Linux é o
núcleo do sistema operacional, programa responsável pelo
funcionamento do computador, que faz a comunicação entre hardware
(impressora, monitor, mouse, teclado) e software (aplicativos em geral).
O conjunto do
kernel e demais programas responsáveis por interagir com
este é o que denominamos sistema operacional.
O kernel é o coração do
sistema.
Os principais programas responsáveis por interagir com o kernel foram criados pela
fundação GNU. Por este motivo é mais correto nos referenciarmos ao
sistema operacional como GNU/Linux ao invés de apenas Linux.
Uma distribuição nada mais é que
o conjunto de kernel, programas de
sistema e aplicativos reunidos num único CD-ROM (ou qualquer outro tipo
de mídia). Hoje em dia temos milhares de aplicativos para a plataforma
GNU/Linux, onde cada empresa responsável por uma distro escolhe os
aplicativos que nela deverão ser inclusos.
Kernel
Como explicar o que é kernel para um leigo? Jorge Alberto Corso descreve como contornou a complicada tarefa de
explicar o que é um kernel para alunos de um curso de administração
Linux. Se você não sabe o que é, ou deseja explicar o que é para alguém,
não deixe de ler o texto.
O projeto GNU
Muitos conhecem e divulgam o sistema operacional do pinguim apenas como
Linux, porém o termo correto é
GNU/Linux. Em palavras simplificadas,
Linux é apenas o kernel do sistema operacional, ele depende de uma série
de ferramentas para funcionar, a começar pelo programa usado para
compilar seu código-fonte. Essas ferramentas são providas pelo projeto
GNU, criado por Richard Stallman.
Em outras palavras, o sistema operacional tratado neste documento é a
união do Linux com as ferramentas GNU, por isso o termo GNU/Linux.
Para entendermos melhor essa relação entre GNU e Linux,
Richard Stallman
e
Linus Torvalds, recomendo:
- História do GNU/Linux: 1965 assim tudo começou!
- GNU/Linux: Depois dele o mundo não é mais o mesmo!
GNU/Linux x Windows
A diferença mais marcante entre Linux e Windows é o fato
do primeiro (Linux) ser
um sistema de código aberto, desenvolvido por
programadores voluntários
espalhados por toda internet e distribuído
sob a licença pública GPL.
Enquanto o Windows é software proprietário, não possui código-fonte
disponível e você ainda precisa comprar uma licença pra ter o direito de
usá-lo.
Você não precisa pagar nada para usar o Linux! Não é crime fazer cópias
para instalá-lo em outros computadores.
A vantagem de um sistema de
código aberto é que ele se torna
flexível às necessidades do usuário,
tornando assim suas adaptações e "correções" muito mais rápidas.
Lembre-se que ao nosso favor temos milhares de programadores espalhados
pelo mundo pensando apenas em fazer do Linux um sistema cada vez melhor.
O código-fonte aberto do sistema permite que qualquer pessoa veja como
ele funciona, corrija algum problema ou faça alguma sugestão sobre sua
melhoria, esse é um dos motivos de seu rápido crescimento, assim como da
compatibilidade com novos hardwares, sem falar de sua alta performance e
de sua estabilidade.
Distribuições GNU/Linux
O Linux possui vários sabores e estes são denominados distribuições. Uma
distribuição nada mais é que
um kernel acrescido de programas
escolhidos a dedo pela equipe que a desenvolve. Cada distribuição possui
suas particularidades, tais como forma de se instalar um pacote (ou
software), interface de instalação do sistema operacional em si,
interface gráfica, suporte a hardware. Então resta ao usuário definir
que distribuição atende melhor suas necessidades.
GNU/Linux e sua interface gráfica
O sistema X-Window (sim! sem o "s"), também chamado de X, fornece o
ambiente gráfico do sistema operacional. Diferentemente do OSX
(Macintosh) e Windows, o X torna o gerenciador de janelas (a interface
visual em si) um processo separado. Na verdade, a vantagem de separar o
gerenciador de janelas é que você pode escolher entre uma variedade de
gerenciadores existentes para Linux o que melhor lhe convém, tais como
Gnome, KDE, XFCE dentre outros.
A história do GNU/Linux
O sistema Linux tem sua origem no
Unix, um
sistema operacional
multitarefa e multiusuário que tem a vantagem de rodar em uma grande
variedade de computadores.
O Linux surgiu de forma muito interessante. Tudo começou em 1991, quando
um programador finlandês de 21 anos,
Linus Benedict Torvalds, enviou a
seguinte mensagem para uma lista de discussão na Internet: "Olá para
todos que estão usando
Minix. Estou fazendo um sistema operacional free
(como passatempo) para 386, 486, AT e clones". Minix era um limitado
sistema operacional baseado em Unix que rodava em microcomputadores
maquiavélicos como o AT. Linus pretendia desenvolver uma versão
melhorada do Minix e mal sabia que seu suposto "passatempo" acabaria num
sistema engenhosamente magnífico. Muitos acadêmicos conconceituados ficaram interessados na idéia do Linus e, a partir daí,
programadores das mais variadas partes do mundo passaram a trabalhar em
prol desse projeto. Cada melhoria desenvolvida por um programador era
distribuída pela Internet e, imediatamente, integrada ao núcleo do
Linux.
No decorrer dos anos, este trabalho árduo e voluntário de centenas de
sonhadores tornou-se num sistema operacional bem amadurecido e que hoje
está explodindo no mercado de servidores corporativos e PCs. Linus, que
hoje coordena uma equipe de desenvolvedores do núcleo de seu sistema,
foi eleito em pesquisa pública a
personalidade do ano de 1998 do mundo
da informática.
Por onde começo a aprender GNU/Linux
Se você está iniciando sua vida no Linux, pode sentir a necessidade de ajuda em pontos aparentemente simples. (
Introdução ao Linux) Este será o primeiro de uma série que o ajudará a ficar mais confortável
neste maravilhoso ambiente. A série faz uma tradução livre do
Linux User's Guide, abordando os temas principais, afim de oferecer a você as principais ferramentas do Linux.
Como obter o GNU/Linux
Uma vez escolhida a distribuição que você utilizará, o próximo passo é
fazer o download de uma imagem ISO para gravação e instalação em seu
computador.
É extremamente recomendável optar por uma distribuição
popular, bem testada e na qual você encontrará documentação abundante na
internet caso precise de ajuda. A seguir temos uma lista compilada com
artigos que lhe auxiliarão na instalação do Linux.
Ubuntu
Ubuntu é uma das
distribuições Linux mais populares da atualidade e
isso se deve ao fato dela se preocupar muito com o usuário final
(desktop). Originalmente baseada no
Debian, diferencia-se além do foco
no desktop, em sua forma de publicação de novas versões, que são
lançadas semestralmente.
Para maiores informações,
visite o site oficial do
Ubuntu Linux ou a
comunidade do Ubuntu Linux no Brasil.
Caso deseje instalar e testar este Linux, siga instruções do artigo
Instalando o Linux Ubuntu 8.04 Hardy Heron, onde o autor tenta ser simples e objetivo ao guiar o iniciante na instalação do Ubuntu 8.04 (Hardy Heron).
openSUSE
openSUSE é a versão livre do belíssimo sistema operacional
Novell SuSE.
Além de se comportar de forma muito estável e robusta como servidor,
também é muito poderoso quando o assunto é desktop.
Seu diferencial é o famoso
YaST (Yeah Another Setup Tool), um
software que centraliza todo o processo de instalação, configuração e
personalização do sistema Linux. Podemos dizer que esta é uma das
cartas-mestre do SuSE, pois pode se comparar ao painel de controle do
Windows.
Debian
Debian é uma das
distribuições mais antigas e populares. Ela serviu de
base para a criação de diversas outras distribuições populares, tais
como
Ubuntu e
Kurumin. Como suas características de maior destaque
podemos citar:
- Sistema de empacotamento .deb;
- Apt-get, que é um sistema de gerenciamento de pacotes instalados mais práticos dentre os existentes (se não o mais!);
- Sua versão estável é exaustivamente testada, o que o torna ideal para servidor (segurança e estabilidade);
- Possui um dos maiores repositórios de pacotes dentre as distros (programas pré-compilados disponíveis para se instalar).
Para maiores informações,
visite o site oficial do
Debian ou a
comunidade brasileira Debian.
Slackware
Slackware, ao lado de Debian e Red Hat, é uma das
distribuições "pai" de
todas as outras. Idealizada por
Patrick Volkerding, Slack - apelido
adotado por sua comunidade de usuários - tem como características
principais leveza, simplicidade, estabilidade e segurança.
Embora seja considerada por muitos uma distribuição difícil de se usar,
voltada para usuário expert ou hacker, possui um sistema de
gerenciamento de pacotes simples, assim como sua interface de
instalação, que é uma das poucas que continua em modo-texto, mas nem por
isso se faz complicada.
Kurumin
Idealizada por Carlos Morimoto,
Kurumin foi uma das distribuições mais
usadas em território nacional. Originalmente baseada no Knoppix, que
veio do Debian, esse sistema operacional se destacou por ser um desktop
fácil de se instalar e agradável de se usar.
Sua característica mais marcante são os ícones mágicos, que transformam
tarefas relativamente complexas (hoje nem tanto) como configurar um
modem ou instalar um codec de vídeo numa experiência NNF (next, next,
finish), como no Windows.
Para maiores informações, visite o site oficial do
Kurumin.
Fedora
Fedora é uma das
mais populares e estáveis distribuições que existem
atualmente. Ele era, no começo, um fork para a comunidade, liberado e
mantido pela gigante Red Hat que, na época, estava fechando seu sistema e
concentrando-se no mercado corporativo. Isso significa que, desde o
princípio, o Fedora já contava com o que há de mais moderno em
tecnologia de software, assim como também contava com uma das mais
competentes e dedicadas equipes em seu desenvolvimento. Se o que você
procura é uma distribuição com poderes de ser um servidor estável, mas
com as facilidades das ferramentas de configuração gráficas, ou se,
simplesmente, deseja um desktop mais robusto, o Fedora será a sua melhor
escolha.
Ele conta com um ciclo de desenvolvimento rápido. A cada seis meses, em
média, um novo Fedora é liberado pelo Fedora Project para a comunidade. A
própria comunidade em si é uma das mais ativas da internet e o Fedora
conta com uma farta ajuda online, mesmo sem oferecer o suporte técnico
direto da Red Hat.
O manuseio de pacotes é feito de forma inteligente e automática com a
ajuda do YUM que cuida das atualizações e resolve as dependências de
todos os pacotes, baixando o que for necessário ao sistema dos
repositórios e gerenciando a instalação. Encontra-se para o fedora todo o
tipo de aplicações, desde suites de escritório poderosas como o
OpenOffice.org até players de vídeo e de áudio (MPlayer e Amarok) com
execução de quase todos os formatos conhecidos e também uma generosa
coleção de jogos, todos instaláveis com alguns simples cliques ou uma
única linha de comando. "
CentOS
CentOS é uma distribuição de classe Enterprise derivada de códigos
fonte gratuitamente distribuídos pela Red Hat Enterprise Linux e mantida
pelo CentOS Project.
A numeração das versões é baseada na numeração do Red Hat Enterprise
Linux. Por exemplo, o CentOS 4 é baseado no RHEL 4. A diferença básica
entre um e outro é o fornecimento de suporte pago na aquisição de um
RHEL. Funcionalmente, pode-se considerar os sistemas clones.
CentOS proporciona um grande acesso aos softwares padrão da indústria,
incluindo total compatibilidade com os pacotes de softwares preparados
especificamente para os sistemas da RHEL. Isso lhe dá o mesmo nível de
segurança e suporte, através de updates, que outras soluções Linux
Enterprise, porém sem custo.
Suporta tanto ambientes de servidores para aplicações de missão crítica
quanto ambientes de estações de trabalho e ainda possui uma versão Live
CD.
CentOS possui numerosas vantagens, incluindo: uma comunidade ativa e
crescente, um rápido desenvolvimento e teste de pacotes, uma extensa
rede para downloads, desenvolvedores acessíveis, múltiplos canais de
suporte incluindo suporte em português e suporte comercial através de
parceiros."
Site oficial:
LinuxMint
A proposta do
Linux Mint é ser uma distribuição de desktop com visual elegante, amigável, confortável de usar e bem atualizada.
A distribuição foi lançada inicialmente como uma variante do Ubuntu que
contava com os codecs de mídia já na instalação. A evolução foi rápida e
hoje é uma distribuição completa e bem resolvida, com ferramentas
próprias de configuração, aplicativo de instalação de pacotes baseado na
web, menus personalizados, entre outras características únicas e sempre
com um visual bem clean e elegante.
O fundador, líder e principal desenvolvedor da distribuição se chama
Clement Lefebvre, ele iniciou usando Linux em 1996 (Slackware) e vive na
Irlanda.
À exceção do
Mandrake, e depois do Kurumin, esta foi a primeira distro a
fazer sucesso com os usuários pelos seguintes motivos: facilidade em
instalar programas, instalação e configuração automática de dispositivos
e afins.
O Mint agregou essas facilidades e incorporou outras, sendo considerado
um Ubuntu mais polido, com excelente seleção de softwares, belo
desempenho e design.
Aprenda a instalar o Linux no seu computador
Sistemas operacionais baseados em
Linux já foram complicados de usar, ao
menos quando comparados ao Windows, mas avanços recentes têm deixado a
plataforma mais amigável. Pensando nisso, foi preparado um passo a passo
que ensina a
instalar o Ubuntu na máquina, considerada a distribuição de
Linux mais intuitiva.
Antes de mergulhar no procedimento, preste atenção a três recomendações:
1) Faça um backup de todos os seus arquivos importantes
(
super recomendável)
Instalar
um novo sistema operacional pode comprometer os arquivos do computador.
Então faça um backup de fotos, vídeos, textos, tudo o que julgar
importante, e leve o conteúdo para um HD externo.
2) Saiba que os softwares serão muito diferentes
No
Linux, você vai encontrar alguns programas com os quais está
acostumado,
- como Firefox,
- Chrome e outros.
A maioria, entretanto, não
está disponível porque
o Linux possui uma comunidade de desenvolvedores
que cria, gratuitamente,
programas equivalentes para o OS.
- Não há Photoshop, por exemplo, mas há o GIMP (parecido. Prático e bem mais leve de se usar).
- Não há Microsoft Office,
mas há o LibreOffice.
- Não há Lightroom, mas há o Darktable.
- Alguns dos
programas não são tão bons quanto os disponíveis para Windows, mas por
outro lado alguns são até melhores. Cabe a você experimentar.
3) O processo é demorado
Você
não vai precisar digitar nenhum comando complexo ou adquirir
conhecimento prévio para fazer isso, mas o processo é longo e varia um
pouquinho de computador para computador. É possível que você mexa com
certas coisas que nunca viu.
Este processo (e o sistema Ubuntu) é
utilizado por milhões de pessoas no mundo,
(
recomenda-se um antes de qualquer operação)
- 1) Faça o download do Linux
O
sistema operacional Linux é
disponibilizado de forma gratuita, em
vários tipos de distribuições diferentes, por meio de downloads.
Acesse
Ubuntu.com.
Escolha a versão atualizada. O termo “
LTS” significa “
Long term Support”,
ou “Suporte a longo prazo”.
Se seu computador utilizava Windows XP ou
possui menos de 2GB de RAM, provavelmente era equipado com um
processador de 32 bits. Caso você tenha certeza de que o seu processador
tem 64 bits, faça o download da versão apropriada
Na tela seguinte, uma mensagem pedirá doação (voluntária) para manter o
desenvolvimento do programa. Se você não quiser contribuir, ignore-a e
clique em “Not now. Take me to the Download”, na parte de baixo. Na
próxima página o download iniciará automaticamente.
- 2) Grave um disco do sistema operacional (Recomendado)
Utilize um gravador de DVD para montar um disco do sistema. Recomendo utilizar o software “IMGburn”. Após instalar o programa, abra-o, coloque um DVD virgem no drive e escolha a opção “Write Image file to disk”. Assim que ele estiver pronto (este processo demora um pouco), chegamos a uma parte um pouco mais complicada.
- 3) Prepare seu computador para inicializar do drive de DVD
Verifique
se o seu computador inicia direto do drive de DVD. Isso ocorre caso
você já tenha reinstalado o Windows ou formatado a máquina, por exemplo.
Faça o teste colocando o DVD no drive e iniciando o computador. Caso
inicie no Windows, continue lendo. Se a instalação do Ubuntu começar de
imediado, pule para a etapa 4.
Reinicie seu computador e entre na
BIOS (basta pressionar uma tecla, logo que ele é ligado, bem antes de o
Windows começar a aparecer). Dependendo do seu computador, pode ser
“Del”, “F1” ou “F2”.
Caso você não encontre uma forma de mudar a
ordem de inicialização na sua bios, não será possível instalar o
sistema. Como existem diferentes bios, não podemos prever como será a
sua, então vamos dar uma explicação geral do processo.
Com as
setas do teclado, selecione a opção BOOT e coloque em primeiro lugar da
ordem seu drive de CD-ROM ou DVD-ROM. No caso desta BIOS, isso é feito
com as teclas F5 e F6, enquanto em outras é feito com as teclas + e -.
Feito isso, salve as mudanças e saia da BIOS, indo até a aba exit (com
as setas do teclado) e escolhendo “Exit Saving Changes”. O processo pode
ser um pouco diferente dependendo do computador utilizado, mas todos
possuem opção parecida.
- 4) Coloque o CD no drive e inicie a instalação
Agora,
basta colocar seu DVD no drive e reiniciar o computador com ele. A tela
do Ubuntu vai aparecer e logo a instalação se inicia.
Primeiro, escolha a língua desejada (
Português do Brasil) na lista do lado esquerdo e clique em “Instalar o Ubuntu”.
Se quiser saber como funciona o sistema antes de instalar, use a opção
- “Experimentar o Ubuntu” (Infelizmente, desta forma, o sistema será mais
lento, por rodar de um drive de DVD em vez de diretamente da HD ou SSD).
- Clique
em “Instalar o Ubuntu” para continuar (será instalado no HD ou no SSD)
Caso você esteja usando Wi-Fi, há um ícone no canto superior
direito para se conectar. Caso use um cabo, a internet já estará
funcionando normalmente. Selecione, na próxima tela, as duas opções:
“Baixar Atualizações enquanto instala” e “Instalar programa de
terceiros”. Escolha “continuar”.
Escolha a opção “Apagar
disco e reinstalar Ubuntu”. Isso apagará definitivamente tudo o que há
no seu computador e instalará o novo sistema.
Entretanto, no campo
"Opção Avançada", logo abaixo, você pode particionar o HD para usar
outro sistema juntamente com o Linux (
Atenção: este passo é indicado
para pessoas com conhecimento mais avançado).
Mesmo tendo escolhido a
língua nativa, é preciso ajustar o teclado.
- Se seu teclado foi comprado
no Brasil, é um ABNT ou ABNT2 (seguindo as normas técnicas), após escolher “Português”, do lado
esquerdo).
- Se foi um notebook comprado fora do país, provavelmente está
dentro de English (US) e é o teclado “English US Alternative
International”.
Faça o teste, para se certificar de que escolheu o correto. Teste acentos, cedilhas e tudo mais.
- 8) Crie nome de usuário e senha
Preencha
o cadastro como se fosse uma conta online. Não se esqueça da senha
escolhida: é com ela que você ligará seu computador. No próximo passo,
simplesmente escolha uma imagem e dê OK.
- 9) A instalação propriamente dita (dependendo do computador: Memória, processador... pode demorar um pouco); então... vá assistir TV
O programa fará a próxima parte automaticamente, mas isso demora bastante. Não tenha pressa e vá fazer outra coisa.
Clique em “Reiniciar”, remova o disco
do drive e pronto. Seu sistema agora tem o Ubuntu instalado. Ao
reiniciar, coloque a senha que você criou no passo 8 e aproveite o novo
sistema.
Dicas:
Com o sistema recém-instalado,
você verá uma barra à esquerda com alguns aplicativos, entre eles o
Firefox e o
LibreOffice, com um editor de texto, uma planilha eletrônica
e um criador de apresentações, similar ao Microsoft Word, Excel e Powerpoint.
Logo em seguida há a Ubuntu Store, uma loja de aplicativos semelhante
àquelas disponíveis para smartphones Android, iOS e Windows Phone. É só
procurar, clicar e o programa é instalado automaticamente.
Existem milhares de aplicativos para Linux (Ubuntu Store), assim como para Windows.
Descubra quais são os seus preferidos.
Dúvidas em relação ao sistema, vale a pena procurar o Ubuntu Fórum, onde muitas dúvidas de iniciantes na plataforma já foram respondidas.
Com
paciência, dá pra aprender o novo sistema. Agora, se você não se
acostumar e não quiser voltar ao Windows XP, talvez seja realmente hora
de comprar uma máquina nova, para rodar Windows 7 ou 8.
Fonte: