Chega de especulação. o iPhone 6 e o iPhone 6 Plus
chegaram. Como já era esperado, a empresa resolveu seguir a tendência do
mercado e ampliar as telas dos dispositivos: o modelo menor – já maior
que seu antecessor, tem 4,7 polegadas; o Plus, cinco polegadas e meia.
Ou uma polegada e meia a mais que o atual 5S.
Os mais recentes iPhones trazem uma nova tecnologia de
display; agora, o Retina HD, o iPhone 6 tem resolução de 1334 por 750
pixels. Já o Plus é Full HD, com resolução de 1920 por 1080 pixels; 185%
mais pixels que o iPhone 5s.
Outros detalhes revelados também já eram especulados
há algum tempo. Os botões de volume, por exemplo, ganharam formato de
pílula. O botão liga/desliga agora foi parar na lateral do aparelho.
Segundo a Apple, a ideia é melhorar o manuseio do aparelho.
Os iPhones 6 também vêm equipados com o processador A8 de 64 bits. Phil Schiller, vice-presidente de Marketing da Apple, disse
que a mudança garante 20% mais poder de processamento. O que deve
surpreender, ainda segundo ele, é o processamento gráfico, agora 50%
mais poderoso.
A Apple afirma que os novos smartphones têm autonomia
de bateria no mínimo igual à da geração atual. O iPhone 6 Plus garante
24 horas de conversação em 3G. O grandão ainda permaneceria 16 dias
ligados em modo standby contra 10 do modelo menor.
Outra novidade é que, graças ao microprocessador M8,
os novos iPhones são capazes de distinguir quando o usuário estiver
caminhando, pedalando ou correndo, além de calcular distâncias e
elevação, através da pressão atmosférica.
Quanto à câmera, ambos contam com iSight de 8
megapixels, flash True Tone e maior abertura de lente. O sensor foi
totalmente reformulado e o foco automático ficou duas vezes mais rápido
que o dos iPhones antigos. É possível gravar vídeos em 1080p com 30 ou
60 quadros por segundo. Em câmera lenta, agora é possível filmar usando
até 240 quadros por segundo. O iPhone 6 também traz estabilizador de
imagem digital enquanto o Plus vem com estabilização óptica.
E, finalmente, a Apple incorporou o NFC aos seus
aparelhos. Mais do que isso, anunciou a criação de uma plataforma de
pagamentos chamada Apple Pay. Ela mantém informações de cartão de
crédito criptografadas por trás do Touch ID (o sensor biométrico dos
aparelhos). A promessa não é nova: transformar os smartphones em
carteiras virtuais – vamos ver se agora a onda ganha força.
A partir de 19 de setembro, os norte-americanos já têm
os dois modelos nas lojas. O preços vão de 199, 299 e 399 dólares, nas
versões com 16GB, 64GB e 128GB repectivamente. Já o Plus sairá por 299,
399 e 499 dólares, respectivamente. A Apple promete levar o aparelho a
115 países até o final do ano.
Além dos novos iPhones, a Apple resolveu entrar também
na onda dos relógios inteligentes. Muitos apostavam na chegada do
iWatch – e acertaram. Só erraram no nome. A Apple resolveu mudar e
chamar o novo brinquedinho de Apple Watch por algum desses mistérios
corporativos.
iPhone 6 Plus 'torto'?
Entenda sobre deformação na carcaça e veja histórico
Usuários do iPhone 6 Plus
começaram a reclamar que seus aparelhos estavam entortando no bolso e
isso causou muita polêmica na rede, nos últimos dias. “Bendgate”, como
ficou conhecido o episódio, gerou repercussão entre os concorrentes e
até no mercado financeiro, fazendo ações da Apple
perderem mais de US$ 22 bilhões em valor de mercado na última
quinta-feira (25). Mas, afinal, é tão estranho assim que o novo smart da
maçã tenha a carcaça "amassada"? Conheça outros casos e entenda mais
sobre o assunto.
Se analisarmos o histórico recente, tanto da Apple quanto de outros
fabricantes, isso não é tão estranho. Na verdade, há registros de casos
semelhantes com os iPhone 5 e 5S, Samsung Galaxy S4 e Sony Xperia Z1. Os resultados são parecidos com o obtido pelos usuários do iPhone 6
Plus: a carcaça se curva na região central e permanece desse jeito a
menos que o usuário esteja disposto a quebrar a tela do aparelho para
voltar ao formato usual.
Mas, por que o iPhone 6 Plus?
Embora tenha passado por rigorosos testes de qualidade da Apple, se há um smartphone capaz de ser dobrado mais facilmente que os demais é o iPhone 6 Plus. Contribui muito o seu tamanho avantajado, graças à tela de 5,5 polegadas, tornando o torque maior em caso de pressão sobre as bordas inferior e superior: quanto maior é a distância entre as fontes de força, maior é o efeito dela na outra extremidade.
Mas, há um quesito fundamental que diferencia o gadget da Apple de concorrentes igualmente grandes, como o Galaxy Note 4, novo Moto X e HTC One M8, todos feitos também feitos de metal, parcialmente ou inteiramente, mas que não dobram ao meio. No caso do 6 Plus, não há chassi de magnésio para dar mais resistência. Assim, o que suporta os componentes na estrutura são somente as duas finas camadas de alumínio, material conhecido por ser flexível.
Vale lembrar que o iPhone 6 Plus, com 7,1 mm, é ainda mais fino que o iPhone 5S, mesmo com 35 mm a mais na altura e 20 mm na largura. Portanto, se o iPhone 5S, que também não tem estrutura interna reforçada, podia ser dobrado com grande impressão de força, pior ficou para o irmão maior.
Falha não é comum, mesmo para o 6 Plus
Embora o caso tenha causado grande repercussão na Internet, os casos oficialmente registrados são mínimos. Das milhões de unidades vendidas pela Apple no primeiro fim de lançamento, somente nove apresentaram deformação na carcaça, segundo declarou a própria companhia de Tim Cook nesta quinta-feira (25). Todos os defeituosos passarão por testes e, caso o reparo não seja possível, os donos receberão novos iPhones.
É claro que, com o burburinho, muitos usuários receosos podem ter
passado a tomar mais cuidado com seus smartphones e, com isso, outros
possíveis casos ainda não tenham vindo à tona. Mas, mesmo que o número
de reclamações oficiais atual aumente nas próximas semanas, não se
preocupe: em termos estatísticos, as chances são mínimas de acontecer
com você – a menos que o foblet seja colocado no bolso de trás da calça,
o que é extremamente contraindicado e inadequado.
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