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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Câmera de cinema


http://www.lumiere.com.br/cinemadigital/index2.htm

Câmera de cinema 
como funciona?

O cinema e o audiovisual como um todo sempre encantou plateias do mundo inteiro. O que muitos se perguntam é: como uma câmera pode captar imagens em movimento?
Antes de compreender isso, temos que entender como funciona a captação de imagens estáticas, ou seja, como lentes de vidro podem transferir uma imagem para um filme fotográfico. O processo na verdade é bem simples, na verdade uma câmera fotográfica analógica imita o funcionamento do olho humano, apenas registrando a luz que entra através das suas lentes em um filme composto de material sensível a esta luz.

Para entendermos como funciona uma câmera de cinema, o entendimento desse processo é essencial, já que apesar de temos evoluído em tecnologia, o sistema de funcionamento de captação de imagem pouco mudou desde que foi inventado.

O princípio da sucessão de imagens
O primeiro aparelho capaz de registrar e projetar imagens e nos dar a impressão de que elas estão em movimento está sob a patente dos irmãos Louis e Auguste Lumière (Irmãos Lumière - os inventores do cinematográfico), que se utilizaram de uma sucessão de imagens estáticas, em alta velocidade para criar filmes em movimento.

Funciona assim: a máquina registra diversas imagens estáticas, que são chamadas de frames, e um outro processo as coloca em movimento, na velocidade de 24 frames por segundo (24 quadros/1 segundo). Essa velocidade, durante a projeção faz com que o cérebro humano se “engane” e não perceba que são apenas imagens sendo movimentadas rapidamente, e assim temos um filme, que uma vez gravado para ser exibido em alguma mídia, ou mesmo nas salas de cinema, encanta a todos.


Cinema - uma revolução no mundo das artes e da indústria cultural 


O funcionamento de uma câmera de vídeo
Agora vamos ao funcionamento real de uma câmera de cinema: primeiro é inserido no aparelho uma fita de filme, feita daquela mesma matéria sensível à luz usada nas câmeras analógicas. As rodilhas dentro do aparelho fazem com que o filme se posicione de maneira a receber a luz que é entra pelas lentes externas da máquina.

Leia: Como funciona uma câmera analógica

Uma pequena abertura, chamada de obturador, com a ajuda de um pequeno espelho giratório, permite que a luz entre e incida sobre o filme na medida e na velocidade correta, enquanto o filme se movimenta e assim sucessivamente.

Confira História do Cinema


As lentes
Durante todo esse processo, as lentes também têm um papel crucial, já que elas vão determinar o foco, a distância e o formato da imagem captada. É através delas que a luz é concentrada e é direcionada para o obturador. Dela também depende o ângulo de visão que terá o que é filmado.

As câmeras atuais
Logicamente as técnicas de captação de imagens evoluíram com o passar do tempo, mas seus princípios básicos permanecem os mesmos. Mudaram apenas as formas de armazenamento e houve uma digitalização do processo.

Atualmente tudo o que é captado pela lente é direcionado para uma pequena chapa eletrônica, sensível à luz, que transforma a imagem em dados armazenáveis, facilitando todo o processo. Apesar disso, é possível criar filmes de qualidade mesmo com câmeras criadas há mais de 50 anos.

Leia também: Como funcionam as câmeras digitais

Logo após o inicio de 2010 as câmeras digitais passaram a dominar a produção de cinema. Tanto pela sua capacidade de armazenagem quanto pela qualidade de imagem que eles são capazes de alcançar. Os primeiros filmes conhecidos que usaram o sistema digital foram:
Formato de áudio: DTS, SDDS, Dolby Digital;
Formato de projeção: 2.35 1Cinemascope)

Durante a produção dos longas foram utilizadas a câmera HDW-900 da Sony, que fazia parte de uma série de máquinas profissionais chamada de CineAlta, que além de gravar em formato digital, ainda ofereciam muitas das qualidades das câmeras de 35mm usadas antes delas. A série de câmeras continua evoluindo e ainda é usada em diversos filmes de renome em Hollywood.
Em 2012 a Sony decidiu trazer suas câmeras profissionais para o Brasil. O modelo, que filma em 4K, se chama CineAlta F5 4K e é voltado para a produção de filmes, novelas e séries. Este modelo possui um sensor de 35mm e é capaz de atingir até 72 frames por segundo. A resolução da sua imagem chega a 4096X2160. Toda essa capacidade deve ser justificada pelo preço, já que o produto não pode ser encontrado no Brasil por menos de 34.900 dólares.

Fonte
Tecmundo
Oficina da Net
Infoescola
Câmeras antigas 
Adoro cinema

Lumiere

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Linha de transmissão

 
http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/negocios/linhas-61-tem-mais-de-15-anos-1.675401


Linha de transmissão
Linha de transmissão, é um sistema usado para transmitir energia eletromagnética. Esta transmissão não é irradiada, é sim guiada de uma fonte geradora para uma carga consumidora, podendo ser uma guia de onda, um cabo coaxial ou fios paralelos ou torcidos.
Eletromagnetismo
No estudo da Física, o eletromagnetismo (AO 1945: electromagnetismo) é o nome da teoria unificada desenvolvida por James Maxwell para explicar a relação entre a eletricidade e o magnetismo. Esta teoria baseia-se no conceito de campo eletromagnético.

Transmissão
A linha de transmissão guia a energia até a carga, esta pode ser uma antena ou resistência pura. No primeiro caso a linha pode ou não ser balanceada, no segundo, não há necessidade de balanceamento, pois, a carga executa o trabalho de consumidor final de energia e não de irradiador.

Portanto, no caso do uso em radiofrequência, a linha de transmissão pode servir em dois sentidos, tanto para guiar a energia eletromagnética que vai ser emitida pela antena em forma de sinais eletromagnéticos, quanto para guiar a energia absorvida pela antena.
E, no caso de transmissão de eletricidade, esta transmite energia ao consumo final, sem duplo sentido de transmissão/recepção.

Recepção

A Antena pode ser considerada como um gerador, onde a energia após ser guiada pela linha de transmissão, vai ao "RCVR" ou receptor de ondas eletromagnéticas (um radioreceptor, por exemplo, que neste caso pode ser considerado como uma carga consumidora).


Outros modos

conforme explicitado anteriormente, a linha de transmissão não guia somente radiofreqüência, ela pode transportar energia elétrica
  • de corrente contínua (CC), no caso de equipamentos eletroeletrônicos industriais, etc; telefonia; e uma infinidade de sinais híbridos, redes de computadores, etc.

O transporte e os parâmetros
A energia gerada nem sempre será utilizada, ou consumida no lugar de sua geração, portanto, a LT (Linha de Transmissão) precisa ter a maior eficiência possível. Esta é delimitada pela indutância, capacitância, velocidade de propagação ou fator de velocidade, comprimento de onda, constante de fase, comprimento elétrico, e impedâncias, entre vários outros.

Como funcionam as linhas de transmissão 
e por que acontecem os problemas?

Aprenda como é transmitida e distribuída a energia de um país e porque falhas acontecem.
Essa semana alguns estados brasileiros sofreram com a falta de energia devido a um erro nas linhas de transmissão. Mas que tipo de erro foi esse? Por que ele ocorreu? Precisamos nos preocupar com novos períodos de falta de energia?
Primeiramente temos que saber como a energia é gerada, certo?
Bom, assegurando que agora você já sabe sobre a “fabricação” da energia, vamos à transmissão.

Sabendo que uma usina termonuclear precisa estar ao lado de uma grande reserva de água, que as torres de energia eólica devem estar em locais afastados, onde possam captar bastante vento, como morros e descampados, que uma usina nuclear deve estar longe da população para diminuir os riscos em um desastre é perfeitamente compreensível qual a função das linhas de transmissão, certo? Elas devem criar uma malha suficientemente capaz de distribuir a energia gerada até nós, os consumidores finais.

O primeiro estágio desse transporte é feito através das torres de transmissão, aquelas de metal, altas e enormes que comportam vários fios de alta tensão, revestidos e isolados para suportar a carga. Por oferecerem um risco maior (elas transportam muita energia – por isso chama-se alta tensão) não são instaladas dentro dos centros urbanos, exceto no caminho até uma central que pode estar no seu bairro ou no bairro vizinho.
No meio do caminho pode haver (dependendo da distância entre a fonte produtora e o destino final) as subestações de transmissão que contém os geradores, serão eles que redirecionarão a energia, milhares de vezes mais fraca, para seguir o rumo até a nossa casa, ou redirecionará para uma empresa, por exemplo, milhares de vezes mais forte, caso haja necessidade. Além disso, nestas centrais há disjuntores, equipamentos de medição de tensão e corrente, para-raios, etc.

O processo continua até que a energia chegue às subestações de distribuição. São elas as responsáveis pela recepção da energia, rebaixamento da tensão e encaminhamento correto aos destinatários. Ao contrário das subestações de transmissão, estas, de distribuição, podem estar no seu bairro ou em algum bairro vizinho, sem problemas. Também dotadas de chaves, disjuntores, equipamentos de medição e proteção, elas foram pensadas para se integrarem ao meio urbano e populoso.
Terminado o processo de transmissão, começa o processo de distribuição de energia. Daí para a frente o trabalho fica com os postes que vemos aos milhares pelas ruas. São eles que levam a luz para as nossas tomadas. E como você já deve ter visto, os postes ainda contam com transformadores, certo? São eles que dão mais uma diminuída na tensão da energia, assim ela vai chegar em nossa casa sem riscos para nós ou nossos eletrodomésticos.

Achou simples? Então veja esse dado: O Brasil tem mais de 100 mil quilômetros de linhas transmissoras, sem contar a distribuição. Impressionante, certo? Imagine a dificuldade que é para manter tudo isso funcionando 100%, sem erros ou falhas. Bom, na maioria do tempo é isso que acontece, mas às vezes problemas surgem e é isso que vamos ver agora. O porquê do sistema de distribuição brasileiro ter dado problemas.

Problemas climático e de sobrecarregamento
Se você está no Brasil então certamente sentiu na pele, literalmente, esta onda de calor. Cidades estão atingindo facilmente a casa dos 40° enquanto a sensação térmica chega a mais de 50. Agora imagine uma cidade com 5 milhões de habitantes, onde existem 300 mil aparelhos de ar condicionado, todos eles ligados, mais computadores, televisores, carregadores, lâmpadas, chuveiros elétricos, etc. etc. etc.
 
No dia da queda o consumo alcançou uma marca recorde: 51.596 MW causando uma sobrecarga no sistema. Então o país não tem como nos fornecer energia elétrica em quantidade suficiente? Não é bem isso. Com certeza você sabe que o calor não é nossa maior preocupação climática no momento, correto? Não? Então pense um pouco mais. Lembrou da falta de chuva? Lembrou que a cidade de São Paulo está praticamente sem água?
Exato, por isso nossa maior fonte de geração de energia, a energia hidrelétrica está comprometida, tendo que ser usada a energia termonuclear, por exemplo. A região sudeste, que foi a grande “causadora” do blecaute está com apenas 19% da sua capacidade, quando era esperado estar com 40% para esta época do ano.

Aliado a esta falta de chuvas houve um problema de transmissão entre uma linha de transmissão norte-sul da hidrelétrica de Furnas, que não teria conseguido transportar a energia elétrica adequadamente da região Norte para as regiões Sul e Sudeste. Devido a esta falha na rede, o sistema teria sofrido uma alteração de frequência, que então, por medidas preventivas de segurança, o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) mandou desligar 11 usinas de geração (vulgarmente podemos comparar ao seu computador que é desligado automaticamente, para se preservar, quando alcança uma certa temperatura), incluindo a termonuclear Angra I.

Mas fique calmo, mesmo com a estiagem de chuvas não corremos o risco de ficar sem o vídeo game. Termoelétricas estão sendo ligadas para suprir com folga a necessidade energética do país e esse problema não repetir-se-á, desde que, logicamente, não tenhamos mais problemas técnicos ou humanos pela frente.
 
Problemas nas linhas
É necessário dizer também que blecautes podem ocorrer a qualquer momento por problemas diversos, como por exemplo um raio que atinge uma torre de transmissão, rompimento de cabos, etc. Como vimos acima, o Brasil tem mais de 100 mil km deles, tudo isso para evitar, justamente, que se uma torre se torne um problema, a energia possa “fazer a volta” e chegar ao seu destino por um outro caminho. Aliás, problemas técnicos deste tipo são mais comuns do que se pensa. Geradores estragam todos os dias, a notoriedade, no entanto, só acontece quando toma proporções nacionais, como foi no caso dessa semana.
Leia mais sobre EM (ABRADEE)
 
Fonte: 

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