco pode perder-se na leitura e gravação dos dados, fazendo com que o computador trave completamente. Em casos mais sérios, os HDs podem ser inutilizados, pois, além da perda de funcionalidade da agulha, ela acaba riscando o disco magnético do componente. 
Além disso, dispositivos SSD pesam menos e, pelo menos na maioria dos casos, podem trabalhar com temperaturas mais elevadas que as que são suportadas pelos discos rígidos.

Há ainda outra característica considerável: o tempo transferência de dados entre a memória RAM unidades SSD pode ser muito menor.

  1. Deixa o computador mais rápido em operações como boot e leitura de dados; 
  2. Apesar do pouco armazenamento, é ideal para programas de edição de imagens e vídeo
  3. Esquenta menos, o que dá mais flexibilidade de uso e aumenta a vida útil do equipamento.
Qual é melhor?
Se você não precisa de rapidez no processamento e leitura de dados e busca um computador móvel bem simples, para aplicações como Office e acesso à internet, um HD comum oferece mais espaço por um preço que ainda é muito mais baixo
Se você busca o que há de mais moderno em tecnologia e quer muita velocidade e segurança para armazenar dados, pode procurar modelos com SSD que certamente é mais vantajoso. Mas lembre-se de preparar o bolso (os SSD's são um pouco caros)



Fonte: 
 

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