Android |
A história do Android
Veja
como surgiu e como se tornou o sistema operacional mobile mais utilizado do mundo, e se você acha que ele é usado só em smartphones,
saiba que ele é usado em muito mais, desde tv's até geladeiras (Android Vs. iOS: What’s The Most Popular Mobile Operating System In Your Country?)
O Android surgiu em 2003, na cidade de Palo Alto na Califórnia e foi desenvolvido por Andy Rubin, Rich Miner, Nick Sears e Chris White, empresários já iniciados no ramo da tecnologia, que fundaram a Android Inc. Na ocasião, Rubin definiu o Android Inc. como: “Dispositivos móveis mais inteligentes e que estejam mais cientes das preferências e da localização do seu dono”. No início a empresa desenvolvia todos os seus projetos de forma secreta.
A ideia original dos criadores era lançar um inovador sistema para câmeras digitais, porém, ao verem que o mercado não era tão amplo quanto gostariam, resolveram focar no mercado mobile. Na época, Rubin e sua equipe ofereceram um novo meio de sistema operacional móvel, ou seja, o Open Source, baseado no Kernel Linux. O sistema constava com uma interface simples, funcional e também integrada a vários instrumentos. A ideia era oferecer um sistema gratuito para todas as pessoas que quisessem ter acesso a ele e também ser simples aos desenvolvedores.
Veja também os melhores antivírus para Android.
Em 2005 o Google adquiriu o Android Inc, e com isso nasceu a Google Mobile Division, divisão de pesquisa em tecnologia móvel da maior empresa do mundo de tecnologia. Apesar de ter causado desconfiança e dúvidas na época, já que muitos achavam difícil uma competição os Windows Mobile, da Microsoft, e o iOS, da Apple. Os primeiros contratos de parceria surgiram com fabricantes de hardware e software, os quais o Google prometeu um sistema flexível e atualizável.
Inicialmente, o protótipo, que as especulações colocavam a previsão de lançamento como dezembro de 2006, chamava-se “Sooner” e parecia um BlackBerry, não tendo touchscreen e operando através de um teclado QWERTY. Leia também a história do teclado qwerty. O Google só redesenharia o modelo, tirando o teclado e colocando o touch, ao ver os lançamentos de concorrentes como o LG Prada –em 2006 – e o próprio iPhone – de 2007 – e que rapidamente causaram furor.
A criação do Android deu um passo grande quando em 2007 fabricantes como Samsung, Sony, HTC, operadoras como as americanas Sprint Nextel e T-Mobile, e fabricantes de hardware como Qualcomm e a Texas Instrumentes, além do próprio Google, reuniram-se em um consórcio de tecnologia e fundaram a Open Handset Alliance. O objetivo da união de marcas era a criação de uma plataforma de código aberto para smartphones. O resultado foi o primeiro Android comercial do mercado, rodando em um HTC Dream, lançado oficialmente em 22 de outubro de 2008.
Com a chegada do Android, o próprio conceito de smartphone foi remodelado. Na época, o Google teve a brilhante ideia de oferecer 10 milhões de dólares aos desenvolvedores que conseguissem realizar os melhores aplicativos para Android levando em consideração a primeira versão pública do Android SDK. As ideias enviadas pelos colaboradores ajudaram muito a criação do Android 1.0.
Ainda a época da criação do consórcio Open Headset Alliance, a Nokia declarou que “nós não o vemos como uma ameaça”, já um dos membros da equipe de desenvolvimento do Windows Mobile disse não entender o impacto que eles poderiam ter no mercado de smartphones. Já o pessoal do Symbian (que piada) polemizou dizendo “Nós levamos isso a sério, mas somos os únicos com telefones reais, plataformas de telefonia reais e uma riqueza do volume construído ao longo de anos”. Somente a Apple foi mais tranquila, dizendo que “Nós temos uma boa relação com o Google e isto não vai mudar nada. Eles são, certamente, um importante parceiro para o iPhone”.
Desde então o Android conquistou espaço e passou a ser o sistema operacional de aparelhos tops de linha, como a
- linha Nexus, fabricada por diversas marcas, como LG, Asus, Samsung, HTC, etc.
- linha Galaxy, da Samsung, presente nos aparelhos tops como S6 e Note 4, por exemplo. O SO também está presente em tablets e, por ser código aberto, serve de base para diversas criações e sistemas customizados espalhadas pela internet.
Hoje, como dissemos o Android é o sistema mais utilizado no mundo. Em consultoria da OpenSignal, em 2013, foi constatado que havia 11.868 modelos de Android, variando tamanhos de tela e resolução, rodando 8 versões de Android diferente. Críticos dizem que esta segmentação prejudica a marca, pois vários aparelhos horríveis acabam com a imagem da marca. Já a Apple, por exemplo, mantém apenas 8 SO e todos seus aparelhos rodam algum deles, concentrando o desenvolvimento, correção de bugs, etc. garantindo uma maior estabilidade. Quanto à escalada dos números, estatísticas mostram que em 2009 o Android representava apenas 2,8% dos aparelhos vendidos no mundo; já no final do ano seguinte detinha 33%, ou seja, 1 em cada 3 aparelhos do mundo, o suficiente para transformá-lo já na plataforma móvel mais vendida do planeta. Em 2011 já tinha passado da metade, mais precisamente 52,5%, em 2012 passou para 75%, em 2013 para 78.7% e, em 2014, para 81,5%. Em números reais, de 2010 até o final de 2014, mais de 3 bilhões de aparelhos com Android foram comercializados no mundo. Excelente para quem não era visto como uma ameaça, certo? Aaah, e a Nokia e Microsoft, que desdenharam do Android na época, hoje alcançam “incríveis” 2,7% do mercado com o Windows Phone. O único lugar no mundo aonde o Android não é líder de vendas é no Japão, onde a Apple e seu iPhone lideram.
Em 2013 o chefe de operações da divisão disse que mais de 900 milhões de dispositivos com Android já tinham ativado sido ativados, sendo a barreira do 1 bilhão quebrada no meio do ano seguinte. Já a sua loja de aplicativos conta com mais de 1 milhão de aplicativos publicados que, juntos, somam mais de 50 bilhões de downloads (isso em 2013).
No entanto, o Android no ramo dos tablets não teve uma ascensão tão rápida. O início for tortuoso já que o iPad já detinha quase a totalidade do mercado. Além disso, podemos citar uma série de fatores, como: a desconfiança dos usuários em migrar para um sistema que era desacreditado até mesmo pelos desenvolvedores e que por isso não possuía aplicativos de renome; o preço, que inacreditavelmente era quase sempre maior em relação ao concorrente da Apple, a falta de conteúdo específico, já que a maioria dos apps eram apps de smartphones que sofreram uma “adaptação” da versão mobile e não havia sido criados para tal
Confira: Aplicativos para ver TV no celular Android
O jogo só começou a virar em 2012, quando o Nexus 7 passou a oferecer um inventivo aos desenvolvedores para que criasse aplicativos exclusivos para o tablet. Ainda nesse ano a venda de tablets com Android ultrapassou as vendas de iPad. Na metade de 2013 havia mais de 70 milhões de ativações totais de tablets rodando Android. Em 2014 eles responderam a 62% do mercado de tablets mundial.
Mas o Android não roda somente em smartphones e tablets. Lembra que dissemos que ele é de código aberto e que milhares de customizações estão disponíveis apenas para telefones? Então saiba que ele vai muito mais além. Além do que pode ser mais comum, como netbooks, smartbooks, câmeras digitais, tocadores de mp3, telefones fixos, Smart tv’s e estar à frente da revolução da internet das coisas.
O sistema do robozinho já está presente, por exemplo, no Ouya, um console de videogame que se tornou viável após uma campanha de crowfunding no site Kickstarter, sendo, aliás, uma das campanhas de maior sucesso, arrecadando mais de US$ 8,5 milhões. Este, claro, foi apenas o primeiro videogame com o SO, pois hoje eles já estão se multiplicando.
Outra grande sacada é o Android Wear, ou seja, os vestíveis, mais precisamente focado em relógios inteligentes. Eles podem, entre outras coisas, mostrar informações sobre sua saúde, tempo, ver algo em seu smartphone (como ligação e mensagens) sem tirar o mesmo do bolso, executar música, etc. Por enquanto poucos modelos existem, porém, parceiros do Google, como Asus, HTC, Intel, LG, Motorola, Samsung, Sony, etc. já confirmaram pesquisas na área.
Talvez um dos ramos que mais criem expectativas nos usuários seja o automobilístico, isso mesmo. Ano passado o Google anunciou a criação do Open Automotive Alliance, que além dele e da Nvidia incluía as montadoras Audi, General Motors, Hyundai e Honda; algo como o grupo que se juntou para criar a primeira versão do sistema operacional. O grupo que já é conhecido como Android Auto vai desenvolver aplicativos como navegação GPS, pesquisas online, música, mensagens e ligações, controlar a velocidade do carro, sistema de som, ter acesso a informações como combustível, pressão dos pneus, etc. em uma tela no automóvel. Foi anunciado também que o controle poderá ser feito tanto por voz, como por touchscreen ou ainda botões. O sistema já está disponível no Reino Unido, Austrália e Estados Unidos.
Além das operadoras que entraram no projeto, outras já anunciaram que irão adotar as novidades. São elas: Acura, Bentley, Chevrolet, Chrysler, Dodge, Fiat, Ford, Jeep, Kia, Maserati, Mitsubishi, Nissan, Renault, Subaru, Suzuki, Toyota, Volkswagen e Volvo.
E além de tudo, podemos dizer que o Android tem um toque brasileiro, já que, de 2010 a 2013, Hugo Barra foi um dos líderes do projeto. Ele saiu do grupo de desenvolvimento quando mudou para a concorrência; hoje Hugo Barra é CEO da marca chinesa Xiaomi.
Todas as versões do Android estão em ordem alfabética e possuem nomes de doces. As exceções ficam por conta das versões 1.0 e 1.1, que não receberam nome, sendo chamadas de Astro e Battenberg pelos usuários. Depois vieram: Cupcake, Donut, Eclair, Froyo, Gingerbread, Honeycomb, Ice Cream Sandwich, Jelly Bean, KitKat e Lollipop. Além das versões oficiais e disponibilizadas ao público, existiram as versões Alpha e Beta. Vejamos as principais características de cada uma (Histórico de versões do Android):
Android Alpha e Beta (2007 ~ 2008)
A primeira foi utilizada somente pelos componentes da OHA e era chamada por nomes de robôs, como Astro Boy, Bender ou R2-D2. Já a versão Beta foi a primeira a ser disponibilizada ao público, tendo um total de 6 versões oficiais publicadas.
Android 1.0 – Astro (2008)
- Primeira versão comercial, foi lançada junto ao HTC Dream. Possuía:
- Android Market (antiga loja de aplicativos Android)
- Navegador (suportava zoom, formato HTML e XHTML e múltiplas janelas)
- Pastas
- Acesso à internet
- Integração a aplicações do Google
- Reprodução de mídias
- Notificações
- Ligações por comandos de voz
- Suporte à câmera (porém sem opções de alterar resolução, cores, etc.), Wi-fi e bluetooth.
Android 1.1 – Battenberg (2009)
Essa atualização para o HTC Dream além de corrigir bugs adicionou algumas funcionalidades, como:
- Informações detalhadas e reviews na busca por negócios no Maps
- Possibilidade de enviar e salvar anexos em mensagens
Android 1.5 – Cupcake (2009)
- Possibilidade de uso em sistemas touchscreen, com teclado virtual que aceitava palavras e dicionários customizados pelo usuário
- Suporte a widgets
- Fazia filmes em MPEG-4 e 3GP
- Função copiar e colar no navegador
- Uso de imagens nos contatos
- Transições animadas na tela
- Rotação automática
- Possibilidade de subir vídeos para o Youtube e fotos para o Picasa.
Android 1.6 – Donut (2009)
- Melhorias na pesquisa por voz e entrada de texto para contatos e favoritos
- Desenvolvedores agora podiam incluir suas criações nas buscas
- Motor de fala que permitia aos apps falarem uma sequência de texto
- Melhorias nos resultados do Android Market
- Velocidade e integração entre a câmera para fotos e câmera para vídeo
- Usuários podiam selecionar fotos para exclusão
- Vonexão CDMA/EVDO, Wi-fi- 802.1x e Vpn,’s
- Suporte para telas WVGA
Android 2.0 (2.0.1 e 2.1) – Éclair (2009 ~ 2010)
- Possibilidade de adicionar várias contas ao dispositivo e sincronizá-las
- Suporte ao e-mail Microsoft Exchange
- Bluetooth 2.1
- Melhorias na interação com os contatos
- Pesquisa entre as mensagens SMS e MMS armazenadas
- Novos recursos de câmera, como flash, zoom digital, efeitos de cor, etc.
- Melhorias de velocidade e dicionário inteligente no teclado virtual
- Suporte a HTML 5
- Suporte a novos tamanhos de tela e resoluções
- Papéis de parede animados
Android 2.2 (2.2.1; 2.2.2 e 2.2.3) – Froyo (2010)
Na última análise de presença de mercado, esta versão era utilizada por 0,4% dos aparelhos rodando Android. Entre suas melhorias estão:
- Otimizações de memória, desempenho e velocidade
- Motor de JavaScript ao navegador
- Suporte ao Android Cloud Computing
- Melhorias no suporte ao Microsoft Exchange
- Possibilidade de ser usado como hotspots Wi-fi
- Opção para desativar os dados através da rede móvel
- Atualizações no Android Market
- Troca rápida entre idiomas e dicionários na digitação
- Compatibilidade do bluetooth com carros e docks
- Suporte a senhas numéricas e alfanuméricas
- Suporte a upload na navegação
- Suporte a GIF no navegador
- Suporte à instalação de aplicativos na memória externa, como cartões de memória
- Suporte para telas HD 720p de até 4’ e até 320 PPI
Android 2.3 (2.3.1; 2.3.2) – Gingerbread (2010 ~ 2011)
Na última análise de presença de mercado, esta versão era utilizada por 6,4% dos aparelhos rodando Android. Entre suas melhorias estão:
- Design de interface de usuário atualizada com maior simplicidade e rapidez
- 11668Suporte para telas e resoluções extragrande
- Suporte nativo protocolos de telefonia via internet SIP e VoIP
- Suporte à tecnologia NFC
- Novos efeitos de áudio, como reverb, equalização, virtualização de fone de ouvido e bass boost
- Novo gerenciador de downloads, dando aos usuários fácil acesso a qualquer arquivo baixado a partir do browser, e-mail ou outro aplicativo
- Suporte para múltiplas câmeras no dispositivo
- Suporte para reprodução de vídeo WebM / VP8, e codificação de áudio AAC
- Melhor gerenciamento de energia
- Melhorias para os desenvolvedores de jogos
- Suporte nativo para mais sensores, como giroscópio e barômetro
Android 2.3.3 (2.3.4; 2.3.5; 2.3.6 e 2.3.7) – Gingerbread (2011)
- Suporte para voz ou chat de vídeo usando o Google Talk
- Suporte à conexão com um periférico USB com software compatível e uma aplicação compatível no dispositivo
- Mudança na criptografia padrão para SSL de AES256-SHA para RC4-MD5
- Melhorias de software da câmera
- Melhoria da eficiência da bateria
- Suporte do Google Wallet
Android 3.0 – Honeycomb (2011)
- Nova interface de usuário chamada "Holográfico”. Otimizada para o uso em tablets
- Adicionado barra de acesso rápido a notificações, status e botões de navegação na parte inferior da tela
- Adicionado barra de ação, que dá acesso a opções contextuais, navegação, widgets, ou outros tipos de conteúdo na parte superior da tela
- Multitarefa simplificado que exibe as aplicações recentes e permite aos usuários trocar rapidamente de uma aplicação para outra
- Teclado redesenhado, tornando a digitação mais rápida, eficiente e precisa em tamanhos de tela maior
- As várias janelas de navegador foram agrupadas em abas, além de preenchimento automático e um novo modo de navegação anônima
- Acesso rápido à câmera e seus recursos
- A aceleração do hardware
- O suporte para processadores multi-core
- Capacidade de criptografar todos os dados do usuário
- HTTPS melhorado com SNI
- Melhorias na interface do usuário
- Conectividade para acessórios USB (USB On-The-Go).
- Suporte para teclados externos e dispositivos apontadores (lasers)
- Suporte para joysticks e gamepads
- Suporte para reprodução de áudio FLAC
- Suporte para proxy HTTP para cada ponto de acesso Wi-Fi conectado
Android 3.2 (3.2.1; 3.2.2; 3.2.3; 3.2.4; 3.2.5 e 3.2.6) – Honeycomb (2011 ~ 2012)
- Suporte de hardware melhorado, incluindo otimizações para uma ampla gama de tablets
- Melhoria de sincronização e acesso aos arquivos no cartão SD
- Modo de exibição de compatibilidade para aplicativos que não foram otimizados para tablet
- Novas funções de suporte de exibição aos desenvolvedores
- Correções de bugs, segurança, estabilidade e melhorias Wi-Fi
- Melhor suporte Adobe Flash no navegador
- Suporte ao "Pay as You Go"
Android 4.0 (4.0.1; 4.0.2; 4.0.3 e 4.0.4)– Ice Cream Sandwich (2011 ~ 2012)
Na última análise de presença de mercado, esta versão era utilizada por 5,3% dos aparelhos rodando Android. Entre suas melhorias estão:
- Aperfeiçoamentos da interface Holo
- Pastas drag-and-drop
- Captura de tela integrada através dos botões de energia e de volume
- Melhoria da correção de erros no teclado
- Capacidade de acessar aplicativos diretamente a partir da tela de bloqueio
- Melhor integração de voz, fala em tempo real ao texto falado
- Face Unlock, um recurso que permite aos usuários desbloquear os aparelhos usando o software de reconhecimento facial
- Sincronização automática do Chrome com os favoritos dos usuários
- Possibilidade de definir um limite de dados que irá gerar avisos quando se aproximar e permite desativar os dados móveis quando esse limite é excedido
- Capacidade de desligar todos os aplicativos recentes de uma só vez
- Melhoria da câmara como lag zero, obturador, configurações de lapso de tempo, modo panorama e a capacidade de zoom durante a gravação
- Editor de fotos nativo
- Android Beam, recurso de comunicação de baixo alcance que permite a troca rápida de favoritos, informações de contato, direções, vídeos do YouTube e outros dados
- O suporte para o formato de imagem WebP
- A aceleração de hardware da interface do usuário
- Wi-Fi Direct
- Gravação de vídeo 1080p, estabilização de vídeo e resolução QVGA
- Android VPN Framework (FAV), e TUN
- Melhorias para gráficos, bancos de dados, correção ortográfica e funcionalidade Bluetooth
Android 4.1 (4.1.1 e 4.1.2) – Jelly Bean (2012)
Na última análise de presença de mercado, esta versão era utilizada por 15,6% dos aparelhos rodando Android. Entre suas melhorias estão:
- Sincronismo Vsync em todos desenhos e animações feitos pela estrutura do Android,
- Buffer triplo para gráficos
- Capacidade de desativar as notificações em uma base específica do aplicativo
- Atalhos e widgets podem ser automaticamente rearranjados ou refeitos sob medida para permitir que novos itens para caber na home
- Transferência de dados Bluetooth para Android Beam
- Tablets com telas menores agora podem usar uma versão estendida da interface e tela dos telefones
- Melhoria da aplicação da câmara
- Áudio multicanal
- O codec Fraunhofer FDK AAC torna-se padrão em Android, acrescentando AAC 5.1 para os canais de codificação / decodificação
- Áudio USB conversores digital-analógico
- Encadeamento de áudio (reprodução contínua)
- Possibilidade de expandir/contrair notificações com gestos de um dedo apenas
Android 4.2(4.2.1 e 4.2.2) – Jelly Bean (2012)
Na última análise de presença de mercado, esta versão era utilizada por 18,1% dos aparelhos rodando Android. Entre suas melhorias estão:
- Melhorias na tela de bloqueio, incluindo suporte a widget e a capacidade de acesso direto à câmera
- Configurações rápidas
- Protetor de tela "Daydream", mostrando informações quando ocioso ou plugado
- Possibilidade múltiplas de contas de usuário (para tablets)
- Reestruturação do Bluetooth, que permite um melhor suporte para múltiplos monitores e displays wireless
- Melhorias de acessibilidade, como tocar três vezes para ampliar a tela inteira, modo panorâmico e zoom com dois dedos.
- Saída de voz e navegação via gesto para deficientes visuais
- Novo relógio com horários mundiais, cronômetro e timer
- Aumento do número de notificações estendidas e de recursos, permitindo que os usuários respondam a certas notificações sem lançar o aplicativo
- SELinux (módulo de segurança)
- Mensagens em grupo
- Suporte a gamepads e joysticks Bluetooth HID
- Toque longo para ligar e desligar funções, tocando nos ícones Wi-Fi e Bluetooth
- Novas notificações de download, que agora mostram a porcentagem estimada e tempo restante de downloads
- Novos sons para o carregamento sem fio e bateria fraca
- Novo modo de depuração USB (whitelist)
Android 4.3 (4.3.1) – Jelly Bean (2013)
Na última análise de presença de mercado, esta versão era utilizada por 5,5% dos aparelhos rodando Android. Entre suas melhorias estão:
- Possibilidade de usar o Bluetooth com baixa energia
- Suporte a controlo remoto de Bluetooth Áudio / Vídeo (AVRCP)
- Suporte a OpenGL ES 3.0, permitindo melhores gráficos de jogos
- Modo de acesso restrito para novos perfis de usuário
- Recursos de autocompletar na discagem de telefones
- Melhorias para o Photo Sphere
- Reformulado a interface da câmera
- Suporte à resolução 4K
- Identificação de redes Wi-Fi até mesmo quando a Wi-Fi estiver desligado
Android 4.4 (4.4.1; 4.4.2; 4.4.3 e 4.4.4) – KitKat (2013 ~ 2014)
Na última análise de presença de mercado, esta versão era utilizada por 39,8% dos aparelhos rodando Android. Entre suas melhorias estão:
- Interface repensada com elementos brancos ao invés de azul
- Restrição aos aplicativos ao acessar armazenamento externo, com exceção de seus próprios diretórios
- Otimizações para o desempenho em dispositivos com características inferiores,
- Capacidade de impressão sem fio
- Emulação de cartões NFC, possibilitando ao dispositivo substituir os Smart cards
- Novo seletor de arquivos que permite aos usuários acessar arquivos de várias fontes (incluindo aqueles expostos por aplicativos, tais como serviços de armazenamento on-line)
- Melhorias de áudio, como monitoramento e potencializador de volume máximo
- Recurso nativo de gravação de tela
- Infrared Blaster nativo (recurso que permite usar o smartphone como um controle remoto)
- Mais opções de acessibilidade, como estatísticas de bateria
- Android Runtime (ART), novo ambiente de execução experimental, substituindo a máquina virtual Dalvik
- Suporte a MAP Message Access Bluetooth Profile
- Melhorias para a câmera, como foco automático, balanço de branco e HDR +
- Aplicativo da câmera agora carrega Fotos do Google+, em vez de Gallery
- Diversos aprimoramentos e correções na navegação, como HTLM5
Android 4.4W (4.4W.1 e 4.4W.2) – KitKat (2014)
- Primeiro lançamento voltado aos Wereables (vestíveis)
- Atualizações e atualizações do Maps
- Suporte ao GPS
- Reprodução de música offline
Android 5.0(5.0.1 e 5.0.2) – Lollipop (2014)
Na última análise de presença de mercado, esta versão era utilizada por 9% dos aparelhos rodando Android. Entre suas melhorias estão:- Suporte para CPUs de 64 bits
- OpenGL ES 3.1
- Gráficos vetoriais, que melhoram a definição de imagens
- Pré-visualização de impressão
- Nova interface de usuário chamada Material Design
- Bandeja de notificação revigorado e configurações rápidas pull-down
- Tecnologia “Volta”, para melhorias de vida da bateria
- As pesquisas podem ser feitas dentro das configurações do sistema para um acesso mais rápido às configurações específicas
- Tela de bloqueio fornece atalhos para as configurações do aplicativo e notificação
- logins e contas de usuário disponíveis em mais dispositivos
- Entrada e saída de áudio através de dispositivos USB
- Volta da habilidade das aplicações de terceiros ler e modificar os dados localizados em qualquer ponto de armazenamento externo, como em cartões SD
- Aplicativos usados recentemente são lembrados mesmo depois de reiniciar o dispositivo
- Recurso Tap and Go permite que os usuários migrem rapidamente para um novo dispositivo Android, usando NFC e Bluetooth para transferir dados da sua conta do Google, configurações, dados de usuário e aplicativos instalados
- Lanterna nativa
- Possibilidade de personalizar as notificações de aplicativos
- Função de bloqueio inteligente
Android 5.1(5.1.1) – Lollipop (2015)
Na última análise de presença de mercado, esta versão era utilizada por 0,7% dos aparelhos rodando Android. Entre suas melhorias estão:
- Capacidade de conectar a redes Wi-Fi e dispositivos pareados de Bluetooth controle via configurações rápidas
- Suporte para múltiplos cartões SIM
- Proteção do aparelho: se um dispositivo é perdido ou roubado ele permanecerá bloqueado até que o proprietário conecte em sua conta Google, mesmo se o dispositivo é redefinido para as configurações de fábrica.
- Chamadas de voz de alta definição disponível entre dispositivos compatíveis rodando o Android 5.1
- Melhorias no sistema de notificação de prioridade, para se aproximar ao modo silencioso que foi removido no Android 5.0
Android 6.0 – Marshmallow (2015)
Lançado há pouco tempo e presente em apenas 0,3% dos aparelhos (dados de dezembro de 2015) o Marshmallow trouxe, entre outras, as seguintes melhorias:
Now on tap: recurso que contextualiza o Google Now nos aplicativos com um toque no botão home;
Modo Doze: recurso que economiza a bateria do dispositivo automaticamente quando em stand-by;
Gaveta de aplicações na vertical, com busca alfabética;
Barra de busca de aplicativos na gaveta de aplicações e destaque para aplicativos favoritos;
Suporte nativo para leitores de impressão digital;
Melhorias para compartilhamento de conteúdo entre aplicativos;
Modo Não Perturbe;
Links para apps para definição de abertura padrão de links em seus respectivos apps;
Suporte para pastas de apps grandes, com páginas;
Suporte para autorização de permissões de aplicativos sob demanda;
Suporte para USB Type-C;
Backup e restauração automática no Drive para dados e aplicativos;
Modo de tela 4K para apps;
Adaptação de memória externa (SD cards) como parte da memória interna;
Suporte para MIDI em instrumentos musicais;
Suporte experimental para visualização em multi-janela (habilitável somente em aparelhos rooteados).
- Now on tap: recurso que contextualiza o Google Now nos aplicativos com um toque no botão home
- Modo Doze: recurso que economiza a bateria do dispositivo automaticamente quando em stand-by
- Gaveta de aplicações na vertical e com busca alfabética
- Suporte nativo para leitores de impressão digital
- Modo Não Perturbe
- Suporte para USB Type-C
- Backup e restauração automática no Drive para dados e aplicativos
- Modo de tela 4K para apps
- Adaptação de memória externa (SD cards) como parte da memória interna
- Suporte para MIDI em instrumentos musicais
A história do Google
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