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quinta-feira, 30 de março de 2017

Desligamento do sinal analógico


Tv digital



TV analógica deixa o Brasil a partir deste ano; veja como se adaptar

O Ministério das Comunicações alterou o cronograma de substituição do sinal de TV analógico pelo Digital. O prazo final agora foi definido para 2018. De qualquer forma, o início foi mantido para este ano – Brasília e alguns municípios de Goiás serão os beneficiados. Locais como São Paulo, Belo Horizonte, Goiânia, dentre outros terão o sinal antigo desligado já em 2017.

Sendo assim, é importante se preparar para a mudança. Foi reunido todas as informações sobre a TV digital e como adaptar seu aparelho analógico a essa tecnologia.

Qual a diferença entre o sinal digital e o analógico?
A diferença para o espectador é a melhor qualidade de imagem e som da TV digital. Isso acontece porque este sinal oscila menos que o analógico, fazendo com que ele seja menos suscetível a interferências externas.
O mais importante é que, na TV digital, ruídos e chiados praticamente não existem.

A alteração interfere também nos canais. Em cada cidade o canal da TV aberta é diferente, portanto, será necessário consultar individualmente.

Gráfico sinal digital

Por que da mudança?
A melhor qualidade não é o único, nem principal fator para a mudança. Todo esse remanejamento está acontecendo para que a faixa de 700 MHz, atualmente usada pelas TVs analógicas, possa ser liberada para a rede 4G.

Até o momento, a rede móvel usa a frequência de 2.600 MHz, que apresenta maior dificuldade na hora de atravessar paredes e outros obstáculos justamente pelo maior comprimento de onda. Por ter maior propagação, a faixa de 700 MHz atingirá mais usuários.
Outra vantagem é que a frequência de 700 MHz também é usada pelo 4G dos Estados Unidos e alguns países europeus. Isso facilitará a compra de dispositivos no exterior, uma vez que desaparecerá o problema sobre compatibilidade.

Como será feita a migração do sinal?
A entidade responsável pela transição é o GIRED, grupo formado pelas operadoras de telefonia Algar Telecom, Claro, TIM e Vivo, pela Anatel e outros representantes do Ministério das Comunicações. A instituição precisará iniciar uma campanha publicitária sobre o assunto um ano antes da data prevista para migração em cada cidade.
A 365 dias do desligamento, o telespectador verá um logotipo com a letra “A” indicando que esta assistindo programação analógica, acompanhada por uma tarja de texto dando essa informação. Com 180 da data, será mostrada uma cartela informativa antes do intervalo comercial, constando dados como o novo número do canal na TV digital, site e número da central telefônica gratuita para tirar dúvidas.

Vídeos informativos com duração de até 30 segundos serão exibidos faltando 75 dias para o desligamento; a 60 dias, será fixada no topo da tela uma contagem regressiva alertando o fim da transmissão analógica.
O GIRED só poderá encerrar o sinal analógico caso 93% dos domicílios do município, no mínimo, estiverem aptos a receber o sinal digital. Se isso não ocorrer dentro do prazo proposto no cronograma, a transmissão analógica será desligada assim que essa meta for atingida, em qualquer data.

Como converter a TV para o sinal digital?
Muitas TVs já são prontas para o sinal digital. Todos os aparelhos com o selo DTV e a maioria das televisões de LED, LCD ou Plasma, fabricadas depois de 2010, estão nessa categoria. Os mais antigos que isso e as TV tubo, porém, não têm conversor embutido.
Felizmente não é necessário comprar uma televisão nova, basta um conversor de sinal digital.

Além do conversor é preciso comprar uma antena UHF, embora regiões metropolitanas de algumas cidades tenham canais digitais também em VHF. Normalmente, elas vêm junto com cabo coaxial, mas, caso isso não ocorra, compre um homologado pela Anatel – a agência recomenda o modelo RG-59.
É possível captar sinal digital em TVs analógicas com ou sem entrada HDMI.
O novo cronograma
Capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte (MG) recebem o sinal digital este ano (2017). Incluindo ainda as capitais Fortaleza, Recife, Salvador, Goiânia e Vitória e as cidades de Franca, Ribeirão Preto, Santos e Vale do Paraíba (SP); e Juazeiro do Norte e Sobral (CE).
Em 2018 será a vez de Curitiba, Bauru, Belém, Boa Vista e Blumenau, além dos demais municípios de São Paulo e grandes regiões de outros estados. A data de conclusão da transição não foi divulgada pela portaria nº 378 (implantação do Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre - SBTVD-T, e alterações posteriores).






Sinal analógico de TV Foi desligado (29/03) em São Paulo e em outros municípios da região

A partir de quarta-feira (29), São Paulo não contará mais com o sinal analógico de televisão. Além da cidade, outros 38 municípios da região metropolitana terão o sinal totalmente desligado. Com isso, o sinal ficará disponível apenas no formato digital (16:9). Vale notar que, para sintonizar os canais de TV abertos é preciso instalar uma antena digital e, caso o aparelho não for digital, também é necessário um conversor.
O Grupo de implantação da TV Digital (Gired) disse ainda no dia 28/03, que as condições para o desligamento analógico em São Paulo foram atendidas. De acordo com uma pesquisa feita pelo Ibope, 92% dos domicílios da região já estavam aptos a receber o sinal digital da TV aberta.
Antônio Marteletto, presidente da Seja Digital, entidade responsável pela transição da TV aberta analógica para a nova fase, disse que a expectativa é de que em alguns dias o percentual chegue a 100% da população. Marteletto espera ainda que a digitalização em São Paulo impulsione o restante do país.

Conversores
Para quem ainda não adquiriu o conversor digital, famílias de baixa renda poderão receber os kits gratuitos.
Os kits, que contam com conversor, antena e cabos, irão continuar sendo distribuídos até 45 dias após o encerramento das transmissões analógicas.

Próxima etapa
Após São Paulo e região, o próximo passo será o desligamento em Goiânia e em mais 28 municípios de Goiás, previsto para acontecer em 31 de maio.
Já em julho, o desligamento irá acontecer na região metropolitana de quatro capitais: Salvador, Fortaleza, Belo Horizonte e Recife.
Ainda em julho, o desligamento deverá acontecer nas cidades cearenses de Sobral e Juazeiro do Norte.

Qual a diferença entre o sinal analógico e o digital?





segunda-feira, 27 de março de 2017

Android Box


Android Box


Android Box

veja como funciona mini PC concorrente do Chromecast



O Android Box é um dispositivo que vem ganhando popularidade no Brasil por ser alternativa para quem não tem uma Smart TV em casa. Diferentemente do Chromecast, fabricado pelo Google, o Box (ou mini PC Android) é um aparelho produzido por várias marcas diferentes, a maioria desconhecida. Por outro lado, busca oferecer muito mais funcionalidades do que o aparelho do Google.

Saiba quais são as principais vantagens oferecidas por um Android Box, as diferenças para o Chromecast e quanto um dispositivo do tipo custa no Brasil. No fim, saiba se a investimento vale a pena.

Recursos
Ao contrário do Chromecast, um Android Box  
Isso significa que ele pode baixar a instalar virtualmente qualquer aplicativo da Play Store, incluindo redes sociais e, principalmente, jogos. Você pode instalar games e usar um celular como gamepad, por exemplo.
  • Também é possível baixar filmes e séries na memória interna e reproduzir na TV usando o smartphone como controle remoto. 
Desde que seu Box tenha armazenamento grande ou entrada para cartão microSD – o que é mais barato – ele pode virar uma central de mídia poderosa para a sala de estar.
O Chromecast é um aparelho de streaming que não oferece esse tipo de vantagem por não contar com memória interna nem acessar a Play Store. Pense no Android Box como um tablet multimídia que usa a sua TV como display.

Especificações técnicas
Por ser fabricado por várias marcas diferentes, o Android Box pode contar com especificações técnicas diversas. Em geral, a recomendação é procurar por processadores pelo menos quad-core (4 núcleos) e memória RAM de 1 GB para obter melhor performance na reprodução de vídeos em Full HD (1800 p). Essas configurações são suficientes para apps como Netflix, YouTube e outros do gênero.

A grande diferença de uma Box para um celular Android é a exigência menor por ficha técnica potente. Como é mais difícil usar vários apps ao mesmo tempo na TV, há menos preocupação com performance e fluidez. Mas, é preciso ficar atento ao armazenamento: prefira modelos com 8 GB ou mais, e entrada para cartão microSD a partir de 64 GB.
É preciso investir mais se você procura por um aparelho específico para games. Nesse caso, é importante ter ao menos 2 GB de RAM e uma GPU superior, como a Adreno 405 – a mesma do Moto G 4 Plus.

Android Box roda apps e jogos da Play Store



Sistema e segurança
É importante procurar por modelos equipados com versões recentes do Android. Evite modelos rodando Android 4.2 (Jelly Bean) ou 4.4 (KitKat), e prefira os que oferecem pelo menos o Android 5.1 (Lollipop).
Lembre-se que um sistema atualizado não oferece só mais recursos e compatibilidade com apps, mas principalmente maior segurança.

Uma dica para se manter seguro em um Android com fabricante desconhecido é usar uma conta Google específica para o aparelho – crie um novo Gmail e utilize somente para o Android Box. Além disso, evite colocar fotos e outros conteúdos íntimos no dispositivo. Se ele for invadido, tenha certeza de que nenhuma informação pessoal valiosa estará disponível para o criminoso.

Garantia
Aparelhos com Android dedicados para TVs não costumam ser oferecidos por grandes marcas, o que pode acarretar em problemas de garantia. É muito comum encontrar modelos à venda, fabricados por marcas pouco conhecidos da China, que não oferecem assistência técnica especializada no Brasil.
A maneira mais simples de evitar maiores dores de cabeça é comprar o seu Android Box em uma grande loja de eletrônicos. Empresas do tipo oferecem mais flexibilidade para troca em caso de defeito, e podem até devolver seu dinheiro em caso de falha de funcionamento.

Preço 
Para compensar a incerteza em torno da garantia, você pode apostar primeiro em um Android Box barato. É possível encontrar modelos simples custando a partir de R$ 150 em sites de e-commerce, que já oferecem o básico para assistir filmes e rodar games sem tanta sofisticação.
À medida que ganhe mais confiança no formato de mini-PC, já é possível investir mais alto por modelos octa-core que rodam até vídeos em 4K. Esses produtos podem custar mais de R$ 300 e chegar, em alguns casos, a quase R$ 1 mil.

Modelos potentes, que rodam vídeos em 4K, custam mais de R$ 300 


Android Box





Fonte: 

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