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29/01/2016

Linux: Produção multimídia


Os principais programas responsáveis por interagir com o kernel foram criados pela fundação GNU. Por este motivo é mais correto nos referenciarmos ao sistema operacional como GNU/Linux ao invés de apenas Linux.
Uma distribuição nada mais é que o conjunto de kernel, programas de sistema e aplicativos reunidos num único CD-ROM (ou qualquer outro tipo de mídia). Hoje em dia temos milhares de aplicativos para a plataforma GNU/Linux, onde cada empresa responsável por uma distro escolhe os aplicativos que nela deverão ser inclusos. Linux: kernel e distribuições 


Produção multimídia no Linux, parte 1
editores de imagens


Se há uma falácia sobre Linux que resiste bravamente ao tempo é o “fato” de que ele não é um sistema operacional para criação de conteúdo multimídia. Algo como “o Linux é ótimo, mas eu tenho que usar o Windows para editar imagens” ou “edição de vídeo no Linux? Até parece!”. Essa noção aparece pela falta de suporte de grandes fabricantes de software à plataforma, em especial Adobe, Autodesk e Corel (esta com uma pequena exceção), ao sistema do pinguim, dando a noção de que não é possível realizar esse tipo de trabalho nas distribuições Linux. Pois bem, não é o caso. É possível sim realizar esse trabalho (edição de imagem, editores de Imagem) no Linux, usando programas que, além de excelentes, são totalmente gratuitos na maioria dos casos. Porém, não são tão conhecidos, principal motivo pelo qual muitos usuários acabam usando o OSX ou o Windows para essas tarefas. 

O principal ponto de crítica de muitos usuários aos softwares listados abaixo é que eles são mais difíceis de usar. Na verdade, o que acontece é que o posicionamento das ferramentas é diferente, não mais escondidos, já que muitos os comparam aos programas da Adobe, que trazem uma identidade visual e um layout de ferramentas bastante semelhantes em diversos programas.

1) GIMP (GNU Image Manipulation Software
Provavelmente o mais conhecido, em especial por ser uma das alternativas mais conhecidas ao Photoshop ou Paintshop Pro no Windows e no Linux. Na grande maioria dos casos, é difícil encontrar algo que os dois programas acima fazem que não seja possível no GIMP para a grande maioria dos usuários, que tem recursos o suficiente para realizar a maioria das tarefas que os usuários exigem de um editor de fotos, inclusive suportando uma boa quantidade de plugins e extensões próprias, além de pincéis extras.
Documentação é outro ponto fortíssimo a favor do GIMP, uma característica dos softwares livres, de uma forma geral. A quantidade de material disponível de forma gratuita chega a surpreender, uma forma bem organizada de aprender a usar todos os recursos do programa. Uma das dificuldades que muitos enfrentam na hora de usá-lo é o posicionamento diferente das ferramentas, em especial para quem já está acostumado com a organização do Photoshop. Nesses casos, é possível usar o GIMPshop, que não adiciona recursos, mas transforma a interface do GIMP, organizando-o de uma forma semelhante ao layout usado pela Adobe. Sim, em alguns pontos ele não substitui o Photoshop, caso de edição não destrutiva e ausência de suporte completo a mesas de desenho digital (no caso, tivemos alguma dificuldade de usar a Intuos da Wacom). De qualquer forma, ele é uma alternativa para lá de poderosa para fotógrafos, com ferramentas completas para restauração de imagens, controle de exposição, saturação de cores e curvas, tanto para amadores quanto profissionais.

2) Pinta
Não tão conhecido quanto o GIMP, mas igualmente versátil e multiplataforma, com versões para Windows, OSX, UNIX (BSD) e, claro, Linux. O Pinta pode ser interpretado como uma versão “light” do GIMP, oferecendo uma interface mais simples e intuitiva, ideal para aqueles trabalhos que precisam ser realizados de forma rápida e objetiva. Aliás, por falar em rápido, vale dizer que ele é um programa bem leve, comparado à exigência de recursos do GIMP, sendo uma opção excelente para dar vida àquele computador antigo encostado em algum canto.

Mesmo sendo bastante simples de usar, o Pinta não deixa a desejar em recursos, oferecendo suporte pleno a múltiplas camadas, interface com docks (assim como o GIMP), ferramentas de ajustes, pincéis, ajustes de cor e aplicação de efeitos. Apesar de não estar incluído na maioria das distros por padrão, diferentemente do GIMP, ele pode ser baixado facilmente, já que quase todas as distros incluem o seu repositório, em especial as baseadas no Debian e distribuições derivadas. No OSX e Windows, basta baixar e instalar.

3) Inkscape 
Saindo dos players mais famosos do mercado de edição de vetores, como o Illustrator da Adobe e o CorelDraw da Corel, temos o Inkscape, um programa gratuito e livre que ainda nem chegou na versão 1.0 desde 2003, mas nem por isso deixando de ser bastante completo. Disponível para Windows, OSX e Linux, ele é para vetores o que o GIMP é para edição de imagens: um substituto completo para quem realiza esse tipo de trabalho, além de ser extremamente leve e capaz de rodar em praticamente qualquer configuração.

O “problema” do Inkscape é basicamente o mesmo do GIMP: seus menus e ferramentas estão localizados em lugares diferentes, o que não necessariamente quer dizer que certa função não está presente. Por exemplo, o recurso de vetorização de imagens bitmap funciona muito bem, alcançando resultados excelentes mesmo oferecendo menos opções de controle, comparando com o CorelDraw ou o Illustrator.

4) Shotwell e F-Spot 
Hora de conhecer dois excelentes substitutos ao Bridge da Adobe, software de organização e catálogo de imagens. O PaintShop Pro também traz uma ferramenta parecida, inclusa dentro do próprio software, não usando um programa separado como o Photoshop, mas a função é a mesma. Muitos questionam a utilidade de um usar programa exclusivamente para organizar fotos em vez de usar uma organização em pastas, mas é algo que passa a ser necessário quando estamos falando de uma quantidade muito grande de imagens.

O Shotwell cumpre exatamente esse papel, sendo um programa geralmente inclusos em distros que trazem o GNOME como interface gráfica, mas facilmente instalável em outras distribuições com interfaces diferentes, desde que as devidas dependências sejam instaladas. O mesmo vale para o F-Spot, com o diferencial que este permite uma ferramenta de controle de cores dentro do próprio programa (ao estilo Bridge), além de processamento batch de imagens.


Opção comercial:

5) Pixeluvo (US$ 34 + impostos)
Vamos tentar, dentro do possível, incluir pelo menos um programa comercial em cada lista, já que o Linux não vive somente de software livre (ou gratuito). Nesse primeiro artigo, um dos melhores editores que tivemos a oportunidade de experimentar é o Pixeluvo, que tinha um preço até acessível antes de o dólar chegar no patamar atual. Para quem estiver disposto a investir em uma ferramenta para Linux, vale a pena conferir os recursos do Pixeluvo, que traz um nível considerável de intuitividade, estabilidade e filtros poderosos e um dos melhores gerenciamento de layers que experimentamos dentro do Linux, trabalhando de forma não-destrutiva.

Obs.:
Há uma versão para Windows também, e o usuário não precisa comprar o Pixeluvo para experimentar os seus recursos. Há uma versão de testes do programa, mas ela vem com a limitação de salvar fotos com resolução de 800x600.



Produção multimídia no Linux, parte 2
câmara escura


Dando continuidade à série de softwares de produção multimídia no Linux, com o primeiro deles dedicado aos editores de imagem, vamos cobrir uma segunda categoria aqui. Trata-se também de editores de imagem, mas de um gênero mais específico, popularmente conhecido como “câmara escura”, categoria onde o Lightroom da Adobe é o programa mais conhecido, bastante usado por fotógrafos profissionais para correções mais específicas, geralmente com arquivos do tipo RAW. E, claro, incluímos uma solução comercial ao final, plenamente suportada pela plataforma.

Um dos mais conhecidos, raramente pré-instalado na maioria das distribuições, mas como uma posição confortável de liderança na maioria das listas de editores de imagens em gerenciados de software como a do Ubuntu (Software Center) e Linux Mint (mintinstall). Suporta edição não-destrutiva, algo essencial para esse tipo de trabalho, e é capaz de trabalhar com a maioria dos formatos de alta qualidade, como RAW, TIFF (até 32 bits) e DNG (também conhecido como “RAW da Adobe”), e HDR DNG (até 32 bits).

Podemos dizer, com uma certa margem de segurança, que o RawTherapee é um dos programas mais leves (suportando nativamente múltiplas threads) e intuitivos da lista, sendo uma excelente opção para quem está em busca de um bom candidato para essa categoria de programas no Linux. Isso não significa que ele é um programa limitado. Muito pelo contrário, aliás, já que ele oferece ferramentas avançadas de cor, processamento batch de algoritmos customizados, ferramentas de remoção de ruído (denoise) e controle de exposição, entre uma boa quantidade de outras funções. É difícil se ver limitado pelo RawTherapee, disponível tanto para Linux quanto para Windows e OSX, uma excelente opção tanto para iniciantes quanto usuários avançados, que podem fazer uso até de ferramentas via linha de comando para funções específicas.

Comum em distribuições que usam o KDE como interface padrão, como o Kubuntu, OpenSUSE, entre outras, o DigiKam faz parte do KDE Tools, um dos conjuntos mais completos de software para o Linux (daí o “K” do “Kam”). É possível instalá-lo em distribuições com outras interfaces, como Cinnamon ou Unity, mas é geralmente uma versão desatualizada em relação aos sistemas que usam o KDE como padrão. Por exemplo, a versão 5.0.0 beta 2, recém-anunciada na data de fechamento desse artigo, funciona somente com o KDE 5 em diante (e que vale a pena conferir, aliás).

Em relação aos recursos, o DigiKam foca mais em organizar as fotografias do que o RawTherapee, mas nem por isso deixa de trazer ferramentas importantes de edição. Porém, tem um nível de sofisticação relativamente inferior ao DigiKam, compensando esse problema com um nível consideravelmente maior de intuitividade. De quebra, ele está disponível não somente para as distribuições Linux, mas tabém para o Windows e o OSX, assim como o RawTherapee.

Menos intuitivo, porém mais versátil e poderoso, o Darktable não é um dos programas mais fáceis de se aprender, para certamente recompensar quem dedicar tempo a isso. A quantidade de ferramentas disponíveis chega a surpreender, com controles poderosos de correção de cor, saturação, níveis, contraste, denoise (que está disponível em vários formatos, inclusive com uma função exclusiva para arquivos RAW), aberrações cromáticas. Enfim, dá para ter uma ideia né?

Algo que vale a pena mencionar, que observamos mais experiência própria do que pela ficha técnica do produto, é a aceleração de hardware automática via OpenCL (o que oferece uma aceleração genérica mais ou menos competente para a maioria das GPUs). Faz uma bela de uma diferença para arquivos maiores, mesmo em configurações que usem gráficos integrados, sendo uma excelente opção para quem quer tirar proveito de sistemas mais poderosos.

4) Lightzone 
Um dos programas mais completos da lista, o Lightzone pode ser visto como um substituto à altura do Lightroom tanto para Windows e OSX quanto para o Linux. Infelizmente, ele é menos conhecido, já que são raras as distros que incluem os repositórios oficiais para instalação e atualização do programa. A boa notícia é que é bastante fácil incluí-lo, seja pelo PPA do Ubuntu, versões prontas para download no site oficial do programa (depois de criar uma conta), ou via comandos no Terminal. Abaixo, um exemplo de como fazê-lo em distribuições baseadas no Debian:
  1. sudo sh -c "echo 'deb http://download.opensuse.org/repositories/home:/ktgw0316:/LightZone/xUbuntu_15.10/ /' >> /etc/apt/sources.list.d/lightzone.list" 
  2. sudo apt-get update 
  3. sudo apt-get install lightzone
De todos da lista, ele é o que mais se apresenta com uma quantidade de recursos suficiente para competir com versões comerciais, trazendo, inclusive, uma das melhores interfaces, o que certamente ajuda quem nunca experimentou o programa. No site é possível ter acesso a centenas de páginas de como aproveitar todos os recursos do Lightzone, com capítulos inteiros sobre como trabalhar melhor com arquivos do tipo RAW. Depois de brincar um pouco com ele, chega a ser surpreendente pensar que ele é um programa totalmente gratuito.

5) AfterShot Pro (R$ 150-180) 
Há grandes fabricantes de programas de câmara escura, muitos deles com alternativas comerciais poderosíssimas ao Lightroom da Adobe. Entre os melhores, o Aftershot Pro com certeza merece o seu destaque, um editor de câmara escura da Corel que está longe de deixar o usuário na mão, além de suportar uma boa quantidade de plugins projetados para o Lightroom, e trazer versões de 32 e 64 bits para uma melhor compatibilidade entre eles. 
A Corel disponibiliza versões para Windows, OSX e Linux, mas tem uma pegadinha, que acabamos descobrindo da pior maneira: você adquire uma licença exclusiva para determinada plataforma. Ou seja: se você comprar o Aftershot Pro para Windows, será necessário comprar uma outra licença. Outro ponto é que é um mistério o fato de somente o Aftershot Pro ter uma versão para Linux, já que os outros programas da empresa seriam extremamente bem-vindos, caso do Painshop Pro, Painter, CorelCAD e CorelDraw. Pois bem, o que o usuário ganha com o Aftershot Pro em relação aos programas gratuitos que listamos acima? Em primeiro lugar, suporte comercial, o que é importante para quem trabalha profissionalmente. Em segundo, um desempenho perceptivelmente melhor em relação às soluções gratuitas, com um código otimizado para sistemas 64 bits, em especial em fotos maiores (20 megapixels ou mais). Em terceiro, o centro de aprendizagem da Corel, o Discovery Center, com dezenas de tutoriais em texto e vídeo para extrair o máximo do programa, que já é bastante intuitivo por natureza, além de conteúdos relacionados a fotografia, de uma forma geral, como acontece com o DirectorZone da Cyberlink.

Produção multimídia no Linux, parte 3
editores de vídeo

Hora de explorarmos as principais soluções para Linux de edição de vídeos, o que pode parecer estranho para muitos usuários, já que tanto o Windows quanto o OSX concentram as principais soluções disponíveis por aí. E também as mais conhecidas e consagradas, caso do Premiere Pro, Sony Vegas, Final Cut, Corel VideoStudio e CyberLink PowerDirector, programas comerciais completos e renomados do segmento, de forma que falar de uma opção gratuita chega a ser até estranho, ainda mais para Linux, o que não significa que existam várias excelentes alternativas. 
Já brincamos bastante com o Openshot, e podemos dizer que ele é um excelente substituto para o Movie Maker do Windows ou o iMovie do OSX. Não tanto pelos recursos, mas pela facilidade de aprender a utilizá-lo para edições rápidas e competentes, executando as principais operações de edição de vídeo com velocidade e precisão, além de trazer uma estabilidade digna de nota para clipes maiores, suportando uma quantidade infinita de tracks. Apesar de intuitivo, o Openshot não deixa de trazer recursos bem interessantes, como escala, edição de transições, criação de textos em 3D, criação de legendas, marca d'água e assim por diante. Vale a pena mencionar que o Openshot tem uma boa interoperabilidade com o Inkscape, reconhecendo seus arquivos de forma transparente (.SVG) e permitindo que o usuário use facilmente letterings para seus vídeos, além de permitir alguma edição de áudio dentro do próprio programa. Para quem precisa apenas do básico, é difícil errar com o Openshot.

2) Avidemux 
O Avidemux é, provavelmente, o mais conhecido da lista, já que possui uma versão para Windows já há algum tempo. A sua proposta no Linux é basicamente a mesma do Windows (além do OSX e até para o PCBSD UNIX): ser um programa simples e extremamente leve para edições bem rápidas, para quem precisa recortar o incluir trechos de vídeo rapidamente, ou mudar o formato e codificação do vídeo final. Poder parecer simples demais, até, mas torna-se uma característica poderosa para quem precisa fazer alterações rápidas antes de subir um vídeo para o Youtube ou Vimeo, não raro sendo o programa utilizado por muitos Youtubers que falam diretamente para a câmera.

3) Piviti 
De todos da lista, o Piviti é o que mais equilibra recursos com facilidade de uso. Não é nem o mais simples, nem o mais poderoso, mas equilibra esses dois pontos com maestria, sendo um dos editores de vídeo mais famosos do Linux. Ele pode ser facilmente encontrado nos repositórios da principais distros, mas o site inclui instruções para utilizá-lo em distribuições menos famosas, com comandos passo-a-passo bem simples. Um ponto bacana do Piviti é que ele integra perfeitamente com as principais interfaces gráficas, como Unity, KDE, Gnome e Cinnamon, com menus de contexto seguindo o esquema do sistema operacional. Além disso, suporta várias línguas (como português), tem bom aproveitamento de recursos e um pacote completo de transições, animações, filtros e efeitos, sendo uma das melhores opções para quem não quer, necessariamente, editar profissionalmente, mas também não quer abrir mão de ferramentas essenciais de edição.

4) Kdenlive 
Assim como acontece como o DigiKam que vimos nos editores de imagem, o Kdenlive é o editor de vídeo para sistemas Linux e BSD (como o PCBSD, que usa o FreeBSD como base) com interface KDE (os KDE apps). Aliás, esse é um dos principais motivos de muitos usuários optarem pelo KDE, que oferece um conjunto bastante completo de programas junto com a interface gráfica. Inclusive, quem quer uma versão “pura” do DE pode experimentar o KaOS, que pode se entendido como o “Nexus do KDE” para Linux.
Voltando ao Kdenlive. Ele se apresenta como um editor bastante completo, ainda não trazendo a pegada mais profissional dos dois próximos editores, mas certamente atende os mais entusiastas, que buscam um programa excelente sem deixar de lado a intuitividade. Para quem tem uma distro Linux com interface KDE (Kubuntu, Linux Mint, OpenSUSE e afins) e está disposto a investir tempo em aprender a utilizá-lo, com certeza vale a pena. 
5) Cinelerra 
Aqui já entramos no território profissional. Há, basicamente, duas versões do Cinelerra: a HV (Heroine Virtual), que tem um desenvolvimento mais fechado (sem deixar de ser software livre) e um foco em tecnologias mais novas, e a CV (Community Version), que prioriza a estabilidade, sem utilizar os últimos desenvolvimentos do programa. Em qualquer uma das duas versões, o usuário tem acesso a um programa poderosíssimo sem gastar um centavo.
Porém, o Cinelerra exige um bom investimento de tempo, já que é um programa dificilmente considerado intuitivo. Esse tempo de aprendizagem compensa no longo prazo, já que é um dos programas mais completos da lista. No próprio site do Cinelerra, por exemplo, é possível baixar transições de tela, temas, ferramentas extras (como editores de fontes), e clipes gratuitos. 
6) Lightworks (a partir de US$ 25/mês) 
Fabricado pela Lwks, o Lightworks foi utilizado para produzir filmes como Coração Valente, Pulp Fiction, O Guia do Mochileiro das Galáxias e O Lobo de Wall Street, dando uma “pequena” noção do poder de fogo do programa. De suporte a extensões e plugins poderosíssimos e equipamentos de hardware dedicados até edição de várias câmeras simultâneas, ferramenta de correção de cor e múltiplos canais de áudio, usar o Lightworks é um passo importante para quem quer trabalhar profissionalmente com edição de vídeo.
A forma de licenciamento do Lightworks é a mesma dos programas da Adobe, por assinatura, não sendo possível fazer um pagamento único. A vantagem é que adquirir a licença por períodos maiores é consideravelmente mais acessível e inclui bundles de efeitos e transições para edição, começando com US$ 25 por mês, com suporte tanto para Linux quanto OSX e Windows.
 
Não é necessário adquirir uma licença para usar o Lightworks, porém, ou baixá-lo em sites de pirataria, já que ele oferece uma versão Fremium gratuita. Nela, o usuário tem todo o poder de fogo de programa sem qualquer tipo de restrição, mas é limitado a exportar os vídeos com resolução máxima de 720p na codificação H.264, sendo uma vantagem considerável para quem quer aprender a usar o programa antes de comprá-lo. No site da Lwks há uma boa quantidade de tutoriais em vídeo para começar, além de vários tutoriais gratuitos de terceiros na internet.

Fonte: 

16/01/2016

HD x SSD, qual a diferença?


Disco Rígido ou Disco Duro, popularmente chamado também de HD (derivação de HDD "hard disk drive" ou winchester), "memória de massa" ou ainda de "memória Secundária" é a parte do computador onde são armazenados os dados. O disco rígido é uma memória não-volátil, ou seja, as informações não são perdidas quando o computador é desligado, sendo considerado o principal meio de armazenamento de dados em massa. Por ser uma memória não-volátil, é um sistema necessário para se ter um meio de executar novamente programas e carregar arquivos contendo os dados inseridos anteriormente quando ligamos o computador. Nos sistemas operativos mais recentes, ele é também utilizado para expandir a memória RAM, através da gestão de memória virtual. Existem vários tipos de interfaces para discos rígidos diferentes: IDE/ATA, Serial ATA, SCSI, Fibre channel, SAS.

Como funciona?
O disco rígido, popularmente conhecido como HD (Hard Disk), é um dispositivo que é usado em computadores capaz de armazenar dados. No HD é armazenado qualquer tipo de informação, podendo ser um simples arquivo de uso pessoal, como também informações usadas pelo sistema operacional.
As informações contidas no HD não são perdidas ao ser desligada a máquina, por ser considerado uma memória não-volátil. No HD está o registro de todos os arquivos possíveis que existam em um computador, como imagens, vídeos, planilhas, programas, etc. Acredita-se que o primeiro HD tenha surgido no ano de 1956, e tinha capacidade de armazenamento de 5 MB de dados. O IBM 305 RAMAC, como foi chamado este HD, possuía dimensões enormes: 14 X 8 polegadas. Outra característica importante desse HD é o seu preço, custava em média 30 mil dólares. Ao longo dos anos a estrutura desse tipo de equipamento mudou muito, atualmente existem vários modelos, porém, o tamanho acabou diminuindo muito. A capacidade de armazenamento também foi aperfeiçoada ao longo tempo.

Mas afinal, como funciona um HD? 
Considerando que um HD possui o braço, eixo, disco (também chamado de prato), cabeça de leitura e gravação e ainda o atuador, o seu funcionamento se dá através da movimentação desses itens descritos (braço, eixo, disco (também chamado de prato), cabeça de leitura e gravação e ainda o atuador).
Os pratos de um HD são onde os discos são armazenados, no geral, são de alumínio recoberto por um material magnético e por mais uma camada de material protetor. Assim, quanto mais for trabalhado o material magnético, maior será a sua capacidade de armazenamento do disco. Esses discos ficam posicionados sob o eixo, que é responsável por fazê-los girar. Nos HDs também possui um dispositivo chamado de cabeça, ou cabeçote, de leitura e gravação. O seu tamanho é bastante pequeno, nele contém uma bobina que usa impulsos magnéticos para que as moléculas possam se movimentar sobre o disco e assim gravar os dados. Nos modelos de HDs mais modernos, a cabeça de gravação conta com dois componentes, um responsável pela gravação e outro direcionado à leitura. O atuador presente na estrutura do HD é responsável por mover o braço acima da superfície dos pratos e com isso permitir que as cabeças façam o seu trabalho. Para que a movimentação sai de forma correta, o atuador conta em seu interior uma bobina que é "induzida" por imãs.

A parte responsável por todo o armazenamento de dados são os discos magnéticos, na qual são formadas por duas partes, a primeira delas é chamada de substrato. Porém, o HD não armazena os dados em um disco metálico, na qual tem finalidade de proporcionar um instrumento gravável, deste modo estes discos são recobertos por camadas de substâncias magnéticas, dando origem ao nome de "discos magnéticos". Apesar dos discos magnéticos serem considerados extremamente frágeis, eles são bastante resistentes. Eles são montados em eixo que os faz sofrer rotação em alta velocidade. O responsável pela leitura e também gravação de dados sobre o disco magnético é chamado de "cabeça de leitura”. A cabeça de leitura posiciona um leitor (uma espécie de “agulha") sobre os discos magnéticos para ler ou gravar dados. Esses dados são lidos e gravados sem que a agulha encoste no disco. Isso só acontece porque o HD é hermeticamente fechado e em consequência à alta velocidade em que o disco é submetido, a cabeça de leitura acaba sendo jogada para cima.
O atuador é uma peça que movimenta a cabeça de leitura em torno do disco e ele funciona por atração/repulsão magnética.

Quais cuidados devemos ter com os HDs? 
Veja algumas dicas para evitar que seu HD pare de funcionar:
  1. Evite que seu HD sofra um impacto forte (por exemplo, uma queda). Assim, é necessário manusear o seu computador com muito cuidado, evitando que ele bata com força em alguma superfície. Ao transportar o seu aparelho, deixe ele sempre protegido e em lugar fixo, de preferência em uma superfície acolchoada; 
  2. Nunca deixe o seu computador perto de imãs ou mesmo outros dispositivos magnéticos. O HD possui uma carcaça de proteção, para tanto, sempre existe o risco de o magnetismo acarretar em uma perda de dados, então, melhor evitar; 
  3. Tenha cuidado com a temperatura de seu HD (fundamental). O calor é um grande inimigo deste dispositivo. Leia o manual do seu aparelho e descubra a temperatura máxima que ele suporta;  
  4. Evite poeira. O HD não gosta de sujeira, então, deixe o seu computador sempre protegido do pó. Use capas protetoras quando não estiver manuseando a sua máquina.


SSD (sigla do inglês solid-state drive) ou unidade de estado sólido é um tipo de dispositivo, sem partes móveis, para armazenamento não volátil de dados digitais. São, tipicamente, construídos em torno de um circuito integrado semicondutor, responsável pelo armazenamento, diferindo dos sistemas magnéticos (como os HDDs e fitas LTO); ou óticos (discos como CDs e DVDs). Os dispositivos utilizam memória flash (tecnologia semelhante as utilizadas em cartões de memória e pendrives).

O que é SSD
A tecnologia vai avançando e hoje o líder de armazenamento para PCs, notebooks e smatphones e tablets é o SSD. Abordaremos  o que é o Solid State Disks e o seu funcionamento.

Além da popularização dos pendrives e cartões, a queda no preço da memória Flash possibilitou o surgimento dos primeiros SSDs ou "Solid State Disks" (discos de estado sólido) de grande capacidade. Um SSD é um "HD" que utiliza chips de memória Flash no lugar de discos magnéticos. Eles são projetados para substituírem diretamente o HD, sendo conectados a uma porta SATA ou IDE. Esta característica também faz com que "discos SSD" (não se trata de um disco, portanto, o uso desta denominação não é correto, mesmo assim, é um termo relativamente comum) utilizem menos espaço físico, já que os dados são armazenados em chips especiais, de tamanho reduzido. Graças a isso, a tecnologia SSD começou a ser empregada de forma ampla em dispositivos portáteis, tais como notebooks ultrafinos (ultrabooks) e tablets.

Vantagens de um SSD 
O tempo de acesso à memória RAM é muito menor do que o tempo de acesso a meios magnéticos ou ópticos. Outros meios de armazenamento sólido podem ter características diferentes, dependendo do hardware ou software utilizado.
Vejamos outros pontos: 
  1. Eliminação de partes móveis eletromecânicas, reduzindo vibrações, tornado-os completamente silenciosos
  2. Por não possuírem partes móveis, são muito mais resistentes que os HDs comuns contra choques físicos, o que é extremamente importante quando falamos em computadores portáteis;
  3. Menor peso em relação aos discos rígidos convencionais, mesmo os mais portáteis; 
  4. Consumo reduzido de energia
  5. Possibilidade de trabalhar em temperaturas maiores que os HDs comuns (cerca de 70° C);  
  6. Largura de banda muito superior aos demais dispositivos, apresentando até 250 MB/s na gravação e até 700 MB/s nas operações de leitura.

Desvantagens de um SSD 
  1. Custo mais elevado; 
  2. Capacidade de armazenamento inferior aos discos rígidos IDE e SATA. 
As taxas de leitura e escrita, na maioria dos modelos, gira em torno dos 500 MB/s, aproximadamente 5x a velocidade das taxas de leitura e escrita num HD convencional. Em sistemas de alto desempenho, a alta velocidade no acesso é o mais importante, além de reduzir bastante o tempo de boot, mas no caso de dispositivos de baixo consumo de energia, ou baixo custo, o critério da redução do consumo de energia é o mais importante. Para os padrões atuais de mercados e aplicações, os dispositivos SSD ainda tem um custo/gigabyte elevado, se comparado aos dispositivos magnéticos. Para resolver este problema, parte das máquinas mais modernas, hoje em dia, conta com um SSD onde é instalado o sistema operacional e programas e um HD onde são gravados os arquivos de uso e backup. Dessa maneira, os micros podem chegar a ter tempo de boot e abertura de programa até 5x menor do que nas máquinas onde só se usa HD magnéticos.
Os maiores SSD disponíveis, atualmente, têm 1TB de capacidade, encontrado na venda online. Nos Estados Unidos o custo estima, geralmente, entre os 2 e 3 mil dólares. A Toshiba anunciou o lançamento da maior memória Flash do mercado, com 256 GB de capacidade. A IBM tem um modelo com 4TB. Novas unidades são regularmente apresentadas, mostrando ser uma tecnologia em que estão sendo investidos muitos recursos. Em Outubro de 2011, a empresa OCZ, lançou o primeiro SSD de 1TB e 2,5 polegadas. Com este lançamento é cada vez mais evidente que os HDs comuns estarão com seus dias contados. De fato, a ideia é trocar um disco rígido por memórias de estado sólido de forma natural. O conector, a interface e as características lógicas são as mesmas. Na verdade um disco de estado sólido pode ter o mesmo tamanho de um disco de 3.5, se encaixado normalmente no lugar de um disco rígido. Mas ainda estamos longe de decretar a morte dos discos rígidos. As duas tecnologias ainda vão coexistir por um longo tempo e provavelmente ganharão novos rivais.

Há vantagens do SSD em relação aos HDs? 
Qual a diferença entre HD e SSD?
Por não possuírem componentes eletromecânicos para a leitura dos arquivos, ele se torna completamente silencioso. Isso também facilita o acesso aos dados, algo primordial para quem precisa de velocidade (ao contrário dos discos rígidos, no qual 'braço' mecânico de leitura precisa ir de uma ponta a outra do disco para ler alguma informação, o SSD tem tudo à mão). Ele também esquenta menos e consome menos energia. Porém, a capacidade de armazenamento é bem menor que a dos HDs usados nos desktops, e seu custo final para o usuário é bem maior.

Outra vantagem da não utilização de peças móveis está no silêncio - você não ouve uma unidade SSD trabalhar (100% silencioso), tal como pode acontecer com um HD. O dispositivo SSD é mais resistente à quedas ou é balançado (o que não quer dizer que sejam indestrutíveis). Quando alguma batida ocorre, a agulha responsável por ler os dados do disco pode perder-se na leitura e gravação dos dados, fazendo com que o computador trave completamente. Em casos mais sérios, os HDs podem ser inutilizados, pois, além da perda de funcionalidade da agulha, ela acaba riscando o disco magnético do componente. 
Além disso, dispositivos SSD pesam menos e, pelo menos na maioria dos casos, podem trabalhar com temperaturas mais elevadas que as que são suportadas pelos discos rígidos.

Há ainda outra característica considerável: o tempo transferência de dados entre a memória RAM unidades SSD pode ser muito menor.

  1. Deixa o computador mais rápido em operações como boot e leitura de dados; 
  2. Apesar do pouco armazenamento, é ideal para programas de edição de imagens e vídeo
  3. Esquenta menos, o que dá mais flexibilidade de uso e aumenta a vida útil do equipamento.
Qual é melhor?
Se você não precisa de rapidez no processamento e leitura de dados e busca um computador móvel bem simples, para aplicações como Office e acesso à internet, um HD comum oferece mais espaço por um preço que ainda é muito mais baixo
Se você busca o que há de mais moderno em tecnologia e quer muita velocidade e segurança para armazenar dados, pode procurar modelos com SSD que certamente é mais vantajoso. Mas lembre-se de preparar o bolso (os SSD's são um pouco caros)



Fonte: 
 

08/01/2016

Distribuição Linux

 


Qual a melhor distribuição Linux



Linux é um termo comumente utilizado para se referir ao Sistema Operacional que utiliza o kernel Linux. O núcleo Linux foi desenvolvido pelo programador finlandês Linus Torvalds, inspirado no sistema Minix. O seu código fonte está disponível sob a licença GPL (versão 2) para que qualquer pessoa o possa utilizar, estudar, modificar e distribuir livremente de acordo com os termos da licença. A Free Software Foundation e seus colaboradores usam o nome GNU/Linux para descrever o sistema operacional, o que tem gerado controvérsias (GNU/Linux FAQ by Richard Stallman)
(Linux and the GNU System)

Inicialmente desenvolvido e utilizado por grupos de entusiastas em computadores pessoais, o Sistema Operacional com núcleo Linux passaram a ter a colaboração de grandes empresas como IBM, Sun Microsystems, Hewlett-Packard (HP), Red Hat, Novell, Oracle, Google, Mandriva e Canonical (Canonical and Ubuntu)
Apoiado por pacotes igualmente estáveis e cada vez mais versáteis de softwares livres para escritório (LibreOffice, por exemplo) ou de uso geral (projeto GNU) e por programas para micro e pequenas empresas que na maioria dos casos em nada ficam a dever aos seus concorrentes proprietários, e interfaces gráficas cada vez mais amigáveis como o KDE e o GNOME, o núcleo Linux, conhecido por sua estabilidade e robustez, tem gradualmente caído no domínio popular, encontrando-se cada vez mais presente nos computadores de uso pessoal atuais. Mas já há muito que o Linux se destaca como o núcleo preferido em servidores de grande porte, encontrando-se quase sempre presente nos mainframes de grandes empresas e até mesmo no computador mais rápido do mundo, o Tianhe-2, chinês (lista TOP500).

Qual a melhor distribuição Linux
Afinal, qual é a melhor distribuição Linux? Será que existe uma distribuição melhor? Na verdade, um dos maiores trunfos das distros Linux é que o usuário pode escolher a que considerar melhor, já que cada uma delas traz uma proposta diferente. Objetivamente não existe uma distribuição superior, mas sim uma que se encaixa melhor a determinado perfil de usuário, o que acaba sendo um problema para quem quer mudar para o Linux.
Por que mudar para o Linux. Há uma lista com as distribuições mais famosas, separadas pelo seus melhores casos de uso.

1) Para iniciantes:

Ambas trazem varias características em comum que fazem delas um excelente ponto de partida para quem quer mudar para o Linux. São extremamente intuitivas, do processo de instalação até o gerenciamento de atualizações, não exigindo uma longa curva de aprendizado para dominar o sistema. Mais do que isso, oferecem um reconhecimento automático de drivers proprietários de componentes importantes, como a placa de vídeo e a antena Wifi, evitando que o usuário tenha que fazê-lo manualmente.

O Ubuntu é baseado no Debian, com um sucesso exponencial desde o seu lançamento pela facilidade de uso, sendo o representante mais famoso do Linux. As primeiras versões usavam o Gnome como interface gráfica, substituída pela Unity na versão 10.10, o que acabou não agradando uma boa parte do público. Não pela interface em si, mas pela grande exigência de recursos 3D, o que faz com que o Ubuntu não seja a melhor opção para quem tem uma configuração mais básica. Esse é um dos principais motivos para a altíssima popularidade atual do Linux Mint, baseada no Ubuntu, mas trazendo o Cinnamon como interface gráfica padrão. O Linux Mint é a distro mais popular de acordo com o ranking do Distrowatch, posição que sustenta com grande vantagem em relação a segunda posição (Ubuntu) há um bom tempo. Além de mais leve, o Mint oferece uma transição mais suave em relação ao Windows, já que o Cinnamon tem um visual mais semelhante à organização de menus do sistema da Microsoft.
Porém, independentemente da necessidade de poder computacional, tanto o Ubuntu quanto o Linux Mint são igualmente competentes em oferecer um altíssimo nível de intuitividade para quem quer experimentar o Linux.

Para computadores antigos: Lubuntu, LXLE ou Puppy Linux
Sistemas semelhantes com abordagens contrárias: enquanto o LXLE é um sistema próprio com interface LXDE que usa o Ubuntu como base, o Lubuntu é o bom e velho Ubuntu com interface LXDE como padrão. Uma diferença sutil, com foco em diferentes quesitos, mas com o mesmo objetivo: exigir o mínimo possível de recursos, tornando ambos ideais tanto para computadores de baixa performance quanto PCs muito antigos, oferecendo uma bela sobrevida nos dois casos.
A diferença essencial é que o LXLE usa a versão LTS (Long-Term Support) do Ubuntu (atualmente, a 14.04), enquanto o Lubuntu usa a versão mais recente (15.10). A escolha entre um e outro fica a critério do usuário, de um lado escolhendo uma versão mais estável do Ubuntu; do outro, todos os novos recursos, já que recebe atualizações a cada 6 meses. Em qualquer um dos casos, há versões de 32 ou 64 bits. Ou seja: há suporte para qualquer computador mais antigo, ou mesmo sistemas que ainda usam processadores de 32 bits, como algumas versões do Intel Atom.
A interface de ambos, a LXDE (Lightweight X11 Desktop Environment) é uma das interfaces gráficas mais leves disponíveis para Linux, usando elementos 2D em todo o sistema. De processadores que não possuem gráficos integrados (caso do Core 2 Duo, Phenom e primeira geração do Intel Core), até sistemas que possuem placas de vídeo bastante básicas, é difícil encontrar um hardware que não rode bem tanto no LXLE quanto no Lubuntu.
E, claro, temos o Puppy Linux, que tem o mesmo potencial de ressuscitar aquele PC antigo cheio de poeira. Deixamos ele por último não por uma questão de preferência, ou inferioridade, e sim devido ao fato de se tratar de uma distribuição independente. Na prática, isso significa que a transição de uma distro base não é tão natural, já que as distribuições que mencionamos trazem a mesma base (o Debian), o que permite uma certa naturalidade para quem já entende como funciona. Para quem está experimentando a sua primeira distro, porém, a curva de aprendizagem é a mesma, trazendo o Openbox como interface padrão.

Para quem prioriza estabilidade e para servidores domésticos: Debian
Uma das mais antigas e prolíficas distribuições Linux, o Debian pode ser interpretado como a “mãe” de dezenas de distribuições-filhas por aí, incluindo o Ubuntu, Deepin e Tails, como também “netas”, como Linux Mint, Ultimate Edition e elementaryOS. Atualmente, a quantidade de distros baseadas no Debian chegam a casa das centenas, e não sem motivo, já que a proposta original do Debian já deixa claro o poder de jogo dessa distro.
Para muitos usuários, basta um sistema que simplesmente funcione. Aquela experiência de uso que, essencialmente, significa que você irá ligar o PC e ele estará funcionando do jeito que você deixou da última vez. Esse é o Debian, que preza pela estabilidade acima de tudo, o que torna-o uma excelente opção tanto para usuários comuns quanto para servidores, tanto domésticos quanto de grande porte. Vale mencionar que o Debian prioriza softwares livre em detrimento a proprietários, o que vai desde drivers até codecs de áudio. Outro trunfo do Debian é a altíssima quantidade de softwares livres disponíveis, com repositórios bastante prolíficos. Um lado, digamos, negativo do Debian é que ele não é tão intuitivo quanto as distribuições que mencionamos até agora, não sendo a melhor opção para marinheiros de primeira viagem. Essa dificuldade extra começa no processo de instalação e vai até o gerenciamento do sistema no dia a dia. Não chega a ser excessivamente complicado, mas exige um nível maior de conhecimento.

Para usar no notebook: Ubuntu MATE ou Linux Mint MATE
Escolher uma distribuição para usar no notebook exige um pouco mais de planejamento, e nossa escolha pela interface MATE tanto no Ubuntu quanto no Linux Mint reflete isso. Do lado do sistema, ambos são excelentes opções pela simplicidade de uso e facilidade no gerenciamento de drivers e tarefas do dia a dia, características que são mantidas com diferentes interfaces gráficas.
A escolha pelo Ubuntu MATE, que pode ser visto como uma versão simplificada do Cinnamon, é devido ao equilíbrio entre visual, baixa exigência de processamento e recursos. O Unity, interface padrão do Ubuntu, não é a melhor opção para quem pretende maximizar a autonomia de bateria, já que exige mais recursos 3D, o mesmo valendo para o Cinnamon, ainda que em uma escala menor. Aliás, independentemente da preferência por distribuições, vale a pena usar o MATE quando o notebook está fora da tomada, já que pode ser instalado separadamente na maioria das distribuições.

2) Para usuários intermediários

Saindo um pouco do “arroz com feijão” e partindo para distribuições independentes, temos o Arch e o Slackware como excelentes opções para usuários que já possuem um conhecimento geral de como o Linux funciona. Separamos ambas não por serem mais difíceis, já que a curva de aprendizado para quem está começando não é muito diferente, mas sim pelo fato de serem projetadas do zero. É um caso diferente de quem já mexeu no Ubuntu, que permite um certo “transporte de conhecimento” transparente para outras distribuições baseadas nele, como o Linux Mint, e facilidade de aprender o Debian, usado como base.
A instalação, por exemplo, não é tão simplificada como acontece com o Ubuntu ou o Fedora. Por outro lado, porém, permite que o usuário selecione os pacotes que deseja instalar, não usando a abordagem de instalar um mesmo sistema operacional independentemente da máquina. O Arch é mais popular do que o Slackware, estando presente em um número maior de máquinas. Isso não significa que tenha menos suporte, já que ambos contam com comunidades extremamente ativas e prolíficas, onde o usuário pode receber ajuda ou dicas.

Para quem quer experimentar uma distribuição diferente das principais e já possui algum conhecimento da plataforma, qualquer um dos dois se apresenta como um excelente candidato, cada um deles com poderosíssimos gerenciadores de pacotes (pacman (Arch), pkgtool (Slackware)). Aliás, as duas servem de bases para distros igualmente excelentes, caso do Manjaro e Archbang (Arch), e Salix e Absolute Linux (Slackware).

3) Para usuários avançados

Temos aqui uma outra distribuição independente poderosíssima, mas criada especificamente para usuários avançados. O Gentoo traz muito do UNIX em seu código, caso do Portage, seu gerenciador de pacotes, e é compilado do zero por padrão. Ou seja, exige um nível de conhecimento do terminal mais avançado por parte do usuário para controlar quais, onde e quando certos softwares devem ser instalados. Não sem uma recompensa, porém, já que o usuário acaba com uma distro compilada exclusivamente para a sua máquina, sem pacotes que não serão usados.

Essas características fazem com que o Gentoo seja uma opção ideal para programadores, que podem controlar o versionamento de códigos e resolver problemas de incompatibilidade de forma mais atômica, e profissionais de rede, que sabem exatamente o que está instalado em um sistema, evitando brechas de segurança. Ou mesmo para o usuário avançado que faz questão de um sistema operacional livre de bugs e de saber exatamente como o sistema funciona, livre de resíduos que possam causar problemas ou pesar sobre a configuração. Não vamos mentir: o tempo dedicado ao sistema operacional é bem maior no Gentoo do que em outras distros, mantendo, controlando e otimizando tudo. Assim como o nível necessário de conhecimentos de hardware, necessário para instalar os pacotes. Ou seja, não é nem de longe uma boa opção para quem está começando com o Linux, além de exigir uma leitura cuidadosa da documentação do Gentoo para começar, mesmo que o usuário tenha experiência com outras distros. De qualquer forma, para quem está disposto a se dedicar em dominá-la, é uma distribuição e tanto.

4)  Para produção multimídia: 

O Ubuntu Studio é, como o nome sugere, um spin-off do Ubuntu padrão. Pensado para os produtores de conteúdo multimídia, ele traz pacotes poderosíssimos para quem produz vídeo, trabalha com 3D, edita imagens ou manipula vetores. Assim como a distro, todos os softwares são gratuitos, caso do GIMP (imagens) e Darktable (fotografia), Blender (modelagem 3D), Openshot (vídeo), Ardour (arquivo de som <DAW>) e Inkscape (gráficos vetoriais), além de uma boa quantidade de outros pacotes que dificilmente deixarão o usuário na mão. Esta também é uma excelente opção para quem não está disposto a encarar os altíssimos valores cobrados por softwares proprietários.
Essencialmente, ele apenas facilita a vida de quem quer começar a trabalhar logo após finalizar a instalação, já que é possível obter todos os programas inclusos no Ubuntu “padrão” e na maioria das distros. Essa é a proposta do Ubuntu Studio, aliás, que elimina a etapa de instalar um por um, lidar com dependências, plugins e afins. Imagine se existisse um Windows pré-configurado com os programas de criação da Adobe, Corel e Autodesk, drivers atualizados e assim por diante.

Já o AVLinux tem um público mais restrito, mas proposta semelhante. O grande diferencial é que ele traz um kernel próprio otimizado para trabalhar com baixa latência de áudio e alguns softwares não-gratuitos em versões demo, caso do LinuxDSP, Renoise e Mixbus, além de adicionar programas importantes, como o Cinelerra (edição de vídeo). Porém, ele é mais voltado para computadores mais antigos, já que não possui suporte 64 bits, trabalhando com PAE para quem possui mais de 4 GB de memória RAM instalado, ou máquinas com UEFI em vez de BIOS. 

5) Para quem vem do Mac: 

Assim como o Linux Mint oferece uma transição mais natural para quem vem do Windows, o Deepin e o elementaryOS são excelentes opções para quem curte o OS X e sua interface Aqua. Ambos trazem interfaces gráficas próprias, oferecendo um visual semelhante ao OS X, onde o dock na parte de baixo, padrão nos dois sistemas, é a característica mais marcantes. Mais do que isso: o sistema inteiro tem esse DNA, com um visual excelente e animações recheadas de design para agradar qualquer público.

Conhecemos o Deepin pela primeira vez por acidente, para falar a verdade, e passamos um bom tempo com ele explorando seus recursos, sempre com surpresas positivas de como os desenvolvedores realmente refinaram a interface. Melhor ainda foi saber que ele é baseado no Ubuntu, contando com o mesmo nível de intuitividade e automação, valendo a pena experimentar para quem já tem experiência com os sistemas baseados no Debian. É uma experiência de uso que realmente vale a pena conferir, mesmo para quem prefere o visual do Windows.

O elementaryOS não deixa para menos, com o bônus de ser consideravelmente mais leve do que o Deepin, sendo uma opção ideal para quem quer experimentar uma interface polida ao extremo mesmo em máquinas mais antigas, ou com configurações mais modestas. Usando as versões “unstable” do Debian como base, o que garante um nível maior de compatibilidade com hardwares mais recentes, ele exige um pouco de conhecimento extra por parte do usuário, mas o desenvolvedores fizeram um excelente trabalho para facilitar o uso nesse aspecto.


Da mesma forma que o Ubuntu Studio é “tunado” para os produtores de conteúdo multimídia, o Kali Linux faz o mesmo para os profissionais de segurança. Antes conhecido como Backtrack Linux, essa distro vem com centenas de softwares pré-instalados para quem quer investir na carreira de ethical hacking, oferecendo uma lista poderosa de pacotes como o Nmap (análise de tráfego de rede), Aircrack (detecção de falhas de segurança de senhas Wifi, padrões WEP, WAP e outros), John the Ripper (quebra de senhas), entre outros. O Kali usa o Debian (testing) como sistema base e interface GNOME 3 por padrão (ainda que ligeiramente modificado), de forma que quem está familiarizado com o gerenciador de pacotes APT não terá problemas em usá-lo. Um ponto bacana do Kali Linux é que há versões do sistema otimizadas para dispositivos com processadores ARM, incluindo desde o RaspBerry Pi e Chromebooks até alguns computadores do tamanho de pendrives. Já o Kali Linux tem uma proposta um pouco diferente, sendo uma das melhores opções para quem preza por privacidade, trazendo o Tor embarcado para qualquer tráfego de dados na internet. Nada de rastros, histórico ou a NSA americana no seu pé, o mesmo valendo para os arquivos do sistema, já que a criptografia é ativada por padrão tanto nos dados do sistema quanto no envio de e-mails e chats (Hangouts e Facebook Messenger inclusos). 

7) Para quem gosta de customizações: 

Duas excelentes distros para quem quer customizar cada elemento do desktop, do tema de ícones ao posicionamento de cada painel de controle, fontes de sistema e assim por diante. Cada um deles faz isso com interfaces diferentes, que certamente ajudam nesse aspecto, com a Moksha do lado do Bodhi Linux, que é uma versão modificada da Enlightenment, e o OpenBox do lado da bunsenlabs, antes conhecida como ChrunchBang Linux.
Mais interessante ainda é que as duas são excelentes opções para computadores antigos ou com hardwares mais básicos, dando uma nova vida a cada MHz e GB disponível, além de trazerem instalações bem pequenas. As duas usam o Debian como base, e no caso da Bodhi Linux há uma versão criada especificamente para o Raspberry Pi 2 e outras para Chromebooks com processadores ARM, uma boa opção para quem quer substituir o Chrome OS sem ter que sofrer tanto com o pequeno SSD disponível nesse tipo de máquina. 

8) Para estudantes: 

Não podemos esquecer dos estudantes, onde o UberStudent se apresenta como uma opção do Linux importantíssima para a nossa “pátria educadora”, com todas as aspas devidas. Um companheiro e tanto para estudantes secundaristas quanto universitários, contando com um conjunto completo de softwares dedicados ao aprendizado. Entre eles, temos programas de análises de dados, ferramentas dedicadas para ajudar no estudo de matemática, enciclopédias e eBooks específicos para uma boa quantidade de assuntos. Há também visualizadores de portais consagrados de conhecimento, como o Khan Acadamy, Coursera, Cultural Institute e Wolfram Alpha (uma versão semelhante àquela do Raspian, versão do Debian para o Raspberry Pi). Infelizmente, muito do conteúdo está em inglês, mas há ferramentas gratuitas para aprender a língua. Assim como boa parte das distros dessa lista, o UberStudent usa o Debian como base, usando o Xfce como interface padrão, não exigindo grandes recursos da maioria das máquinas.

9) Para empresas: 

Um dos questionamentos constantes que vemos em fóruns na internet é sobre qual seria a melhor distro Linux para usar em empresas, sem levar em consideração as distros comerciais. Dois quesitos essenciais para esse cenário é a facilidade de uso e estabilidade do sistema, ponto em que o CentOS se destaca. Ele pode ser entendido tanto como uma versão gratuita do Red Hat Enterprise Linux (RHEL), quanto como uma versão conservadora do Fedora, que foca mais em atualizações constantes em vez de estabilidade do sistema. Nesse ponto, o CentOS é muito parecido com o Debian, só que completamente compatível com o o RHEL, sendo uma opção para quem não está disposto a pagar pelo suporte comercial, trazendo o poderosíssimo gerenciador de pacotes RPM, que facilita a vida de quem precisa resolver problemas e adicionar recursos via terminal. Quem está disposto a não pagar as licenças do Windows para máquinas comerciais e estava em busca de uma distro Linux que corresponda às expectativas, em especial onde ele não é estritamente necessário, pode considerar o CentOS como uma das melhores opções que há por aí. 

10) Para quem quer jogar: 

Ainda que sejam bastante raras no Brasil, as Steam Machines estão pipocando aos montes no mercado americano. Basicamente, são máquina completas com o SteamOS pré-instalado, sistema operacional da Valve criado em cima do Debian (Stable). Porém, não é necessário comprar uma Steam Machine para usar o SteamOS, como acontece com o Chrome OS dos Chromebooks, já que elas apenas eliminam a necessidade de instalar o sistema em uma máquina que você já possui em casa.
É possível instalar o Steam na maioria das distros que vimos acima, de forma que o SteamOS vale a pena somente para quem tem uma máquina exclusiva para games. As desvantagens são as mesmas, aliás, já que o catálogo de jogos permanece o mesmo, sendo uma fração dos títulos disponíveis para Windows. Um cenário que provavelmente mudará rapidamente nos próximos anos, com o foco da Valve em manter um sistema próprio, em especial pelos hardwares da empresa, como o Steam Controller. 

11) Conclusão 

Reparou na quantidade de distros que usam a mesma base, em especial o Debian? Isso acontece pois muitas das distros são variações de um mesmo sistema, aproveitando as suas características e trazendo particularidades otimizadas para diferentes usuários. Essencialmente, é possível usar uma distro só e conseguir a maioria dos recursos de outras. Por exemplo, usar o Linux Mint e instalar o Steam para jogos, os apps educacionais do UberStudent e pacotes de criação de conteúdo do Ubuntu Studio (além de muitos outros não inclusos nele).

Outro ponto é o foco em estabilidade (caso do Debian e CentOS) e em atualizações rápidas (caso do Fedora), já que muito desse foco se deve mais ao uso do que do sistema em si. O Ubuntu, por exemplo, pode ser usado tanto em sua versão LTS (onde a 14.04 é a mais recente) quanto atualizada a cada 6 meses (15.10, na data em que esse artigo foi escrito), estratégia utilizada também para as distros-filhas, caso do Linux Mint, que usa o Ubuntu LTS como base. O que diferencia um do outro é o ponto de partida.


Montamos a lista tomando como base a nossa experiência com o Linux através dos anos, um processo de experimentar várias delas até encontrar a nossa preferida. Um processo que recomendamos para todos, já que permite conhecer o Linux em diferentes sabores, já que a experiência de uso de cada distro não é abandonada no processo. É bastante raro encontrar um usuário que só tenha experimentado uma das distribuições e não sentiu vontade de ir atrás de outras, explorar o que as outras trazem de bom, até encontrar a que mais corresponde às necessidades do usuário.

Fonte: 
Wikipedia 
GNU 
Ubuntu
Viva o Linux
Canaltech
Cotidiano Linux

02/01/2016

Economia de bateria - dicas

Android e iOS 
Dicas para economizar bateria
Conheça algumas dicas e truques para fazer com que a bateria do seu smartphone com Android dure um pouco mais.

Sem dúvidas, o maior problema dos smartphones é a baixa duração da bateria. Não que a bateria deles seja ruim, é que se comparado aos features phones no qual a bateria pode chegar a durar até 20 dias, como o aparelho anunciado pela Nokia, à bateria dos smartphones não são tão boas.
E se você usa o seu smartphone para trabalhar, e num momento que você precisa bastante dele a bateria esta fraca, o que fazer? Quando não tem nenhum lugar para colocar o smartphone para carregar, é um verdadeiro desespero. Para te ajudar nisso, alguns truques que pode ser usado, com certeza irá ajudar a fazer com que a bateria do seu smartphone chegue ao final do dia ainda com carga.

quem espera de um bom desempenho da bateria do smartphone

1. Baixe o brilho da tela ou configure para <Modo automático>
Se você não tem o costume de usar seu smartphone em locais abertos, como andando na rua, por exemplo, onde a muita luz do sol, é recomendável deixar a tela com o mínimo de brilho possível que não vai fazer muita diferença na hora de usar seu gadget. Talvez se você estiver achando a tela um pouco escura, você pode configurar o brilho da tela para <Modo automático>.
A tela dos smartphones, questão ficando cada vez maior, é a principal consumidora de bateria, e quando mais brilho mais bateria é consumida. Manter o brilho do seu gadget no mínimo ou até mesmo na automático vai reduzir bastante o consumo de bateria.
Para configurar o brilho da tela, vá a Configurações > Tela > Brilho, e configure do modo desejado.

2. Sem papéis de parede dinâmico (outro consumidor de bateria: papéis de parede dinâmico)

Os papéis de parede dinâmicos do Android são bonitos, concordo. Mas, infelizmente, eles também são responsável pela perda de uma grande quantidade de energia da bateria. Ou seja, mesmo sendo bonitos e legais, os “Live Wallpapers” (imagens dinâmicas do Android) gastam muita bateria, não usando eles você terá uma vida maior da sua bateria.
Para deixar de usar os papéis de parede dinâmicos no Android, toque e segure na tela inicial e escolha a opção Papéis de Parede.

3.Desligue conexões Wi-Fi, 3G, Bluetooth e GPS
Seu gadget deve ter suporte para conexões Bluettoh, Wi-Fi e, muito provável, que GPS e redes 3G. Mais também, é muito provável que você não usa todas elas ao mesmo tempo. Se você não usa todas ao mesmo tempo, por que deixar todas ligadas? Desative todas as conexões não utilizadas no momento e torne a liga-las apenas quando realmente for usar alguma.
Estas conexões podem ser facilmente ativadas e desativadas nas configurações do seu aparelho. Você pode usar também o widget <Controle de Energia> para facilitar seu acesso.


4. Desative a sincronização automática e notificações
Os aplicativos de redes sociais, como o Facebook, Google+, Twitter e Orkut, contam com a função de notificações. Essa função funciona da seguinte maneira: os aplicativos sempre ficam conectados à internet para verificar se você tem uma nova mensagem, uma notificação, sincronizar seus dados, etc... E adivinhe só, isso gasta bastante bateria!
Você pode desativar as notificações ou sincronização de dados nos menus de configurações de cada aplicativo. Assim, sempre que quiser verificar se tem uma nova mensagem é só abrir o aplicativo.

5. Use um gerenciador de bateria
O Android como todo sistema operacional, tem uma série de programas que lhe da uma mãozinha na hora de gerenciar seu sistema. E nessa categoria, também há aplicativos para gerenciar o uso de energia do aparelho, um gerenciador de bateria.
Você pode usar aplicativos muito bem avaliados pelos usuários, como, por exemplo, o Battery Defender, o Energize ou DU Bateria Saver & Widgets. Todos são bons aplicativos, porém, com algumas limitações: nenhum deles vai fazer o milagre de fazer com que sua bateria dure por vários dias.

Tem mais...
Se você ainda sente que pode fazer mais para que a bateria do seu smartphone dure um pouco mais, ai vai mais algumas dicas:

Para duração ainda maior da bateria smartphone Android
  1. configure sua tela para que não fique ligada por muito tempo, após 1 minuto de inatividade no smartphone; 
  2. troque o launcher do seu smartphone, a TouchWiz, da Samgsung, por exemplo, possuem recursos pesados e poucos utilizados por muitos usuários; 
  3. deixe seu Android sempre atualizado, novas melhorias no consumo de bateria do sistema podem vir junto com a atualização; 
  4. use o modo de economia de energia (essencial), ele é um modo do sistema e ajuda o smartphone a ter algum tempo a mais de vida no final da carga da bateria; 
  5. e não abuse do uso dos widgets, eles podem consumir muita memoria RAM e consequentemente mais bateria.


Dicas para economizar bateria 
no iPhone, mesmo com iOS 9


Dicas para mais tempo de bateria no seu iPhone através do Modo Pouca Energia.

Veja como aumentar a autonomia da bateria do seu Iphone mesmo com IOS 9
A cada ano o iPhone recebe atualizações e novas versões, isto também é válido para o seu sistema operacional que recebe melhoras e novas funções, como a Siri, função Touch ID, 64-bits e a mais recente 3D Touch, entretanto, com tantas atualizações algo que dificilmente muda é a duração da bateria.
Mas o problema é que grande parte dos usuários do iphone reclama do tempo de uso das suas baterias, desta forma, para ajudar, um guia que ajuda que ela dure pelo menos dois dias, apenas utilizando o <Modo de Pouca Energia>.


Qual segredo
Na verdade não é milagre e nenhum segredo, pois o iOS 9 para iPhone, iPod e iPad, possui uma nova função que permite auxiliar neste problema. Entretanto, além do Modo de Pouca Energia ajudar a economizar a bateria, existe mais duas opções que podem fazer aumentar o tempo útil da sua bateria, veja como.

Entenda sobre <Modo de Pouca Energia> no iOS 9
Conforme descrição no iOS 9, ela explica sobre este modo da seguinte forma, "O Modo de Pouca Energia reduz temporariamente o consumo de energia até que o iPhone possa ser completamente carregado. Quando ativado, este recurso desativa ou reduz
  1. a verificação de e-mails, 
  2. E aí Siri, 
  3. atualizações em segundo plano, 
  4. transferências automáticas e 
  5. alguns efeitos visuais”.
Aprofundando sobre este modo quando ativado ele pode agir da seguinte forma:
  1. Consegue reduzir a verificação automática dos seus e-mails, por isto, o usuário terá que acessar o aplicativo Mail para atualizar os seus e-mails;
  2. O recurso "E ai Siri" é desativado no Iphone 6S. Este recurso permite chamar a Siri apenas por voz.
  3. Com a função ativada é possível desabilitar todas as atualizações em segundo plano, portanto, ao fechar um aplicativo ele não irá ficar ativo, puxando informações da internet, por isto é um bom recurso para economizar energia no seu smartphone iOS.
  4. A função também desativa transferências automáticas, por isso nenhum atualização ou download será feito neste período.
  5. Os efeitos visuais serão reduzidos, por isto aqueles que carregam o iPhone são temporariamente desativados.
  6. O tempo e bloqueio do iPhone muda para 30 segundos, por isto ele irá bloquear a tela automaticamente em 30 segundos.
Além destas funções quando o modo é ativado o seu processamento é reduzido para que seja consumida menos energia. 

Tempo ganho
O modo econômico é ativado quando o iPhone chega a 20% da capacidade da bateria e conforme  a Apple, esses 20% ainda duram 3 horas. Mas se o usuário deixar o modo sempre ativo é possível estender o tempo de uso.

Como habilitar Modo Pouca Energia
Para ativar vá em Ajustes > Bateria e ative o modo.

Outras dicas para melhorar a bateria
Atualizar o aplicativo Facebook

Apesar das dicas acima serem extremamente úteis é possível garantir mais longevidade para sua bateria, pois, por exemplo, no iOS 9, o Facebook  consome muita bateria, portanto, a dica é deixar o seu aplicativo sempre atualizado

Brilho da tela (o recomendado é diminuir o brilho da tela ou pôr em modo automático)
Por fim esta última dica é bastante importante, pois um dos maiores vilões do consumo de energia do seu aparelho é o brilho de tela, pois a maioria dos usuários deixa no máximo, mas a função pode consumir muita bateria, principalmente se está na função brilho automático, pois assim o iPhone aumenta automaticamente o brilho quando precisa.
Para facilitar deixe o brilho da tela do seu iPhone entre 40% e 60%. Para alterar vá em Ajustes>Tela>Brilho.

No geral, para garantir que o seu iPhone fique com bateria por mais tempo, procure:
  1. ativar o Modo de Pouca Energia, 
  2. atualizar aplicativos, como o Facebook; e 
  3. utilizar o brilho da tela entre 40% e 60%, 
com isto é possível desfrutar do seu Iphone por mais tempo.
Mas e vocês leitores possuem outras dicas para aumentar a bateria? Já fizeram o teste a

Fonte:
Cequipel
Tecmundo
Oficina da net - Android 
Androidpit
Apple
Macmagazine
Oficina da net - iOS
Techtudo

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