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segunda-feira, 10 de abril de 2017

De volta ao GNOME


Canonical anuncia o fim do desenvolvimento do Unity 8


Canonical anuncia o fim do desenvolvimento do Unity 8 e o Ubuntu deve voltar a usar o GNOME


É isso mesmo que você leu, não é nem uma brincadeira de 1° de abril atrasada. A Canonical anunciou no dia 5 de abril, por meio de seu fundador Mark Shuttleworth, que o desenvolvimento do ambiente gráfico Unity 8 deve chegar ao fim, levando o Ubuntu novamente para os braços do GNOME. Além disso, os planos da empresa de oferecer dispositivos convergentes também devem ser abandonados, o que significa também o fim do sistema operacional móvel Ubuntu Touch.

Foi durante o evento Ubuntu Online Summit, no ano passado, onde Mark Shuttleworth afirmou que uma pequena equipe de desenvolvedores trabalharia e realizaria os testes necessários para o próximo ambiente gráfico Unity 8 para o desktop e, caso eles achassem tão estável quanto o Unity 7 nos dias de hoje, o Unity 8 se tornaria o padrão nas futuras versões do Ubuntu para o PC. Contudo, durante estes últimos meses, o Unity 8 não foi muito bem recebido pela comunidade, embora fosse bastante inovador em dispositivos Ubuntu Phone/Tablet.

"Estou escrevendo para que você saiba que vamos encerrar o nosso investimento no Unity8, phone e convergência. Vamos mudar o nosso ambiente gráfico padrão do Ubuntu para o GNOME a partir do Ubuntu 18.04 LTS", explica Mark Shuttleworth.

O Unity 8 e a convergência do Ubuntu não são mais o futuro da computação que o fundador da Canonical já pensou que era. "Eu estava errado em ambos os dois", revela Mark 
Shuttleworth. "Na comunidade, nossos esforços foram vistos como fragmentação e não como inovação e a indústria não se uniu à possibilidade.

Sendo assim, a Canonical agora concentrará seus esforços em cloud (OpenStack, LXD, Kubernetes, Juju, MAAS, BootStack) e IoT (Internet das Coisas), já que o Ubuntu parece ser o sistema operacional mais usado em infraestruturas de nuvem públicas e privadas. As tecnologias Snappy também serão desenvolvidas, por enquanto, já que existe uma comunidade forte interessada na solução. também promete que ainda haverão investimentos na versão do Ubuntu para desktop. Segundo ele, o "investimento e compromisso com o Ubuntu para desktop em que milhões confiam" deve continuar

"Continuaremos a produzir o desktop de código aberto mais utilizado do mundo, bem como manter os lançamentos LTS existentes, trabalhar com os nossos parceiros comerciais para distribuir com o desktop, apoiar os nossos clientes corporativos de confiança e se encantar com os milhões de desenvolvedores IoT e cloud que inovam em cima dele [Ubuntu]."  
Fundador da Canonical - Mark Shuttleworth

"A escolha, em última instância, é investir nas áreas que estão contribuindo para o crescimento da empresa. Todos esses têm comunidades, clientes, receitas e crescimento, os ingredientes para uma grande e independente empresa, com escala e dinâmica. Este é o momento de garantir que podemos, através do conselho, que temos a aptidão e o rigor para esse caminho", conclui Mark Shuttleworth.
Growing Ubuntu for cloud and IoT, rather than phone and convergence
(Ubuntu para sistema em nuvem e IoT, em vez de telefone e convergência)

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Ultrapassando o Windows


android-ultrapassa-windows-como-so-mais-usado-na-internet



Android ultrapassa Windows e é o sistema operacional mais usado no mundo 


Android é um sistema operacional (SO) baseado no núcleo Linux e atualmente desenvolvido pela empresa de tecnologia Google. Com uma interface de usuário (GUI) baseada na manipulação direta, o Android é projetado principalmente para dispositivos móveis com tela sensível ao toque como smartphones e tablets; com interface específica para TV (Android TV), carro (Android Auto) e relógio de pulso (Android Wear). O sistema operacional utiliza-se da tela sensível ao toque (touch screen) para que o usuário possa manipular objetos virtuais e também de um teclado virtual. Apesar de ser principalmente utilizado em dispositivos com tela sensível ao toque, também é utilizado em consoles de videogames, câmeras digitais, computadores e outros dispositivos eletrônicos.

O Android é o sistema operacional móvel mais utilizado do mundo, e, em 2013, possuía a maior porcentagem das vendas mundiais de SO móveis. Dispositivos com o sistema Android vendem mais que eletrônicos com Windows, iOS e Mac OS X combinados, com vendas em 2012, 2013 e 2014 perto da base de computadores do mundo. Em julho de 2013, a loja de aplicativos Google Play possuía mais de 1 milhão de aplicativos disponíveis, baixados mais de 50 bilhões de vezes. Uma pesquisa com programadores entre abril e maio de 2013 revelou que 71% dos programadores para sistemas móveis desenvolviam para o Android. Na conferência anual Google I/O de 2014, a companhia revelou que existem mais de 1 bilhão de usuários Android ativos. Em junho de 2013, este número era de 538 milhões. O maior número de usuários no mundo também reflete no número de ataques de hackers no sistema, com cerca de 5.000 novos malwares sendo criados todos os dias para usuários Android.

O código do sistema operacional é disponibilizado pelo Google sob licença de código aberto, apesar de a maior parte dos dispositivos ser lançada com uma combinação de software livre e software privado. Inicialmente foi desenvolvido pela empresa Android, Inc., a qual o Google dava suporte financeiramente. Foi comprada pela mesma em 2005 e revelado em 2007 junto com a fundação da Open Handset Alliance — consórcio entre empresas de hardware, software e telecomunicações com o intuito de desenvolver a indústria de dispositivos móveis. O Android é muito popular entre empresas de tecnologia que buscam um software pronto, de baixo custo e personalizável para dispositivos de alta tecnologia.

A natureza do software de código aberto do sistema operacional tem encorajado uma grande comunidade de programadores e entusiastas a colocar uma fundação para o desenvolvimento de projetos feitos pela própria comunidade que adicionam recursos para usuários mais avançados, ou trazem o Android para dispositivos que inicialmente não foram lançados com a plataforma. O sucesso do SO fez dele um alvo para disputas de patente na chamada "guerra de smartphones" entre empresas de tecnologia.


O Windows sempre foi considerado o maior sistema operacional do mercado. Porém, como os tempos são outros, atualmente, o lugar foi ocupado pelo Android, sistema operacional móvel do Google.
A revelação foi feita pela empresa Statcounter, especializada na realização de pesquisas e estatísticas. De acordo com a companhia, no último mês de março, os usuários Android representavam 37,93% de atividade em suas redes, o Windows, por sua vez, conta com 37,91% de participação. A diferença, como podemos perceber, é bastante pequena, mesmo assim, esta é a primeira vez que a Microsoft perde a liderança.
A empresa liberou um gráfico para mostrar a evolução dos números os últimos cinco anos. O Windows registrou uma queda grande de sua participação do mercado. Em março de 2012, o sistema da Microsoft representava mais de 80% do mercado e atualmente possui apenas 37,91%. Em relação ao Android, a situação é inversa. Há cinco anos, o sistema não representava nem 5% dos usuários, ficando abaixo do iOS e OS X. Porém, ele continuou crescendo até atingir o atual nível.
"Na América do Norte, o Windows (todas as versões) manteve a liderança em todas as plataformas, com 39,5%, seguido pelo iOS (25,7%) e pelo Android (21,2%). o mesmo acontece na Europa, onde o Windows (51,7%) tem mais do que o dobro do Android (23,6%). No entanto, na Ásia, o Android tem 52,2%, bem mais do que os 29,2% do Windows", explica a empresa que realizou a pesquisa.
Outra constatação é em relação a Apple, mesmo que seus sistemas não correspondam a uma parcela grande do mercado, a empresa pode observar a mudança de perfil em seus usuários ao longo do período. Em 2012, por exemplo, havia mais pessoas utilizando o sistema de notebook e computador do que o seu equivalente móvel. O número de usuários do OS X permaneceu estático, porem, o de iPhones dobrou.
A mudança de situação revela que as pessoas estão consumindo cada vez mais conteúdos através da tela dos seus smartphones e deixando os computadores apenas para o trabalho e não mais para uso doméstico. A mudança pode ser claramente percebida na queda das vendas de computadores e notebooks.

Fonte:
Tecnoblog
Mobiforge
Readwrite
Phonearena
Tudo celular
Techspot
Psafe
Arstechnica
Open hand set alliance
Arstechnica
Android police
Tom's guide
Google discovery
Techtudo
Statcounter
Tecnoblog - brasil-pior-trimestre-2016-pcs

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