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07/05/2015

Android


http://www.tecmundo.com.br/motorola/11855-os-5-melhores-celulares-com-android.htm


Android é um sistema operacional móvel (SO) baseado no núcleo linux e atualmente desenvolvido pela empresa de tecnologia Google. Com uma interface de usuário baseada na manipulação direta, o Android é projetado principalmente para dispositivos móveis com tela sensível ao toque como smartphones e tablets; com interface específica para TV (Android TV), carro (Android Auto) e relógio de pulso (Android Wear). O sistema operacional utiliza-se da tela sensível ao toque para que o usuário possa manipular objetos virtuais e também de um teclado virtual.
Apesar de ser principalmente utilizado em dispositivos com tela sensível ao toque, também é utilizado em consoles de videogames, câmeras digitais, computadores e outros dispositivos eletrônicos.

O Android é o sistema operacional móvel mais utilizado do mundo, e, em 2013, possuía a maior porcentagem das vendas mundiais de SO móveis. Dispositivos com o sistema Android vendem mais que eletrônicos com Windows, iOS e Mac OS X combinados, com vendas em 2014 perto da base de computadores do mundo. Em julho de 2013, a loja de aplicativos Google Play possuía mais de 1 milhão de aplicativos disponíveis, baixados mais de 50 bilhões de vezes. Uma pesquisa com programadores entre abril e maio de 2013 revelou que 71% dos programadores para sistemas móveis desenvolviam para o Android. Na conferência anual Google I/O de 2014, a companhia revelou que existem mais de 1 bilhão de usuários Android ativos. Em junho de 2013, este número era de 538 milhões.

O código do sistema operacional é disponibilizado pelo Google sob licença de código aberto, apesar de a maior parte dos dispositivos ser lançada com uma combinação de software livre e software privado. Inicialmente foi desenvolvido pela empresa Android Inc., a qual o Google dava suporte financeiramente. Foi comprada pela mesma em 2005 e revelado em 2007 junto com a fundação da Open Handset Alliance — consórcio entre empresas de hardware, software e telecomunicações com o intuito de desenvolver a indústria de dispositivos móveis. O Android é muito popular entre empresas de tecnologia que buscam um software pronto, de baixo custo e personalizável para dispositivos de alta tecnologia. A natureza do software de código aberto do sistema operacional tem encorajado uma grande comunidade de programadores e entusiastas a colocar uma fundação para o desenvolvimento de projetos feitos pela própria comunidade que adicionam recursos para usuários mais avançados, ou trazem o Android para dispositivos que inicialmente não foram lançados com a plataforma. O sucesso do OS fez dele um alvo para  disputas de patente na chamada "guerra de smartphones" entre empresas de tecnologia.

A história do Android
Veja como surgiu e como se tornou o sistema operacional mobile mais utilizado do mundo, e se você acha que ele é usado só em smartphones, saiba que ele é usado em muito mais, desde tv's até geladeiras
Atualmente, o sistema operacional móvel do Google é o mais utilizado em todo o mundo, e está presente em milhares de aparelhos, de várias marcas. Mesmo com toda a dimensão que o sistema atingiu, a sua história é bastante recente. O primeiro dispositivo Android (Android Eclair) foi lançado há apenas seis anos!


O Android surgiu em 2003, na cidade de Palo Alto na Califórnia e foi desenvolvido por Andy Rubin, Rich Miner, Nick Sears e Chris White, empresários já iniciados no ramo da tecnologia, que fundaram a Android Inc. Na ocasião, Rubin definiu o Android Inc. como:
Dispositivos móveis mais inteligentes e que estejam mais cientes das preferências e da localização do seu dono”. 
Andy Rubin, um dos fundadores a Android Inc.

No início a empresa desenvolvia todos os seus projetos de forma secreta.
A ideia original dos criadores era lançar um inovador sistema para câmeras digitais, porém, ao verem que o mercado não era tão amplo quanto gostariam, resolveram focar no mercado mobile. Na época, Rubin e sua equipe ofereceram um novo meio de sistema operacional móvel, ou seja, o Open Source, baseado no Kernel Linux. O sistema constava com uma interface simples, funcional e também integrada a vários instrumentos. A ideia era oferecer um sistema gratuito para todas as pessoas que quisessem ter acesso a ele e também ser simples aos desenvolvedores.

Em 2005 o Google adquiriu o Android Inc, e com isso nasceu a Google Mobile Division, divisão de pesquisa em tecnologia móvel da maior empresa do mundo de tecnologia. Apesar de ter causado desconfiança e dúvidas na época, já que muitos achavam difícil uma competição os Windows Mobile, da Microsoft, e o iOS, da Apple. Os primeiros contratos de parceria surgiram com fabricantes de hardware e software, os quais o Google prometeu um sistema flexível e atualizável.


Inicialmente, o protótipo, que as especulações colocavam a previsão de lançamento como dezembro de 2006, chamava-se “Sooner” e parecia um BlackBerry, não tendo touchscreen e operando através de um teclado QWERTY. Leia também a história do teclado qwerty. O Google só redesenharia o modelo, tirando o teclado e colocando o touch, ao ver os lançamentos de concorrentes como o LG Prada (em 2006) próprio iPhone (de 2007) e que rapidamente causaram furor.

A criação do Android deu um passo grande quando em 2007 fabricantes como Samsung, Sony, HTC, operadoras como as americanas Sprint Nextel e T-Mobile, e fabricantes de hardware como Qualcomm e a Texas Instrumentes, além do próprio Google, reuniram-se em um consórcio de tecnologia e fundaram a Open Handset Alliance. O objetivo da união de marcas era a criação de uma plataforma de código aberto para smartphones. O resultado foi o primeiro Android comercial do mercado, rodando em um HTC Dream, lançado oficialmente em 22 de outubro de 2008.

Com a chegada do Android, o próprio conceito de smartphone foi remodelado. Na época, o Google teve a brilhante ideia de oferecer 10 milhões de dólares aos desenvolvedores que conseguissem realizar os melhores aplicativos para Android levando em consideração a primeira versão pública do Android SDK. As ideias enviadas pelos colaboradores ajudaram muito a criação da versão 1.0.

Ainda a época da criação do consórcio Open Headset Alliance, a Nokia declarou que
nós não o vemos como uma ameaça” - Nokia

já um dos membros da equipe de desenvolvimento do Windows Mobile disse
 "não entendemos o impacto que eles poderiam ter no mercado de smartphones

Já o pessoal do Symbian (que piada) polemizou dizendo
 “Nós levamos isso a sério, mas somos os únicos com telefones reais, plataformas de telefonia reais e uma riqueza do volume construído ao longo de anos”

Somente a Apple foi mais tranquila, dizendo que
 “Nós temos uma boa relação com o Google e isto não vai mudar nada. Eles são, certamente, um importante parceiro para o iPhone”.

Desde então o Android conquistou espaço e passou a ser o sistema operacional de aparelhos tops de linha, como a linha Nexus, fabricada por diversas marcas, como LG, Asus, Samsung, HTC, etc. linha Galaxy, da Samsung, presente nos aparelhos tops como S6 e Note 4, por exemplo. O SO também está presente em tablets e, por ser código aberto, serve de base para diversas criações e sistemas customizados espalhadas pela internet.


Hoje, como dissemos o Android é o sistema mais utilizado no mundo. Em consultoria da OpenSignal, em 2013, foi constatado que havia 11.868 modelos de Android, variando tamanhos de tela e resolução, rodando 8 versões de Android diferente. Críticos dizem que esta segmentação prejudica a marca, pois vários aparelhos horríveis acabam com a imagem da marca. Já a Apple, por exemplo, mantém apenas 8 SO e todos seus aparelhos rodam algum deles, concentrando o desenvolvimento, correção de bugs, etc. garantindo uma maior estabilidade.
Quanto à escalada dos números, estatísticas mostram que em 2009 o Android representava apenas 2,8% dos aparelhos vendidos no mundo; já no final do ano seguinte detinha 33%, ou seja, 1 em cada 3 aparelhos do mundo, o suficiente para transformá-lo já na plataforma móvel mais vendida do planeta. Em 2011 já tinha passado da metade, mais precisamente 52,5%, em 2012 passou para 75%, em 2013 para 78.7% e, em 2014, para 81,5%. Em números reais, de 2010 até o final de 2014, mais de 3 bilhões de aparelhos com Android foram comercializados no mundo. Excelente para quem não era visto como uma ameaça, certo? Aaah, e a Nokia e Microsoft, que desdenharam do Android na época, hoje alcançam “incríveis” 2,7 do mercado com o Windows Phone. O único lugar no mundo aonde o Android não é líder de vendas é no Japão, onde a Apple e seu iPhone lideram
Em 2013 o chefe de operações da divisão disse que mais de 900 milhões de dispositivos com Android já tinham ativado sido ativados, sendo a barreira do 1 bilhão quebrada no meio do ano seguinte. Já a sua loja de aplicativos conta com mais de 1 milhão de aplicativos publicados que, juntos, somam mais de 50 bilhões de downloads (isso em 2013).


No entanto, o Android no ramo dos tablets não teve uma ascensão tão rápida. O início for tortuoso já que o iPad já detinha quase a totalidade do mercado.
Além disso, podemos citar uma série de fatores, como:
  • a desconfiança dos usuários em migrar para um sistema que era desacreditado até mesmo pelos desenvolvedores e que por isso não possuía aplicativos de renome; 
  • o preço, que inacreditavelmente era quase sempre maior em relação ao concorrente da Apple, 
  • a falta de conteúdo específico, já que a maioria dos apps eram apps de smartphones que sofreram uma “adaptação” da versão mobile e não havia sido criado para tal formato (diferentemente da loja de apps do iPad). Parecia que as fabricantes de tablets que contavam com Android estavam tentando criar um “telefone grande” e não uma nova experiência, que deveria ser reformulada e repensada para tal.

O jogo só começou a virar em 2012, quando o Nexus 7 passou a oferecer um inventivo aos desenvolvedores para que criasse aplicativos exclusivos para o tablet. Ainda nesse ano a venda de tablets com Android ultrapassou as vendas de iPad.
Na metade de 2013 havia mais de 70 milhões de ativações totais de tablets rodando Android.
Em 2014 eles responderam a 62% do mercado de tablets mundial.


Mas o Android não roda somente em smartphones e tablets. Lembra que dissemos que ele é de código aberto e que milhares de customizações estão disponíveis apenas para telefones? Então saiba que ele vai muito mais além. Além do que pode ser mais comum, como netbooks, smartbooks, câmeras digitais, tocadores de mp3, telefones fixos, Smart tv’s e estar à frente da revolução da internet das coisas, o sistema do robozinho já está presente, por exemplo, no Ouya, um console de videogame que se tornou viável após uma campanha de crowfunding no site Kickstarter, sendo, aliás, uma das campanhas de maior sucesso, arrecadando mais de US$ 8,5 milhões. Este, claro, foi apenas o primeiro videogame com o S.O Android, pois hoje eles já estão se multiplicando.

Outra grande sacada é o Android Wear, ou seja, os vestíveis, mais precisamente focado em relógios inteligentes. Eles podem, entre outras coisas, mostrar informações sobre sua saúde, tempo, ver algo em seu smartphone (como ligação e mensagens) sem tirar o mesmo do bolso, executar música, etc. Por enquanto poucos modelos existem, porém, parceiros do Google, como Asus, HTC, Intel, LG, Motorola, Samsung, Sony, etc. já confirmaram pesquisas na área.

 Talvez um dos ramos que mais criem expectativas nos usuários seja o automobilístico, isso mesmo. Ano passado o Google anunciou a criação do Open Automotive Alliance, que além dele e da Nvidia incluía as montadoras Audi, General Motors, Hyundai e Honda; algo como o grupo que se juntou para criar a primeira versão do sistema operacional. O grupo que já é conhecido como Android Auto vai desenvolver aplicativos como navegação GPS, pesquisas online, música, mensagens e ligações, controlar a velocidade do carro, sistema de som, ter acesso a informações como combustível, pressão dos pneus, etc. em uma tela no automóvel. Foi anunciado também que o controle poderá ser feito tanto por voz, como por touchscreen ou ainda botões. O sistema já está disponível no Reino Unido, Austrália e Estados Unidos.

Além das operadoras que entraram no projeto, outras já anunciaram que irão adotar as novidades. São elas: Acura, Bentley, Chevrolet, Chrysler, Dodge, Fiat, Ford, Jeep, Kia, Maserati, Mitsubishi, Nissan, Renault, Subaru, Suzuki, Toyota, Volkswagen e Volvo. Confira o projeto Android auto

E além de tudo, podemos dizer que o Android tem um toque brasileiro, já que, de 2010 a 2013, Hugo Barra foi um dos líderes do projeto. Ele saiu do grupo de desenvolvimento quando mudou para a concorrência; hoje Hugo Barra é CEO da marca chinesa Xiaomi.


Todas as versões do Android estão em ordem alfabética e possuem nomes de doces. As exceções ficam por conta das versões 1.0 e 1.1, que não receberam nome, sendo chamadas de Astro e Battenberg pelos usuários. Depois vieram:
  1. Cupcake (Android 1.5), 
  2. Donut (Android 1.6), 
  3. Eclair (Android 2.0), 
  4. Froyo (Android 2.2), 
  5. Gingerbread (Android 2.3), 
  6. Honeycomb (Android 3.0), 
  7. Ice Cream Sandwich (Android 4.0), 
  8. Jelly Bean (Android 4.1), 
  9. KitKat (Android 4.4) e 
  10. Lollipop (Android 5.0). 
Além das versões oficiais e disponibilizadas ao público, existiram as versões Alpha e Beta (Android Alpha e Android Beta). Vejamos as principais características de cada uma:
Android Alpha e Beta (2007 ~ 2008)
A primeira foi utilizada somente pelos componentes da OHA e era chamada por nomes de robôs, como Astro Boy, Bender ou R2-D2. Já a versão Beta foi a primeira a ser disponibilizada ao público, tendo um total de 6 versões oficiais publicadas.




Antivírus no smartphone? Qual usar?
Saiba se realmente vale a pena ter um antivírus instalado em seu smartphone Android e conheça alguns apps que podem te ajudar neste assunto.

Atualmente os smartphones, principalmente aqueles que são equipados com a plataforma do Google (Android), estão sendo grandes alvos de hackers e desenvolvedores com intenções maliciosas. Até a um tempo atrás, a loja de apps do Android, a Play Store, continha muitos aplicativos de desenvolvedores maliciosos, pois a Google não tinha critério rigoroso de aprovação de novos aplicativos. Felizmente, hoje quase não há aplicativos maliciosos disponíveis na loja de apps do Android.
Smartphones equipados com outros sistemas operacionais, como o iOS ou o Windows Phone, não são tão explorados por hackers ou desenvolvedores maliciosos, pois, o sistema móvel Android é bem mais popular que os outros, ele está em 79% dos smartphone do mundo ─ o que torna seu aplicativo malicioso acessível a maioria dos usuários de smartphones, porém, isso não significa que os outros sistemas não possam conter vírus ou aplicativos maliciosos.

Vale a pena instalar um antivírus?
Sim, vale a pena instalar um antivírus no seu smartphone ou tablet. O número de malwares para o sistema Android está crescendo muito rapidamente e mesmo com atualizações de segurança o Android ainda é bastante vulnerável a estes malwares. Segundo a empresa Juniper Networks, os malwares para Android cresceram cerca de 3.300% desde o seu lançamento em 2007.

Um antivírus irá te ajudar a te proteger destes perigos, ainda mais se for um usuário com pouco conhecimento na área. E também, os antivírus não te protegem somente, eles contam com vários outros recursos para te ajudar a melhorar a segurança e o desempenho de seu smartphone.

Prevenção é o melhor remédio
Confira a seguir algumas dicas de como proteger seu smartphone:
  • Procure sempre instalar aplicativos diretamente da Play Store e apps que você já tenha ouvido falar;
  • Verifique as informações do app como o número de downloads, nota dos usuários, número de resenha e até mesmo o número de +1 no Google Plus;
  • Fique atento a apps com nomes parecidos, estes podem ser maliciosos;
  • Evite instalar aplicativos de fontes desconhecidas, principalmente apps piratas.
Se você decidiu instalar um antivírus no seu smartphone ou tablet, conheça aqui 3 apps cheios de recursos extras que vão te proteger.

Avast! Mobile Security
Considerado por muitos um dos melhores antivírus para os desktops, o Avast! também é um ótimo app para seu smartphone. Além de proteger seu aparelho, o app conta também com uma grande variedade de recursos que vai te ajudar na administração do seu dispositivo.
Ele conta com um widget bem completo, o app revela as intenções de acesso aos seus dados privados por outros apps, verifica todo site aberto no dispositivo, filtra SMS e chamadas, e de quebra gerencia a memória interna do seu aparelho.

AVG
O AVG já foi baixado por mais de 500 mil usuários e conta com uma versão paga com mais recursos específico para algumas funções, ele também tem uma versão gratuita disponível na loja. O app mantém o escaneamento automático que te alerta sobre alguns perigos enquanto navega na internet e verifica apps depois de instalados.
O app também conta com um sistema antifurto que bloqueia o smartphone em caso de roubo. Ele também te ajuda a controla o desempenho do seu smartphone exibindo o status da bateria, gerenciando tarefas e limpando a memória.

McAfee Mobile Security

Este é um excelente app para quem quer um comprar um antivírus com vários recursos extras ─ sim comprar, o McAfee é pago e custa R$50 ou assinatura mensal de R$5,99. O app é capaz de realizar busca por vírus entre seus arquivos e em apps instalados, bloqueia mensagens de texto e o acesso a sites duvidosos.Dentre os vários recursos do app, se destacam o backup e a restauração dedados do usuário, o rastreamento e localização do aparelho roubado ou perdido, e limpeza da memória remotamente (incluindo o conteúdo do cartão de memória). O app é pago, mas conta com seus recursos gratuitos por 14 dias (versão Trial). Depois deste prazo é preciso compra-lo.

Fonte:
Wikipedia 
Tecnoblog
Mobiforge
Phone arena
Developer economics
Techspot
Arstechnica
Web citation
Open handset alliance
Android police
Gizmodo
Tecmundo
Androidpt. 
Opensignal 
Jornal do Brasil 
Oficina da Net 
Google mobile 
Android - developer 

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